O Amor Da Minha Vida... escrita por Kamyla Vale


Capítulo 8
Capítulo Sete.


Notas iniciais do capítulo

Oi, pessoas :D
Espero que gostem.
Boa Leitura.



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Fui para o escritório de ótimo humor.

A manhã foi calma, mas depois do almoço as reuniões começaram. Passei pelas três primeiras reuniões tranqüilamente, mas na quarta eu já estava irritado e ansioso para que aquilo tudo terminasse.

As três da tarde minha secretaria falou que Charlie Swan me esperava na sala de reunião. Franzi o cenho.

Charlie Swan?

Segui para a sala de reuniões, entrei e vi Charlie em pé olhando pela parede de vidro, a vista era linda. A última vez que vi Charlie Swan eu tinha 15 anos e agora ele não parecia melhor que a última vez. Charlie Swan e sua esposa faziam parte da elite assim como o meu pai, eu nunca tive uma relação intima com ele, éramos apenas conhecidos. Mas meu pai fez faculdade junto com Charlie e por isso eram mais proximos, a sua amizade – se é que se podia chamar assim – já não era tão forte hoje como era anos atrás. Dá ultima vez que o vi ele tinha olheiras e parecia cansado e vazio exatamente como agora. Eu o entendia. Charlie e a esposa só tiveram uma filha, mas a pobre criança teve uma doença ou algo do tipo quando era muito jovem, os dois então se retiraram da sociedade e se dedicaram totalmente a menina o que não adiantou muito já que a menina morreu. Depois da tragédia pouco se ouviu falar sobre Charlie, ele ainda era um dos homens mais ricos e poderoso da America e Europa, mas era apenas isso. Ele se virou e pude ver que ele ainda tinha olheiras, mas não tão evidente como há 14 anos. Seu cabelo negro azulado estava meticulosamente penteado, seus olhos azuis estavam vazios. De repente Charlie me pareceu extremamente familiar. Não familiar como se o conhecesse, mas sim como se eu conhecesse alguém muito parecido com ele.

– Olá Edward, como vai? – Sua voz era fria e distante. Vazia.

– Charlie, - o cumprimentei – há quanto tempo.

– Sim, muito tempo. Da ultima vez que o vi você era um garoto, agora já um homem feito. E como esta Carlisle? E Esme?

– Ótimos e... Hã... Renné? É o nome da sua esposa, certo?

– Sim, ela esta – ele respirou fundo e em seguida suspirou, parecia cansado emocionalmente – bem.

– Que bom. Então Charlie? O que o traz aqui?

– Negócios.

Deu um meio sorriso.

– É, claro. Sente-se.

Sentamo-nos um de frente para o outro e nos encaramos, não havia amizade entre nós. Só a cortesia básica entre dois conhecidos.

– Então Charlie, quais os negócios que o trazem aqui? – Fui direto ao assunto.

– Bem, fiquei sabendo que você comprou a Facson.

– É verdade...

– Bom... Sei sobre a real situação da empresa. Queria saber dos seus planos agora. Você vai dar uma injeção de capital ou vai fazer o de sempre, vende-la aos pedaços.

Eu nem sequer cogitei a possibilidade de vender a Facson aos pedaços. Muitos empregos estavam em jogo, muitos trabalhadores ficariam na rua se a Facson falisse e eu não queria isso.

– Eu pensei em começar com uma injeção de capital.

– É um plano arriscado. Se você não conseguir reergue-la, as noticias já vão ter vazado e as ações já não valeram tanto. Vende-la aos pedaços seria impossível.

– Eu sei e entendo completamente, mas sei que posso fazer isso. Posso reerguê-la.

Ele me olhou pensativo, me avaliando.

– Bom rapaz acho que você pode conseguir essa façanha. Vou apostar em você, vou entrar com 50% da injeção do capital que você precisa. Vamos ser sócios.

Sorrindo neguei com a cabeça, será que ele me achava tão idiota?

– É claro. Vendo 47% das ações, seremos sócios. Mas eu serei o majoritário.

– Vamos lá rapaz! Me dê algum credito, estou apostando em uma empresa instável. Um negocio que você não pode me dar garantias de lucro.

