Fugindo de Uma Ruiva escrita por Tina Granger
Tomoe revirou os olhos, quando o enorme ruivo a sua frente, praguejou.
- Se a Ina sonhar que eu falei com você, que você está nessa situação e que eu não lhe levei para a nossa casa, pode ter certeza que eu vou apanhar... E muito!
- Escute, kuwabara. Se eu for para a casa de Kushina e Hiashi souber, tenho medo do que ele pode fazer com você e com o haijame!
- Pode deixar que comigo a única coisa que ele vai fazer é dizer: “bate de novo, neném”.
Tomoe olhou-o ligeiramente irritada.
- Hiashi não é uma criatura tola, que você pode ficar menosprezando! Meu marido é inteligente, forte...
- Orgulhoso e cabeçudo. As mesmas coisas que a Ina é. So o que basicamente diferencia os dois, é que a Ina tem muito atrativos que ele... Aquelas pernas são de parar o transito! E aquele cabelo vermelho entao... – Kuwabara suspirou. Quando percebeu que Tomoe o olhava, indignada, ele deu de ombros. – quem tem olhos, tem que olhar!
- Senhor Uzumaki, agradeço muito que...
- Seu depravado, filho duma... – Moka pulou sem cerimônia a janela da casa de Haijame. avançou para kuwabara sem hesitar, socando-o. o ruivo desiquilibrou-se, caindo no chao. – o que é que você estava fazendo com a minha irma, hein, seu cretino? Sabia que ela só tem quinze anos? – o pegou pelo colarinho, as faces muito próximas.
- Mo-Moka? – Tomoe questionou, recuando um passo, embranquecendo muito. – Vo-você... – Tomoe desmaiou. Kuwabara lançou um olhar bravo a Moka, que deu de ombros, largando—o, antes que o ruivo fosse tentar reanimar Tomoe.
- Quando eu digo que essa mulher é fresca, Kushina briga comigo! Mas basta olhar para essa situação! So de me ver, ela desmaiou!
- Yukina... para ela você está morta! – kuwabara a lembrou, olhando enfezado para a ruiva, que sorriu.
- Vamos combinar. O primeiro de nos que morrer, volta para assustar o outro?
- Eu prefiro puxar o seu pé. YUME! PODE TRAZER UM COPO DE AGUA AQUI, POR FAVOR?
Após o grito de kuwabara, se passaram alguns minutos, até que a jovem aparecesse, com o pedido em uma das mãos.
- Por que esse... – yume ficou paralisada, olhando moka. as irmãs fitaram-se um momento, como se não acreditassem no que viam.
Quando ambas deram um passo para aproximarem-se, kuwabara lembrou a yume da água, que botou em um lado do sofá. As irmãs abraçaram-se. os mesmos olhos, o mesmo cabelo... embora moka fosse um pouco mais magra e alta, não seria tao difícil de confundir as irmãs, em especial se usassem o mesmo penteado de cabelo.
Abraçaram-se com forca, por um longo tempo. Entao, quando se separaram, as duas estavam chorando.
- Eu não acredito que deixei uma criança e encontro uma mulher... – Moka riu com a ultima afirmação.
- Tem muita gente que não concorda com isso. – Yume abraçou a irma novamente, botando a cabeça no ombro da outra, como fazia quando criança.
- E eu espero que sejam principalmente os cafagestes da família Uzumaki.
- Mo-Moka! kuwabara sempre agiu como um amigo idiota, comigo..
- Obrigado a parte que me toca. – Kuwabara resmungou, escutando a conversa das duas. – você está bem? – perguntou a Tomoe, que olhava para moka, um pouco assustada.
- É... A Moka...
- É, é a Yukina sim.
- Yukina? – Yume olhou para a irma. – entao foi por você que... – Yume começou a rir. – A mamae resolveu, hoje de manha fazer aquele doce que você gostava.
- Ótimo. Entao, depois que levarmos a Hyuuga, até a casa de Kushina-sama, eu vou acabar com todas as barras de doce de feijão que tiver em casa.
Tomoe levantou-se, o queixo caído.
- Eu não... acredito que você esteja viva...
- Ela ainda está assim? Bom, espero sinceramente encontrarmos com o retardado do Hyuuga. Eu tenho algumas velhas contas para acertar com aquele arrogante.
- Escuta aqui, senhorita “eu sou a modéstia em pessoa”, se a Tomoe sair daqui, assim, quem você acha que o marido da Tomoe, vai vir arrebentar em questão de somar dois e dois?
Moka deu de ombros.
- O idiota do Haijame.
- Eu não posso prejudicar alguém que me ajudou tanto, durante esa semana!
- Ótimo. Entao faça um henge e vamos para a casa da Kushina-sama logo!
- E por que você acha que a casa da Kushina vai ser um lugar melhor que aqui?
- Se o imbecil do Hyuuga te achar aqui, Minato não vai erguer uma unha para ajudar o Haijame. agora, se estiver na casa da Kushina-sama, ele não vai permitir que o Hyuuga fique dançando com o bastão da uzukage!
- Hiashi não... Do que é que você está falando?
