Fugindo de Uma Ruiva escrita por Tina Granger
Notas iniciais do capítulo
- Uzumaki eu já sou casada, entendeu garota? Alias, DEVERIA saber, afinal da em cima do meu marido!
A ultima coisa que Minato conseguiu perceber, foi um rastro de fogo caindo em cima de Tsume e Kuwabara.
Kushina virou a cara, encarando Minato com os olhos estreitos.
- Mandou me chamar, Hokage-sama?
- Está irritada comigo, pois não permiti que você e Tsume se arrebentassem?
- Aquela cadela – e sinto ofender os cães do sexo feminino – sugeriu que EU estava dando em cima daquele CACHORRO que ‘e o marido dela. Desde quando tenho cara de quem gosta de ficar com pulgas?
Minato riu, recebendo um olhar assassino da ruiva.
- Bom, com pulgas eu não sei, mas cheia de sanguessugas com certeza.
- Ah, ‘e. então me chamou para dizer que aquela área ficou liberada para eu ir brincar com os meus homens?
- Você ainda não desistiu de treinar com eles naquele pântano?
- Eu so não fui ainda, porque o hokage não liberou o nosso ingresso!
- Kushina, eu acho perigoso deixar aqueles três...
- Hokage-sama, pensa um pouquinho. Aqueles três sobreviveram a uma luta – esta certo que quase por milagre – que se eu fosse sozinha, estaria linda e comida por vermes a uma hora dessa.
- Eu também ajudei, caso não se lembre.
- Um pouquinho e somente no final. – Kushina falou, os braços cruzados, fazendo bico. – me chamou então so para deixar a ruiva com vontade de socar a Inuzuka?
- Falei com a Conselheira Homura ontem a tarde, pouco antes de ir para minha casa.
Kushina fez uma cara de desanimo.
- E o que aquela moralista hipócrita veio zurrar nos seus ouvidos?
- A partir da próxima semana, toda sexta-feira, pela parte da manha, o time nove esta convocado a limpar a casa da conselheira.
- Ah, toda sex.... O QUE? – Kushina gritou, parecendo acordar. – quer dizer então...
- Bem, parabéns.
Kushina socou o ar.
- Bom, eles não vão ficar muito contentes, em todo caso... – ela riu. – muito obrigada, Hokage-sama. mais alguma coisa?
- Semana que vem, as aulas na academia ninja começam. Por acaso, Kushina, você já providenciou a matricula de Jun? Se for por conta dos documentos, eu posso falar com...
- Não e nem vou fazer. – Kushina deu de ombros. – minha filha não vai ser ninja.
Minato ficou atônito por alguns instantes.
- Por que não?
- Porque eu não quero sangue nas mãos da minha filha.
Minato a encarou.
- Para poder me defender, eu tive que aprender a ser ninja. Eu estou ensinando minha filha a se defender, mas nao quero que ela sinta que matar é algo tão banal quanto respirar.
- Kushina, se sua filha...
- Minha resposta é não, hokage-sama! jun não vai freqüentar a academia ninja!
- Kushina..
- Se for apenas isso, hokage-sama, posso ir? – a face de Kushina se enrigeceu. – E não precisa gastar a sua saliva para tentar me convencer! – Minato a fitou por alguns segundos. Naquele momento não iria convence-la a nada.
- Não. Os pais de Obito e Kakashi vieram falar comigo.
- E eu com isso?
- Você é a responsável pelos dois, pelo próximo mês.
- Como é que é a coisa?
- Vieram me pedir, para deixa-los sobre a sua responsabilidade no próximo mês. – Minato sentiu um arrepio, quando a face de Kushina tomou uma expressão... – Kushina, não sei o que você está pensando, mas a resposta é não!
- Não pensei nada... – ela falou, com a expressão MUITO inocente. – só que eles iam me pagar!
- Kushina... eles são so crianças!
- Aff, se tivessem feito o tratamento que eu pretendo aplicar, garanto que você hoje não estaria exibindo esse olho roxo.
- Olho... – colocou a mao no próprio rosto. - o que o meu olho roxo tem a ver...
- Há, como se você não o tivesse ganhado espiando alguma mulher indefesa!
- Eu não estava espiando nenhuma mulher!
