Fugindo de Uma Ruiva escrita por Tina Granger
Yume andava de maneira devagar, para sair sem ser percebida. Depois que espiara a mãe, que dormia tranqüila, e de soprar um beijo, a garota andava pé ante pé. Quando virou a chave na porta, a luz da sala foi ligada e ela pulou quando encontrou moka lhe observando, com uma sobrancelha erguida.
- Oh-ohayo, Moka. – Yume falou, dando um sorriso amarelo. – achei que você ia dormir até mais tarde.
- Eu não consigo mais dormir. – moka deu de ombros. – Está indo se encontrar com algum namorado secreto?
- Mo-Moka! não. – yume balançou a cabeça. – eu... caminhar um pouco.
- Huhun... Quer tomar uma xícara de leite com açúcar? Assim a gente pode conversar um pouco... Se o seu passeio não for tao importante, é claro.
- E-Eu não... – Yume balançou a cabeça. – Com chocolate e bem doce.
- Do jeitinho que a mamae nos ensinou a gostar. – Moka levantou-se do sofá, passando a mao nos ombros de Yume. – Não se preocupa, eu já vou ir tratar de arranjar uma casa para mim e para Ryuuji. Não vou ficar sendo o cão de guarda da mamae por muito tempo.
- Ca-Cão de gua-guarda? – Yume encolheu-se.
- Calma, foi uma brincadeira! – Moka abraçou a irma com força. – só uma perguntinha... você sabe que crianca não pode mexer no fogão, não sabe?
- Se me chamar de criança de novo, quebro o seu nariz! – Yume ficou irritada. – E sou eu quem vai fazer o leite com chocolate! – Yume desvincilhou-se, antes de rumar a cozinha, pisando duro.
Moka deu um pequeno sorriso, enquanto seguia até a cozinha. Sentou-se, observando a irma mais nova.
- Sabe... eu queria fazer uma pergunta ontem, mas achei melhor deixar para outra hora.
- Que pergunta? – Yume ligou o fogão, deixando a chama baixa, enquanto pegava o chocolate.
- Você tem um brilho nos olhos... Brilho de mulher que está se apaixonando.
- O pote com o chocolate escorregou das mãos de Yume.
- Mo-Moka! – quando Yume se virou, para encarar a irma, Moka tinha as duas sobrancelhas erguidas.
- Bem... algum sexto sentido de irma, está me dizendo, que o bunda mole do Minato, caiu fora da parada,não é?
- O-o que?
- Yume... nem a mamae que era cega, deixou de perceber a sua paixonite pelo Minato. Só que um passarinho, que gosta de cantarolar, andou dizendo que ele andou fazendo merda com você...
- Eu vou cortar a língua da Akiko. Eu juro que vou! – Yume abaixou-se para pegar o pote que felizmente não se abrira ou quebrara. Ela ficou de costas para a irma, enquanto adicionava o chocolate ao leite, de cabeça baixa.
- Mas você ainda tem olhos de quem está se apaixonando. Entao? Quem é o meu futuro cunhadinho?
Yume desligou a boca do fogão, virando-se para a irma, de braços cruzados.
- O-o que vo-você diria... Se-se eu diss-dissesse que é um Uzumaki?
- Eu diria... – Moka também cruzou os braços. – que espero sinceramente, que saiba fazer a minha irmãzinha feliz.
E que tenha seguro de saúde, porque depois que eu por as mãos nele, vai precisar para pagar o hospital! Moka pensou, sorrindo para a irma, que lhe devolveu o sorriso, animada.
- - - -
- Eu peço desculpas, por qualquer coisa que ela tenha feito de errado. – Kushina falou, curvando-se.
- A sua filha é uma mocinha muito bem comportada, Kushina. Você a está educando muito bem.
- Obrigada, Dona Aika.
- Jun é muito esperta, também. – Yusuke passou um braço pelo ombro da esposa, que aconchegou-se nele.
- Felizmente, ela puxou para mim. Se fosse para o pai, alem de loira, seria com certeza lerda e burra.
Kushina virou a cabeça, procurando a filha. não viu o olhar de triunfo que a mãe de Minato lançou ao filho, que apenas suspirou, enquanto olhava para o pai, que balançava a cabeça.
- JUN! – Kushina chamou, quando a menina apareceu, correndo atras de Kyuubi.
- Volta aqui, Kyuubi! – a menina chamava, os cabelos despenteados pela corrida.
= Vamos! – Kushina afastou-se dos Namikaze, em direção a menina.
Aika puxou a orelha do filho.
- A próxima vez que eu encontrar com essa garota, quero ela me contando que você teve a decência de pedir ela em casamento!
- Aika! – Yusuke balançou a cabeça. – Como você acha que ela vai aceitar se casar com um homem que ainda apanha da mãe?
- Acontece, Yusuke, que me dá nos nervos, de ver a minha netinha sendo educada por um...
Aika engoliu o que ia dizer, quando jun muito relutante, segurando a mao da mãe, apontava para a gatinha, que corria fazendo a volta no lago.
- Mas quem vai dormir com o padrinho? Ele tem medo do escuro e a Kyuubi assusta os fantasmas. – a menina argumentava com insistência.
- Jun, os fantasmas não vão pegar o seu padrinho hoje!
- Minato. – Aika sussurrou, os olhos fixos naquela cena. – Se a minha neta continuar a ser assustada com esse tipo de conversa... Depois que eu morrer vou puxar o seu pé!
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