Not Strong Enough escrita por Adams


Capítulo 13
Capítulo Treze


Notas iniciais do capítulo

Sabe gente, eu sei que se vocês devem estar querendo comer meu fígado pela demora - desculpa Catherine Angel, que até MP mandou. Estou na sua lista negra? :D -, mas gente, garanto que se um dos seus melhores amigos estivessem indo embora, vocês também não teriam vontade de escrever.
Peço que peguem leve com esse capítulo - sim, ele está uma merda em minha concepção -, pois tive muita dificuldade de fazê-lo no mínimo bonitinho invés de fazer o Cameron indo embora para bem longe e nunca mais voltar.
Eu estou triste, e daí?!
Ignorem a parte depressiva e vamos ao capítulo.
Espero que gostem...



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Capítulo Treze

Saí do carro de cabeça erguida, resignada a não matar o Cameron. Não publicamente, claro.

Rapidamente retirei de dentro do carro minha mala, jogando ao lado de uma barraca verde fluorescente.

– Sabe Lea, você estava uma graça de pijama – comentou Thomaz rindo, somente para me irritar.

Sabia que esse seria o mais novo motivo de piada dele. Qual é, eu só apareci de pijama! Tudo bem que era um pijama do Garfield que uma criança usaria, mas isso não vem ao caso.

Então eu em resposta somente mandei o dedo do meio pra Thomaz enquanto voltava em direção ao carro.

Às vezes eu me surpreendo com minha educação.

Após pegar tudo o que precisava no carro – e ter pegado as coisas de Cameron. Minha vingança começa agora! Só falta a risadinha macabra... -, montei a barraca e joguei as malas ali dentro, entrando nela em seguida.

Vasculhei minha mala à procura de uma tesoura, até encontrá-la dentro de minha necessaire.

Devem estar pensando: quem leva uma tesoura para um acampamento na praia? Mas sabe, nunca sabemos quando vamos precisar... Como agora.

Novamente, faltou somente a risadinha macabra.

Rapidamente peguei a mala de Cameron, procurando por entre a confusão de roupas emboladas até achar uma camiseta preta surrada, da qual ele provavelmente não usaria, mas mesmo assim a levava para todos os lugares.

– Me desculpe Slash – murmurei olhando a camiseta do mesmo, autografada ainda por cima.

É, eu seria morta assim que Cameron descobrisse que eu cortei a camiseta favorita dele.



Saí da barraca assoviando, naquela perfeita imagem de falsa inocência.

– Leana, viu as minhas coisas? – Perguntou-me Cameron de supetão, surgindo em meu campo de visão segundos depois.

Meu coração deu um pulo enquanto minha cabeça gritava “Você vai morrer!”, porém tive a imensa vontade de rir naquele momento.

Controlei-me.

– Ah, eu coloquei dentro da nossa barraca já que o vadio do meu namorado não se prestou nem pra ir buscar – disse sorrindo.

– Ah, você é tão doce.

Ri, puxando ele pela gola da camisa e o beijando, em seguida o empurrando em direção à barraca.

Ele me lançou um olhar estranho, como se estivesse duvidando que eu estivesse de bem com ele tão cedo após ele ter me feito aparecer na frente de todos de pijama.

– Vai lá de uma vez – disse rindo, empurrando-o novamente quando ele tentou chegar perto.

Por fim desistiu, caminhando em direção à barraca.

Virei-me de costas, começando a correr enquanto gargalhava.

Trinta segundos depois escutei:

– Leana! – Em um grito irado.

Gargalhei ainda mais, correndo em direção à beira da praia enquanto puxava a barra da saia negra longa que usava.

Segundos depois vi Cameron correndo atrás de mim, com a face rubra de raiva e a camiseta do Slash com um grande coração recortado.

Ele, sendo muito mais rápido do que eu, logo me alcançou, pegou-me pela cintura e jogou-me sobre o ombro.