- Estava espiando então um homem? – a conclusão obvia fez Minato arregalar os olhos.
- Andou bebendo a essa hora da manhã?
- Há, quer que pense o que?
- A verdade, apenas para variar!
- E que verdade seria essa? Escorregou no banheiro e seu olho teve um encontro romântico com a maçaneta da porta? – Kushina declarou, azeda.
- Eu não definiria como um encontro romântico, o fato de ter escorregado e batido meu olho na maçaneta da porta!
Minato estava a ponto de perder o bom humor. Se Kushina ousasse rir... mas ela não o fez. Encarou-o por alguns minutos, como se avaliasse se ele estava mentindo. Então, surpreendentemente, seu olhar suavizou.
- Coitadinho. – ela falou delicadamente. – Ainda está doendo?
- Um pouco. – Minato admitiu, suspirando. Kushina aproximou-se dele com decisão.
- Deixe-me olhar.
- Não precisa, a Yuki... – Minato esqueceu o que ia falar, quando a ruiva pegou seu rosto com as duas mãos. Encarou o olho preocupada.
- Devia botar gelo, para desinchar um pouco. E bife fresco também ajuda.
Minato sentiu o estomago revirar.
- Até suporto o gelo, mas nada de bife. – Minato pegou as mãos de Kushina.
- Sei de outra coisa, que ajuda também a parar de doer. – ela sussurrou, levemente corada.
- E o que é? – ambos tinham os corações disparados.
- Beijinho de mãe.
- Ah... bom, minha mãe está bastante longe... será que serve outra? – Minato fez-se de sonso.
- Não sei... – Ela mordeu o lábio inferior. – posso tentar? Eu tenho uma filhinha...
- Prometo me comportar. – ambos riram um pouco, antes dela erguer-se na ponta dos pés, beijando o machucado, algumas vezes. Minato a enlaçou pela cintura.
- Parou de doer? – a ruiva perguntou, colocando uma mecha de cabelo para trás.
- Um pouquinho.
- Hum... então vou beijar mais um pouco. – ela levantou-se, beijando-o mais.
- Agora... eu estou me lembrando... – Minato falou com voz de criança manhosa. – que eu também bati a bochecha... e está doendo...
- É? – Kushina moveu a boca, beijando a bochecha do loiro.- melhorou? – perguntou sem afastar-se.
- E também a minha boca... – ele sussurrou no ouvido dela, que o beijou delicadamente na boca. Minato imediatamente retribuiu, apertando-a com os braços. Kushina o abraçou, ignorando qualquer sombra de restrição que poderia ter.
0 0 0 0 0 0 segredos – Frejat e Barao vermelho )00000000000
Minato sentou-se, enquanto estudava as memórias de Sanae, que Inoshi havia colhido durante o sono dela. Aparentemente, quem dera a surra em Sanae fora Kushina, mas as diversas testemunhas que ele averiguara, confirmavam que a Uzumaki estava fora de cogitação de ter pegado Sanae.
Bem, o que mais pesara fora o testemunho de Tsunade, que afirmara que Kushina não tinha condições de fazer um kage bushin...
Kami, as memorias de Sanae eram verdadeiros relatórios ninjas! Uma memória em particular chamou a atenção de Minato. Embora Kushina afirmasse que não conhecia Sanae, Inoshi colhera a informação que a ruiva já havia seguido Kushina quando ambas eram adolescentes.
Ele estreitou os olhos, perante um parágrafo. A SUA RUIVA passeara aos beijos e abraços com um talzinho... que mais tarde fora procurar Sanae para passar a noite.
Ele estava a ponto de explodir, quando Sanae entrou na sala. De maneira calculada, ele começou a enrolar os pergaminhos com aqueles relatórios.
- Ohayo, Minato-kun! – Sanae sorriu, delicada. Haviam se encontrado mais cedo, Minato lhe pedira para ir até seu escritório.
- Ohayo, Sanae-chan. – ele obrigou-se a retribuir o sorriso. – passou bem a noite?
- Depois que tomei os remédios recomendados pela médica...
- Sente-se bem agora? – Minato pediu delicadamente. Não iria afastar a presa, antes de ver um confronto entre ela e Kushina. Confiava na sua ruiva, apenas queria ver o quanto a cara de pau de Sanae era grande.
