Coração Nárniano escrita por Selena Cullen


Capítulo 14
13 – A verdade


Notas iniciais do capítulo

Esse capítulo vai exclarecer dúvidas do cap passado



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Visão de Lúcia

Caspian estava inconformado por não ter ido e estava na frente da televisão da grande sala assistindo algo que eu não prestava atenção, Tony estava na biblioteca e Liliandil sentada ao meu lado já que tinha terminado de envenenar a casa com o pai de Tony que também estava na biblioteca

Liliandil estava estática e preocupada

–o que foi? – pergunto

–estou... Confusa

–com que?

–Com tudo isso. Todo mundo sabe que Caspian e Susana ainda se amam e eu só sou uma pedra no caminho deles

–esta sendo dura demais consigo mesma....

–Não terminei Lúcia – ela suspira – o pior é que eu acho que estou apaixonada

–Por Caspian?

–Não, por Pedro

Visão de Edmundo

Atravessamos outra rua e chegamos à frente da casa de Flor e logo ouvi alguns gritos de Maria mãe de Flor, que me fez correr pra porta da casa

–não – Susana me empurra – vamos ouvir sobre o que se trata primeiro

–A janela da sala ta aberta – Pedro diz apontando

–vamos ouvir a conversa – digo

Abaixados fomos pra grande janela da sala que por algum motivo estava aberta e começamos a espiar a sala, lá estava Maria a mãe de Flor com um ar furioso, Isabel a empregada que ao lado estava uma alta mulher ruiva com certa semelhança com Maria e Flor e carregava no colo Pietro o irmão de Flor e é claro Flor que estava com ar de surpresa

–não temos o que conversar Selene – Maria diz entre dentes – você não é bem vinda, solte meu filho e vá embora

–Até quando vamos ter essa rivalidade irmã?Isso tem que acabar um dia e esse dia é hoje – Selene responde com calma – por favor, vamos conversar

–Não quero conversar

–mais eu quero – Flor diz e se via para a mãe – tenho direito de saber por que nunca disse da existência da minha tia, nem mesmo minha avó falou sobre ela?

–por que ela não deixou – Selene diz – Maria a fez jurar que nunca diria algo sobre mim

–por quê?

–A historia é longa, começa desde antes de você nascer

–Eu quero saber de tudo – Flor olha pra Isabel – pode nos deixar sozinhas, por favor?

–claro – a empregada sorri indo embora

Selene se senta em um sofá e coloca Pietro no chão, do seu lado Flor se senta e a sua frente Maria que continuava com raiva

–Me conte tudo – Flor pede

–Eu ainda acho que... – Maria começa

–Ela tem o direito de saber – Selene a interrompi e olha Flor – tudo começou em 1936, eu tinha 18 anos e Maria 17, nós fomos convidadas pra um baile da época e lá nós conhecemos seu pai, Júpiter. Ele era um grande partido da época e não havia nenhuma mulher no baile que não quisesse se casar com ele, a não ser eu. Eu não gostava dele, achava que ele era só mais um homem que achava que era dono do mundo e que as mulheres eram seu capacho, já Maria era uma de suas admiradoras, mais naquele baile de mascaras eu dancei com ele e me apaixonei

–Espera – Flor pede – então é por isso?Vocês duas que são irmãs se apaixonaram pelo mesmo homem?Meu pai?

–Vai bem mais, além disso – Maria é que responde

–Nossa mãe e também sua avó concedeu a mão de Maria para Júpiter após alguns anos depois do baile. Eu fiquei muito magoada e desorientada com isso, mais não foi pior do que... Do que...

–fala – Flor diz – o que aconteceu?

–Quando eles se casaram se passaram alguns anos e eu ainda não havia me casado, mais Maria não conseguia ter um filho, as esperanças estavam quase perdidas até que ela me pediu para me deitar com Júpiter e depois dar a criança a ela, o problema é que ela não sabia que eu era apaixonada por ele

–traidora – Maria diz em um rosnar – podia ter me dito!

–Eu faria qualquer coisa para ficar com ele de novo – Selene ignora Maria – e então eu aceitei e tive uma filha que eu chamei de Annabella, mais eu não conseguia agüentar ver Annabella sendo criada por Maria, até que em uma discussão eu admiti ser apaixonada por Júpiter depois de tudo isso fugi para o mais longe que consegue e mais tarde descobri que Maria havia ficado grávida de Pietro e Annabella agora se chamava Flor

Flor havia ouvido calmamente toda a narrativa até esse ponto

–Então, você é minha mãe?

–sou – ela sorri docemente

–mãe – Flor repetiu como se tentasse colocar na cabeça disso – mãe – uma lagrima rola pelo rosto

– É – ela sorri e tenta engolir o choro - mais ainda tem mais

–E que mais é esse? – Flor pergunta

–Bem antes de dizer queria convidar os três reis que estão a algo tempo ouvindo a conversa a entrar

–não acredito – digo em sussurro

–como ela sabia? – Pedro pergunta em um sussurro

–Entrem – Selene nos chama

Susana, Pedro e eu nos levantamos e Flor nos olha tão surpresa como nós estávamos e Maria se faz de indiferente

Selene abre a porta e nós entramos, ela sorri para cada um de nós e faz uma breve reverencia com um sorriso ainda nos lábios

–É bom conhecê-los meus reis – ela diz

–como sabe? – Flor pergunta

–Eu conto – Maria diz – você, Selene e sua avó como primogênitas são Wiccas


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