Eu gritei devido ao susto, ficando realmente apavorada quando ele me levou em direção ao mar.

Acho que me esqueci de mencionar que não sei nadar. E tenho um pavor irracional de água desde uma vez quando era pequena quase me afoguei numa piscina de chão.

Desesperada, soquei as costas de Cameron o mais forte que eu pude, gritando, quase suplicante para que ele me soltasse.

O único problema foi que meus socos – se é que podiam ser chamados de socos – não surgiram efeito, e ele só ria enquanto entrava cada vez mais no mar.

Estava pronta pra chorar quando o senti segurar minha cintura, como se fosse me jogar na água.

Fechei os olhos com força, soltando um som lamúria por entre os lábios cerrados, porém, nada veio. Eu somente sentia a água molhando a minha cintura enquanto os braços de Cameron me seguravam com força.

– Você acha mesmo que eu faria isso sabendo que você tem medo? – Perguntou Cameron divertido, porém eu não consegui pronunciar nada, somente balancei a cabeça enquanto esperava a minha respiração voltar ao normal.

Agarrei-me ainda mais ao pescoço de Cameron.

– Se você fizer isso de novo, eu juro que te castro – murmurei contra a curva do pescoço de Cameron, em seguida escutando a risada dele.

– Quero ver você tentar. Como ficam nossos filhos? – Perguntou divertido.

– Quem disse que vamos ter filhos? – Ri.

– Porque eu sei que você não resiste aos meus charmes, então você vai aceitar meu pedido de casamento, teremos onze filhos pra formar um time de futebol...

Interrompi-o gargalhando, porém quando senti algo passando por meu pé direito, soltei um grito, pulando no colo de Cameron que rapidamente me segurou, rindo das minhas feições desesperadas.

Ele lentamente caminhou em direção à costa, fingindo que me soltava a cada dois passos e me fazendo gritar.

– Eu te odeio! – Gritei assim que meus pés tocaram a areia.

Cameron sorriu.

– Eu te amo – disse baixinho, puxando para perto e selando nossos lábios.

Sabe, em momentos como esse eu me pergunto como fui me apaixonar por esse idiota. Ele é chato, irritante, ama me ver fora de controle, é impulsivo, super protetor, orgulhoso, preguiçoso, teimoso, vingativo, insistente, cínico, não perdoa fácil... E mais um pouco. Mas ele também é chato, irritante, ama me ver fora de controle, é impulsivo, super protetor, orgulhoso, preguiçoso, teimoso, vingativo, insistente, cínico, não perdoa fácil e é por isso que o amo. Eu o amo justamente por esses defeitos.

Separei-me dele apenas alguns centímetros dele, olhando em seus olhos enquanto sorria.

– Eu te amo.

– Eu te amo mais...

– Me nego a começar com isso! – Ri.

Ele sorriu, aproximando-se de mim, porém antes seus lábios chegassem a tocar os meus lábios nos seus, senti água gelada sendo jogada em nós.

Procurei irada por quem havia sido o idiota que fizera isso, achando rapidamente Thomaz com um balde em mãos, rindo igual a um retardado.

– Você quer matar ele ou prefere que eu faça isso? – Perguntei calmamente à Cameron, que sorriu em resposta.

– Às honras – respondeu Cameron fazendo um floreio com a mão.

No mesmo instante o riso de Thomaz cessou e seus olhos se alargaram.

– Fodeu. – Então saiu correndo.

Sorri.

Ah, como eu gostava quando minhas presas fugiam.



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Notas finais do capítulo

Demorei muito e postei pouco, né? Tentarei compensar. :/
Espero que tenham gostado.
Então, mereço reviews? Algo? Uma MP dizendo: que capítulo tosco!
Apareçam quem está vivo!!
Agradeço aos reviews, mesmo que tenham diminuído.
E quem não comentou, comentem.
E... acho que é isso. Nos vemos no próximo.