Merda! Ele tinha razão! Mas eu não daria o braço a torcer.

– Ok. 49%, e não falamos mais nisso.

Charlie riu. E isso mudou drasticamente sua aparência, ele pareceu mais leve e jovem. Ele me olhou parecendo surpreso, como se não acreditasse que havia rido. Ele me encarou intrigado, acho eu, então assentiu.

– Você venceu garoto. Prepare todos os documentos e contratos necessários, vou ficar com os 49%.

Me levantei e sorrindo apertei sua mão.

– Ótimo.

Ele me encarou de uma maneira estranha por um tempo, depois acenou com a cabeça e se foi.

O restante do dia foi bastante normal. Eu estava muito feliz e empolgado com o meu mais novo desafio. A Facson era – provavelmente – o maior desafio de toda minha carreira. Saí da empresa eufórico. Tudo isso merecia uma comemoração. Peguei meu celular.

– Alô? – Estremeci ao ouvir aquela voz doce.

– Isabella? Sou eu Edward.

– Ed! – Revirei os olhos. – Onde você esta? O que aconteceu?

– Como assim o que aconteceu? Tem que ter acontecido alguma coisa para mim te ligar?

– Não sei, tem? Como vou saber você? Nunca me ligou.

Revirei os olhos novamente, Isabella me fazia fazer muito isso.

– Esquece. Você esta no meu apartamento?

– Sim, por que? – Ela pareceu meio constrangida e temerosa. Revirei os olhos novamente, será que ela pensava que eu ia expulsá-la? Boba.

– Bom, como eu tive um ótimo dia hoje e pensei em comerar de algum jeito e não sei muito bem o que fazer, como você é ótima em loucuras de adolescente pensei em pedir sua ajuda. Então o que sugere?

Ela riu.

– Loucuras adolescentes, é? Mas bem que você gosta.

– Sim, mas então?

– Hum... Que tal você passar em algum lugar, comprar algo para gente comer, um vinho e um pote de sorvete de chocolate depois passar em uma locadora e pegar uns filmes. O que acha?

– Perfeito. – Disse rindo. – Sabia que você não ia me decepcionar! Chego em casa em uma hora. Até logo.

– Ok, até mais.

Desliguei e, chocado, me dei conta do que tinha dito. Falei como se eu e Isabella morássemos na mesma casa, se meu apartamento fosse nosso e não meu. Como se fossemos casados.

Droga! O que estava havendo comigo? Como cheguei a esse ponto com Isabella? Nós nem ao menos tínhamos nos beijado ainda! Quer dizer compartilhamos alguns momentos, e rimos juntos, e eu me sentia feliz quando estava com ela, e...

Droga! Eu estava confuso! Não sabia o que estava acontecendo comigo. De repente uma louca idéia me veio à cabeça, eu gostava de Isabella. Eu nunca pensei muito em namoro, casamento e etc. Sempre tive mulheres e todos os tipos aos meus pés. Mas já estava na hora de eu casar, afinal eu já estava com vinte e nove anos. E a tradição da minha família diz que todo homem da família Cullen deve se casar com trinta ou pelo menos começar a pensar nisso, eu não queria ter que me casar, mas já que era necessário eu podia me casar com Isabella, eu sabia que nunca me apaixonaria ou toda essa baboseira sentimental. Então por que não? Seria perfeito! Isabella era alegre, doce, inteligente, linda, educada, elegante mesmo sem tentar. Resumindo ela era perfeita! Eu não precisava amá-la, só teríamos um bom casamento. Nos casaríamos, viveríamos juntos, eu seria fiel a ela e viveríamos bem.

Só existia um problema.

Isabella.

Como falaria com ela. Faria uma proposta? Ou a conquistaria? Não, Isabella nunca aceitaria um casamento de conveniência, conquistá-la era a melhor coisa a se fazer. Eu a conquistaria e me casaria com ela.


E ela nunca precisaria saber que não casamos por amor.


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Notas finais do capítulo

Oi, gente.
Como eu recebi muitos comentarios (muito obrigada) vim comprir minha parte do trato. Rs...
Espero que tenham gostado.
Bjus.