One-shot: All About Us escrita por Katrina


Capítulo 1
My Only Hope


Notas iniciais do capítulo

Oi... Acho que vocês já estão de saco cheio, é capaz de dizerem. Essa garota não cansa de trazer one rsrsrs
Bom esse é a junção de todas as musicas de Um Amor Para Recordar, mas com final feliz.
Não conheço muito sobre a doença: Leucemia, mais pesquisei o maximo, para fazê-la, estava na minha cabeça faz tempo, mais só agora que escrevi
Bjos
Espero que gostem



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Baseado no video: All About Us:

http://www.youtube.com/watch?v=R7Gf2SOmz5Q

‘“Muitas vezes encontramos o nosso destino por caminhos que enveredamos para evitá-lo”.


Pov. Bella






Eu queria te abraçar

Eu queria fazer isso ir embora

Eu queria te conhecer

Eu quis fazer seu tudo, tudo certo...


Chamo-me Isabella Swan, e irei contar como quebrei todas as barreiras de meu coração, e dei uma chance à pessoa, que jugo ser minha ultima esperança. Tenho uma doença terminal chamada leucemia, porém curável. Moro com meu pai, e minha mãe morreu em meu parto, logo que nasci. Nunca tive vontade de fazer amizades, já que penso que a qualquer momento irei morrer. E a última coisa que quero é deixar tristeza quando partir. Mas isso era antes, pois encontrei uma pessoa que faz minha vida o mais feliz possível, mais não sei o quanto isso irá durar.




Terça – 18 abril de 2010






Olá, bom dia, como você vai?

O que te faz despertar tão cedo?

Eu poderia usar o início de uma madrugada também

Todas as minhas tristezas não são nada novas..

Então este é o jeito, que eu digo que preciso de você

Este é o jeito...


Começo do semestre, sem amigos, ou qualquer amizade, algo ótimo para mim. Estudava no High East Forks desde o primário, esse tempo eu ainda era sociável, na verdade até quando descobri ser leucêmica, no meu segundo ano do ensino médio, pouco tempo atrás. Quando decidi ignorar as pessoas, e me isolar em meu mundo. Só que isso mudou quando um garoto, chamado Edward Cullen, novato, tanto na cidade quanto no colégio, decidiu lutar pela minha amizade.


Estava sentada embaixo da minha arvore predileta, que possuía no fundo do colégio, quase ninguém iria lá, quer dizer não os populares e os sociáveis. Mas vi que isso não era verdade quando ele atravessou em meu caminho. Com toda ousadia, sentando do meu lado, tentando conversar comigo.


–Oi, sou Edward Cullen e você? – Estendeu a mão para mim, decidi ser educada.

–Isabella Swan prazer. – Respondi, no mesmo instante que ele fez cara de espanto e proferiu.

–Oh Deus, você fala? Quero dizer, eu consegui fazer você falar comigo?

–Não estou entendendo. Só quis ser educada. – Falei em confusão, esse garoto é meio doido.

–Eu sei. Nas duas semanas que estou aqui, fiz amizades, e alguns me falaram de você, e disseram que não era para eu perder meu tempo, que você é anti-social. Ai fiquei curioso...

–E veio tirar a prova se era verdade – Completei

–Exatamente. E vejo que eles estão redondamente enganados. E olha não perdi meu tempo. Pois você fala. – Disse rindo, o que me fez acompanhá-lo, coisa que há tanto tempo não fazia.


Ficamos conversando por um tempo. E percebi que Edward além de ser lindo, sim ele era e muito, possuía inteligência. E me fez quebrar barreiras, para continuar vivendo meus últimos momentos.


–Bella posso saber o porquê de você ser isolada?

–Um dia você irá saber, mais não agora.


Não estava totalmente pronta para contar sobre minha doença.


