Mighty Morphin Glee Rangers escrita por Luana Rocha


Capítulo 6
Pokemon


Notas iniciais do capítulo

Olá galera, espero que vocês não estejam com raiva de mim pela demora na atualização. Realmente eu tive uma escassez de ideias para essa fic, e eu não queria escrever qualquer coisa e postar aqui.
Eu aprecio cada um dos reviews que vocês me deixaram, de verdade. Muito obrigado.
Espero que gostem do novo capítulo.



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“Ei Rachel eu tenho uma novidade para você.” Jacob falou sorrindo assim que correu ao encontro da garota, que suspirou fundo.

“Agora não Jacob, eu tenho um treino vocal muito importante e não posso perdê-lo.” Ela respondeu sem dar nenhuma atenção nenhuma atenção ao garoto, que continuou sorrindo, como se tivesse algo muito importante para dizer.

“Eu aposto que você vai gostar.” Ele disse com grande confiança, enquanto acompanhava a garota que continuava a não lhe dar atenção. “É sobre o novo clubinho da escola.” Nesse momento Rachel olhou para ele, porque aquelas palavras foram quase músicas da Barbra Streisand para os seus ouvidos. “É uma coisa muito interessante, aposto como você vai adorar saber.”

“Fala Jacob.” Ela disse, já até se esquecendo que estava brava com ele, por voltar atrás com o plano de espionagem dias atrás.

“Eu falo, mas antes eu quero saber o que eu ganho em troca.” Ele abriu um sorrisinho malicioso, que fez a diva perder totalmente a paciência, segurá-lo pelo colarinho e jogá-lo contra a parede, e ameaçá-lo com os punhos fechados.

“Eu já me cansei de você tentar se aproveitar de mim, fale agora ou te entrego para o diretor Figgins.” Ela o ameaçou. O rapaz se assustou com a reação da garota queria sair correndo dali o mais rápido possível.

“Tudo bem, tudo bem eu falo.” Ele falou com extremo medo. “Ontem, eu passei perto da sala onde a treinadora Sylvester estava com os alunos, o grupinho lá, as Cheerios e os outros dois perdedores, e ela estavam discutindo algo sobre salvar o mundo.” Ele falou, Rachel pareceu confusa.

“Salvar o mundo?” Ela murmurou.

“Eu estranhei no começo, mas agora eu acho que eu sei o que é.” Ele disse ainda com certo temor.

“O quê?”

“Eu acho que é um clube de vídeo-games , RPG ou algo assim.” Ele respondeu, um pouco mais aliviado agora que Rachel o havia soltado. “Nada demais, só isso, posso ir agora?”

“Sim.” Sem perder mais nem um minuto, o rapaz se arrancou dali, deixando a diva pensativa. Aquilo a intrigou ainda mais, pois não havia como nesse mundo Quinn, Santana, Brittany e Kurt serem parte de um clube de vídeo-games, Sugar tudo bem, porque ela era bem nerd, mas os outros não.

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Mais uma vez depois da aula a treinadora Sylvester fez com que os seus pupilos ficassem após a aula, para mais um treinamento extensivo. Dessa vez eles estavam em uma sala vazia, onde a mulher daria maiores lições sobre defesa pessoal.

Kurt e Sugar sentaram com algumas carteiras de distância da trindade profana, todo com exceção de Sugar pareciam de saco cheio daquelas atividades extracurriculares. A menina nerd havia sonhado por tantos anos com o dia que encontraria os alienígenas que ela afirmava existir há tanto tempo, e que a fazia ser motivo de piada por parte de seus colegas e até mesmo familiares. Era praticamente um sonho se realizando.

“Vocês já fizeram as pazes?” Kurt perguntou para Santana, com um sorrisinho um tanto quanto irônico, referindo-se ao incidente com Brittany dias atrás.

“As pessoas que às vezes a Britt confunde sonho com realidade.” A morena explicou, e Brittany concordou.

“Até hoje eu não sei se o Lord Tubbington fuma mesmo, ou se eu sonhei com isso.” Ela falou calmamente e sorriu para Santana. Kurt piscou confuso por alguns segundos, e depois olhou para Sugar que chacoalhou a cabeça em descrença com o que acabara de ouvir, mas assim que Sue Sylvester entrou na sala, o silêncio começou a reinar entre os estudantes.

“Bom, não temos tempo a perder então vamos começar logo com isso...” Mas de repente ela parou, e franziu a testa.

“Algum problema, treinadora?” Quinn perguntou, mas Sue fez sinal para ela se calar, e começou a andar lentamente em direção da porta, e assim que a abriu, uma Rachel Berry distraída caiu dentro do local, e rapidamente se levantou com um sorriso amarelo.

