Fugindo de Uma Ruiva escrita por Tina Granger


Capítulo 87
Capítulo 87


Notas iniciais do capítulo

- E por que diabos por um monge ser ruivo e com a cabeça quente tem que necessariamente estar ligado a mim?
— Está pedindo para a pessoa errada, ruiva. Ah, propósito... Voce ainda vai querer aquele pó de mico que me fez jurar que ia comprar?
— Depende. – os olhos de Kushina brilharam intensamente. - Você comprou?



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- Hime? – ela ignorou o chamado de seu marido, Eikichi. – Hoje meu irmão Sanosuke está fazendo uma festa, na casa dele. Vamos?

Hinata não respondeu, olhando para o céu. Ele suspirou. A semanas ela parecia uma casca vazia, sem importar-se com nada. Ficava parada, olhando algum canto, como se sua vida dependesse disso.

Eikichi soltou a pequena Kushina no chão, que caminhou confiante até a mãe, agarrando-lhe os joelhos, tentando subir neles.

- Sua filha precisa de você, Hinata. – Como se para confirmar as palavras do ruivo, Kushina puxou os cabelos da mãe, a expressão risonha no rosto. Hinata pareceu acordar, então começou a acariciar os cabelos da menina, depois de a pegar no colo.

Lagrimas estavam em seus olhos.

- Eu não consigo, Eikichi! Dói pensar que eles... eu sou uma inútil...covarde...

- Uma covarde jamais teria dito para minha mãe aquilo que você disse, Hinata. E quer saber? Mil vezes prefiro você a um filho! E digo isso setenta vezes sete!

- Eikichi!

- Você está viva, hime. E é isso que para mim importa. Você e a nossa Kushina.

Hinata desviou o olhar do marido.

- Por que... Por que voce quis dar o nome dela a nossa filha? – Hinata fez a pergunta que a incomodava a tempos.

- Para não negar a nossa himechan o que é dela de direito.

Hinata mordeu o lábio inferior.

- Essa é uma forma de...

- Não! – ele aproximou-se das duas, ajoelhando-se . kushina imediatamente beijou o pai, que retribuiu o beijo. – Da minha boca ela jamais irá saber isso. Mas Kushina já era o nome dela, muito antes dela nascer... ou estou enganado?

 

;; ; ;

 Kuwabara apenas sentiu que havia caído, quando o gosto de terra seca invadiu sua boca.

- Foi mal, Ina.

- Kuwabara. Eu apenas não te mando para o hospital, porque Minato teve a compaixão de te deixar ficar em Konoha!

- Ele só fez isso para ver se você abria o roupão para ele!

Kuwabara apenas não levou mais um soco, ou um chute, porque kushina foi impedida. Quando virou-se para esbravejar com a criatura que impediu disso, deparou-se com os olhos serenos de Minato, que brilhavam.

- Mais alguma teoria Uzumaki a meu respeito, Kuwabara?

- Mais algumas. Quer ouvir elas?

- Na hora que você estiver disposto a cumprir o que prometeu. – Minato se segurava para não quebrar a cara dele, mais até do que Kushina já fizera nos poucos minutos que haviam saído da sala.

- Nossa que gentileza. – Kuwabara ironizou, acabando por levar um peteleco de Saito. – QUEM VOCE ACHA QUE É PARA FAZER ISSO, MOLEQUE?

   - A complacência deve ser paga com gratidão e humildade não  ironia e...

Quando Kuwabara levantou-se para pegar Saito, Minato soltou Kushina, que o fez sentar-se novamente no chão.

- O que deseja falar conosco, hokage-sama? – Kushina deu um olhar mortal a Kuwabara, que cruzou os braços e fez um bico.

- Na verdade é apenas com você, Kushina. Já que você e seus alunos já saíram do hospital, amanha as missões do time nove recomeçam.

- Graças a Kami. Dois dias inteiros com Kuwabara e eu o mataria. – kushina sorriu para Minato. – E já tem alguma ultra-mega-poderosa para inflamar os egos dos meus amados alunos?

- Bem, não é tão perigosa quanto o salvamento de duas donzelas em perigo...

- Não é catar as pulgas do clã Inuzuka, não é? – Kushina olhou rapidamente para Kuwabara. Se fosse ELE é quem iria realizar aquela missão!

- Não.  É uma missão um pouco suja... E espinhosa.

- Hokage-sama, se continuar enrolando,  vamos brigar. O que é?

=- - -

 

- Porque diabos ele nos deu essa missão?

Iruka espirrou depois de fazer a pergunta.

- Por conta dos dotes de vocês, oras essa! – kushina respondeu, enquanto erguia os pés para que Gai limpasse o chão onde eles estavam.

- Antes de secar, sensei, você não pode abaixar os pés. – o garoto falou, depois que tirou o pano.

- Ficar de pernas para o ar, enquanto três homens limpam uma casa... o sonho da minha vida está se realizando! – ela riu, enquanto virava a pagina do livro sobre artes marciais, que pegara na biblioteca, pouco antes de ir atrás da sua mãe. O livro ficara esquecido na mesa da sala, até que a ruiva o pegara, para distrai-la enquanto os gennins trabalhavam. Ela até que tentara ajuda-los, mas depois que, “sem querer” o balde de água suja que carregava escorregou de suas mãos... no piso totalmente branco, do segundo andar. Para azar dos gennins, o acontecimento deu-se perto da escada... A água sujando também o primeiro piso.

