Curando Feridas escrita por vieesoares


Capítulo 43
Capítulo 42


Notas iniciais do capítulo

Olá, amores! Amei os reviews de vocês, viu? Ainda não comecei a respondê-los, mas vou tentar começar a fazer isso ainda hoje, prometo.
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Queria agradecer a SUH pela recomendação mega linda que ela deixou! Muito obrigada, flor! Amei suas palavras, viu?
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Mas vamos deixar de lenga lenga. Sei que você estão absurdamente curiosas para saber o que aconteceu. Boa leitura :)
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Anthony: http://www.facebook.com/photo.php?fbid=380047625402629&set=o.254838717961114&type=1&theater



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   Isabella pov.

   - Diga adeus a sua queridinha, Eddie. – e uma arma foi disparada. Demorei um momento para perceber que eu estava bem, viva. Só percebi o fato quando senti os braços de Edward a minha volta.

   - Você tá bem?! Tá legal?! – segurou meu rosto entre as mãos. – Tá sentindo alguma coisa, Bella?! – olhei para o lado, vendo o corpo de Victoria no chão, sem vida.

   - Quem fez isso? – olhei para trás, vendo Seth com uma arma na mão.

   - Eu não tive escolha. Ela ia te matar. – tentou se justificar.

   - Como você conseguiu essa arma, Seth? – logo tinha um policial ao seu lado, tirando o revólver de suas mãos.

   - Eu peguei de Max. Edward, eles estão com a minha família! Você precisa ajudá-las! Minha mulher, minha filha, elas –

   - Era tudo um blefe, garoto. – Max passou por nós, algemado. – Falei aquilo para conseguir sequestrar elas. Sua mulher e sua filha estão bem.

   - Seu filho da puta! – voou em direção a ele, mas Edward o impediu.

   - Cadê Claire? Onde está minha filha?!

   - Lá dentro. Eu pedi para ela esperar lá dentro.

   - Já volto. – deu um beijo em minha cabeça, entrando na casa. Logo ele saiu de lá com Claire nos braços.

   - Mamãe! – se inclinou em minha direção, abraçando meu pescoço e soluçando.

   - Shiii! Tá tudo bem, querida. – dei um beijo em sua testa. – Tá tudo bem. Já passou, já acabou! – limpei seu rosto. – Ela te machucou?! Ela fez alguma coisa com você?!

   - Ela fa-falou que vo-você não me ama, mamãe! É men-mentira, né?

   - Claro que é, meu amor! – abracei-a novamente, chorando também. – Eu amo você mais do que a minha vida, Claire. Não acredite em nada do que aquela mulher tenha te falado. Eu amo você, isso é o que importa!

   - Vocês estão bem?! – Edward me abraçou, nos mantendo em um abraço triplo. – Ela machucou alguma de vocês?

   - Tá tudo bem. – não, não estava nada bem. Anthony continuava inquieto e minhas contrações estavam aumentando. – Edward? – chamei com a voz já fraca. – Eu preciso ir ao hospital.

   - Por quê?! – arregalou os olhos, assustado. – Você tá sentido alguma coisa, Bella? – quando eu ia responder, senti um líquido escorrendo pela minha perna. Pensei que minha bolsa tinha estourado, mas quando olhei para baixo, vi que era sangue. – Ah, meu Deus! – entregou nossa filha para Seth, me pegando no colo. – JAMES, LIGUE PARA O MEU PAI! AVISE A ELE QUE EU ESTOU INDO PARA O HOSPITAL! MANDE-O FALAR COM MESSER! AGORA! BELLA ESTÁ ENTRANDO EM TRABALHO DE PARTO! – me colocou no banco do carona, ligando o carro e arranco com ele. – Olha pra mim. – fiz o que ele me pediu, me sentindo muito fraca. – Não durma, Ok? Por favor! Fique de olhos abertos, amor.

   - Edward, por favor, salve o nosso filho. Não deixe que nada aconteça com ele. – eu estava cansada, não tinha mais forças pra lutar.

   - Ei, olha pra mim! Vai ficar tudo bem. Lembra que Messer disse que ele já está pronto para nascer? Ele é forte como você. – sorriu. – Fique calma.

   - Me promete que você vai fazer de tudo para salvar o nosso filho...

   - Eu vou salvar vocês dois, Bella. – acelerou o carro.

   - Edward, me prometa que se caso você tiver que escolher entre eu e o nosso filho, você não vai pensar duas vezes e vai escolhê-lo. Me prometa, por favor! – supliquei.

   - Bella...

   - Me prometa. – insisti. Eu sabia que a qualquer momento desmaiaria, mas antes precisava ter certeza de que meu filho ficaria bem. Eu não tinha certeza se o veria alguma vez, mas precisava morrer tendo a certeza de que ele ficou bem. – Por favor, Edward.