Sábado – 20 Julho de 2010





Estou aprendendo a respirar

Encontrando você e só você pode amenizar a minha queda

Estou vivendo novamente, acordado e vivo

Estou agonizando para respirar nesses céus abundantes,

Nesses céus abundantes


Desde aquela produtiva manhã de abril, Edward e eu nos tornamos amigos inseparáveis. O que jazia em invejas e olhares ferinos femininos sobre mim. Às vezes me sentia mal, pelos comentários maldosos, alguns diziam que eu era aproveitadora, afinal Edward era rico, outros dizia que tudo era um plano meu que nossa amizade era uma farsa, e que só queria me aproveitar do menino bobo. Claro que sempre chorava, mas Edward era minha força para me manter vida.


No começo meu pai estranhou nossa amizade. Já que eu não queria amigos, e de repente chego com um cara em minha porta. Mais depois ele viu que era o melhor para mim. Afinal, eu queria parar com o tratamento, mas mudei de pensamente. Pois eu tinha mais um motivo para continuar respirando.


Hoje era seu aniversario de 18 anos. Edward não queria festa, mais sua mãe, Esme, que tornou uma mãe para mim, Alice, irmã de Edward, virou minha grande amiga, decidimos fazer uma comemoração surpresa. Só com a família Cullen, eu e Charlie. Sendo eu a responsável para entretê-lo ate a hora da festa.

Decidi ir para nossa campina. Um lugar transbordante de paz e harmonia. Longe da maldade, ou qualquer outra sentimento ruim.


–Esse está sendo o melhor aniversário que já tive. – Disse, pegando um morango e botando em minha boca, parecíamos ate um casal apaixonado, visto de fora.

–Por quê?

–Ainda pergunta. Ora Bells porque você está aqui. E me faz feliz sua bobinha. – Respondeu, puxando-me para seus braços.

– Eu te faço feliz? – Aconcheguei-me mais em seus braços.

–Imensamente feliz. – Sussurrou em meu ouvido, causando-me calafrios. E me apertando mais fortemente em seus braços.

–Fico feliz em saber.



Depois de nossa tarde maravilhosa. Chegava uma noite, extremamente estrelada, uma coisa rara em Forks. Chegamos à mansão Cullen, que era um pouco afastada da cidade. Quando entramos tudo está em seu absoluto silêncio e escuridão.


–Será que não tem ninguém em casa Bells? – Perguntou olhando para mim em confusão

–Acho que não. Para está nesse silêncio todo. Vamos entrar.

–Ok!


Quando Edward acendeu a luz, todos apareceram. Gritando um saudoso coro de Feliz Aniversário Edward. O que fez quase cair para trás. Fazendo-me rir do seu espanto.


–Você sabia?

–O tempo todo. – Respondi rindo

– Sua danada, enganou-me direitinho.

–Sei disso. A propósito feliz aniversário. – Abracei- o.

–Eu te amo sabia? – Soprou em meu ouvido

–Claro que sei seu bobão.

–Está me ofendendo- Disse botando as mãos no peito dramaticamente.

–Está bom... Eu também te amo, satisfeito?

–Completamente. – Falou dando um beijo em minha bochecha


Naquele dia meu presente que dei a ele, foi uma gargantilha de prata, com um nome escrito: Esperança. Uma coisa que sempre possuía ao seu lado.



Sexta – 14 Outubro de 2010






Às vezes a ignorância traz a verdade.

A esperança não está naquilo que eu sei.

Não está em mim, está em você

Está em você.




Desde seu aniversário. Nossa amizade foi para um QI mais elevado, pois um mês depois Edward me pediu em namoro. Sei que isso estava indo para o caminho errado, mas eu o amava. Tinha decidido contar sobre minha doença depois de duas semanas do então pedido, só que meus planos foram por água abaixo. Quando escutei Edward dizendo que tinha pena de mim. Não esperei para ouvir o resto. E fui embora para minha casa. Quando no entardecer, o meu ex-melhor amigo namorado, apareceu. Como se nada tivesse acontecido.