“O que você está fazendo aí, Berry?” Santana perguntou frustrada.

“Que vergonha, espionando pela porta como um menininho na puberdade.” Kurt ironizou arrancando risinhos de seus colegas.

Mas a maior preocupação da diva naquele momento não eram as piadinhas infames que os garotos estavam fazendo, mas sim o olhar quase mortal da treinadora Sylvester em sua direção.

“Bom, eu... É... Treinadora Sylvester...” Mas para a surpresa de todos, e principalmente da menina em apuros, do rosto zangado de Sue nasceu um simpático sorriso.

“Tudo bem garota, eu vou te dar uma chance.” Ela disse, ajudando a menina se levantar do chão. “Vamos ver o que você sabe fazer, e então quem sabe você não entra para o nosso clube.” O sorriso de Rachel não podia ser maior diante das palavras da nova treinadora.

“Treinadora, a senhora não pode estar falando sério.” Quinn argumentou, incrédula.

“Com certeza, olha, já é uma mancha na minha reputação fazer parte do mesmo clube que o porcelana e a nerd esquisita, sem ofensas.” Santana começou, e olhou para os seus dois colegas em questão, que rolaram os olhos. “Mas fazer parte do mesmo clube que a anãzinha é suicídio social.”

“Estaremos mais no fundo do poço que a Samara.” Brittany completou.

“Rachel Berry, mostre-nos, o seu talento.” Sue fechou a porta e sentou-se em uma carteira, com um sorriso indecifrável nos lábios.

“Eu sei o que vocês são.” Rachel começou. “Não exatamente o que vocês são, mas vocês querem salvar o mundo de alguma coisa que eu não sei o que é, então para fazer parte dessa equipe eu vou usar o meu maior talento que é a minha voz linda e treinada desde os três anos de idade para cantar uma música que tem tudo a ver com vocês, ou melhor com a gente.” Ela sorriu, e depois de suspirar fundo, ela começou a cantar.

Esse meu jeito de viver
Ninguém nunca foi igual
A minha vida é fazer
O bem vencer o mal

Pelo o mundo viajarei
Tentando encontar
Um Pokémon e com o seu poder
Tudo transformar

Pokémon! (tenho que pegá-los)
Isso eu sei,
pegá-los eu tentarei!

Pokémon!
Juntos teremos que
O mundo defender!

Pokémon! (tenho que pegá-los)
Isso eu sei,
pegá-los eu tentarei
Vai ser grande a emoção
Pokémon!

Temos que pegar,

Temos que pegar!

Desafios vou encontrar
E os enfrentarei
Lutando pelo meu lugar, todo dia estarei!

Vem comigo vamos formar, sempre a melhor equipe
E sempre juntos vamos vencer, o sonho é poder

Pokémon! (tenho que pegá-los)
Isso eu sei, pegá-los eu tentarei!

Pokémon!
Juntos teremos que o mundo defender!

Pokémon! (tenho que pegá-los)
Isso eu sei,
Pegá-los eu tentarei!
Vai ser grande a emoção!

Pokémon!
Temos que pegar (2x)

Pokémon!

Quando ela acabou de cantar encontrou um olhar misto de reprovação e vergonha alheia por parte dos estudantes.

“Eu não acredito que você cantou isso,” Kurt comentou sacudindo a cabeça.

“Até eu sei que pokemons não existem.” Brittany ironizou, mas os olhos castanhos da diva se voltaram para a treinadora que ainda sorria, o que fez seu coração se encher de esperança.

“Então treinadora, eu estou dentro?” Ela perguntou com grande confiança.

“Sim, você está dentro... DO LIXO! Quinn, Santana mostrem o caminho à ela!” As duas líderes se entreolharam e com um sorrisinho maquiavélico se levantaram de suas carteiras, e cada uma delas segurou a diva por um braço, arrastando-a para fora da sala.

“Não façam isso, por favor...” Ela ainda insistiu, pensando em sua roupa.

“Ordens superiores.” Quinn respondeu com simplicidade, enquanto continuou arrastando a garota sem fazer muito esforço.

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As duas líderes, acompanhadas de sua treinadora jogaram a diva na lixeira que ficava em frente ao McKinley High

“Espero que agora você tenha aprendido a lição.” Sue começou, enquanto a menina humilhada colocou a mão na frente do rosto. “Quando Sue Sylvester diz não, é não! E você NÃO foi e jamais será aceita no meu clube, entendeu?” A menina apenas sacudiu a cabeça, concordando. “E da próxima vez que eu pegar você tentando me espionar, ou espionar algum dos meus alunos a punição não será tão leve, você pode estar certa disso.”

