Curando Feridas escrita por vieesoares


Capítulo 39
Capítulo 38


Notas iniciais do capítulo

Olá, olá, olá, amores! Como estão? Olha, estou muito feliz com a quantidade de reviews que a fic vem recebendo, viu? Espero que continue assim, rs.
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Aí está mais um capítulo mega fofinho pra vocês... Vamos ao que interessa? Nos vemos nas notas finais, amores.
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Dr. Messer: http://www.facebook.com/photo.php?fbid=369731139767611&set=o.254838717961114&type=1&relevant_count=1&ref=nf
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Foto do ultrassom: http://www.facebook.com/photo.php?fbid=370719199668805&set=o.254838717961114&type=1&relevant_count=1&ref=nf



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Isabella pov.

- Sua gravidez é de risco.

- Co-como assim de risco? – gaguejei.

- Você está grávida há mais de 1 mês, amor, e continua menstruando. Isso é perigoso. Sem contar que você também vem se estressando muito ultimamente, com os pais de Tanya, com o lance das ameaças, com o Juan... Isso tudo prejudicou o bebê. – me bati mentalmente por ter sido tão fraca ao ponto de me estressar e machucar o meu bebê. Instintivamente levei minha mão a minha barriga, como se assim, de alguma forma, eu pudesse proteger meu filho. – O médico falou que você precisa manter a calma. Então, senhorita Isabella, nada de estresse. Não pode pegar peso também, então nada de pegar Claire no colo.

- Edward, você não pode estar falando sério!

- Bella, não complique as coisas. São ordens médicas. Você quer que alguma coisa de grave aconteça ao nosso filho? – neguei. – Então pronto.

- Eles já sabem disso? – me referi aos nossos amigos e nossos pais que estavam lá fora. 

- Ainda não. Só meu pai, mas pedi para ele não contar a ninguém. Isso é assunto nosso. – cheguei mais perto dele, me aconchegando em seus braços.

- E Claire, onde está?

- Em casa com a minha mãe. – beijou minha testa.

- Você acha que ela vai gostar de saber que vai ganhar um irmãozinho?

- Claro que vai! Ela sempre quis isso. – sorriu, tentando me acalmar. – Bella, vou lá fora chamar nossos amigos, Ok? Eles estão preocupados e melhor darmos a notícia logo.

- Espera. – segurei sua mão, impedindo que ele saísse do quarto. – Eu quero que você me responda uma coisa primeiro.

- Tudo bem. Fale.

- Como eu posso ter ficado grávida se eu tomo remédio?

- Não sei, amor. Não perguntei isso ao médico, mas daqui a pouco ele está aqui e você pode perguntar isso a ele.  – ficou de pé. – Agora me deixe ir lá chamar nossos amigos antes que eles enfartem de preocupação. – deu um beijo em minha testa antes de sair.   

Suspirei, me afundando mais na cama. Deus, eu estava grávida! Acariciei minha barriga ainda lisa, sorrindo. Não tinha como eu me sentir mais feliz.

Edward pov.

Quando o Dr. Messer me falou que Bella estava grávida eu fiquei sem reação. Não sabia o que fazer, o que dizer, o que pensar. Mas depois, quase automaticamente, um sorriso estava em meu rosto e aquele amor, já conhecido por mim quando Tanya me contou da gravidez de Claire, me inundou. Eu seria pai de um filho de Isabella! Não tinha melhor notícia. Apesar dos nossos problemas rotineiros, apesar de tudo isso, eu sabia que ficaríamos bem. Agora eu tinha mais um motivo para continuar de pé, mais um motivo para continuar vivo.   

De repente tudo fez sentindo. O desejo desenfreado que ela vinha tendo por mim ultimamente, as constantes mudanças de humor, os enjoos... Como eu não percebi isso antes? Eu não era um pai de primeira viagem, era mais do que minha obrigação reconhecer os sintomas de uma gravidez. Mas realmente fiquei preocupado quando o médico disse que a gravidez dela era de risco. Percebi que tinha que mantê-la livre de qualquer estresse. Não podia deixar que nada acontecesse com ela ou meu filho. Era meu dever proteger os dois, ou melhor, três.

- Gente, – entrei na sala de espera do hospital, chamando a atenção de todos. – Bella já acordou e quer vê-los.

- Podemos entrar todos juntos, pai?

- Podem sim, Alice, mas nada de agitarem Isabella, Ok? Ela não pode se estressar.

- Está tudo bem com a minha filha, Carlisle?