   - Tudo bem, tudo bem! – suspirou. – Eu prometo.

   - Obrigada. – murmurei, antes de deixar a inconsciência me levar.

Edward pov.

   Não conseguia esconder o desespero quando estacionei meu carro em frente ao hospital. Por sorte, Messer já estava na porta me esperando. Assim que me viu, ajudou os enfermeiros a colocarem Isabella em uma maca.

   - O quê vai acontecer com ela?

   - Vou examiná-la e encaminhá-la para o centro cirúrgico.

   - Eu quero ir com você. – o segurei pelos ombros, encarando-o.

   - Tudo bem. Escuta: eu preciso que você se acalme, Ok? Eu vou te deixar assistir ao parto do seu filho, mas enquanto eu a examino, não posso ter ninguém comigo no quarto.

   - Você não pode me impedir de acompanhá-la! Por Deus, Messer! – passei a mão nos cabelos, desesperado.

   - Edward! – de repente meu pai estava ao meu lado. – Vamos beber uma água, filho. Assim que Isabella for para o centro cirúrgico, Messer vem te chamar.

   - Eu quero ficar com ela! – o abracei chorando.

   - Você vai ficar, filho, mas não agora, antes é preciso que você se acalme. Vem comigo? Sua mãe, sua irmã, Jasper, Emmett, Rosalie, Charlie e até mesmo Claire, todos estão aqui... Mas antes de você ver a minha neta, eu te quero calmo.

   - O quê a Claire está fazendo aqui? – levantei o rosto, o encarando.

   - Achei melhor trazê-la para fazer uns exames e conversar com um psicólogo infantil. Você sabe que ela vai precisar de acompanhamento agora.

   - Eu sei. – suspirei. – Ela já está com o psicólogo?

   - Não. Alice vai levá-la enquanto Bella é operada. – assenti. – Anda, Edward, vamos vê-la antes que Messer venha te chamar. – segui meu pai pelo longo corredor do hospital, logo avistamos minha família e meus amigos ali.

   - Papai! – se soltou do colo da minha irmã, vindo correndo em minha direção. Simplesmente me ajoelhei no chão, sentindo o impacto de seu pequeno corpo no meu. – Cadê a mamãe? Papai, eu juro que ia cuidar dela, mas a tia Vick não deixou. – me abraçou, escondendo o rosto em meu pescoço. – Me desculpa, papai? – choramingou.

   - Ei, olha pra mim. – me afastei um pouco, olhando em seu rosto. – Nada disso que aconteceu foi culpa sua, Ok? Sua mãe vai ficar bem. Não se preocupe, querida. – tentei sorrir. – Você não estava louca pra conhecer seu irmão? – assentiu. – Então, você irá conhecê-lo.

   - Ele já nasceu? – inclinou a cabeça para o lado, em dúvida.

   - Ainda não, meu bem. Vai nascer. E eu prometo que a primeira pessoa que vai vê-lo, depois de mim, será você, Ok?

   - Arrã. – sorriu, mais animada.

   - Edward? – ouvi a voz de Messer as minhas costas. – Vamos?

   - Claro. – antes de ficar de pé, dei um beijo na cabeça dela. – Eu te amo, querida.

   - Eu também amo você, papai. E fala pra mamãe que eu também amo muito ela.

   - Vou falar, amor. – saí dali, seguindo Messer até o centro cirúrgico.

   - Vou ser sincero com você: a situação de Bella é crítica. O garoto está bem, mesmo se isso não tivesse acontecido, ela daria a luz logo. Anthony é um rapazinho apressado e, aparentemente, o espaço estava pequeno para ele. Mas o que complicou a situação de Bella foi que ela perdeu muito sangue, Edward. Isso não é bom, não mesmo. Ela vai precisar de uma transfusão.

   - Ela corre risco de vida? – o senti hesitar. – Seja sincero comigo, Messer, por favor.

   - Corre, Edward. – fechei os olhos, permitindo que mais lágrimas escorressem pelo meu rosto. – Mas fique calmo, tudo bem? Não vou permitir que nada aconteça com Bella. É questão de honra para mim salvá-la. – ele me deu a roupa especifica do lugar onde entraríamos agora.  E a única coisa que passava pela minha cabeça era que minha mulher tinha que sair dessa.

