As Duas Faces Do Meu Anjo escrita por MS Productions


Capítulo 42
Capítulo 41


Notas iniciais do capítulo

Pessoal...
Este é o ultimo capitulo antes do grande final...
Esperemos que gostem, é um capitulo romantico :D
Até para a semana e um grande obrigado por nos seguirem!
:D



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Acordei mais uma vez agarrada ao Diogo, era tão bom acordar assim, eu mexi-me um pouco e ele abriu os olhos.

- Que estás a fazer? – Perguntou-me.

- Vou levantar-me! – Disse-lhe sorrindo. – Dá um jeitinho para eu passar!

- Não! – Começou a beijar o meu pescoço, fazendo-me arrepiar. – Vamos ficar aqui os dois, o dia inteiro!

- Diogo? – sussurrei-lhe ao ouvido em cima dele.

- Que é? – Disse-me passando a mão pelas minhas costas e continuando a sessão de beijinhos agora mais perto da minha orelha, trincando-a suavemente. Abraçou todo o meu corpo, e foi ai que dei conta que roupas entre nós não havia, estava tudo espalhado pela casa. A sua excitação já se notava, aliás notava-se quase sempre porque ele andava com um desejo infernal de me agarrar em tudo o que era sitio, esquecia-me que um dia já tinha sido uma menina certinha.

- O que é que estás a fazer? – Perguntei-lhe com a respiração já descontrolada.

- O que achas? – Perguntou-me dando um sorriso malicioso. – Estou a dar-te carinho!

A sua mão passou desta vez pela minha coxa. Ele queria me deixar louca só podia, se ele não se controlava quem me controlava a mim?

- Diogo? – Sussurrei-lhe ao ouvido enquanto ele continuava a passar com a sua mão por todo o meu corpo e nos beijos do meu pescoço.

- Anda cá! – Ele virou-me rapidamente, fiquei por baixo dele.

- Tu és louco! – Disse-lhe por um fio de voz.

- Tu gostas! – Respondeu-me, fazendo mais pressão em cima de mim, para que eu afasta-se um pouco as pernas. Ele sorriu malicioso quando as prendi a sua cintura. Ele olhava fixamente para mim antes de iniciar qualquer acto. O olhar dele modificara, a sua iris estva completamente negra. Normalmente ele ficava assim, quando estava possuído de desejo, notava nestes dias que iam passando, ele a tomar sempre controlo das coisas. Se de início fazer isto comigo era com pouco a receio agora parecia outro.

- Tu tas sempre com vontade de fazer isto, não é? – Ri-me, ele corou, deixando-se cair para cima de mim dando me um beijo.

- Eu não consigo controlar! É complicado para mim! - Riu-se sem jeito. – Mas só acontece contigo.

- Ah é? – Perguntei-lhe. – Quando eras anjo negro como eram as coisas nestes parâmetros?

- Nem queiras saber!

- Agora quero!

-Margarida, eu não sentia amor, não sentia o que sinto agora! Era apenas sexo, entendes? – Disse-me um pouco constrangido.

-Sim, entendo! – Sorri e beijei-o. – Amo-te muito!

- Eu sei – Sorriu para mim – Eu também te amo muito!

Ri-me, parecíamos aqueles casalinhos adolescentes de inicio de namoro onde tudo era perfeito.

- Agora anda cá…. Vamos fazer amor! – Rimo-nos os dois a gargalhada que foi interrompida pela campainha. Fizemos logo uma cara desiludida, dei-lhe uma tapinha no braço e ele resmungando saiu de cima de mim. – Vou esganar quem tocou a campainha!

- Sei… - Levantei-me vestindo qualquer peça que encontrava no chão, ele ficou deitado. – Diogo? Levanta-te!

- Vai lá! Manda embora quem for e volta para aqui! – Fez um beicinho, e eu segui a abrir a porta.

Era a Clara, tinha-se esquecido da chave ontem e teve que tocar a campainha.

- Que aspecto! Vai tomar banho! Tresandas a sexo! – Riu-se a gargalhada e eu cheirei o meu corpo para ver se tinha eventualmente algum odor.

- Não cheiro nada! – Ela riu-se.

- Estava a brincar! O Diogo?

- Está na cama. – A minha espera pensei eu. – O Tiago não veio?

- Vem já. Está de volta de uns papéis do trabalho. Sorte a tua, o Diogo não misturar trabalho com vida pessoal, senão estavas tramada!

- Pensas tu! – Ri-me, o que ele mais fazia era isso, a vida pessoal dele era o trabalho. – Vou acorda-lo!

Diogo (PDV)

Fiquei deitado a fitar o tecto enquanto a Margarida foi ver quem era, ouvi a voz da Clara, já sei que tenho que me vestir, mas preferi ficar ali a pensar nestes últimos dias, tinham sido maravilhosos.

Eu quero estar todos os momentos com ela porque sinto que tudo está prestes acabar, a minha vida tem duas soluções, a morte ou ser condenado a cair e nenhuma destas opções incluía a Margarida. Esta é a grande tristeza que a humanidade em si sente, a dor do impossível, o ter e não poder, a vontade de amar mais e saber que no final não vai restar nada, a não ser a mágoa.

- Ainda estás assim? – Perguntou-me, entrando no quarto apanhando a roupa que encontrava dela no chão. – A Clara está na cozinha! Levanta-te.

- Ok! Ok! – Levantei-me, resmungando da cama e agarrei-a por trás. – Eu amo-te, sabias?

- Sei – Disse-me virando e dando-me um beijo. – Dizes isso todos os dias – Sorriu – Também te amo muito! Agora veste qualquer coisa!


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