As Duas Faces Do Meu Anjo escrita por MS Productions


Capítulo 25
Capítulo 24


Notas iniciais do capítulo

oi pessoal
Ora ai está...Mais um capitulo :D
Um grande Obrigado ao Lucao12, pelos reviews e por dizer que havia um erro no capitulo 22 :D Já rectificamos...
As coisas vão complicar-se...
Esperemos que gostem :D



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Alguns dias se passaram, emprestei o chalé a Clara e ao Tiago que decidiram prolongar as férias, devido ao que aconteceu, lá estavam seguros ninguém lhes iria matar. Ligava todos os dias para saber se estava tudo bem, embora a Clara tenha ficado um pouco afectada com a situação do bebé reagia bem, e eles agradeciam-me muito por poderem descansar no chalé, dizendo que aquilo era o paraíso.

Todos os dias tinha pesadelos horríveis acordava a gritar a meio da noite e o Diogo acalmava-me.

Não tinha paciência para a faculdade, ia porque o Diogo me obrigava, o trabalho sem a clara estava complicado, mas desenrascava-se. Voltei a vida monótona que tinha, tirando ter sempre o Diogo comigo, mesmo que estes dias ele andasse com um ar preocupado, mas não me contava, sentia que alguma coisa estava mal.

Passava algumas vezes perto da loja da Tita, mas a vontade de lá entrar era pouca, depois do que ela me fez ver, e depois de saber também aquilo que ela era, como as pessoas nos podem enganar assim desta maneira? Mascaras, que tapavam a verdadeira face dos monstros que andavam entre nós.

Passava grande parte do tempo também na biblioteca, envolta dos livros, eu distraia-me, foi la que conheci, um colega da minha turma, e começamos a estudar juntos, aquilo que tinha dúvidas ajudava-me e vice-versa. Quem não gostou nada disto foi o Diogo, pra alem de andar estranho, fazia sempre cenas quando me ia buscar e me via com o Gonçalo. Ele sabia como intimidar uma pessoa, quando o motivo era eu, tanto que o Gonçalo ponderou terminar com o nosso apoio de estudo devido ao comportamento e atitudes do Diogo.

Acabamos por nos chatear, discutimos pela primeira vez em casal, não achava muita piada estarmos assim, mas ele é que parecia estar a provocar isto tudo. Os ciúmes que ele tinha todos os dias traziam, discussões, pra variar.

-Eu não estou para aguentar um fedelho, a fazer-se a ti!- Disse-me mal-humorado.

- Quantas vezes já te disse que ele não faz nada? – Ele gritou e eu gritei mais alto, fechando a porta do carro. Tinha ido buscar a faculdade e eu estava a porta esperando por ele e trocando impressões sobre a aula. O que o Diogo viu foi o Gonçalo a fazer-me um cafune no cabelo, em tom de gozo.

- Não o protejas!

- Olha se vai ser assim todos os santos dias, eu desisto! – Ele já tinha arrancado e travou o carro de repente, e focou o olhar em mim.

- Que queres dizer com isso?

- Quero dizer, que não sabes dar valor ao que tens e achas que tu e só tu tens razão, tas a ser um ciumento, sem logica! Pra além de andares estranho e parecer que tudo é culpa minha!

- Desculpa, vamos conversar melhor em casa. – Disse-me arrependido.

- Não! Chegando a casa vou tomar banho e vou para o bar!- Ele seguiu com o carro, um pouco furioso. Sabia que não ia ficar chateada com ele muito tempo, por isso não me preocupei, quando depois de tomar banho entrei no meu quarto o vi sentado na minha cama.

- Eu fui um estupido.

- Ainda bem que sabes isso.

- Mas não quero que esse tipo te toque mais.

- Diogo? – Fui-me sentar ao colo dele ainda enrolada na toalha. – Não precisas de estar com ciúmes, ok?

- Porquê que não preciso? – Perguntou-me e eu agarrei-o mais entrelacei as minha pernas e comecei a dar-lhe pequenos beijos no pescoço, aquilo deu-me saudades, a quanto tempo nós não estávamos juntos assim desta maneira? Há imenso tempo.

- Porque… - Continuei a beijar e algo se enrijeceu – Eu sou só tua!

- Só minha? – Ele puxou-me para o olhar nos olhos.

- Hum…hum… - Assenti, o olhar dele já estava diferente e olhava-me com desejo, beijamo-nos intensamente e eu afastei-o devagar. – Tenho que ir trabalhar

Ele fez uma cara muito tristinha.

- Não… Fica aqui comigo!

- Não posso – Ri-me levantando-me.

- E o que faço com isto? – Ele perguntou-me olhando-me encavacado para o volume que vinha das suas calças.

