Fairy Tales - Fairy Love escrita por Jereffer


Capítulo 38
Capítulo 38: Fairy Christmas (pt3)


Notas iniciais do capítulo

Leitoras maravilhosas, mil desculpas pela demora, meu pc resolveu não salvar esse capitulo quando eu estava escrevendo.
Minhareação:http://25.media.tumblr.com/tumblr_m1jzcyILM61rrxkf8o1_500.gif
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Uma imagem fofa para dissipar a depressão:
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Ai eu lembrei que fui fan artado, mais uma versão de Jereffer
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Esse cap vai para a artista, a Eluka-chan



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Jereffer suspirou enquanto Meredith ia ao banheiro.


– Dia de irmão mais velho? - perguntou a garçonete enquanto esfregava o balcão próximo dali.


– Pior que isso - disse ele se apoiando com os cotovelos ali - Dia de compras atrasadas.


– Eu sei como é isso - disse ela enquanto se abaixava para pegar algo debaixo do balcão - Nós abrimos durante a noite como bar, você aceita algo?


– Pela bondade divina, sim - disse ele enquanto um copo de uísque era colocado na sua frente - É por conta da casa - disse a moça sorrindo.


– Muito obrigado - com uma torção nos dedos, uma rosa surgiu em sua mão, ele ofereceu a bargirl, e quando esta a pegou na mão, as floras caíram se transformando em jewels.


Jereffer piscou com um olho e levou o copo aos lábios, mas quase se engasgou quando Meredtih apareceu de súbito em seu campo de visão ao subir em uma das cadeiras altas.


– Eu também quero - pediu ela enquanto dava um olhar feio para a bargirl, como se quisesse a afugentar, o que fez Jereffer rir internamente.


– Nah, isso é só para pessoas velhas como eu - disse ele de forma provocativa, enquanto lhe entregava o copo - Apenas experimente - sugeriu ele.


Resultados em três segundos.


– Como alguém consegue beber isso? - perguntou ela tossindo devido a ardência na garganta.


– Você vai perdendo o paladar quando vai se ficando mais velho - disse ele rindo enquanto virava o copo garganta abaixo, e oferecia o seu chocolate a ela - Agora sim eu estou em pleno uso da minha criatividade. Se estamos empacados em apenas um presente, vamos logo com isso.


Meredith assentiu tomando um gole, enquanto pensava em possibilidades.


– Dê-lhe doces - sugeriu ele enquanto ela não pensava em nada.


– Não, isso é um presente para pessoas deprimidas - disse ela, e ao ver a sobrancelha dele ser arqueada, ela completou - Nunca é legal jogar isso na cara de alguém!


Jereffer suspirou. Aquele dia estava sendo longo.



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– Você sabia que você não tem nenhuma habilidade para ser romântico? - perguntou Mirajane enquanto ajeitava os seus óculos protetores no rosto.


– Encontros não devem ser coisas idiotas como jantares - disse Laxus rindo enquanto apanhava seus esquis - As pessoas comem todos os dias, mas quando é que alguém tem a chance de esquiar no Mt Hakobe enquanto se diverte jogando tiro ao alvo com Vulcanos?


– Ok, você tem um ponto - disse ela dando um impulso com os pés - o primeiro a chegar lá embaixo decide as atividades do resto do dia.


Era uma atividade simples e divertida, deslizar ladeira abaixo enquanto derrubava os Vulcans que apareciam no caminho. Apesar de que seria mais prático se Mira soubesse esquiar.


Por alguns segundos ela conseguiu manter as pernas firmes e deslizar pela neve, até ela tropeçar e consequentemente derrubar Laxus que vinha logo atrás, e ambos terminaram o primeiro declive rolando na neve um por cima do outro.


A cena terminou com Mira por cima de Laxus, ambos respirando pesadamente, rindo e coberto de neves.


– Admita, foi uma idéia estúpida - disse ela sem fôlego e com as bochechas coradas devido ao frio.


– Pelo menos a queda foi emocionante - disse ele de modo defensivo, enquanto acariciava a bochecha dela com a mão enluvada - E valeu a pena por essa paisagem.


– Pare de ficar falando besteiras - disse ela rindo enquanto se inclinava para beijá-lo, os lábios gelados devido à neve formigando devido à pequena voltagem que parecia cobrir constantemente Laxus.


Eles ficaram assim um longo tempo, as línguas digladiando e os lábios sofrendo constantes mordidas, até que a necessidade de oxigênio se fez presente.


Laxus sentia uma necessidade idiota de sorrir igual a um demente, um sintoma que ele já havia notado. Era hora de retirar uma barreira.


