Curando Feridas escrita por vieesoares


Capítulo 25
Capítulo 24


Notas iniciais do capítulo

Oiiii!
-
Nem preciso dizer que estou muito feliz nesses dias por vocês estarem deixando tantos reviews, né?! Vocês são umas lindas! Rs
-
Mas então, vamos a mais um capítulo?!
-
Nos vemos lá embaixo, amores!



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Isabella pov.

Não posso negar que estava uma pilha de nervos... Em menos de 20 minutos meu pai estaria aqui em casa para nós conversarmos, e eu não fazia a menor ideia do que falar a ele, muito menos de como reagir em sua presença. Edward falou que era para eu ficar calma e deixar que ele desse início ao assunto, mas isso não me impedia de estar extremamente nervosa.

- É ele. – entrei no quarto de Claire desesperada, logo assim que a campainha tocou.

- E você não vai atender?

- Não, vai você. Deixa que eu acabo de fazer isso. – o empurrei de perto da menina, me sentando onde ele estava na cama. – O quê você quer que eu faça, querida?

- Uma maria-chiquinha, tia.

- Tudo bem. – olhei para ele, que ainda estava em pé, no quarto. - Vai atender, Edward. Diga que daqui a pouco eu estou indo.

- Ok, Ok. – saiu.

- É o seu papai que tá aqui, não é, tia Bella?

- É, meu anjo. – dividi seu cabelo ao meio, o separando em duas grandes mechas.

- E depois que você voltá a falá com ele, você vai voltá a morá na sua outra casa?

- Por que você está me perguntando isso, Claire? – prendi seu cabelo e a virei de frente para mim.

- Porque eu não quero que você vá embora, tia. – abaixou a cabeça, corada.

- E quem falou pra você que eu vou embora, meu amor? – ergui seu queixo, fazendo com que ela me encarasse.

- Ninguém. – deu de ombros. – Mas eu acho que você vai embora.

- Claire, mesmo se um dia eu e o seu pai terminássemos, eu jamais me afastaria de você, amor. – a puxei para meu colo. – Sabe por quê? – negou. – Porque eu te amo muito, meu anjo. Muito mesmo.

- Igual uma mamãe ama uma filha? – olhou dentro dos meus olhos. Da mesma forma que o pai fazia, como se pudesse ler a minha alma.

- Igual uma mamãe ama a filha. – sorri.

- Eu também te amo muito, tia Bella. Eu queria que você fosse a minha mamãe. – apoiou a cabeça no meu peito.

- Posso te contar um segredo? – assentiu. – Existem duas formas de ser mamãe. A primeira é quando você carrega o bebê aqui dentro. – toquei em sua barriguinha. – E a segunda é quando você ama, ama muito mesmo, aquele bebê. Ama tanto, que mesmo ele não sendo seu, você passa a vê-lo com tal. E eu te amo como se de fato você fosse minha filha, querida. – a apertei entre meus braços.

- Então eu posso te chamá de mamãe? – seus olhos brilhavam por causa das lágrimas, o que nada mais era do que um reflexo dos meus.

- Você pode me chamar do que quiser, filha. – dei um beijo em sua bochecha, fungando. – Agora eu preciso ir para a sala falar com o tio Charlie. – fiquei em pé e a coloquei sentada em cima da cama. – Por favor, Claire, não vá para a sala por enquanto, tá?

- Tudo bem, mamãe. – sorriu, assim como eu. E essa palavra, “mamãe”, nunca me pareceu tão certa.

- Oi. – murmurei, entrando na sala.

- Isabella, filha. – levantou e veio em minha direção, me abraçando.

- Oi. – repeti, me afastando e indo sentar ao lado de Edward, que estava no sofá em frente a Charlie.

- Eu... Hã, eu vou até a cozinha para – apertei sua coxa, impedindo que ele continuasse.

- Você prometeu.- Bella, eu –

- Edward, por favor. Você prometeu. – repeti.

- Tudo bem. – suspirou. – Charlie, você se importa se eu ficar aqui na sala?

- Claro que não, Edward, principalmente se isso for deixar Bella mais a vontade. – sorriu.  – Eu... Eu nem sei por onde começar.

- Pelo começo, talvez. – fui seca.

- Bella! – Edward me repreendeu.

- Tudo bem. – suspirou. – Filha, eu não queria ter escondido a verdade por tantos anos de você –

- Mas escondeu!

- Isabella, deixa o seu pai falar! – me olhou sério.

