Fantasia - Snape apaixonado escrita por Wind Kaze


Capítulo 7
Alvo Criança?


Notas iniciais do capítulo

Do ponto de vista de Dumbledore, adolescentes são crianças. Afinal, ele tem 150 anos.



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Alvo Criança?

Eu era apenas uma criança travessa, tinha meus 15 anos de idade quando resolvi ir escondido pra floresta. Queria encontrar criaturas mágicas e brincar como todo menino de minha idade quando me perdi. Tinha ido longe demais...

 

Flashback on

 

Alvo Pov’s on

Tudo a volta parecia estar diferente, cada vez que piscava os olhos os arredores pareciam mudar e a neblina ficava cada vez mais pesada, deixando-o ansioso e querendo fugir dali, mas era impossível. Não sabia nenhum feitiço que pudesse tirar ele daquela situação. Era impossível enchergar o céu e as arvores impediam qualquer um de se aproximar delas a fim de evitar que alguém as escalasse.

Decidido a escapar daquele lugar de alguma forma, seguiu adiante mesmo sem saber onde estava ou para onde ia, tremendo dos pés a cabeça so de imaginar que aquilo poderia ser trabalho de alguma criatura desconhecida. A noite havia chegado e os sons da floresta transformavam o cenário em algo pavoroso.

Nesse momento, ouviu a voz de duas pessoas conversarem e com esperança, apressou os passos. A neblina se dissipava a cada passo que dava naquela direção, parando ao chegar em uma clareira. A luz da lua parecia se concentrar dentro do lago que alí havia, e dentro dele, estava a garota mais bela que já havia visto em toda a sua vida.

Na margem havia um homem de aproximadamente 20 anos com olhar malígno, que a puxava para fora de forma brusca, enquanto que ela lutava para ficar dentro das águas.

Vendo aquela situação angustiante, ele não conseguiu pensar e seu corpo agiu por impulso para defender a garota:

— Estupefaço!

Pêgo de surpresa, o homem foi lançado para longe e bateu o corpo contra uma árvore ficando tonto, sem saber o que aconteceu. A garota estava inquieta e olhava o intruso com cautela, mas ele nada fazia além de esperar para ver se o outro iria reagir ou não.

— A senhorita está bem? Está machucada?

— Qual o seu nome menino?

— Desculpe se te assustei. Meu nome é Alvo Dumbledore.

Vendo que ele não era inimigo, ela saiu das águas com o olhar mais sereno e foi até vestes secas próximas a uma rocha para se vestir com um manto que a cobrisse dos ombros até os pés.

— Você me prestou um favor que não posso ignorar. Sendo assim, é meu convidado. Quanto a você, fedelho...

Ela se vira falando ao outro com asco e o mesmo titubeia nervoso, quase caindo pra trás, mas é apoiado pela árvore onde havia se ferido anteriormente, parecendo assustado. Aquilo era estranho, como se os papéis estivessem se invertido.

— Guardas!

O tom de voz foi dito um pouco alto, mas de alguma forma ecoou pela floresta, parecendo haver mágica em sua voz quando o fez. Não demorou para dois homens de veste comum viessem portando lanças e vendo o desconhecido, quase o atacaram mas foram impedidos pela menina, que resmundou irritada.

— Ele não, idiotas, ele! - Apontando ao homem que estava sentado no chão, se entreolharam confusos mas obedeceram-na sem questionar, levando-o sem qualquer resistencia.

“Se ela podia ter chamado por ajuda, porque não tinha feito isso antes?”

Alvo estava confuso mas não iria protestar, pois queria apenas voltar pra casa.

Após ser recebido naquela vila como hóspede, jantaram, conversaram e se divertiram juntos, se tornando bons amigos. Mais tarde, descobriu que aquele era um lugar protegido e secreto que ninguém sabia da existencia.

