Fugindo de Uma Ruiva escrita por Tina Granger
- Ryuuji. – kushina falou de maneira calma. – me ajuda a levantar?
O menino ainda encarava de maneira furiosa, os olhos verdes fazendo o hokage sentir um aperto no estomago. Chouki já puxava a Uzumaki por um dos braços, o menino recuou um passo, o ódio estampado no rosto.
- Eu não gosto de você. – as palavras ditas com sinceridade, fizeram Minato suspirar. Quando o chakra de Kuwabara estava a dois passos atras de si, Kushina o chamou.
- Pode me levar até o hospital? Arashi, como seu irmão não sabe os procedimentos que você e kunio fizeram, pode vir comigo?
- Eu quero... – Kuwabara não passou por Kushina, que o segurou com a mao livre. Ryuuji havia apenas recuado, encostando-se nas pernas de Kushina, que estremeceu de dor.
- Me leva até o hospital?
- Te levo até o inferno se for necessário. - Kuwabara pegou no colo, tomando cuidado para não encostar na perna machucada.
- O inferno é o lugar que eu vou tratar de enfiar uma certa pessoa, se a criatura aparecer na minha frente. Ryuuji vem comigo. – Kushina o chamou.
=- Não! – o menino mostrou os punhos novamente para Minato. – eu vou ensinar para essa minhoca anêmica que não pode machucar a minha madrinha!
- Ryuuji, você pode levar a bengala para a sua madrinha? – Moka adiantou-se. Minato estava estático, não conseguia imaginar que Kushina estivesse realmente ferida. Quando ergueu o olhar, um arrepio subiu pela sua espinha. Ele estava vendo... aquela demonia não podia estar viva... – Ela vai precisar da bengala.
Kuwabara passou a passos largos, sendo seguido pela irma, ambos lançando olhares extremamente acusadores a Minato. Chouki seguiu atras de Arashi.
- Mas mamae...
- eu vou ter uma conversa muito feia com essa minhoca anêmica e eu não quero que você a escute! – moka enrolou as mangas da túnica que usava, enquanto falava.
O menino abaixou os punhos, olhando para Minato com uma expressão de quem iria rir.
- Dá a bengala do ojiichan? – o menino estendeu as duas mãos. Quando Minato entregou a ele, o menino sussurrou. – se ferrou.
Num movimento não tao inconsciente, a bengala oscilou, voltando com toda a força para a cabeça de Minato. O hokage nem conseguiu botar a mao na cabeça, antes do menino sair correndo, atras de kuwabara e Kushina.
- Hokage-sama. – Moka curvou levemente o tronco. – desculpe pela demora em me apresentar. Questões mais urgentes solicitavam a minha presença.
- Mamae? – Minato ergueu uma sobrancelha. ainda não comseguia acreditar que moka estava viva. E que ela se tornara mãe... tornava a situação pior.
Moka o encarou.
- Algum problema nisso? – os olhos de gata brava brilhavam. Minato já levara socos dela suficientes para uma vida inteira.
- Não, não... – ele balançou as duas mãos.
- Ah, propósito... – Moka curvou-se novamente. – Eu senti muita alegria quando soube que você havia se tornado o hokage. Espero que sua administração seja mais sábia e respeitosa que a recepção que você deu a Kushina-sama.
- Eu já participei de varias missões,onde Kushina voltava fingindo que havia se machucado. Entao, não me culpe.
= É mesmo? – moka ergueu-se. – entao devo lhe informar, que até uma semana atras, Kushina-sama estava com uma seria infecção, dos ferimentos que adquiriu na ultima missao... ou melhor, na armadilha que lhe fizeram. – o olhar de raiva ainda estava no rosto de Moka, mas misturado com uma gelidez perfurante.
Minato arregalou os olhos.
- Os.... parentes da mãe dela? – moka negou com a cabeça. – quer dizer... quem poderia querer matar Kushina?
= Felizmente, as crianças que estavam com ela, mostraram-se dignos de ajuda-la. – o hokage olhou com arrependimento, na direção onde Kushina havia sido levada. – Minato?
O loiro a olhou. O tom de moka havia mudado, de sarcástico, para divertido.
- Kushina confessou que, se sentiu as beiras da morte. Mas que apenas não tinha ido por uma razão.
- Cuidar da filha e da mãe. – Minato respondeu.
- Não. – um sorriso divertido surgiu no rosto dela. – ela apenas não morreu, porque tem sérios planos de fazer a vida de uma certa pessoa um inferno. E depois do que aconteceu hoje... Acho que já sei quem já é.
Minato engoliu em seco.
- Ryuuji, não é? Parece ser um garoto bem... han... esperto. Você deve ter bastante orgulho dele.