- Desculpa. – abaixei a cabeça.

- Como eu estava falando, eu não queria ter escondido a verdade por tantos anos de você, mas eu fiquei com medo de como você reagiria quando soubesse, eu sei que isso não justifica o meu ato, mas eu realmente não fiz por mal. Eu te amo incondicionalmente, Isabella. E me arrependo muito de ter sido um pai ausente durante toso esse tempo... Nos momentos em que você mais precisou de mim eu nunca estava por perto. – respirou fundo. – Eu tentei me afundar no trabalho para esquecer sua mãe, só que eu não percebi que estava negligenciando aquilo que eu tinha, e tenho, de mais importante na minha vida: você. Filha, me perdoa por todos esses anos, por ter sustentado uma mentira que só serviu para afastar você de mim... Me perdoa, Bella. – seus olhos estavam cheios de lágrimas e as minhas, já escorriam por minhas bochechas.

- Apesar... – pigarreei, pois minha voz tinha saído rouca. – Apesar de você ter me ignorado por todos esses anos, eu sempre te tive como um herói, pai. – funguei. – Eu sempre me esforcei ao máximo para você ter orgulho de mim, eu sempre fiz de tudo para te agradar... E acabei me decepcionando ao saber que você tinha mentido por tanto tempo para mim. – enxuguei as lágrimas que insistiam em cair. – Mas apesar de tudo isso, meu amor por você não mudou. – sorri. – Eu continuo te amando muito, pai.

- Eu posso te abraçar? – me atirei em seu colo, dando nele um dos abraços mais fortes. – Eu te amo muito, filha.

- Eu sei. – dei um beijo em sua bochecha. – Mas não me peça para voltar para casa, por favor.

- Você acha realmente que eu vou pedir para você voltar? Só se eu quiser que Edward me mate. – rimos, os três.

- Ainda bem que você sabe que não a tira mais de perto de mim. – levantou. – Eu vou até o quarto de Claire ver como ela está. Já volto. - antes de desaparecer pelo corredor, deixou um beijo em minha testa.

- Sabe, Bella? – Charlie me ajeitou em seu colo. – Edward te ama muito.

- Eu sei, pai. – apoiei minha cabeça em seu ombro. – Eu também o amo muito. Amo como nunca amei ninguém em toda a minha vida.

- Ele seria capaz de qualquer coisa por você. Só te peço que não o decepcione em relação à Claire.

- Pai, eu amo aquela garota como se ela fosse minha própria filha. – olhei em seus olhos. – Eu sei que eu sou muito nova e tal, mas aquela baixinha me conquistou de uma forma ímpar.

- Que bom, querida. – deu um beijo em minha testa.

- Eu te amo, papai. – voltei a deitar a cabeça em seu peito, como eu fazia quando eu era criança, matando as saudades.

Edward pov.

A tarde com Charlie tinha sido muito agradável. Tudo bem que no início eu fiquei com medo da reação de Bella, mas depois percebi que esse medo não tinha o menor fundamento. Isabella tinha o coração tão doce e puro, que era óbvio que ela perdoaria o pai sem nem pensar duas vezes. Só fiquei na defensiva para se caso ele pedisse para Bella voltar a morar com ele, mas como ele não fez isso, não precisei me “exaltar”. Charlie era um cara legal e sabia que a filha estava feliz comigo, apesar de termos pouco tempo juntos, nosso amor é muito grande, e foi inevitável ele não percebê-lo. 

 Agora nós estávamos deitados na nossa cama, com Claire entre nós, vendo algum desenho infantil idiota. Quer dizer, as duas assistiam, porque a mim, só cabia o ato de observá-las e rir de algumas caretas que eram feitas pelas duas.

- Mocinha, não acha que já está na hora de dormir, não? – fiz um suave carinho em sua cabeça.

- Eu tô sem sono, papai. – murmurou, concentrada demais no personagem que aparecia na tela da televisão.

- Mas já são mais de 10 horas da noite, Claire.

- Mas amanhã eu não tenho aula, pai. Posso acordá tarde.

- Mas você não tem idade para dormir tarde. – apertei de leve o seu nariz. – Vamos dormir, filha.

- Mamãe, pede pro papai me deixá ficá acordada só mais um pouquinho. – virou para Bella.

- Mamãe? – olhei para as duas, esperando uma explicação.

- Eu... Hã... – mordeu o lábio inferior. – Edward, nós precisamos conversar!

