Infelizmente Juntos escrita por Luangel


Capítulo 33
Vingança


Notas iniciais do capítulo

Oiê!^^ Como vão vocês meus amados leitores? ^-^ Bem, eu cheguei + cedo (férias �/). Ah, gente queria falar d 2 fanfics que eu recomendo a leitura para vocês; uma delas se chama "Paixões e Diversões" da "Mikachan" é NejiTen e superfofa xD A segunda fanfic que venho aqui para recomendar é do meu namo "ShoryHadouken": "A jóia perdida" de The Legend of Zelda, até eu que realmente não sei quase nada da história do game entendi bem, e gostei... Ah, Princess Dance dedico esse cap a vc, sua linda, a sua recomendação quase me fez chorar ;-), você mora no coração da tia! :-)
Boa leitura! :-D



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“Se eu soubesse o que aconteceria a seguir, eu juro que não teria passado tão tempo a contemplando, ou eu teria acordado mais cedo, ou eu pediria para que o café da manhã fosse entregue no quarto ou eu simplesmente andaria ao seu lado para protegê-la, mas não, tudo deu errado a partir dali... E eu não pude fazer nada.”


Sakura Haruno:

Arregalei meus olhos ao sentir uma lâmina atravessar a minha roupa e perfurar a minha pele sem hesitação, em meio aquela dor eu encarei aquela figura que usava aquele sobretudo surrado e senti minhas pernas ficarem bambas quando reconheci quem era.

Um sorriso maquiavélico e diabólico se desenhou nos lábios finos dela, fazia muito tempo que eu não via aquela garota, mas ela havia mudado completamente nesse período de tempo.

Seu cabelo que antes era longo, agora nem chegava a tocar seus ombros. Em um corte repicado e sem nenhuma simetria como se ela os tivesse cortado sozinha, e esses fios cor de fogo emolduravam seu rosto sombrio e maldoso, qualquer traço angelical que havia outrora foram substituídos por traços sinistros e psicóticos.

Um de seus olhos amendoados estava coberto por uma bandana encardida e velha que servia como um tapa-olho, sendo que da outra vez que eu a vira, ela era usada na testa.

—Lembra-se de mim?— Sussurrou pausadamente e os pelos da minha nuca se arrepiaram ao ouvir aquela voz que eu já havia esquecido que existia.

—Impossível.Murmurei e de súbito ela moveu a lâmina dentro do meu corpo, dilacerando cada vez mais a minha carne.

—Não é não... —Cantarolou a menina, seu hálito quente fazia cócegas desconfortáveis em meu rosto contorcido pela dor.—Você sabe que não impossível... Você me largou naquela neve, me largou para ajudar o seu namoradinho, aquilo foi tãao —Disse afundando a lâmina na minha barriga e eu comecei a sentir o sangue manchar minha blusa. — romântico. Eu já fui uma garota romântica como você.—Falou com um tom de voz complacente, mas seu olho estava brilhando de prazer ao ver a minha dor. —Eu vivia feliz com ele e assim como você, eu faria o que for possível para mantê-lo em segurança, mas.... Vocês o mataram!—Gritou possessa de cólera e ali eu vi a brecha para saltar para trás e foi o que eu fiz.

O sangue fez um rastro pelo chão alvo do hotel, chamando a atenção não só de Sasuke, mas também de todos os que estavam presentes ali para tomar ou que já estavam tomando seus café da manhã, desde crianças até idosos.

O moreno arregalou os olhos ao me ver arquear o corpo para frente devido ao movimento brusco há poucos instantes.

—Sakura, o que aconteceu?—Indagou o Uchiha, preocupado.

Antes que eu pudesse responder, a risada histérica e sádica da ruiva tomou conta do ar.

Ela tirou o capuz e Sasuke também a reconheceu e ficou tão ou mais surpreso quanto eu.

—Vocês o mataram, especialmente você... Rosada maldita, se não fosse por você esse Uchiha teria sido dizimado e meu amado não teria sido morto!Há tempos eu venho matado todas as garotas que me faz lembrar de você... E veja só! Deus te trouxe especialmente para as minhas garras! Seu. Destino. É. A. Morte... —Disse lentamente, saboreando as palavras em sua língua.