- Orgulho são para aqueles pais que não conseguem ver os defeitos dos filhos. Eu vejo os defeitos do meu garoto... E sou completamente apaixonada por ele. Assim como era pelo pai dele.
- Moka... você tem muito o que explicar.
- Tem razão. Que tal você me pagar uma tigela de lamem, enquanto a gente conversa?
Minato deu um pulo para trás.
- Muito bem. essa brincadeira já pode parar por aqui, Haijame! eu não sei que garoto você conseguiu convencer a...
- Você tem uma tara renomada por ruivas. Tem uma mãe que sempre achei bastante interessante, um pai que é extremamente calmo. No nosso primeiro dia de academia, você chegou perto de mim e disse algumas palavras, que se eu sonhar que o meu filho disser, eu mato quem ensinou a pancadas!
- Ah, é mesmo? E o que foi que eu disse para você? duvido que você, que não é a moka, saiba!
Moka aproximou-se dele, para sussurrar.
- Meninos tem torneiras para fazer xixi e as meninas não.
Gargalhou, quando o hokage ficou vermelho.
= Diabos, Moka Nagatsu, pode esquecer a tigela de lamem! Vamos para o meu escritório agora mesmo e pode esquecer que você vai sair de lá, antes de explicar direito por onde tem andado!
Pegou no braço de moka e começou a andar. A ruiva o acompanhava, no mesmo passo.
0 Sem querer ofender, mas já ofendendo... eu não quero virar saco de pancada de Kushina-sama, Minato.
- Moka, eu não quero imaginar você no meio daqueles boca suja. Aposto que deve ter aprendido um monte de coisas por la... ou pior, ter ensinado.
Kk k k k k
Kakashi, Obito e Rin, estavam sentados em uma mesa, na sorveteria, quando três garotas apontaram na esquina. Rin ficou segurando a colher no ar, reconhecendo as roupas de uma delas...
- Se a tua banana split não está boa, pode passar para cá! – obito começou a puxar a taça da colega, que em outras situações, teria batido nele com a colher.
Akiko,que naquele momento estava trabalhando como garçonete, serviu mais duas taças de sorvete na mesa adiante, entao riu.
- Ei, Uchiha, deixa de ser guloso! Nesse ritmo, você vai acabar ficando... – akiko percebeu o time de Kushina andando pela rua. – A NORA DA SENSEI! – gargalhou, largando a bandeja na mesa do time de Minato. Aproximou-se de Iruka, abraçando-o. – você está LINDA!
- Muito engraçado. – ebisu resmungou. – como foi que você nos reconheceu?
- Fácil. – ela sussurrou no ouvido dele. – as roupas que vocês estão usando são minhas, da Yume... E da Rin. RIN! VEM DAR UM ABRAÇO NA FUTURA NORA DA UZUMAKI1
- A sensei tem uma filha, sua idiota! – Ebisu resmungou, abaixando a cabeça, quando Akiko começou a abraçar ele. – E eu sou o Ebisu, não o Iruka!
- É? O que garante, que ela não va ter um garoto? Ou entao.. tendo uma menina, ela também pode ter uma nora... a minha mãe, pelo menos vai ter uma nora, assim que o idiota do meu irmão, parar de babar...
- Ohayo!
- Sejam bem-vindas a konoha! – Kakashi e Obito haviam abandonado os sorvetes, estavam na frente das “meninas” de Kushina. – Espero que vocês tenham uma longa e proveitosa estadia na nossa vila.
Isso não vai prestar. Akiko pensou, engolindo o riso.
- Eu sou Kakashi Hatake. – o garoto mascarado, curvou-se diante de Gai e Iruka, pegando uma mao deles.
- Eu sou Obito Uchiha. – Obito curvou-se diante de Ebisu, e depois de pegar a mao, ele a beijou. – gostariam de tomar um sorvete conosco?
O time nove olhou-se. o sangue em questão de segundos, explodiu nas faces dos garotos, ao mesmo tempo, que Akiko ria levemente.
- Como a sensei diria... – Ebisu começou a falar.
- PERVERTIDO! – os três berraram, antes de Ebisu chutar Obito no meio das pernas. Gai e Iruka, socaram cada um, um olho de kakashi.
Akiko estourou numa gargalhada, quando o time nove, recomeçou a caminhar, tremendo de indignação. Rin so conseguiu rir, quando os colegas, ligeiramente machucados, sentaram novamente, reclamando das “meninas”.
- CADE AS CAMERAS DA YUMI QUANDO A GENTE PRECISA GRAVAR UMA COISA DESSAS? – akiko bradava em alto som, misturando as palavras com riso.
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