– Mira - disse ele em um murmúrio - Eu t... - nesse momento um Vulcan particularmente abusado resolveu se aproximar.


Urh, Arg, mulher humana - disse ele colocando a língua para fora e agindo como um gorila.


–Haja paciência - disse Laxus revirando os olhos, enquanto levantava uma mão e entoava – No alto dos céus, ruge um trovão, desça em terra para colher destruição (n/a: tradução bastante tosca do encantamento do Átrio do Trovão.)


No céu, aproximadamente dez lacrimas elétricos brilharam, antes de uma descarga elétrica colossal cair de forma ensurdecedora na encosta da colina, eletrocutando tanto aquele Vulcan quanto o resto do bando se que estava se escondendo em um aglomerado de árvores perto dali. As criaturas foram tão afetadas a ponto de perderem seus pelos, revelando ridículos visuais rosados.


Mira riu ao ver o estrago que o namorado fizera ao ser interrompido.


– Eu já falei que amo essa sua delicadeza? - perguntou ela rindo enquanto lhe dava um beijo na testa.



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– Quando esse lugar ficou tão cheio? - perguntou Meredith abismada devido ao fluxo de pessoas por ali.


– A tarde avança, e as pessoas que deixaram para comprar presentes na última hora se desesperam - explicou Jereffer - Fique perto de mim para não ser pisoteada.


Jereffer tinha uma maneira peculiar de abrir caminho, que envolvia se desviar habilmente dos outros e sair pisando em pés e chutando calcanhares utilizando botas com solado de ferro. Funcionava bem.


– Essas coisas não são desconfortáveis, Jereffer-san? - perguntou ela enquanto tentava se manter longe o suficiente das grandes passadas do mago.


– Não muito, botas sempre fazem um bom par com capas, então eu me acostumei com o peso - respondeu ele.


– E por que você sempre usa uma capa?


– Porque capas são legais - disse ele dando os ombros - Já decidiu o que dar para a Ultear, Pequena?


– Eu não consigo pensar em nada legal - disse ela desanimada, enquanto ele apoiava uma mão na cabeça dela, os dedos correndo entre os fios róseos.


Aquilo lhe puxou uma informação que ele nem sabia que existia em seu cérebro.


– Por que é que você sempre usa essa coisa dourada no cabelo? - disse ele cutucando as asinhas douradas com os dedos.


– São bonitas - disse ela sem entender o motivo da pergunta - E, além disso, elas foram um presente da Ultear-sama.


A sobrancelha arqueada dele foi o suficiente para fazê-la entender que tinha dado a si mesma a resposta.


– Entendi! O melhor a fazer é dar algo simples e útil, que ela possa usar e ao mesmo tempo lembrar que fui eu que dei - disse ela levantando a mão - Você é genial, Jereffer-san!


– Mas eu não disse nada! - protestou ele tentando de esquivar de mais uma exagerada crise de afeto.



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Cana estava sentada em sua mesa habitual, bebendo direto do barril, tentando afogar pensamentos que insistiam em surgir em sua mente, mesmo enevoada pela bebida.


O gatilho para aquele humor foi simples e inocente, algo que ela viu enquanto ia para Fairy Hills em busca de mais jewels quando viu uma garotinha passeando com o pai. Algo normal e totalmente corriqueiro, mas a felicidade irradiada daquilo a forçou a se lembrar do seu fracasso em contar a verdade ao seu próprio pai.


Ela pousou o barril vazio no chão, por pouco não acertando Lily, que a observava do chão.


– Olá - disse Lily subindo no espaço vazio do banco dela.


– Hey Lily - disse ela piscando surpresa. O Exceed parceiro de Gajeel não era muito de confraternizar com outros magos da guilda - Eu não vi o Gajeel na guilda hoje - respondeu ela.


– Ele deve estar por aí - disse o gato com um aceno de pouca importância - Mas eu queria saber... você por acaso não quer brincar comigo? - pediu ele usando sua melhor cara adorável, o que era extremamente fofo.


Juvia, que observava o efeito de mais um acidente, suspirou aliviada. Ao que parece os efeitos em algo não-humano são um tanto reduzidos.



No outro lado da guilda, Natsu havia terminado sua refeição e agora se dedicava ao ócio de ficar observando a guilda, e foi assim que Lucy o encontrou, depois de ser liberada do efeito da essência mágica da Juvia.


Ela se sentou ao lado dele, enquanto tentava entender o que acontecera consigo.


– Eu estou confusa, o que eu estava fazendo até agora pouco? - perguntou ela a Natsu.