- Tomas um duche Frio… ou esperas por mais logo. – Ás vezes ele fazia-me rir, com a cara de quem não sabia como resolver certas situações, relativamente ao sexo, nunca me mostrei interessada em saber a sua vida, mas sabia que entre mim e ele, as coisas eram diferentes.

*

A noite estava quente, mas a chuva decidiu estragar o ambiente. Estava a trabalhar bem, o Diogo ainda não tinha aparecido por lá, provavelmente por acontecimentos angelicais. O tico devido a baixa de Clara tinha posto uma miudinha a ajudar, preferi que ela fosse levantando as mesas e pondo os copos a lavar do que ficar plantada em frente aos clientes sem saber o que fazer, no fundo tinha pena dela, fez-me lembrar eu nos primeiros dias.

Devido ao mau tempo poucos clientes apareceram depois da uma, fechamos mais cedo, o Diogo não apareceu e decidi voltar para casa sozinha, eram 02:05, a chuva caia a potes e eu sem nenhum chapéu, as minhas roupas já estavam encharcadas, se corresse, ainda me molhava mais, decidi ir ao passo normal. As ruas estavam vazias nem uma única alma, pareceu-me ouvir barulhos atras de mim, olhei a rua vazia e quando continuei a andar esbarrei contra a pessoa que mais odiava. Beliel

- Sozinha? Não acredito que te deixaram assim… - Ele deu o seu riso maléfico – Tenho uma pequena surpresa para ti, desta vez é só pra ti.

- Beliel…Deixa-me em paz! – A fúria de vingança estava prestes a sair ca para fora, com todo o esforço tentava-me controlar. Ele bloqueou-me a passagem.

- Sabes, tive a falar com a Tita, ou como tu lhe chamas e descobri uma coisa interessante! Tu não és Invencível!

- O que fizeste com a Tita?

- Não lhe fiz nada… - Mostrou o seu sorriso sarcástico - quer dizer ameacei um pouco e ela acabou por abrir a boca… Coitada com medo de perder tudo o que tinha, indicou-me a cura para isto tudo.

- Cura que cura? – Não sabia ao certo o que era, quanto mais se havia curas para o meu problema.

- Para o teu pequeno dom… Estou ansioso de te ter sentada ao meu lado. – Ele passou a mão na minha face, senti nojo dele.

- Tu sabes que podes dar meia volta e ir embora porque só morta ficarás comigo!

Ele agarrou me no braço com força que me estava a magoar, da outra mão instintivamente, um feixe de luz apareceu, tremi….

 “Vingança” – As palavras se formaram de novo no meu pensamento.

Encostei a minha mão rapidamente ao peito dele e foi empurrado de novo contra a parede, eu tremia cada vez mais ao ver outra luz a sair da minha outra mão. Ele sorriu enigmático.

- Isso, adoras quando mostras o que vales, mas sabes, não têm ninguém para te proteger, e que eu saiba não tens controlo nenhum. – Ele levantou-se e do bolso do sobretudo, retirou uma espécie de ovo. O ovo do Diogo, o que ele ia fazer com aquilo?

Aos poucos o fogo irrompeu, e eu sabia que tinha que fugir. Não se ia passar coisa boa e os meus pés não obedeciam a quaisquer ordens. Fiquei parada no momento em que ele impulsionou aquilo na minha direcção. Mas tudo se passou tão rápido que apenas senti alguém se por a minha frente e cair no chão.

- Não! – Eu e Beliel gritamos ao mesmo tempo, mas por motivos diferentes, ele por não ter acertado em mim, e eu por ver o Diogo estendido a minha frente!

Um trovão e um raio, deram som e iluminaram o momento em que me agachei junto a ele, chorei, a chuva caia cada vez mais intensa.

- Diogo? – Um frio correu naquele momento, toquei-lhe na face e ele com dificuldade de levantou em sofrimento, aproximei-me dele e ele empurrou-me.

 As suas asas mudavam insanamente de cor, branco ora preto, ele gemia, o seu rosto tomava diferentes jeitos, rastejei até ele.

- Foge Margarida! – Ele gritou-me, até eu perceber tudo o que se estava a passar, As duas asas, tornaram-se negras, enquanto ele continuava naquela agonia. De um momento para o outro ergueu-se e estalou o pescoço. Tremia tanto, o seu olhar estava igual ao de Beliel, isto só queria dizer que ele tinha voltado ao que era.

- Diogo? – Perguntei assustada. Ele riu-se da minha cara.

- Enganada… - Sorriu com deboche - Azazel! – Dito isto virou-se para o Beliel, que embora o plano dele fosse transformar me a mim, mudar o irmão para para seu lado de novo, também era óptimo.

- Que bom ter-te de volta! 


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Notas finais do capítulo

:D



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