Estava na varanda de casa. Edward me avistou e venho em minha direção, todo sorridente.


–Oi Bells. – Quando aproximou para me dar um beijo virei o rosto. – O que houve?

–Você ainda pergunta o que houve? Ah esqueci, isso foi falado por trás de mim! – Exclamei irônica.

–O que você está falando? – Perguntou confuso, total fingido.

–Vou refrescar sua memória. Fui hoje a sua casa, iria te chamar para sairmos, ir algum lugar. Mas só que tive uma surpresa. Você estava conversando com Alice.

–Ah foi isso. Está chateada porque estava conversando com ela? – Perguntou vindo me abraçar.

–Solte-me, e não, não foi só isso. Como você pode Edward, como? – Lágrimas desciam por meus olhos, formando uma cortina embaçada de minha visão.

–Como o quê Bella? Eu não estou entendendo.

–Você disse que tinha pena de mim. Sabe como isso doeu, me machucou?– Gritei sentindo uma tortura. Só lembro-me de sentir os braços de Edward me rodeando e o mesmo pedir socorro. Onde desmaie em seus braços.


Acordei com um bip irritante. Quando percebi onde estava, aos poucos minha memória lembrava o ocorrido. E cada vez ficava mais triste. Mais quando olhei para o lado vi que ele estava me observando todo tempo.

–O que você ainda faz aqui? Não basta todo sofrimento que esta causando dentro de mim?

–Bells porque você não contou que possui leucemia. Por que escondeu isso de mim? – Perguntou olhando para mim com misto de decepção e raiva.

–Eu iria contar. Mas desistir quando ouvi você dizendo aquilo. E vejo que fiz bem. Afinal, isso só faz você ter mais pena. Se é que quando você descobrisse do meu estado olharia em meu rosto.

–Deixe de absurdo, Isabella – Ele só me chamava assim quando estava aborrecido, mas estou nem ai.

–Absurdo? Serio? Absurdo para mim é você está me enganando todos esses meses, e me dando falsas esperanças.

–Escuta, por favor. O que sinto por você, nunca foi uma farsa. Eu te amo e não vai nenhuma doença que me irá fazer mudar de opinião.

–Você acha que irei acreditar. Edward bota em sua cabeça, eu nem sei se vou durar muito tempo.

–Não importo. O que verdadeiramente importa, é que você entendeu tudo errado. E o mais importante, pelo menos para mim, é que eu te amo e ponto. E Alice pode dizer que não estou mentindo. – Senti sinceridade em suas palavras.

–Ok! Eu acredito em você. Mas queria pedir uma coisa.

–Qualquer coisa.

–Quero que você se afaste de mim. - Minha voz falhava de tamanha dor que estava sentindo.

–Não Bella isso não, jamais. – Negou repetidas vezes, balançando a cabeça.

–Você não pode ficar comigo. Eu sou inútil, não sirvo para nada. Quero esperar minha hora sem que ninguém saia magoado.

–Nunca mais repita isso. Você não é inútil. E eu não vou te abandonar. Iremos enfrentar isso junto, mesmo que você diga o contrario.



Então, Edward me puxou delicadamente para seus braços. Não pude fazer nada, eu não tinha forças para impedir. O que me restava era lutar para continuar viva. Pois a esperança não estava em mim, mais sim nele.

Quinta – 12 Dezembro de 2010





O tempo tem sido muito paciente

Como eu posso fingir ser tão forte?

Olhando para você, baby

Sentindo isso também, baby

Se eu estou perguntando você me abraça apertado

Então vai estar tudo certo


Depois daquele dia do hospital tive que ficar lá permanentemente, pois minha doença progrediu ao ponto de eu ter que fazer quimioterapia. E o único jeito de eu sairia viva seria o transplante. Só que o problema era que não saberia se iria agüentar mais tempo. Minhas forças a cada dia ficavam fracas, meu cabelo começou a cair, e sentia enjôos sempre depois do tratamento.