—Ela é louca.—Sussurrou o moreno.

—Não a subestime, mesmo sendo louca ela continua sendo perigosa.—Respondi no mesmo tom.

—O que vocês estão murmurando aí? Espero que sejam as suas últimas juras de amor, pois agora a minha vingança vai começar...


Sasuke Uchiha:

Subitamente uma fumaça roxa começou a sair por debaixo do sobretudo surrado da ruiva e logo tomou todo o ambiente para o pânico dos civis.

—Temos que tirar as pessoas daqui em segurança.—Disse e Sakura assentiu.

—Deixe que eu faça isso, essa fumaça vai me atrapalhar um pouco, mas não vai ser nada impossível.—Disse a rosada. —Só que ela...

—Eu cuido da ruiva enquanto isso... —Falei olhando ao meu redor, a procura de minha oponente. —Afinal, não vai dar para lutar para valer com essas pessoas aqui.

—Boa sorte.—Desejou a Haruno para logo depois desaparecer na fumaça roxa, nem me deixando desejar boa sorte de volta.

Ativei meu sharingan e facilmente localizei a inimiga.

—Que patética!—Zombou ao ver Sakura correr na direção dos civis.— Acha mesmo que eu vou te deixar escapar?

Antes me ela pudesse desferir algum golpe contra a rosada que ajudava as pessoas a saírem do prédio, eu a prendi com os meus fios de aço e ela finalmente notou a minha presença.

—Eu sou o seu inimigo.—Decretei enquanto puxava o fio com força, e filetes de sangue mancharam o sobretudo, mas a expressão da ruiva não mudava.

Ela... Não está sentindo dor?... Antes mesmo que eu pudesse corrigir meus pensamentos e criar algum plano para o combate eminente, o corpo de minha inimiga se desfez em fumaça e se recriou poucos centímetros de onde os fios de aço agora retiniam contra o chão, inúteis.

—Mas como...?—Sussurrei, não me lembrando de existir nenhuma técnica como aquela.

—Surpresa!—Anunciou a outra ao ver a surpresa e confusão estampadas em minha face. —Agora é a minha vez.

De uma de suas mangas ela retirou uma bomba de luz pequena e sem nenhum aviso prévio, a jogou contra o chão, castigando os meus olhos com aquela súbita e forte luminosidade.

Quando eu consegui abri meus olhos novamente, eu estava em um lugar totalmente diferente.

Eu estava deitado num sofá confortável e macio, o cheiro de comida e de casa bem arrumada invadiram as minhas narinas.

Eu me levantei e reconheci aquele lugar, eu reconheci aquele sofá, reconheci aquelas fotografias na parede, reconheci aquelas cortinas, aquele cheiro e aquela voz que cantarolava vindo da cozinha, que também era a origem daquela fragrância maravilhosa.

Meus pés me guiaram até a cozinha onde vi a figura feminina que eu menos esperava ver ali.

—Ah, você já acordou, Sasuke... —Disse ela sorrindo.

Eu me aproximei, desejando tocar seus cabelos, sua face e gravar aquele sorriso maravilhoso para sempre em minha mente.

Talvez pela minha surpresa ou confusão, e até mesmo por ambas, a minha expressão não devia estar das melhores e depois de me analisar por alguns segundos ela abandonou o fogão, e tirou o avental que sempre usava para pousar sua delicada mão em minha testa, como se medisse a minha temperatura e sem nem ao menos reclamar por ela estar me tratando como criança eu fechei meus olhos diante aquele toque, me entregando a sensação boa de tê-la perto de mim novamente.

Eu mau podia acreditar que ela estava ali, tão perto de mim, sã e salva.

—Eu te amo.—Sussurrei e Mikoto sorriu de volta, agora acariciando a minha face com ternura.

—Eu também te amo meu filho. Seja bem-vindo de volta.


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Notas finais do capítulo

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