- Claro que sim, Charlie. – sorriu. – Como eu falei: não foi nada de grave, mas ela não pode ter fortes emoções.

- Vamos logo! Estou preocupada com a minha amiga! – uma Rosalie completamente estressada passou a frente de todos, indo em direção ao quarto da amiga. – Podemos entrar? – perguntou, colocando a cabeça para dentro do cômodo.

- Claro que sim, Rose. – sua voz soou mais animada e podia jurar que ela tinha um sorriso no rosto.

- Como você está, filha? – Charlie deu um beijo em sua testa.

- Eu tô bem, pai. – me procurou meio a todas aquelas pessoas. Resolvi me aproximar dela e sentar ao seu lado na cama. Sabia que Bella estava nervosa com a reação de Charlie. – Jasper por aqui?

- Pois é. – esfregou as mãos na calça jeans, sem graça. – Alice me ligou desesperada quando você desmaiou. – sorriu. – A gente pode se conhecer a pouco tempo, Bella, mas você já é muito importante para mim.

- Ah, Jas! – fungou e eu sabia que ela estava chorando. – Você também é muito importante para mim.

- Bella, por que você está chorando, amiga?

- Isso é normal, Rose.

- Normal? Por que normal?

- Charlie, – pigarreei. – Bella e eu temos uma notícia muito importante para te dar. – senti sua pequena mão apertando a minha em busca de apoio.

- Pai, por favor, não me julgue nem nada do tipo...

- Vocês dois estão me assustando.

- Eu... Eu...

- Isabella está grávida, Charlie.

- O QUÊ?! – gritou, fazendo com que sua voz se sobressaísse a dos nossos amigos, que nos parabenizavam alegremente. – Como assim grávida, Isabella?

- Pai, por favor... – ela tremia e isso me deixou preocupado.

- Eu confiei em você, Edward! – apontou um dedo para mim. – Deixei minha única filha ir morar com você... É assim que você me retribuiu?! Deixando a minha menina grávida?! – seu rosto estava vermelho de raiva.

- Pai –

- Cala a boca, Isabella! O assunto não é com você!

- Não vou deixar que você fale assim com ela! – me levantei da cama, irritado. – Não sou nenhum moleque, Charlie. Não sei se você lembra, mas eu tenho uma filha de 4 anos, conheço muito bem as responsabilidades de pai.

- Gente, por favor, lembrem-se que Bella não pode se estressar. – respirei fundo, tentando me acalmar.

- Não é como se eu fosse abandonar a sua filha a qualquer momento, Charlie. – massageei minhas têmporas. – Eu a amo imensamente, quero me casar com ela e você sabe disso. Isso aconteceu, nosso filho, foi um descuido nosso, mas eu já o amo intensamente e sei que Bella também.

- Pai, por favor, não vire as costas pra mim... – sua voz estava quebrada e isso me matou.

- Vocês não entendem! – jogou os braços para o ar, frustrado. – Isabella não pode estar grávida, Edward. Ela só tem 20 anos.

- Eu não sou nenhuma criança, pai. – agora sua voz estava irritada. – Sei muito bem me cuidar sozinha, sou independente e responsável.

- Independente?! – a encarou, incrédulo. – Você nem trabalhar trabalha, Isabella.

- Charlie! – meu pai o repreendeu, fazendo com que eu percebesse que só ele se encontrava no quarto. As outras pessoas tinham saído, nos dando privacidade.

- Isso é questão de tempo. Daqui a pouco eu vou encontrar um emprego. – deu de ombros.

- Você vai voltar para casa comigo!

- O QUÊ?!

- Não mesmo. – falamos juntos. – Bella agora é responsabilidade minha. Não vou deixar que você a tire de mim.

- Ela não é nenhuma boneca, Edward!

- Eu sei disso! – estava começando a perder a paciência com ele. Charlie sabia ser difícil.

- Com licença. – Dr. Messer entrou no quarto, nos interrompendo. – Olá, Isabella. – sorriu.

- Bella.

- Desculpa. Bella. Meu nome é Messer e eu sou seu médico. Como você está se sentindo? – verificou seu soro.

- Enjoada. – olhou para Charlie.

- Quer que eu peça para a enfermeira um remédio?

- Não. – balançou a cabeça negativamente. – Doutor, quando eu vou poder ir para casa?