- Explico. Minato não vai deixar que hiashi lute contra Kushina.
- E você acha que eu iria deixar...
- Lombriga, fica quieto. – Moka sequer olhou para Tomoe. – E venhamos e convenhamos, que os golpes Hyuuga, são muito poderosos. Eu não sei o quanto machucado Minato poderia sair... Se os niveis dos ninjas de konoha continuam mais ou menos os mesmos, eu não sei quem poderia ganhar do Hiashi.
- Três crianças de seis anos e um cachorro. – Yume falou, antes de cair na gargalhada.
Todos na sala a olharam sem compreender. Nem akiko ou haijame, haviam informado a Tomoe sobre a cena na casa de Kushina.
- - -
- Como eu devo agir? – Tomoe fora convencida a fazer o henge e no momento, parecia-se com Mai Uzumaki.
- Se alguém lhe chamar, olhe para a criatura, de cima abaixo e fale, ohayo fulano-kun, com uma voz de vadia.
- Mo-Moka! – Tomoe tremeu.
- Ou melhor. Como se ele fosse o Hiashi e você quisesse tirar as roupas dele ali mesmo.
A resposta de Kuwabara apenas serviu para que Tomoe ficasse roxa de vergonha. Yume ficara na casa de Haijame, levaria as roupas de Tomoe quando escurecesse.
- Isso me faz querer vomitar. - Moka retrucou, enquanto andavam, lado a lado.. Tomoe ao centro.
- Comigo também, mas fazer o que? O paraíso não é perfeito e eu tenho serias duvidas sobre... Ei, ei... agora me lembrei... – Kuwabara olhou para Tomoe. – no seu clã, tem alguma jovem, mais ou menos da nossa idade, que esteja solteira, sem namorado?
- Po-por que?
- É que sabe... – Kuwabara arrumou levemente o cabelo. – Eu estou precisando de uma namorada, mais seria, e procurar entre as Uzumaki que sobraram não é uma tarefa muito fácil. Quer ver por que? A Mai é uma pu... que eu não iria para a cama, nem para salvar a vida do meu pequeno amor Jun... A Taiga, parece um sapo. E a bruxa que está do teu lado, acho que uma verruga tem mais senso de humor que ela. E a ultima solteira...
- Caso você não se lembre, Kuwabara, eu não sou solteira. Sou uma mulher viúva, cujo único plano de vida, no momento, é saldar a minha divida com Kushina-sama e...
- Vo-você se casou? – quando o olhar até mesmo incrédulo de Tomoe cruzou com o de Moka, a ruiva estreitou os olhos.
- Você também e não estou fazendo escândalo por isso.
- Eu... meus parabens... pelo seu casamento.
- Meus pêsames pelo seu. Juro que me matava se tivesse que aturar aquilo na cama.
- O que? – Tomoe estava prestes a desmaiar.
- O seu marido. com aquela pose toda, deve...
- MOKA?
O grito de Inoshi a fez sorrir.
- Kuwabara, daqui você pode ir sozinho? Tenho alguns... amigos... para cumprimentar.
- Espancar seria um termo mais correto. – kuwabara murmurou,vendo a ruiva afastar-se com decisão. O loiro Inoshi ficando mais pálido a cada passo que a ruiva dava.
Kuwabara balançou a cabeça, como se um pensamento muito estranho tivesse lhe passado pela cabeça.
- Vamos, antes que aquela pessoa apareça por aqui.
- Hai. – Tomoe assentiu. Eles começaram a caminhar, ambos concentrados em seus pensamentos. Kuwabara não percebeu o homem de olhos perolados vindo em sua direção. Mas, quando ambos trombaram, o ruivo acostumado aos golpes inesperados, conseguiu ficar de pé.
- Desculpe... – Kuwabara ajudou Hizashi a ficar de pé. – você está legal?
- Eu deveria ter prestado mais atenção ... – Hizashi encarou Tomoe, pouco antes de sorrir. – Como vai, Mai? – Hizashi sorriu para Tomoe.
- Você conhece ela? – Kuwabara e Tomoe encararam-se.
- Hai... faz um tempo já. – um intenso rubor tomou do rosto do Hyuuga.
- Es-pero que se-sejam só amigos ago-gora.
- Mai? Você esta gaguejando como a... – De vermelho o rosto de Hizashi tornou-se intensamente pálido.
- Eu não disse que ela era a piranha da família? – Kuwabara suspirou.
- Tomoe, você fi...
- Vo-Você não conta para o Hiashi e eu não conto para a Megume! – Tomoe em um arroubo de coragem, acenou levemente para o cunhado, antes de puxa-lo pelo braço.
O Hyuuga ficou-a fitando, até o casal virar a esquina.
- Hizashi, conseguiu alguma coisa com aquele primo depravado da Uzumaki? – quando hiashi se aproximou, Hizashi suspirou.
- Ele não viu a Tomoe... Se bem que eu acho que eles até nem se conhecem...
- Ninguem me tira da cabeça que aquela louca sabe onde está a minha mulher. – Hizashi deu de ombros.
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