– Eu não sei ao certo, assustando o Lily e agindo igual a Juvia - descreveu Natsu coçando o queixo - Mas eu acho que deve ter algo relacionado com essas coisas no teto.


– Elas realmente deixam as coisas mais animadas para os membros que ficaram na guilda, não é? - disse ela com uma pitada de desânimo, pensando que talvez ela devesse ter ido visitar seu pai.


Natsu assentiu com a cabeça, sem notar a expressão da maga de espíritos celestiais, mas aquilo não passou despercebido por Happy.


– Lucy, que cara é essa? Você está com dor de barriga? - perguntou o gato em um tom preocupado.


Uma gota de suor escorreu na parte traseira da cabeça de Lucy.


– Não, eu só estava pensando se eu não deveria ter ido ver o meu pai, é natal, e eu não sei ao certo se estamos brigados - disse ela tranquilizando Happy com uma expressão incerta.


– Ah, mas não fique triste Lucy - disse Natsu em seu tom animado de sempre - Não é tão ruim ficar na guilda em dias como esse, você pode ficar comigo...


Lucy lançou um olhar vitorioso para Lisanna, que não revidou. Ela estava em uma política de evitar confrontos com a loira.


– ... A Lis-chan, a Cana,a Erza e aquele pervertido do Gray - terminou ele, fazendo o sorriso dela mofar.



Do outro lado da guilda, Gajeel estava irritado.


Ele já tinha que aturar assistir aquela Levy serelepe passando o tempo todo com a Shadowgear, e ainda estava sendo privado da companhia de Lily, que parecia ter encontrado um jogo divertido com Cana, que era basicamente ir buscar uma bolinha e achar uma bebida da cor correspondente. E até mesmo Juvia havia sumido.


“Eu posso aguentar” disse ele para si mesmo mentalmente “Eu nem tenho motivos para ficar irritado”


O Destino parecia ter uma opinião divergente, pois nesse momento um daqueles viscos mágicos surgiu no teto, prendendo a Devoradora de livros em questão e Jet em um quadrado de runas.


– Impeça isso! - disse um Chibi Gajeel vestido de vermelho e com chifrinhos surgindo em seu ombro, segundos antes de um de branco e com uma auréola, que usou um tom sábio e bondoso para falar - Gajeel...impeça isso depressa seu maldito idiota!


As duas partes da sua consciência concordavam, o que era um milagre.


– Vamos, ver, pense! - murmurou ele para si mesmo - O escritor de runas! - lembrou-se ele enquanto disparava para o segundo andar, onde ele havia visto os bonecos de Bixslow levarem o mago alcoolizado para poder descansar.


Trocando suas pernas por bastões de ferros, ele se içou até o segundo andar, onde encontrou o mago semi-acordado, que estava sendo induzido a tomar um copo de tônico por Bixslow.


– Freed! - disse ele arquejando depois de uma pequena corrida até ali- Você consegue desescrever as runas desses malditos viscos?


O mago o fitou com os olhos turvos e piscou confuso.


– A mãe de quem? - disse ele bêbado, fazendo Gajeel cair para trás. Aquela era a sua esperança (mesmo ele não tendo certeza do motivo de estar tão preocupado com aquilo).


Ele olhou pelo parapeito, e viu Levy rir envergonhada devido a algo dito por Droy, mas ainda dentro da área de runas...


E então um poste aceso surgiu em cima de sua cabeça.


– As decorações bombas! - disse ele dando um tapa em sua própria testa, antes de disparar rumo a árvore.



Freed, ainda querendo entender o que se passava, se levantou do divã e caminhou até o parapeito do andar.


– É impressão minha ou eu estou sendo passado para trás por um gato atropomórfico? - perguntou Freed grogue enquanto apontava para um Lily muito carente sendo afagado por Cana. O velho truque da fofura!


– Ao que parece, sim - disse Bixslow rindo e colocando a língua para fora, seus bonecos repetindo “sim!” de forma ecoante.



Atrás de ambos os membros do Raijinshû, se esgueirava Juvia.


Ela não podia deixar Lily continuar a agir daquela maneira, então tencionava pingar uma gota da essência Pivy em Freed, assim ele e Cana poderiam ficar juntos por um tempo(ela se lembrava que o prazo da essência era 24h) e ambos teriam a justificativa de estarem bêbados.


Escondida atrás do sofá, ela estava de forma engatinhada, e estava quase alcançando Freed...


Até que Bisxlow se virou por algum motivo, pisando na mão dela e chutando o contra gotas.


Terceiro Erro.



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Notas finais do capítulo

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