Heavens Corner escrita por untanglw


Capítulo 11
Já que tá no inferno, beija logo o demônio.


Notas iniciais do capítulo

Gente do céu, to demorando muito pra postar os capítulos né? Prometo que agora volto a postar direitinho, é que eu tive que resolver umas coisas pra faculdade. então já sabem.



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Acordei toda torta na cama, levantei com minha cara de bem humorada de sempre e tentei dar um jeito na bagunça que eu estava. Vem cá, porque existe segunda feira? Deus criou  o fim de semana e o diabo a segunda feira, só pode!

   - Vem cá mãe! Eu gritei do quarto, vou apelar pra bondade humana dela e dizer que to doente e quero ficar em casa. Vai que ela acredita né.

  - O que foi filha? Ela perguntou colocando só metade do corpo pra dentro do meu quarto.

  - To doente, posso ficar em casa? ~le carinha de dor e tudo se resolve~

  - Não, se arrume agora e desça. 

 Dito isto a minha querida mãe sai feliz e saltitante enquanto eu quase choro de tanto desespero. Eu sei, é ridículo já que se trata de mim, uma pessoa adulta e que não se desespera fácil, mas sei lá. Fiquei com medo de ir pro colégio encontrar com o Matthew e ficar a manhã inteira pedindo desculpas agarrada no pé esquerdo dele. Porque o direito dá sorte e como eu gosto mesmo é do azar, eu ia agarrar o pé esquerdo e supostamente (o que eu acho que ele realmente pode fazer) ser chutada pelo mesmo pé esquerdo. Porque todo castigo pra Hayley é pouco.

   Mesmo assim, me arrumei e fui pro colégio com a minha melhor cara de retardada. Se você acha sua vida ruim, experimente ser eu por um dia, você enlouquece, te juro! Vesti meu casaco e sai pra rua, me arrastando até o colégio, com meus lindos fones de ouvido, escutando meu lindo Christian Chavez. Mas como vocês já sabem, eu tenho uma má sorte do caramba, então nada melhor do que uma garoa fininha quando ainda te faltam 3 ruas pra chegar no colégio.

  Continuei andando na chuva fina mesmo, cheguei ao colégio e dei de cara com Matthew cheio de conversinha com quem, com quem? BRITANNY! Aquela vadia do 2° ano, que vive querendo agarrar ele. Passei reto e fingi não ter visto nada. Senti uma mão quente puxar meu braço e virei muito puta de raiva, pra encarar o Will que tinha um sorriso quieto no rosto.

  -  Oi Hayles, foi mal por ontem tá, eu não tenho direito de ficar bravo porque você está namorando. Eu também to, e isso não vai influenciar na nossa “quase” amizade né? Ele falou rindo e brincando com a alça da mochila.

 - Não estou namorando com o Matthew, Will. Ele só quis te deixar chateado. Não temos nada, mas mesmo que tivéssemos isso não iria ficar no meio da nossa amizade, certo?

 - É, não. Vem, vamos pra sala, senhorita irritadinha. Ele bagunçou meus cabelos e eu ri. Era bom ter o Will de volta. – Senti sua falta, Hales. Senti muito a tua falta...

- Também senti sua falta, mas não temos tempo pra essas coisinhas sentimentais. Vamos lá senhor capitão do time. Eu gargalhei e ele fez uma careta que me fez rir mais ainda e acabou fazendo ele rir também.

   Entrei na sala e Will foi pra sala dele, olhei ao redor e dei de cara com Matt no outro lado da sala, sentado com Tyler e Gustav. Fingi não notar que ele ainda me encarava e sentei no meu lugar de sempre. Passei a aula toda jogando papel na cabeça do Tyler que revidava jogando canetas em mim, o professor quase me colocou pra fora de sala e o Matthew quase me matou com os olhos.

  A sirene do inferno ecoou avisando que era hora do intervalo. E como eu sou uma pessoa bem centrada e nada provocadora, fui encher um pouco o saco do Tyler, do Matthew e do Gustav. Vamos lá, eu não vou negar que estava com saudade do grandão. E se tá no inferno, vai lá e abraça o capeta.

  - Heey Ty. Eu gritei pulando nas costas dele que gritou algo como: Saia já de cima de mim, sua louca psicótica!  Não soltei é claro.

 - Vamos almoçar todos juntos? Estou com saudade de vocês... Eu assumi encarando o Matt, que me ignorava.

 - Vamos lá! Gust gritou e Matt fez um gesto negativo, dizendo que não ia.

 -  E não vai vir por que? Eu perguntei assim que soltei do Tyler e parei bem na frente dele.

- Porque não quero? Porque você vai estar lá. Ele soltou com um sorriso amarelo, mais falso que a Brittany.

 - Você vem agora, porque eu quero que você venha. Eu surtei agarrando a blusa dele e puxando ele pro portão.

 - Por quê? Faz tenta questão assim que eu vá, Hayley? Ele atirou enquanto me puxava pela cintura, me fazendo ficar presa a ele. PROXIMIDADE DEMAIS MANO, PROXIMIDADE DEMAIS!

 - Porque... porque eu quero? Eu tropecei em umas letras e ele riu.

 - Sentiu minha falta em menos de 24 horas? Eu pensei que você fosse agüentar mais anãzinha. Ele disse rindo da minha cara de brava, enquanto eu tentava me soltar daqueles malditos braços quentinhos.

 - Não senti nem um pingo de falta sua. Eu falei empurrando ele que nem se moveu. Tenho que começar a malhar, sério mesmo.

- Sentiu sim... sentiu muita mesmo. Ele disse e começou a chegar mais perto ainda. – Que deus me ajude, vou me ferrar muito depois disso... ele sussurrou e eu não entendi na hora.

 - Ai minha santa, vou fazer burrada! Eu sussurrei enquanto olhava pro outro lado, virei o rosto e beijei ele. ALGUÉM ME DIZ O QUE ME DEU NA CABEÇA, PELO AMOR DE DEUS!  Ele me apertou mais e encheu uma das mãos com o meu cabelo, enquanto nos ouvíamos os meninos gritando e rindo da gente. FODA-SE, TO NO INFERNO, BEIJEI O DEMÔNIO. 


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