- Sim. – ela sorriu placidamente, aproximando-se. – mas você esta estranho, Minato-kun.
- Problemas. – ele sorriu, meio amarelo. – Sanae, eu gostaria...
- Hai, Minato-kun? Do que?
- De que você e Kushina tivessem uma conversa.
Sanae pareceu levar um pequeno susto, antes de assentir.
- Entendo... – ela parecia estar associando “Kushina” as palavras de Minato.
- Não, você não entende. Kushina é uma ninja recente na vila, com nossa confiança irrestrita. Se ela realmente bateu...
- Não existe “se”, Minato-kun. Kushina me parou na rua e me enchei de pancadas.
- Se ela fez isso – Minato ignorou as palavras de Sanae. – ela terá que ser punida.
Sanae ficou em silencio, alguns minutos.
- Eu... – ela hesitou um pouco. – espero que você use seu coração, Minato-kun. A senhorita Kushina estava com bastante ciúmes, e... – Sanae suspirou. – Eu não sei...
- O que?
- O que você pretende fazer?
- Afasta-la por alguns meses... ou quem sabe, dar uma punição física. O que você sugere? – Minato pediu dissimuladamente a ela.
- Eu acho... que você não deve fazer nada. A senhorita Kushina por mais que seja culpada...
Uma batida na porta fez Sanae virar-se. Sem pedir quem era, Minato mandou entrar. Ao ver as duas ruivas se encarando, Minato percebeu que a face de Sanae estava serena como sempre. Nem mesmo os olhos demonstravam mudança alguma de sentimento. Já de Kushina não podia-se dizer o mesmo.
Olhos dourados de raiva, o rosto contorcido em ódio contido. Se ele não a tivesse avisado antes, que era para evitar atrito com Sanae, duvidava que seria o único a ficar com o olho roxo.
- Mandou chamar Hokage-sama?
- Venha mais perto, por favor, Kushina.
Virando a cara, Kushina aproximou-se da mesa, onde Minato estava sentado.
- O motivo pelo qual eu mandei lhe chamar é a surra que Sanae lhe acusa...
- Me de cinco minutos a sós com ela. Garanto que a historia vai ficar verdadeira.
- Você é uma mentirosa. – Sanae pareceu estar extremamente ofendida.
Kushina a olhou com arrogância.
- Se quiser permanecer com seus dentes, sugiro que admita que mentiu! – a Uzumaki quase rosnou entre dentes.
- A mentirosa aqui é você, Kushina! – Sanae pareceu tomar coragem. – Acha que tenho medo de você? alguém que não tem coragem de assumir as coisas que faz...
- Se eu tivesse feito, pode ter certeza que eu estaria assumindo e esperando os parabéns!
- Mentirosa irônica!
- Nossa, isso machucou! – Kushina fingiu ter levado um golpe no peito. – fique sabendo que... – Kushina interrompeu-se.
- Sabendo que... o que?
- Que quem não tem medo de você sou eu! – os olhos de Kushina voltaram a brilhar. – não tenho medo de mil homens. – Kushina mudou o tom de voz, para mais tranqüilo.
Um brilho sutil ficou por instantes nos olhos de Sanae, mas desapareceu antes que a porta fosse aberta.
- Uzumaki, graças a kami!
- Takana, que invasão é essa?
- Hokage-sama, desculpe, mas a situação é séria! – olhou para Kushina. - A sua mãe acordou do coma e ta fazendo o maior escarcéu la!
- Como? – Minato levantou-se, apenas para ver Kushina saindo pela janela.
-- - -
Kushina corria em direção ao quarto da mãe, sem perceber nada. No andar onde Hinata estava, Saito e Jun encontravam-se no corredor, a menina sentada chorando. O adolescente a consolava, enquanto os gritos de Hinata eram ouvidos.
- Ina-sama... – ele levantou-se, bastante pálido.
- Saito, leve jun ate em casa, fique lá ate eu voltar. – passou a mao na cabeça da filha. – Se você for uma boa menina, depois nos vamos ir lá no tio Hiashi, esta bem? Mas você precisa obedecer ao Saito.
- Elas não vão machucar a mamãe Hinata?