- Olha, Bella, Edward já deve ter te contado. Sua gravidez é de risco. Você corre um grande risco de aborto, não quero dar nenhuma bobeira com você. Posso te dar alta hoje mesmo, contando que você me prometa não se estressar e não abusar.

- Eu prometo.

- Então tudo bem. Eu só preciso que você faça mais alguns exames, tudo bem?

- Claro. – mordeu o lábio inferior. – Posso fazer mais uma pergunta?

- Quantas quiser, querida. Eu estou aqui para tirar às todas as suas dúvidas.

- Como eu posso ter engravidado se eu tomo remédio? – abaixou a cabeça, envergonha. Foi impossível não sorrir. Bella sabia ser tão menina às vezes.

- Você faz uso de contraceptivo?

- Arrã. – ele anotou alguma coisa na prancheta que trazia.

- Então vamos ter que adicionar mais um item em sua lista de exames. Isso muda algumas coisas. – na mesma hora fiquei em alerta. – Você sabe que o anticoncepcional tem um ciclo, certo? – ela assentiu. – Então como você engravidou no meio desse ciclo, isso pode acarretar alguns problemas, mas não quero que fique preocupada. Pelo o pouco que vi, seu bebê é bem forte.

- Puxou o pai. – sorriu em minha direção. Foi impossível não retribuir. Ela era tão linda. – Mas o senhor ainda não respondeu a minha pergunta.

- Provavelmente você deve ter tomado algum remédio que tenha anulado o efeito do anticoncepcional.

- Ah! – assentiu.

- Mais alguma dúvida? – ela negou. – Então eu vou pedir para a enfermeira preparar a sala de ultrassonografia para você, tudo bem? Daqui a pouco eu venho te buscar. – sorriu, antes de se retirar do quarto, nos deixando sozinhos novamente.

- Ouviu o que ele disse, Bella? Nada de estresse, por favor. – me aproximei novamente dela, me sentando ao seu lado.

- Pai. – olhou para Charlie, que estava parado no canto do quarto, sem falar nada. – Não fique distante de mim, por favor. Você é a única pessoa que eu tenho. Eu quero que você fique feliz junto comigo. Eu estou feliz, pai. Muito feliz. Sei que isso não foi bem o que você planejou pra mim, que você queria que eu me formasse primeiro, mas Deus não quis assim. – percebi que agora ela tinha conseguido desarmá-lo. Era questão de tempo até ele aceitar tudo numa boa.

- Eu não estou triste, Bella. Muito pelo ao contrário. – sorriu. – É meu primeiro neto. Mas como você mesma disse, não foi o que eu planejei pra você, mas já que aconteceu, não é? Me desculpe pelo show que dei... Desculpe, Edward. – olhou para mim. – Não quero que aconteça nada com você ou com esse bebê. Prometo que vou tentar ser mais complacente com tudo isso...

- Obrigada, pai. – estendeu os braços em sua direção, em um pedido mudo de abraço. – Eu te amo. – afundou a cabeça em seu peito.

- Eu também, querida. Muito. – deu um beijo em sua cabeça. Olhei para o meu pai e ele entendeu o que queria dizer. Saímos dali, dando privacidade aos dois.

- Como você está? – deu uns tapinhas nas minhas costas.

- Bem. – suspirei. – Feliz.

- Isso é bom, meu filho. É importante para Bella saber que você quer esse bebê tanto quanto ela.

- Eu sei. – sorri. Vimos o médico de Bella voltando, dessa vez acompanhado de uma enfermeira.

- Sr. Cullen, viemos buscar a Srt. Swan para fazer o ultrassom. – avisou.

- Claro. Ela está lá dentro com o pai. – indiquei com o queixo a porta do quarto. – Eu posso acompanhá-los?

- Sem sombra de dúvidas. É muito importante para a mãe e para o bebê a presença do pai em todos os momentos da gestação. – eu já sabia disso. – Vamos chamá-la?

- Claro. – entramos no quarto e ele avisou que tinha vindo buscá-la para os exames. Isabella reclamou um pouco quando Dr. Messer ofereceu a ela a cadeira de rodas, alegando que sabia muito bem andar e que nada daquilo era preciso, mas por fim concordou em usá-la.

Enquanto nos encaminhávamos para a sala, o médico deu mais algumas recomendações a ela.

- Eu sei que a senhorita estuda. Não precisa largar os estudos nem nada do tipo, mas nos últimos meses de gestação, para ser mais exato, a partir do sétimo, eu quero que você se afaste da faculdade, tudo bem?

- Pode deixar, doutor.