   O parto de Anthony foi complicado e exaustivo. Isabella estava muito fraca, teve reação a anestesia e ainda por cima teve uma parada cardíaca no meio da operação. Eu estava quase morrendo de nervosismo e preocupação. Nada de grave poderia acontecer a minha mulher, me recusava a aceitar isso. Mas graças a Deus, tudo no fim deu certo. Apesar de Anthony nascer prematuro, ele nasceu com 45 centímetros e 3 quilos e 145 gramas. Era um bebê forte, assim como a mãe. Isabella estava anestesiada quando nosso filho nasceu, mas tenho certeza que ela sentiu quando isso aconteceu, pois senti sua mão, que eu segurei durante todo o tempo, apertar levemente a minha. Ok, pode ser coisa da minha cabeça, mas eu senti. Minha mulher era uma guerreira, não desistia tão fácil das coisas.

   Como prometido, Claire foi a primeira a ver o irmão. Nem preciso dizer que ela ficou encantada por ele, certo? Acho que pensou que podia fazê-lo de brinquedo, não sei... Meus pais e Charlie babaram o neto da melhor forma possível, principalmente meu sogro. Thony também teria tios muito babões. Não sei quem era o pior dali.

   Agora eu estava aqui, no quarto de Bella, esperando ela despertar. Queria estar perto quando ela visse nosso filho pela primeira vez. Já eram mais de 3 horas da manhã, meu pai insistiu que eu fosse para casa descansar e voltar amanhã de manhã, mas eu não sairia daqui, não sem minha mulher e meu filho.

   Durante todo esse tempo meus olhos não saíram de seu rosto, por isso vi quando suas pálpebras começaram a tremer, anunciando que em breve ela acordaria. E foi isso que aconteceu, logo aquela imensidão verde que eu tanto amava me encarava confusamente.

   - Ei! – me inclinei em sua direção, deixando um beijo em sua testa. – Como você está?

   - Eu... Ah meu Deus! – assim que percebeu o que estava acontecendo, suas mãos voaram para sua barriga. – Anthony! Cadê meu filho?!

   - Ei! Olha pra mim. Ele está bem, tá tudo bem, amor. – tentei tranquilizá-la.

   - Não era para ele ter nascido agora! – tenteou sentar na cama, mas eu a impedi, empurrando-a gentilmente até estar deitada novamente. – Edward, eu quero vê-lo.

   - Você vai ver assim que se acalmar.

   - Não! Eu quero vê-lo agora!

   - Isabella, primeiro se acalme. Já falei que está tudo bem. O pior que já passou.

   - Foi tão ruim assim? – mordeu o lábio inferior, me olhando envergonhada.

   - Tirando o fato que você quase morreu? Não, imagina... – ironizei.

   - Perdão... – abaixou a cabeça. – Não queria que você tivesse passado por tudo isso. – suspirou. – Eu... Desculpa, Edward. – me olhou e fiquei surpreso ao ver que seus olhos estavam cheios de lágrimas.

   - Não chora! – abracei-a. – Você não teve culpa de nada disso, pequena. A única culpada aqui é Victoria e ela nunca mais vai machucar ninguém. – dei um beijo em sua cabeça.

   - Edward. – se afastou um pouco de mim, me olhando nos olhos. – Foi ela quem matou Tanya. – fiquei um momento sem saber o que dizer.

   Vick. A mesma Vick que brincava comigo quando eu era pequeno, a mesma Vick que saía comigo e com Alice quando nós éramos adolescentes, a mesma Vick que passava as tardes lá em casa, a mesma Vick que viajava conosco... Essa Vick teve coragem de matar Tanya? Mas afinal, por que estou surpreso? Ela queria matar Bella e meus filhos. Agora eu não entendia o motivo disso.

   - Você nunca a olhou como mulher. – Bella respondeu minha pergunta, que sem perceber, acabei falando em voz alta.

   - Esquece isso tudo, Bella. O que passou passou. A única coisa que me importa agora é ver você fora daqui o mais rápido possível.

   - Com licença. – uma enfermeira baixinha e gordinha entrou no quarto, carregando um pequeno embrulho azul nos braços. – Ah! A mamãe já acordou! Foi exatamente isso que eu vim fazer, querida. Ele está com fome e eu queria saber se você quer amamentá-lo.

   - Eu posso? – seus olhos brilhavam de emoção.

   - Claro que sim, querida! Ele é um bebê bem forte, sabe? – colocou Anthony nos braços de Bella. – Apesar de ter nascido prematuro, só vai precisar ficar alguns dias na incubadora.

   - Ele é tão pequeno... – passou o dedo indicador na bochecha do bebê.

   - Isso é porque ele não nasceu com o peso normal de um bebê prematuro. – ajudou minha mulher a abaixar a alça da camisola. – Você precisa higienizar seus seios toda vez que for amamentá-lo, Ok? Isso é fundamental.

   - Tudo bem. - concordou.