Foi explicado também, que naquele momento em que ela foi atacada, se ela não tivesse ficado tempo suficiente na água, teria perdido todos os poderes e teria de se submeter ao outro, que estava naquele momento traindo a todos da vila. Sem os poderes da matriarca, todos estariam em perigo. Por seu clã ser extremamente poderoso, poderia ser considerado uma ameaça e serem extrerminados.

Era preciso esconder a existencia deles e por isso havia uma enorme barreira de quilometros em volta da vila, impedindo que encontrassem-nos. Por conta do destino, Alvo se perdeu nas proximidades quando a matriarca estava fraca demais para manter a proteção da barreira em sua totalidade e com isso, acabou indo parar la por engano.

A partir de então, Alvo e Alice decidiram se corresponder por cartas e anos se passaram desta forma.

 

Flashback off

Alvo Povs off

— E foi assim, que nós nos conhecemos.

Cansado de contar uma história tão longa, o diretor sentou-se em sua poltrona para tomar o chá, mas estava frio e teve de o esquentar com magia para poder ingerir.

O professor de poções estava emudecido durante todo o tempo assim como os outros convidados, que apenas acenavam a cabeça uma hora ou outra, como se estivessem participado daquela situação a qual foi contada.

"Como se estivessem estado lá."

Nesse momento, Snape finalmente entendeu o motivo deles terem rido ao terem sido chamados de crianças. Eles não eram nem perto de serem crianças. O olhar de Yoite sobre o professor confirmou o que já suspeitava e fechou os olhos para tentar fingir que nada havia acontecido, mas sabia ser impossível.

 

— Para resumir, Estas crianças na verdade são seres centenários que habitam a floresta e se escondem de tudo e todos e portanto, não há qualquer coisa catalogada sobre. É isso?

— Exatamente.

Sem mais aguentar a situação séria, Sora descruzou os braços e foi até Alvo, lhe tocando os cabelos grisalhos e então, se abaixando para avaliar o rosto, mais especificamente as rugas exageradas.

— Não tem nem sombra daquele menino. Nossa! Vocês envelhecem rápido demais.

— Isso não foi educado, Sora.

Anna se pronunciou pela primeira vez no dia e o outro murmurou um pedido de desculpas baixo, bufando em seguida para sair de perto dele e ir se sentar.

 

— De fato, fiquei deveras surpresa quando o vi, não imaginava que seria tão grande a diferença. Mas não podemos falar nada, já que o contrário deve ter ocorrido pra ele.

— Desculpe interromper mas... O que os fez vir a esta escola e se "fantasiar" de estudantes?

— ... Aquele o qual capturamos naquela noite foi destituído de seus poderes e expulso da vila, mas isso não foi o bastante, pois ele era apenas um seguidor dentre muitos. A falta de informação nos levou ao fracasso. Após esse método ter falhado, eles planejaram algo em grande escala. Quase fui capturada e todos tiveram de fugir em direções diferentes a fim de não serem perseguidos. Se não tivesse sido de surpresa, não teria como perder.

— O que pretendem fazer?

— Esta escola é conhecida por todos de meu clã, pelas histórias que ela contava. Se eles querem encontra-la terão de vir aqui primeiro. E é assim, que iremos derrota-los.

— Dei permissão para eles encontrarem seus seguidores e familiares e se usarem de isca. Compreende agora Severo?

— Eu desisto. Se é assim, façam o que quiserem, apenas tenham cuidado para não ferir os estudantes.

"Durante todo esse tempo, eu senti vergonha e culpa por sentir desejos por uma adolescente. No fim das contas, ela é muito mais velha do que eu..."

— Não se preocupe, já estamos providenciando isso.

Sora e Anna sorriram com os pensamentos do homem, quanto que Yoite suspirou pesadamente e com pena, deu uns tapas confortadores no ombro do professor, o deixando confuso. Sora e Anna se despediram dizendo que tinham de fazer os preparativos para proteger os alunos, deixando apenas os três na sala em total silêncio.

(...)


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