- É claro que não! a tia Tsu está fazendo tudo o que pode para fazer a mamãe Hinata ficar boa, como nós.
Beijou a testa da filha.
- Agora a mamãe vai falar uma coisa com o Saito e você vai esperar la na ponta, ouviu? E e depois, quero que obedeça ao Saito, está bem, amor?
- Hai... – a menina afastou-se alguns passos.
Kushina encarou Saito seriamente.
- Ela ensinou a você, saito? – quando o garoto assentiu, engolindo em seco, Kushina sentiu vontade de soca-lo.
- Eu fiz uma tentativa, para acorda-la, Ina-sama... Eu... Não sei como aconteceu, mas ela acordou. Mas não via a mim, Saito. Ela via ao Inori, tentou me bater. E falou um monte de...
- Conversamos depois.
- Eu consegui tirar Jun, mas ela acha que ela é você, Ina-sama. se for assim, acho que...
Kushina olhou para a porta, onde a mãe gritava. Quando tinha crises, havia apenas uma coisa que funcionava, fazendo a mãe acalmar-se.
- Fica longe da mente da minha filha. – olhou com firmeza. – entendeu?
Saito assentiu, uma enorme tristeza em seu rosto.
Kushina fez vários selos, transformando=se em Eikichi Uzumaki. Respirando fundo, abriu a porta.
- HINATA! – Kushina transformada gritou. – que maldito escândalo é esse, mulher?
- Eikichi... – os olhos de hinata encheram-se de lagrimas.
- Tia Tsu, Yuki, podem me deixar sozinho com minha esposa? – Kushina aproximmou-se a passos decididos da cama da mãe. Fitou-a nos olhos, vendo um enorme desespero.
- Eles estão vindo, Eikichi.
- Eles não vão pega-la, hime. – olhou para Yuki, que franziu a testa. – Eu cuido dela, não se preocupem.
Kushina afastou os braços de Yuki e tsunade.
- Ela não...
- Eu sei como lidar, não se preocupa, tia Tsu. – Hinata pulou no pescoço de Kushina, que sentou-se na cama. – Calma, hime. Eu estou aqui.
- Eles estão vindo...E não são apenas os homens do imperador. – Hinata falou, sussurrando, temerosa no ouvido de Kushina.
- Eu sei. – Kushina replicou no mesmo tom. – podem nos deixar sozinhas, por favor?
Kushina ficou encarando-as, enquanto Hinata a abraçava com força. Quando a porta foi encostada, Hinata tremia.
- Quem são os outros, alem dos homens do imperador Takayama?
- Ele não tem um coração, Eikichi! Eles vão nos achar, nos matar, não importa onde nos escondamos! Ele não quer so a minha morte. Nossa Kushina é quem corre mais risco. A vida dela é pouco perto do que ele quer!
Kushina pegou os dois braços da mãe, sacudindo-a.
- Escute bem, Hinata. Se ficarmos nós três, iremos chamar a atenção. – Kushina puxou ar. – Convenci uma moça, ela é parecida com você. se chama Kushina, como a nossa hime-chan, ela se chama Kushina- repetiu, como se a mãe não tivesse escutado - como a imperatriz, também.
Hinata negou com a cabeça.
- Não... não...
- Escuta, mulher! – Kushina falou no mesmo tom imperativo que seu pai falaria. – aqui é uma vila muito longe da vila do Redemoinho. Essa Kushina, ela adotou o sobrenome de uzumaki e tem um primo, que se chama Kuwabara, como o filho de Sanosuke. Está tudo combinado, para que você fique com eles.
- Eu não...
- Hinata Uzumaki, cale a boca e escuta! – Sacudiu a mãe. Odiava-se pelo que estava fazendo, mas se era a única coisa que acalmaria a mãe, não hesitaria. – Está tudo combinado, você vai ficar com essa moça Kushina. Nossa himechan, para não chamar a atenção, vai trocar de nome, vai se chamar Jun. entende? Kushina... Kushina e Jun vão lhe chamar de mãe, não se preocupe.
- E você?
=- Quando eu terminar, você fala! – beijou-a na testa. – Elas irão tomar conta de você e você precisa tomar conta delas, para que ninguém desconfie de nada! Junto dessa moca, mora o Kuwabara... e o saito. O menino que você acabou de expulsar daqui.
