Fugindo de Uma Ruiva escrita por Tina Granger


Capítulo 141
Capítulo 142




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- Ryuuji. – kushina falou de maneira calma. – me ajuda a levantar?

O menino ainda encarava de maneira furiosa, os olhos verdes fazendo o hokage sentir um aperto no estomago. Chouki já puxava a Uzumaki por um dos braços, o menino recuou um passo, o ódio estampado no rosto.

 - Eu não gosto de você. – as palavras ditas com sinceridade, fizeram Minato suspirar. Quando o chakra de Kuwabara estava a dois passos atras de si, Kushina o chamou.

- Pode me levar até o hospital? Arashi, como seu irmão não sabe os procedimentos que você e kunio fizeram, pode vir comigo?

- Eu quero... – Kuwabara não passou por Kushina, que o segurou com a mao livre. Ryuuji havia apenas recuado, encostando-se nas pernas de Kushina, que estremeceu de dor.

- Me leva até o hospital?

- Te levo até o inferno se for necessário. -  Kuwabara pegou no colo, tomando cuidado para não encostar na perna machucada.

- O inferno é o lugar que eu vou tratar de enfiar uma certa pessoa, se a criatura aparecer na minha frente. Ryuuji vem comigo. – Kushina o chamou.

=- Não! – o menino mostrou os punhos novamente para Minato. – eu vou ensinar para essa minhoca anêmica que não pode machucar a minha madrinha!

- Ryuuji, você pode levar a bengala para a sua madrinha? – Moka adiantou-se. Minato estava estático, não conseguia imaginar que Kushina estivesse realmente ferida. Quando ergueu o olhar, um arrepio subiu pela sua espinha. Ele estava vendo... aquela demonia não podia estar viva... – Ela vai precisar da bengala.

 Kuwabara passou a passos largos, sendo seguido pela irma, ambos lançando olhares extremamente acusadores a Minato. Chouki seguiu atras de Arashi.

- Mas mamae...

- eu vou ter uma conversa muito feia com essa minhoca anêmica e eu não quero que você a escute! – moka enrolou as mangas da túnica que usava, enquanto falava.

O menino abaixou os punhos, olhando para Minato com uma expressão de quem iria rir.

- Dá a bengala do ojiichan? – o menino estendeu as duas mãos. Quando Minato entregou a ele, o menino sussurrou. – se ferrou.

Num movimento não tao inconsciente, a bengala oscilou, voltando com toda a força para a cabeça de Minato. O hokage nem conseguiu botar a mao na cabeça, antes do menino sair correndo, atras de kuwabara e Kushina.

- Hokage-sama. – Moka curvou levemente o tronco. – desculpe pela demora em me apresentar. Questões mais urgentes solicitavam a minha presença.

- Mamae? – Minato ergueu uma sobrancelha. ainda não comseguia acreditar que moka estava viva. E que ela se tornara mãe... tornava a situação pior.

Moka o encarou.

- Algum problema nisso? – os olhos de gata brava brilhavam. Minato já levara socos dela suficientes para uma vida inteira.

- Não, não... – ele balançou as duas mãos.

- Ah, propósito... – Moka curvou-se novamente. – Eu senti muita alegria quando soube que você havia se tornado o hokage. Espero que sua administração seja mais sábia e respeitosa que a recepção que você deu a Kushina-sama.

- Eu já participei de varias missões,onde Kushina voltava fingindo que havia se machucado. Entao, não me culpe.

= É mesmo? – moka ergueu-se. – entao devo lhe informar, que até uma semana atras, Kushina-sama estava com uma seria infecção, dos ferimentos que adquiriu na ultima missao... ou melhor, na armadilha que lhe fizeram. – o olhar de raiva ainda estava no rosto de Moka, mas misturado com uma gelidez perfurante.

Minato arregalou os olhos.

- Os.... parentes da mãe dela? – moka negou com a cabeça. – quer dizer... quem poderia querer matar Kushina?

= Felizmente, as crianças que estavam com ela, mostraram-se dignos de ajuda-la. – o hokage olhou com arrependimento, na direção onde Kushina havia sido levada. – Minato?

O loiro a olhou. O tom de moka havia mudado, de sarcástico, para divertido.

- Kushina confessou que, se sentiu as beiras da morte. Mas que apenas não tinha ido por uma razão.

- Cuidar da filha e da mãe. – Minato respondeu.

- Não. – um sorriso divertido surgiu no rosto dela. – ela apenas não morreu, porque tem sérios planos de fazer a vida de uma certa pessoa um inferno. E depois do que aconteceu hoje...  Acho que já sei quem já é.

Minato engoliu em seco.

- Ryuuji, não é? Parece ser um garoto bem... han... esperto. Você deve ter bastante orgulho dele.