Os gennins quase tiveram um troço e a colocaram sentada, enquanto refaziam o serviço domestico.

- Mas aquela velha bem que podia não ser tão pão-dura! Se mandasse limpar essa casa umas duas vezes por ano, ao menos, nós não teríamos tanto trabalho! Acho que se procurássemos, acharíamos um cadáver dentro do armário! Se bem que aquele gambá que fugiu quando o Gai começou a cantar, bem que disfarça o cheiro de podre que tem nessa casa!

Ebisu reclamou. Kushina suspirou.

- Ebisu, a senhora a qual você está se referindo, estudou com o  terceiro Hokage. É a conselheira do Quarto. Uma das pessoas mais proeminentes da vila. Que deve ser respeitada!

- Mas que é pão-dura, é!

- Faça  o seu trabalho e fique quieto! – Kushina ordenou, voltando a leitura.

Ebisu fez um muxoxo, continuando a esfregar o piso. Volta e meia, algumas palavras como  a conselheira poderia atravessar um rio nadando e chegar com as notas de dinheiro intactas nas mãos fechadas.

Kushina estava conferindo os itens que haviam sido colocados para a limpeza, quando a campainha tocou.

- Será que a pão-dureza em pessoa chegou?

- Ebisu! – Kushina o repreendeu. – a conselheira não é pão-dura! Prova disso, é que... tsc, deixa para lá. E tem mais uma coisa, senhor eu sou mais inteligente que a sensei: por que ela tocaria a campainha, se tem a chave da própria casa?

Iruka e Gai começaram a rir da cara que Ebisu fez, quando murchou. Kushina foi atender a porta, voltando com a filha segura pela mao.

- Você vai demorar muito mamãe? – Jun continuou a conversa iniciada na porta.

- Assim que a conselheira chegar, bebê, nós vamos ir. O que o Saito fez de bom?

Ao reconhecer os alunos da mãe, Jun escondeu-se atrás dela.

- O que foi, querida? – jun colocava a cabeça para o lado e ao ver os garotos a olhando escondia-se.

- Ele parece com o Saito.

- E o Saito andou puxando o seu cabelo novamente?

- Saito me chamou de bebê! E eu sou uma mocinha!

- Você chutou a canela do Saito outra vez? Jun Uzumaki! – Kushina virou-se, disposta a passar uma bronca na filha, deparando-se com o olhar da conselheira sobre os móveis.

- Pelo visto, está de acordo com o meu pedido. – ela falou, ao passar o dedo sobre um móvel, retirando-o limpo. – parabéns, Uzumaki. – a conselheira olhou para Kushina, com altivez.

- O mérito é todo dos garotos, Senhora Homura.

Garanto que sem a sua supervisão... – a conselheira olhou com surpresa para Jun, que abraçou com firmeza as pernas da mãe. – o que é isso?

- Isso é a minha filha, Jun, senhora Homura.

- Oha-Ohayo. – Jun falou, antes de esconder-se.

- Eu não sabia que você era viúva, Kushina. Nem que tinha uma filha!

- Nunca me casei, senhora Homura. – o tom de Kushina foi extremamente frio. – Gracas a Kami, não cometi essa burrada.

Os olhos da conselheira brilharam, intensamente.

- Onde está o pai, se é que posso perguntar?

- Gai, Ebisu, Iruka e Jun... porque vocês não vão indo para a minha casa, enquanto termino a conversa com a senhora Homura?

Embora Kushina usasse de gentileza, eles nem sonharam em contrariar a sensei. A rigidez muscular que kushina ficara, era de pura raiva. Depois que os garotos desapareceram junto com a menina, foi que Kushina encontrou forças para responder a pergunta da conselheira.

- O pai de Jun, senhora Homura, espero que esteja no quinto dos infernos, sendo açoitado, queimado e perfurado por todos os demônios que estiverem por lá!

 

- musica tema do capitulo...

Sentimentos são... como uma canção... para a bela e a fera.....

 

Saito olhou para a lista, que tinha em mãos. Kushina lhe dera uma boa quantia em dinheiro, avisando que naquele dia, iria levar seus alunos para almoçar em casa. Ele já tinha uma porção do almoço encaminhada, quando Jun resolvera fazer manha, para ir com a mãe. Ele então desligara todos os botões do fogão, deixara a menina com Ina-sama e então se encaminhara para o mercado, comprar os ingredientes que faltavam.

Estava tão distraído, organizando-se que não percebeu quando tropeçou numa pedra, acabando por cair no chão. Quando estava começando a levantar-se, uma mao feminina lhe foi estendida.

Ele aceitou e ao olhar a dona da mao, sentiu o coração disparar.

- Sanae. – ele sussurrou, olhando o rosto com atenção. Nunca poderia esquecer os olhos verdes da ruiva.

- Você não me conhece, entendeu, Saito? – ela sussurrou de volta. Quando o garoto estava de pé, ela sussurrou novamente. – me procure a noite. – aumentando a voz, sorriu para ele. – Cuidado por onde anda, querido. Você pode se machucar seriamente.

- O mesmo vale para você. – Saito ficou parado, observando-a caminhar até entrar em uma loja. Sussurrou a frase quando Sanae já não era vista. – Se tocar em um fio de Ina-sama ou Jun...


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