Curando Feridas escrita por vieesoares


Capítulo 30
Capítulo 29


Notas iniciais do capítulo

Oi, amores! Desculpem a demora, mas estava presa em um engarrafamento! Doideira esse trânsito, viu?! Mas vamos ao que interessa...
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Amei a quantidade de reviews de vocês! De verdade! Quero que continuem comentando assim e fazendo uma autora feliz! Hahahahahahaha.
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Mas agora vou postar o capítulo antes que me matem! Nos vemos lá embaixo!



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Edward pov.


- Já pro banho, mocinha! – mandou, assim que entramos no quarto do hotel.


- Deixa só eu vê um pouquinho de desenho, mamãe.


- Não, Claire. Vamos tomar um banho, assim que você acabar, eu prometo que deixo você ver desenho até cansar. Edward, tira o tênis do meio do caminho. – pegou a menina no colo, indo para o banheiro.


- O quê você vai querer fazer amanhã? – encostei-me ao batente da porta, observando-a dar banho em Claire.


- Não queria sair amanhã, não. Nós ainda vamos ter mais uma semana aqui na cidade depois que voltarmos de Orlando. Vamos tirar o dia amanhã para descansar. Tem o play aqui no hotel, onde Claire pode ir se quiser brincar... Vamos ficar por aqui mesmo.


- Tudo bem, você quem manda. – fui até ela, dando um beijo em sua cabeça. – Vocês estão com fome?


- Não.


- Eu também não, papai.


- Você já está com fome, Edward? – girou o corpo, olhando para mim.


- Eu estou em fase de crescimento, Ok, garota? – saí do banheiro, ouvindo sua gargalhada.   


Minha felicidade se resumia em estar perto das duas. Para mim, isso bastava.


[...]

Cedo demais despertei. Qual o problema que desde ontem eu não consigo dormir?! Olhei para baixo, vendo Bella completamente adormecida sobre meu peito. Apertei levemente seu nariz, fazendo com que ela enrugasse-o, mas não despertasse. Me espreguicei, ouvindo minha coluna estalar, e peguei o celular em cima do criado mudo. Ainda não eram nem 7 horas da manhã. Por que diabos eu já tinha perdido o sono? Acho que me remexi muito, pois Bella acabou acordando.


- Que foi?


- Volte a dormir. Eu perdi o sono.


- Hum. – virou de costas para mim, puxando meu braço e colocando em volta de sua cintura. – Quero dormir de conchinha. – ri em seu ouvido.


- Eu quero levantar.


- Ah não, Edward! É cedo ainda, não tem necessidade de você levantar agora!


- Bella, eu perdi o sono.


- Cala a boca e volta a dormir! – deu um tapinha na minha mão, que estava espalmada em sua barriga.


- Como é mandona. – a abracei mais forte, afundando meu rosto em seu pescoço. Senti suas unhas fazendo um leve carinho em meu braço. – Eu gosto disso.


- É claro que gosta. Você é igual à Claire, adora ser mimado. – soltou um riso pelo nariz. – Edward?


- Hum? – meu sono já estava voltando.


- Eu te amo. – sorri.


- Eu também amo você, amor. – dei um beijinho em seu pescoço. – Amo muito.


- Agora vamos dormir que eu estou com sono. Boa noite.


- Boa noite, baby.  – não demorou muito e eu voltei a dormir. Acordei novamente com os cochichos de Bella e Claire. Ao ver a hora, notei que já passava das 10. – Bom dia, meus amores. – dei um beijo na testa de cada uma.


- Bom dia, papai.


- Oi, amor.


- Já tomaram café? – levantei da cama, indo até o banheiro lavar o rosto.


- Ainda não, estávamos esperando você acordar. Quer descer ou quer tomar café aqui?


- Por mim tanto faz. – voltei a deitar ao lado delas. – Quer descer, Claire?


- Não. Quero vê desenho. Liga a TV, mãe. – Bella esticou o braço, pegando o controle da televisão no criado mudo e ligou a mesma. – Bota no Bob Esponja.


- Vou pedir nosso café, ouviram?


- Arrã. – depois de termos tomado café, ficamos um bom tempo na cama vendo desenho, mas Claire logo se entediou e pediu para descer. Bella foi com ela, mas não demorou muito e voltou.


- Cadê ela? – franzi a testa.


- Ficou lá embaixo brincando.


- Você deixou minha filha sozinha lá embaixo?! – levantei da cama em um pulo.