Estava a ponto de desistir, mas Edward jamais permitiria.

–Eu não agüento mais. Vejo meu cabelo cair, a cada dia estou mais fraca, estou morrendo Edward. – Estávamos em meu quarto hospitalar, isso já era rotina.

–Amor... Calam isso é uma fase, você irá consegui, eu sei disso.

–Mas eu não suporto mais isso Ed, eu não suporto – Edward me abraçou enquanto chorava silenciosamente em seus braços. – Estou com medo de não realizar meus sonhos, como ir para faculdade, ter um bom emprego, casar, formar uma família, não sei de nada. Você não sabe como é agonizante saber que no dia seguinte você pode está morto.

–Não diga isso. Você irá realizar seus desejos. E um está mais próximo.

–Como assim? – Perguntei confusa olhando em seus olhos verdes esmeralda.

–Isabella Swan você aceita se casar comigo?

–Edward você não sabe o que está falando, não quero obrigar você a isso.

– Eu sei sim. E não estou sendo obrigado, mais sim por espontânea vontade, Sei que sou um bobão, mas eu te amo. Então, aceitar se casar comigo? – Tirou do bolso uma pequena caixa, onde em seu interior, havia um lindo anel julgo ser diamante. E não pude dizer não. Vendo que seu olhar transbordava expectativa e amor.

–Ok! Aceito – Falei o abraçando – Obrigado por me fazer tão feliz.

–É o meu dever. – Sussurrou em meu ouvido


Casamos-nos em um mês depois. Claro que nossos pais no começo acharam que era precipitado, mas acabaram aceitando. A cerimônia foi simples, no jardim dos Cullen,apesar de bonita e familiar..






Segunda – 29 Janeiro de 2011





Então eu inclino a minha cabeça para trás
E eu levanto minhas mãos e rezo
Para ser somente sua, eu oro
Para ser somente sua eu sei agora
Você é minha única esperança




Edward estava cumprindo sua palavra, e cada vez me dava forças para seguir em frente. Sua persistência era tamanha, que acabou me convencendo sobre o transplante de medula. E hoje estava eu, em uma sala de cirurgia, prestes a ser dopada, para a realização do transplante. Mas isso só está acontecendo porque melhorei cinqüenta por cento, pois só assim os médicos me liberaram.

Claro que não foi fácil no começo. Mas depois de um mês consegui um doador. E por incrível que pareça foi Jessica Stanley, uma menina que estudava comigo, mas nunca tive a oportunidade de falar com ela. Que estaria me dando a oportunidade de uma nova vida.

A cirurgia foi um sucesso. Mas mesmo assim teria que continuar em acompanhamento médico. Só que isso para mim era o de menos. Agora estava quase curada, pois teria que continuar com alguns tratamentos, para que eu não rejeitasse a medula. Descansei um pouco ate que acordei com a pessoa que mais amo ao meu lado, ele sim era meu porto, minha segurança, minha outra metade, minha única esperança.

–Eu te amo. – Disse acariciando seu rosto, mesmo estando um pouco fraca.

–Eu também te amo. Nunca se esqueça disso. – Falou beijando meus lábios.

–Nunca esquecerei.

Minha vida estava começando novamente. Deus me deu uma segunda oportunidade, e irei fazer valer à pena. Apesar das dificuldades, faça como eu, sempre acredite em suas conquistas ou sonhos, pois no fim do túnel, sempre irá haver sua única esperança.

Fim!


”A verdadeira esperança é uma qualidade, uma determinação heróica da alma. E a mais elevada forma de esperança é o desespero superado”.

Georges Bernanos


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Notas finais do capítulo

Gostara? Odiaram? Mereço reviews? Quem sabe recomendação? rsrsrs
Bom espero que tenham apreciado.
E leitoras de casamento por contrato, ainda estou fazendo o capitulo rsrsrs... Meu tempo está uma doicera
Bjos
Até a proxima