- Não, nós não precisamos conversar. A situação é bem simples: você viu que tudo aquilo que eu falei no carro hoje mais cedo é verdade. – sorri. – Isso é muito bom, Bella!

- Então você não está chateado?

- Claro que não. Por que estaria? – passei a mão na cabeça da minha filha, que já estava praticamente desmaiada de sono ao meu lado.

- Não sei. – deu de ombros. – Por achar que eu estou tentando tomar o lugar de Tanya.

- Bella, eu nunca vou achar que você está fazendo isso, amor. Muito pelo ao contrário, eu sei que jamais passaria isso pela sua cabeça.

- Que bom que você sabe das minhas qualidades. – brincou.

- Olha, vou colocar essa mocinha aqui no quarto dela. – peguei a baixinha já completamente adormecida em meus braços. – Não durma, nós ainda temos que conversar sobre alguns assuntos. – dei uma piscadela para ela, que foi retribuída com um sorriso malicioso.

- Não demore, detetive. – depois de ter deixado Claire em seu quarto, fui verificar se o apartamento estava todo trancado. Vendo que tudo estava Ok, voltei para o meu quarto. – Eu falei que não era para você demorar. – me puxou para cama assim que fechei a porta.

- Fui ver se a casa estava toda trancada. – envolvi sua cintura com meus braços. – Isso tudo é saudade? – joguei seus cabelos para o lado, dando uma mordida em seu pescoço.

- Eu te mato se você me deixar marcada! – gargalhei.

- Nossa! – nos virei na cama, deixando-a por cima. – A gatinha está mostrando ser feroz.

- Que cantada estúpida, Edward! – deu um tapa em meu peito descoberto.

- Cala a boca! – nos virei novamente, ficando por cima.   

Dessa vez estávamos apressados, não queríamos nada lentamente. Em pouco tempo nossas roupas estavam no chão e meus lábios passavam por todo o corpo de Isabella. Saboreando cada pedaço de pele, escutando cada gemido que saia de seus lábios. E devo confessar, que não há nada de mais excitante do que ouvir meu nome sendo murmurado por ela enquanto eu a proporciono prazer. Bella era, sem dúvidas, a mulher mais linda que eu já tive em minha cama, e eu sentia a necessidade de satisfazê-la por completo, não só em relação ao sexo, mas em tudo.

- Edward, vem logo, por favor... – sussurrou, em meio a arfadas.

- Calma. – ri de seu desespero. – Ainda não fizemos tudo que eu queria fazer. – dei atenção ao seu seio esquerdo.

- Amor, nós temos a noite toda para aproveitarmos, mas por favor, acaba logo com isso!

- Apressadinha. – deitei em cima dela, a penetrando lentamente, só que dessa vez Isabella queria estar no controle, e por isso nos virou na cama, ficando por cima.   

Não tinha como não ficar hipnotizado com seus movimentos. Hora lentos, hora rápidos. Bella, apesar de não ter muita experiência com sexo, sabia satisfazer um homem na cama. Ela era intensa e ao mesmo tempo refreada. Ela era a mulher ideal para mim. E pensando nisso, em meio aos nossos sussurros e gemidos, que chegamos, mais uma vez, ao ponto máximo de prazer. Logo depois, uma Isabella exausta deitou ao meu lado.

- Quê isso?! Já cansou? – virei de frente para ela, abraçando sua cintura.

- Mais 10 minutos, por favor. Não sou uma máquina de sexo também. – ri.

- Sim, senhora. – me aproximei mais, dando um beijo nela. Deixei minha língua explorar cada canto de sua boca, saboreando ao máximo seu gosto. – Eu te amo tanto, Bella, que é quase impossível imaginar minha vida sem você agora.

- Com relação a isso, não há o quê se preocupar, detetive. – segurou meu rosto entre as mãos. – Eu não pretendo me afastar de você nunca mais. – nos beijamos novamente e logo depois estávamos perdidos nos braços um do outro, nos amando intensamente.


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Notas finais do capítulo

Então, o quê acharam?! Eu, particularmente, amo muito esse capítulo. Acho-o emocionante!
-
E no próximo capítulo teremos mais uma discussão feia entre Carmem e Edward. Mas prometo que vai ser a última, rs.
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Amores, comentem muito, viu? Vocês estão me fazendo tão feliz com essa quantidade de reviews, continuem assim. E quem acha que a fic merece uma recomendação, recomendem!
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Beijos e boa semana :)
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Twitter: https://twitter.com/#!/vieetorres