- Ele tem os olhos de...
- Ele é um bom menino! Kushina tem a mais absoluta confiança nele! Você pode ensina-lo o que quiser, ele aprende fácil, é bom menino... ele também irá lhe ajudar a proteger. – Kushina repetiu isso, para que ela também acreditasse.
- Eu preciso achar Tsuko! Preciso encon...
- Enquanto você estiver protegida aqui, com nossa himechan, eu vou procurar Tsuko. Vou tirar ela das mãos do seu pai, não se preocupe. – Kushina beijou as mãos da mãe. – apenas vou voltar para lhe buscar, quando encontrar a sua irmãzinha.
- Eles disseram que você tinha morrido. – Hinata agarrou os ombros da filha.
- Enquanto você me amar, eu jamais vou morrer. Preciso que você me ajude, Hinata. Fique nessa vila, proteja Kushina, Jun, Kuwabara e Saito.
- Eichiki, eu tenho medo.
= Ninguém que enfrenta o dragão que era a minha mãe pode dizer que tem medo, hinata.
- Mas... mas...
- Eu vou ficar até você dormir. Quando você acordar, quem vai estar aqui é Kushina Uzumaki.. nossa himechan... entendeu?
- Nossa himechan... você não vai ir ao pais das águas, não é? - Hinata pareceu fora de si.
- Eu lhe prometo, Hinata. Mas apenas vou voltar para ficar aqui, quando encontrar sua irma Tsuko. E enquanto isso não acontece, quero que você vá fazendo amigos. Kushina tem vários, que são também aliados.
- Me prometa que não vai morrer.
= Apenas vou morrer, quando você deixar de me amar. – beijou novamente a testa de Hinata. – Agora você precisa descansar. Vou ir chamar a garota, mas preciso que você se comporte. Não fuja. Não tente bater nas enfermeiras.
Abracou a mãe e começou a embala-la, como a uma criança. Hinata colocou a cabeça no ombro de Kushina, fechando os olhos. Vários minutos depois, ela dormia profundamente.
Kushina a deitou no colchão, beijou a bochecha da mãe. Levantou-se e saiu lentamente do quarto. Minato estava encostado na parede contraria a porta. Quando ela o encarou, o coração destrocado, ele abriu os braços, indo até ela.
Sem nenhuma palavra, Kushina jogou-se neles, abraçando e sendo abraçada, sentindo novamente uma coisa que apenas quando seu pai estava vivo, conhecera.
Paz.
Sanae ergueu o rosto, os olhos inflamados de ódio. As palavras que Saito pronunciara, na noite anterior vieram-lhe com força a mente. Ela seguira Minato, apenas para ver o loiro abraçando Kushina.
Não era o primeiro homem que a Uzumaki lhe roubava. Mas seria o ultimo, jurou a si mesma, enquanto fazia as malas. Não tinha mais o que fazer ali. Minato acreditava em Kushina.
Não conseguia acreditar que aquela vagabunda iria se safar, mas era por pouco tempo. Os planos para destruir a vila estavam sendo elaborados e ninguém além dela mataria a ruiva.
Quando um movimento as suas costas lhe chamou a atenção, ela virou-se imediatamente. Saito estava sentado no parapeito da janela.
- Pode me dar os parabéns. Estou tão bom quanto você.
- Vai vir comigo? – Sanae não era mais apenas a segunda na liderança. Agora ela era a líder do clã Kishimoto, encarregada de vingar a desonra que Hinata havia cometido, vinte e cinco anos antes.
- É claro que não. – ele deu de ombros. – minha missão não está terminada, lembra-se?
- Sua missão mudou! Como líder do clã...
- Você vai voltar e dar as respostas que aqueles bobalhões querem. Eu vou ficar e continuar vigiando Kushina, Jun, Kuwabara e agora a tia Hinata.
- Como você pode ser tão baixo?
- Ontem você não acreditou quando eu lhe disse que o hokage acreditaria apenas em Kushina, nao foi? E agora quem é a estúpida que está fazendo as malas?ela pode ser cabeça quente, mas é esperta... ao contrário de voce!
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