- Orgulho são para aqueles pais que não conseguem ver os defeitos dos filhos. Eu vejo os defeitos do meu garoto... E sou completamente apaixonada por ele. Assim como era pelo pai dele.

- Moka... você tem muito o que explicar.

- Tem razão. Que tal você me pagar uma tigela de lamem, enquanto a gente conversa?

Minato deu um pulo para trás.

- Muito bem. essa brincadeira já pode parar por aqui, Haijame! eu não sei que garoto você conseguiu convencer a...

- Você tem uma tara renomada por ruivas. Tem uma mãe que sempre achei bastante interessante, um pai que é extremamente calmo. No nosso primeiro dia de academia, você chegou perto de mim e disse algumas palavras, que se eu sonhar que o meu filho disser, eu mato quem ensinou a pancadas!

- Ah, é mesmo? E o que foi que eu disse para você? duvido que você, que não é a moka, saiba!

Moka aproximou-se dele, para sussurrar.

- Meninos tem torneiras para fazer xixi e as meninas não.

Gargalhou, quando o hokage ficou vermelho.

= Diabos, Moka Nagatsu, pode esquecer a tigela de lamem! Vamos para o meu escritório agora mesmo e pode esquecer que você vai sair de lá, antes de explicar direito por onde tem andado!

Pegou no braço de moka e começou a andar. A ruiva o acompanhava, no mesmo passo.

0 Sem querer ofender, mas já ofendendo... eu não quero virar saco de pancada de Kushina-sama, Minato.

- Moka, eu não quero imaginar você no meio daqueles boca suja. Aposto que deve ter aprendido um monte de coisas por la... ou pior, ter ensinado.

 

 Kk k k k k

 

Kakashi, Obito e Rin, estavam sentados em uma mesa, na sorveteria, quando três garotas  apontaram na esquina. Rin ficou segurando a colher no ar, reconhecendo as roupas de uma delas...

- Se a tua banana split não está boa, pode passar para cá! – obito começou a puxar a taça da colega, que em outras situações, teria batido nele com a colher.

Akiko,que naquele momento estava trabalhando como garçonete, serviu mais duas taças de sorvete na mesa adiante, entao riu.

- Ei, Uchiha, deixa de ser guloso! Nesse ritmo, você vai acabar ficando... – akiko percebeu o time de Kushina andando pela rua. – A NORA DA SENSEI! – gargalhou, largando a bandeja na mesa do time de Minato. Aproximou-se de Iruka, abraçando-o. – você está LINDA!

- Muito engraçado. – ebisu resmungou. – como foi que você nos reconheceu?

- Fácil. – ela sussurrou no ouvido dele. – as roupas que vocês estão usando são minhas, da Yume... E da Rin. RIN! VEM DAR UM ABRAÇO NA FUTURA NORA DA UZUMAKI1

- A sensei tem uma filha, sua idiota! – Ebisu resmungou, abaixando a cabeça, quando Akiko começou a abraçar ele. – E eu sou o Ebisu, não o Iruka!

- É? O que garante, que ela não va ter um garoto? Ou entao.. tendo uma menina, ela também pode ter uma nora... a minha mãe, pelo menos vai ter uma nora, assim que o idiota do meu irmão, parar de babar...

- Ohayo!

- Sejam bem-vindas a konoha! – Kakashi e Obito haviam abandonado os sorvetes, estavam na frente das “meninas” de Kushina.  – Espero que vocês tenham uma longa e proveitosa estadia na nossa vila.

Isso não vai prestar. Akiko pensou, engolindo o riso.

- Eu sou Kakashi Hatake. – o garoto mascarado, curvou-se diante de Gai e Iruka, pegando uma mao deles.

- Eu sou Obito Uchiha. – Obito curvou-se diante de Ebisu, e depois de pegar a mao, ele a beijou. – gostariam de tomar um sorvete conosco?

O time nove olhou-se. o sangue em questão de segundos, explodiu nas faces dos garotos, ao mesmo tempo, que Akiko ria levemente.

- Como a sensei diria... – Ebisu começou a falar.

- PERVERTIDO! – os três berraram, antes de Ebisu chutar Obito no meio das pernas. Gai e Iruka, socaram cada um, um olho de kakashi.

Akiko estourou numa gargalhada, quando o time nove, recomeçou a caminhar, tremendo de indignação. Rin so conseguiu rir, quando os colegas, ligeiramente machucados, sentaram novamente, reclamando das “meninas”.

- CADE AS CAMERAS DA YUMI QUANDO A GENTE PRECISA GRAVAR UMA COISA DESSAS? – akiko bradava em alto som, misturando as palavras com riso.


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