- Epa! Calma aí, bonitão! – levantou as mãos. – Tem um monte de seguranças e mulheres lá no play tomando conta das crianças. Uma das mulheres me falou que se Claire quiser subir, ela liga pra cá e avisa. Não tem porque se preocupar.


- Desculpa. – suspirei. – Você sabe que eu ando meio preocupado com ela...


- Edward, – se aproximou de mim, passando os braços pelo meu pescoço. – nós estamos bem, amor. Estamos bem longe de Nova Iorque. Não vai acontecer nada com ela.


- Eu sei. – envolvi sua cintura. – Me desculpa. – pedi novamente.


- Por que a gente não aproveita, hein? Não vamos ter muito tempo sozinhos nessa viagem. Vamos aproveitar um pouco. – ficou na ponta dos pés, me beijando.


- Aproveitar em que sentindo? – desci minhas mãos para o seu quadril, a pegando no colo.


- No sentido que você quiser, detetive... – enlaçou as pernas em minha cintura.


- Isso é bom! – mordisquei seu pescoço, arrancando uma gargalhada dela, que não durou muito, pois foi logo substituída por um gemido quando beijei seu colo. 


- Edward... – puxou meus cabelos da nuca, fazendo com que eu gemesse de dor e ao mesmo tempo prazer.


- O quê foi, baby? Hum? – mordisquei seu queixo, enquanto deitava seu corpo suavemente sobre a cama. – O quê você quer? Fala... – tirei rapidamente sua blusa e sua calça jeans, contemplando a visão dela deitada somente de calcinha e sutiã.


- Vem... – me puxou pelo cós da bermuda.


- Você quer fazer amor ou sexo hoje, hein? – murmurei em seu ouvido ao mesmo tempo em que mordia seu lóbulo, arrancando outra gargalhada dela.


- Os dois. – tirou minha blusa. – Eu quero fazer os dois. – e de fato nós fizemos os dois.   


Eu adorei cada pedaço do corpo de Bella com meus beijos, assim como ela fez comigo. Beijando todo o meu corpo. Nós nos amamos intensamente, como sempre fazíamos. Desfrutando de cada momento, cada sussurro, cada gemido...


- Edward... – gemeu mais alto. E eu sabia que seu orgasmo estava próximo.


- Vem comigo, amor. Vem. – e ela veio. Gemendo alto e afundando a cabeça em meu pescoço. – Estamos cada vez melhor. – saí de cima dela depois de algum tempo.


- Nunca ouviu dizer que a prática leva a perfeição, detetive? – riu, deitando sobre meu peito.


- Casa comigo?


- O quê?! – ergueu a cabeça.


- Casa comigo? – repeti.


- Edward! – sorriu, mas suas bochechas estavam vermelhas. – Você me deu esse anel falando que não era um pedido de casamento.


- E não era. Estou fazendo o pedido agora. Casa comigo.


- Pára de brincadeira! – passou a mão no rosto, assustada. – Nós estamos a menos de 2 meses juntos, como você sabe se o certo a ser feito é nos casarmos?


- Eu tenho certeza dos meus sentimentos por você, quero me casar contigo.


- Amor, – subiu em cima de mim, sentando sobre minha barriga. – eu também tenho certeza do que sinto por você, mas nós estamos indo rápido demais, Edward. No dia em que você me pediu em namoro nós já estávamos morando juntos, agora você quer se casar... E de mais a mais, nós já somos casados, não oficialmente, mas somos, certo? Moramos juntos, dormimos no mesmo quarto, temos uma filha. – passou a mão em meu rosto. – O que eu estou querendo dizer é que um pedaço de papel não vai dizer se eu pertenço a você ou não, assim como se você pertence a mim ou não.


- Mas um dia você vai se casar comigo? – sorriu, aquele sorriso que me encanta.


- Quando eu acabar a faculdade. Prometo. – me deu um selinho.


- E falta muito para isso acontecer? – nos virei na cama, dessa vez eu ficando por cima dela.


- Uns 3 anos. – escorregou as mãos pelas minhas costas.


- Acho que posso esperar.


- Claro que pode. – piscou. – Eu sei que você é forte... – respirou fundo. – Mas eu quero te pedir uma coisa. – mordeu o lábio inferior.


- O quê?! – franzi a testa. Bella nunca foi de hesitar ao me pedir as coisas.


- Eu quero que você saia da polícia.


- Bella –


- Edward, por favor. Eu não quero me casar com você sabendo que você corre risco de vida, não quero ter um filho com você sabendo que ele também corre risco. Eu quero ter uma vida normal, uma vida que eu não tive quando criança.


- Você sabe que eu amo trabalhar na polícia.