Ao dizer isso as três mulheres saíram, rindo da menina humilhada, que permaneceu imóvel por alguns minutos, não se permitindo chorar. Com certeza o diretor Figgins ficaria sabendo daquele ato de Bullying que ela estava sofrendo de uma educadora. Era o fim dos tempos.

“Menina, eu posso te ajudar?” Quando Rachel olhou para o lado para ver quem estava falando com ela, viu um homem de cabelos encaracolados e desconhecido para ela. “Eu sou William Schuester, o novo professor de espanhol.”

“Está tudo bem, eu só estava aqui fazendo um trabalho.” A menina respondeu, envergonhada porque o novo professor iria ter sempre em mente essa imagem dela. A menina que ele encontrou no lixo.

“E que tipo de trabalho se faz no lixo?” Ele perguntou de braços cruzados.

“Arte moderna, coisa muito complicada e que a maioria das pessoas não entendem.” Ela mentiu, mas o homem aproximou-se dela, e segurou em seu pulso esquerdo.

“Me deixe  te ajudar, menina.” Ele insistiu.

“Eu já disse que está tud...” Quando a menina olhou nos olhos do novo professor, eles estavam verde esmeralda, e ela calou-se diante daquilo, porque tudo o que ela estava pensando naquele momento desapareceu de sua mente.

“Agora você vai fazer exatamente o que eu mandar, certo menina?” Ele disse no imperativo.

“Sim senhor, fazer tudo o que o senhor mandar.” Ela respondeu de uma forma robótica. William sorriu, satisfeito.

“Ótimo.” Ele disse. “Agora venha comigo.” A garota imediatamente saiu do lixo, e seguiu o homem até atrás de uma grande árvore, onde ele segurou em seu pulso e os dois se tele transportaram.

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Em um instante Rachel se viu em uma nave cheia de monstros, mas não sentiu medo, na verdade ele ficou imóvel ao lado de seu mestre.

“Rita, Lord Zedd, como prometido, aqui está a nossa Ranger.” O professor falou, para os dois monstros que estavam sentados em uma espécie de trono. “Ela foi praticamente um presente de Kelayla para nós.” William Schuester, ou melhor, Leozydo havia visto toda a cena das duas meninas jogando Rachel no lixo de forma vexatória, e nada poderia ter sido melhor. A arrogância de Kelayla havia criado o inimigo perfeito. “ Eu tenho certeza que a nossa garotinha com os poderes do cristal zordoniano vai fazer um estrago.”

“Dê a ela a moeda e o morfador.” Lord Zedd ordenou ao zordoniano, que em um minuto foi buscar o cristal, a moeda e o morfador que estavam em poder dos Repulsas. Nela havia um dragão.

Assim que ele colocou os objetos na mão de Rachel, ela olhou fixamente em direção nos olhos dele.

“Você sabe o que fazer, garota?” Ele perguntou, e ela apenas concordou movimentando a cabeça, e assim encaixou a moeda no morfador, tomou alguns passos de distância de Leozydo e os outros monstros.

“DRAGON ZORD!” Ela esbravejou, e uma enorme luz verde invadiu a nave, e levou quase um minuto para se dissipar totalmente. Quando os monstros puseram seus olhos em cima da menina outra vez, eles viram apenas uma guerreira vestido totalmente de verde, com apenas um escudo dourado na região de seu peito e ombros, e um capacete com um dragão desenhado nele.

“Ótimo!” Leozydo comemorou, e aproximou-se novamente de Rachel. “Agora você tem uma missão a cumprir, você tem que matar Kelayla e os outros Rangers, entendeu?”

“Sim senhor, matar Kelayla e os outros Rangers.” Ela repetiu daquela mesma forma robótica. “Eu vou me vingar.”

Os monstros comemoraram muito mais pelas últimas palavras, porque alguma maldade já havia sido plantada no coração da menina.

“Nos aguarde Kelayla e seus Rangers, eu vou tomar de volta o meu cristal.” Leozydo murmurou e começou a sorrir. Agora Kelayla estava encrencada.


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Notas finais do capítulo

Espero que tenham gostado do capítulo, e por favor deixem reviews.
Quero agradecer a ideia do leitor JMMcKnight pela sugestão do Leozydo ser o Sr. Schue. Muito legal.
Prometo que o próximo capítulo não vai demorar tanto para sair.
Mais uma vez obrigado e até a próxima.