Reneesme Carlie escrita por Apple


Capítulo 1
Capítulo 1


Notas iniciais do capítulo

Começo, posto o segundo apenas com reviews, beijos, espero que gostem, enjoy!



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A chuveirada matinal antes do colégio estava deixando meu corpo dormente, pois a água estava congelando os nervos.

A água estava muito gelada mesmo, tudo culpa de uma crise hip que deu em mim. Achava que a água quente gastava muita energia e isso iria acabar com o mundo; até dois dias depois perceber que isso era um tanto inútil para uma vampira. Porque alias, o mundo já está acabando, e eu ficarei viva quando isso acontecer. Mas o que eu não esperava, era que minha atitude fizesse toda minha família de vampiros pensar que estavam gastando muita energia mesmo e uma semana depois mandar tirar todos os chuveiros elétricos da casa.

Os gritos agoniados de minha mãe davam para ser ouvidos de qualquer lugar; acho que até mesmo o pequeno povoado de Forks ouvia.

Vai querer que quem te leve ao colégio? – papai estava na porta sorrindo, me virei para o espelho e comecei a desembaraçar meu cabelo.

Já posso ir sozinha! Com MEU carro! – olhei para o reflexo atrás de mim no espelho – Tio Emmet me deu um carro no meu aniversario de 16 anos! E isso foi há – fiz uma conta imaginaria em minha frente – Sei lá! Quase 20 atrás anos!

Você não sabe dirigir – papai ainda sorria talvez soubesse o que eu estava pensando.

Qual é pai? TODO MUNDO sabe que eu pego a Mercedes da mamãe escondida sempre! Fui até presa uma vez por não ter carteira de motorista, e o senhor sabe disso porque foi VOCÊ que foi me buscar na delegacia!

Depois conversamos. E você terá que tirar a carteira antes!

Pega uma feita, eu falo com o Tio Jasper, ele encomenda com aquele cara, o J Jenks.

Qual é Carlie? – papai fez a imitação de minha voz – Você sabe que o J morreu há cinco anos! Até foi ao enterro dele!

Fiz uma cara arrogante, pus as mãos na cintura e comecei a bater o pé esquerdo.

SAI DO MEU QUARTO PAAAI! – gritei.

O que houve? – a melodia de voz de Rosalie era um tanto surreal.

Não sei, acho que TPM!

PAAAAAAAAAI!

Arrumei minhas coisas e desci para a entrada de casa.

Porque eu sou a única garota da cidade que não tem um carro? – gritei em frente de casa.

Exagerada! – mamãe sorriu – Lola ainda não tem um carro.

VOCÊ QUE PENSA! – grunhi.

Puxei meu celular do bolso e mostrei para mamãe.

CAAARLIE! GANHEI UM CARRO! CONVERSIVEL PRETO!

Tom? – sua expressão era confusa.

2 anos e quatro meses com o carro.

Lucius? – mudara de confusa para constrangida.

Ele já sofreu um acidente, quebrou o braço e ainda vem me buscar hoje.

Se ele já sofreu um acidente, pode sofrer outro. Você não vai! – Rosalie chegara à porta falando.

Desculpa Tia, mas eu não falei com a senhora.

Rosalie grunhiu para mim, acho que foi por três coisas. Primeira: A chamei de “Tia”, e ela odeia, acha que se te chamarem de Tia é porque você é velha. Segunda: A chamei de “Senhora”, o mesmo motivo de Tia. E terceira: A respondi.

Você não vai. – papai repetiu o que Rosalie falara.

Quem disse? – levantei a sobrancelha esquerda e puxei minha mochila que estava no chão.

Pulei para a escada e depois para as árvores. Eu amo isso; “fugir” de casa, é uma coisa boa.

Lucius ia me encontrar na estrada, e era para onde eu estou indo.

Eu estava tão rápida que acho que apenas papai conseguira me alcançar. Eu tenho certeza de que todos estão atrás de mim, pois via borrões brancos e rosas – cores da roupa da Tia Alice e da mamãe – em toda parte.

Um barulho estava me incomodando, eram arvores caindo no chão. Claro que deve ser o Tio Em, ele sempre fez isso.

As imagens estavam começando a ficar nítidas, não eram mais borrões. Alguém gritou alguma coisa que eu não distingui, foi o papai. Parei em uma arvore e olhei para trás novamente. Todos estavam longe demais, como se desistissem.

Ouvi mais uma vez o barulho de madeira quebrando e depois caindo. Mas apenas meio segundo depois percebi que a arvore que caia era a que eu estava apoiada.

NEEESSIEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEE! – uma voz masculina gritara, parecia estar longe, pois eu não identifiquei quem era.

Pulei para um orvalho imenso que estava do lado da arvore caindo. Meus pés não alcançaram a arvore, ela caiu antes disso.

Minha voz sumiu por um minuto, meus olhos ficaram encharcados rapidamente. Mas eu não estava com medo, porque choraria?

Tentei levantar, mas alguma coisa me prendia ao chão além da arvore em cima de mim. Por mais que eu fosse vampira, metade de mim ainda é humana, e essa metade estava sendo esmagada aos poucos.

Tentei virar para o lado e ver o que está acontecendo, mas o meu máximo foi poder ver minha blusa preferida manchada de sangue.

Eu estava sangrando!

Minha audição estava tão confusa quanto minha visão, mas não estava tão confusa para não ouvir os passos lentos e pesados de minha família.

Concentrei me por um segundo nos cheiros ao meu redor. O perfume das orquídeas, o cheiro de terra molhada, grama e algum cheiro desconhecido, mas ele não pertencia a alguma coisa, e sim a alguém! Alguém que eu não conhecia. Dava para distinguir todos os cheiros da pessoa desconhecida. Cheiro de sangue, que devia ser dela, sangue de animal e outro sangue humano, mas não era dela; o veneno de vampiro estava nas suas veias ainda.

Papai, pensei, sei que está lendo minha mente. É UMA RECÉM CRIADA!

EU SEI NESSIE. ELA NÃO É DAQUI!

Uau, em meio dessa confusão meu pai me manda uma mensagem de texto?

Suspirei rapidamente e peguei impulso pela terra. O tronco saiu de cima de mim e consegui ver a face da pessoa que tentou me matar. Ela tinha longos cabelos loiros e um pouco ondulados e cheios, , estavam sujos de terra e com algumas folhas presas, sua face estava tão suja quanto o cabelo, estava realmente melada de barro mais alguma coisa gosmenta.

Como ousa fazer isso? – a encarei enojada, podia ser uma recém-criada, mas eu sabia lutar bem melhor. – Você está morta. – cantarolei em sinal de sarcasmo.

Eu já morri há algum tempo. Mas me diga, o que você realmente é? Tem cheiro de humana, mas também tem cheiro de vampiro. Eu sinto o cheiro do seu sangue.


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Notas finais do capítulo

esperem pelo dois s2