- A vida sexual de vocês também pode continuar a mesma, mas sem excessos, Isabella. Lembre-se que você está grávida e que sua gravidez é de risco. 

- Ok. – murmurou, abaixando a cabeça envergonha, o que me fez dar um risinho.

- Não precisa sentir vergonha, Bella. Isso é normal. – sorriu. – Mas da mesma forma que eu quero que você se afaste da faculdade eu quero que você pare de fazer sexo a partir do sétimo mês, tudo bem?

- Sim, doutor.

- Quem me dera se todas as minhas pacientes fossem tão obedientes assim. – brincou.

- Ah! Mas a Bella não é assim, não, doutor. É um milagre ela estar concordando com tudo isso.

- Edward! – me repreendeu, arrancando uma gargalhada do médico. – Desculpe por isso, doutor.

- Tudo bem.

- Escuta, Edward falou alguma coisa sobre eu não poder pegar mais a minha filha no colo.

- Essa é a sua segunda gravidez? Pensei que fosse a primeira.

- Não. É minha primeira. Claire não é minha filha biológica, mas é como se fosse. – eu ficava tão orgulhoso quando a ouvia falando assim da nossa filha.

- Realmente não pode, Bella. Não quero que você pegue peso, tudo bem?

- Arrã. – assentiu tristonha. Eu sei que isso doía nela, mas era para o seu bem e o bem do bebê, ela precisava entender aquilo. Logo estávamos na sala de ultrassom.   

Devo confessar que estava morrendo de ansiedade de ver meu filho ou filha. Eu sei que Bella ainda está com 1 mês e pouquinho, que nós provavelmente não viríamos quase nada, mas só de saber que tinha um filho meu ali dentro dela, uma prova do nosso amor... Isso me deixa fudidamente feliz.   

Ela foi posta na maca e a blusa que ela usava, a mesma que ela tinha ido para a faculdade, foi suspensa até um pouco abaixo dos seus seios.

- Eu vou passar um gel agora na sua barriga, tudo bem?

- Eu sei, doutor. – sorriu. – Eu já vi isso nos filmes e seriados. – rimos de sua espontaneidade. – E o senhor vai me falar que é um pouco gelado, certo?

- Vamos fazer um acordo? – ela assentiu. – Nem você e nem seu marido me chamam de senhor ou doutor, me chamem apenas de Messer e eu os trato apenas de Edward e Bella, Ok?  Vocês estão fazendo com que eu me sinta um velho. – murmurou enquanto passava o tal gel em sua barriga.

- Olha, – coloquei uma mão em seu ombro. – se você não fosse amigo do meu pai e nem fosse casado, pode ter certeza de que eu sentiria ciúme de você.

- Edward! – seu rosto estava vermelho de vergonha, o que fez com que eu e Messer, novamente, gargalhássemos.

- Está tudo bem, Bella. – começou a passar o aparelho em sua barriga e logo a tela da pequena televisão, que estava a nossa frente, se encheu de uma figura preta com o fundo meio azulado.

- Eu não estou vendo nada. – soltou um muxoxo.

- É porque ele ainda é muito pequenino, amor. – dei um beijo em sua bochecha. – Aqui, está vendo? – apontei o canto da tela para ela, onde se via apenas um pequeno caroço, parecido com um grão de feijão. – É ele.

- Parabéns, papai. Você entende disso! – sorri.

- Ele é tão pequeno! – sua voz não passava de um sussurro emocionado. 

 Só quem é pai, ou será, sabe a sensação que ver pela primeira vez o seu filho. É uma sensação indescritível. Torna tudo tão mais real... Eu tinha certeza de que dentro de Bella, nada no mundo o atingiria, ela não permitiria, assim como eu. Meu filho estava protegido de todos. Ali, mesmo eu tendo a certeza disso, eu jurei fazer o que fosse preciso para proteger a minha família, mesmo que isso significasse que eu teria que dar minha vida para o bem deles. Faria o que fosse preciso para vê-los em segurança, as pessoas mais importantes da minha vida: Bella, Claire e o bebê.


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Notas finais do capítulo

E aí? O quê acharam dessa coisa fofa? O Dr. Messer é um lindo, né? hahahahahaha.
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Gente, novamente eu estou com muita pressa. Desculpem por isso, mas minha vida realmente está uma correria total.
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Olha, quero muito comentários, Ok? E prometo que respondo os reviews do capítulo passado em breve, juro juradinho, rs.
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Beijos e boa semana, amores!
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