- Eu sei que não tenho o direito de te pedir isso, amor, – passou o nariz por minha bochecha. – mas mesmo assim eu te peço. Não é para você sair agora, mas começa a pensar nisso, tudo bem? – suspirei.


- Eu sabia que mais cedo ou mais tarde isso aconteceria. Tudo bem. Eu vou pensar nisso.


- Obrigada. – sorriu. – Obrigada! Obrigada! Obrigada! – encheu meu rosto de beijos. – Eu amo você, amo muito.


- O que você não me pede rindo que eu não faço chorando? – retribuí seu carinho, dando vários beijos em sua boca.


- Que clichê!


- Você consegue quebrar o romantismo do momento, Marie. – dedilhei meus dedos por sua barriga, fazendo com que ela se contorcesse. 


- Não, Edward! Cosquinha não, por favor!


- Tarde demais! – minhas mãos atacavam todo o seu corpo, fazendo com que sua gargalhada gostosa preenchesse todo o ambiente.


- Edward! Edward! – murmurou em meio ao riso. – Pára, eu não consigo respirar. – seu rosto já estava vermelho, então eu achei realmente melhor parar. – E não me chama de Marie! – me deu um tapa estalado quando deitei ao seu lado. – Você sabe que eu não gosto!


- Ora, mas é o seu nome.


- Ok, Anthony.


- Ei! – belisquei levemente sua barriga. – Anthony não, Ok?


- Ok. Nada de Marie e nada de Anthony, o que acha?


- Perfeito. – a puxei para um beijo, mas o telefone tocou, nos interrompendo. – Ah, merda!


- Deve ser sua filha, pára de reclamar! – se esticou toda, pegando o aparelho. – Sim? Ah, Ok. Obrigada por avisar, já estou descendo. – desligou. – Viu? Ela quer subir, deve ter cansado de brincar. – pegou suas roupas que estavam jogadas no chão e as vestiu. – Vou lá embaixo pegá-la.


- Espera. – me levantei também. – Eu vou contigo. Não aguento mais ficar preso nesse quarto. 


- Vamos almoçar também, né? Já são quase 3 da tarde, ela está muito tempo sem comer. – apertou o botão, chamando o elevador.


- Bella, ela tomou café-da-manhã tarde e ainda comeu biscoito antes de descer. Não deve estar com fome. – entramos no elevador, onde apertei o botão do térreo.


- Mas mesmo assim, isso não é hora de uma criança almoçar. Deus, eu estou fazendo tudo errado! Que espécie de –


- Bella. – a interrompi. – Você está fazendo tudo certo, meu amor! Mesmo. – a abracei, rindo. – Não podia achar ninguém melhor para ser mãe da minha filha! – dei um beijo no topo de sua cabeça. – Não se preocupe.


- Quer dizer que você só está comigo por que eu sou a mãe perfeita para a sua filha? – sua voz continha um falso tom de indignação.


- Olha, eu vou ter que ser sincero. – cocei a nunca. – No início eu só estava com você por causa disso, sabe? Mas até que você é uma garota legal e –


- Edward! – deu um tapa na minha cabeça.


- Cara, eu já perdi a conta de quantas vezes você me bateu hoje. – passei a mão no lugar onde ela tinha batido.


- Então pára de falar besteiras. – resmungou, saindo do elevador e indo em direção ao play. – Oi. – sorriu simpática para uma das moças que supervisionavam as crianças. – Eu vim buscar a Claire.


- Ah, claro! Claire, querida, sua babá já chegou. – arqueei as sobrancelhas, surpreso pela petulância da garota.


- Ela não é minha babá! – antes mesmo que Bella ou eu pudéssemos falar alguma coisa, Claire já tinha se pronunciado. – Ela é minha mamãe! – abraçou as pernas de Bella, na defensiva.


- Sua mãe? – olhou de Bella para Claire e de Claire para Bella. – Mas ela não parece com você para ser sua mãe.


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Notas finais do capítulo

E aí? Gostaram? Garota petulante, né? Contestando se a Bella é ou não mãe da Claire... Mas o quê acham que vai acontecer no próximo capítulo? Sugestões?
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Não sei se vocês leram, mas criei um grupo de leitoras lá no facebook, viu? E por conta disso, não vou deixar spoiler do que vai acontecer no próximo capítulo... Se quiserem saber, façam parte do grupo porque todos os sábados vou soltar trechos lá! Hahahahahahahah Sim, sou má! AUEUAEUEUAEU Brincadeira, amores!
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Mas então, comentem bastante, viu? E até semana que vem!
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