   - No começo vai doer um pouco, mas é normal. O importante é que você não desista por causa da dor. Muitas mães não suportam o fato de seus seios racharem e sentirem dor, por isso optam pelo fato de não amamentarem o bebê. Mas se elas soubessem que o leite materno é fundamental nos 6 primeiros meses de vida da criança. Nele está contida todas as vitaminas necessárias, sem contar que o seu leite funciona como um remédio, sabe? – acho que assim como eu, Bella já estava de saco cheio da enfermeira. Tudo bem que ela só queria ajudar, mas passamos por tanta coisa hoje, que a única coisa que queríamos no momento era um tempo a sós com nosso filho. – Eu estou atrapalhando vocês, não é mesmo? Perdoem-me... – murmurou envergonhada. – Daqui a 1 hora eu estou de volta para pegá-lo, sim?

   - Tudo bem. – sorri para ela, acompanhando-a até a porta. – Ela deve conhecer Alice. Não fica quieta um minuto... – Bella gargalhou, assustando Anthony.

   - Ah! Perdão, meu amor! – murmurou com a voz emocionada. Sabia que em menos de 5 minutos Bella estaria chorando.

   - Anda. Vai em frente!

   - O quê?! – olhou pra mim, franzindo o cenho.

   - Eu sei que você quer chorar. – fui para perto deles, sentando ao lado de Bella.

   - Cala a boca! – sorriu em meio às lágrimas, me fazendo rir. – Me ajuda aqui.

   - Em quê?

   - Solta meu sutiã, por favor. – pediu.

   - Tem certeza de que quer fazer isso? Ela falou que vai doer... – perguntei meio hesitante.

   - Edward! É seu filho, por Deus! – apoiou Anthony da forma mais confortável possível em seus seios.

   - Eu sei, mas você já passou por tantas coisas hoje... Não sei se isso é certo.

   - Pois eu digo que é! – direcionou Anthony até seu seio descoberto. No início ele não aceitou, mas depois de muita insistência da mãe, o garoto começou a mamar. Ela gemeu um pouco de dor, mas logo ficou quieta.

   Não tinha visão mais linda do que aquela. Eu sempre gostei de observar Tanya amamentando Claire, sempre achei essa relação de mãe e filho muito linda. E ao que parece, eu também ficaria horas observando Bella e Anthony juntos. Era tão agradável ouvir o som que ele fazia ao sugar Bella, também era tão agradável vê-la observando durante todo esse tempo, conversando com ele... No momento, eu só podia agradecer a Deus por minha família estar completa.

   - Ele é tão lindo! – seu sussurro me arrancou de meus pensamentos.

   - Amor, tudo bem que ele é meu filho, mas nenhum recém-nascido é lindo. Eles têm tudo a mesma cara.

   - Edward! – deu um tapa na minha perna. – Ele é lindo sim! Vai parecer com você. – sorriu, passando a mão na cabecinha do bebê. – Olha só o cabelo loirinho...

   - Que cabelo, Bella? – o máximo que ele tinha era uma penugem na cabeça.

   - Você é tão insensível. – revirou os olhos.

   - Desculpa! – ergui as mãos. – Mas eu já acho que ele vai parecer com você.

   - Não. Ele ainda não abriu os olhos, mas eu tenho certeza que ele vai ter olhos azuis, iguais aos seus. A única coisa que ele tem de mim é o nariz. Pequeno e arrebitado. – sorri.

   - Fizemos um bom trabalho.

   - Fizemos. – girou a cabeça para o lado, encostando seus lábios nos meus. – Não vejo a hora de ir pra casa e ter meus filhos comigo. – suspirou. – Por falar nisso, como Claire está?

   - Bem na medida do possível. Preocupada com você, mas bem. Meu pai acha melhor ela fazer um acompanhamento com um psicólogo.

   - Também acho melhor, Edward. – encostou a cabeça em meu ombro. – Ela presenciou muita coisa forte para uma criança de 5 anos.

   - Como você está? – passei minha mão pela cabeça do bebê, percebendo o quão grande ela era comparada ao meu filho.

   - Bem... Vou ficar bem, contando que eu tenha vocês ao meu lado. – dei um beijo em seu ombro descoberto.

   - Se depender de mim, amor, eu nunca mais vou sair de perto de você. Isso é uma promessa, Bella. Vou estar ao seu lado para sempre.


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Notas finais do capítulo

E aí? O quê acharam? O capítulo no início ficou meio tenso, mas o final foi lindo, né? Anthony é um bebê tão fofo *-* Espero que vocês tenham gostado e que eu tenha respondido as expectativas de vocês... Sou péssima escrevendo cenas de ação, hahahahahaha.
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Quero muitas reviews, viu, meus amores? Semana que vem vamos ter o último capítulo! Já estou sentindo uma mega saudade dessa fic...
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Já sabem: quem acha que a fic merece uma recomendação, recomendem.
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Beijos e boa semana, amores :)
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