O Amor Da Minha Vida... escrita por Kamyla Vale


Capítulo 3
Capítulo Dois


Notas iniciais do capítulo

Oi, galera!
Boa Leitura!



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Edward PDV.


– OMG! – Gritamos juntos.

A encarei surpreso a garota atropelada na minha frente.

– O que aconteceu? Onde eu estou? – Ela perguntou com uma voz suave e levemente rouca – provavelmente por causa do desmaio – e assustada.

Larguei o telefone em cima da bancada.

– Você esta bem? – Perguntei meio hesitante.

Ela me olhou com seus grandes olhos chocolate confusos.

– O que? Sim, estou bem. Só quero saber o que aconteceu e onde estou?

– Bom... Olá sou Edward Cullen e atropelei você. – Eu disse. Ela me olhou de boca aberta, mas não disse nada então continuei. – Mas não podia te levar para o hospital por que sou uma figura publica e fiquei com medo da imprensa.

Ela estreitou os olhos parecendo irritada e fiquei confuso.

– Que foi?

Você egoistamente não me levou ao hospital por que você tava com medo do que a imprensa ia falar de você? E se eu tivesse correndo risco de morte? Eu poderia ter morrido no banco detrás do seu carro ou até mesmo no seu sofá! Se eu tivesse morrido no seu sofá o que você acha que a imprensa ia dizer idiota?

Seu discurso honesto me fez corar, por que era incrivelmente verdadeiro o que me deixou desconfortável. Mas eu sabia que essa desculpa ridícula de imprensa era só isso. Uma desculpa ridícula. Eu na verdade só, estranhamente, queria ficar mais tempo com a desconhecida.

Eu poderia ter dito que sentia muito, mas qual é! Eu sou Edward Cullen! Essa garotinha não ia me deixar mais desconcertado! Nem meus pais conseguiam isso quando me davam uma bronca por eu não visitá-los.

– Você devia me agradecer, eu poderia muito bem ter deixado você lá no chão! Já que a culpa foi sua! Você correu desesperada na minha frente!

Ela me olhou chocada, com sua pequena boca aberta, depois sua expressão mudou para irritação e então ela começou a rir.

Eu a olhei confuso. Achei que ela ficara com raiva, e com razão.

– Por que esta rindo?

– Nada. – Ela balançou a cabeça sorrindo, e seu sorriso era lindo. Ela veio em minha direção com a mão estendida.- Prazer, sou Isabella Marie, mas pode me chamar de Bella.

– Edward Cullen, mas pode me chamar de Edward. – Eu disse com meu típico sarcasmo.

Bella me olhou de um jeito estranho e sorriu, sua expressão naquele momento me surpreendeu. Era doce, carinhosa e sábia. Como se ela soubesse tudo que eu escondia.

– Claro, como quiser, Ed. – Ela disse inocentemente.

Franzi o cenho irritado.

– Meu nome é Edward. Não gosto que usem apelidos, ou abreviações.

Bella olhou ao redor alheia – ou ignorando – ao que eu dizia.

– Claro Ed. – Disse indiferente.

Aquela garota estava me tirando do serio, estava na hora de mandá-la embora.

– Então... – Pigarreei. – Hum... Bella. Você esta bem mesmo? Quer que eu chame um medico?

– Oh! Não! Estou ótima, obrigada. Só foi o susto.

– Hum... Ok. Então se é assim... Você não tem que ir para sua casa? Sua família deve estar preocupada.

Quando disse isso sua expressão mudou. Seu lindo sorriso desapareceu e eu podia jurar que o ambiente a nossa volta ficou alguns graus mais frio. Me arrependi de ter meio que a expulsado depois de tê-la atropelado, ela poderia ter morrido. Mas fiquei curioso o que poderia ter causado aquela mudança repentina?

– É, você tem razão. Eu preciso ir. – Ela parecia de repente mais velha, como se carregasse o peso do mundo nas costas. Por algum motivo estranho quis abraçá-la.

– Certo... Hum... – Disse meio sem jeito. – Você quer uma carona? Que eu chame alguém ou um taxi, talvez?

– Sim, um taxi, por favor.

Desconfortável com a tensão no ambiente peguei o telefone e liguei para uma empresa de taxi de confiança.

– Pronto, eles vão chegar em vinte minutos. – Falei.

Um silencio desconfortável se instalou no ambiente, olhei Isabella e ela estava encarando o vazio torpemente. Seu olhar parecia distante e perdido, como se ela estivesse em outro lugar.

– Hunhun! – Pigarreei chamando sua atenção, ela piscou e me olhou. Mas seu olhar não era o mesmo de antes, agora parecia cansado e triste. – Então... Hum... Isabella... O que você estava fazendo correndo no meio da rua, naquela hora e ainda por cima sozinha?

Ela corou, um lindo e convidativo rosa cobriu suas bochechas.

– Eu... Hum... Trabalho em um restaurante ali perto, eu geralmente não saiu tão tarde, mas eu precisei fazer hora extra... Então quando sai esses caras estranhos estavam lá, eu não liguei muito, mas depois percebi que eles estavam me seguindo então comecei a correr. Aí você me atropelou e eu acordei aqui.

– Não devia sair sozinha á noite. Por que não chamou um taxi para te apanhar na porta dos eu trabalho? –Eu franzi o cenho contrariado

Suas bochechas rosas se tornaram vermelhas vivas.

– Eu... – Ela começou envergonhada, mas parou. Fuzilou-me com os olhos. – Nem todo mundo é podre de rico sabia? Não posso ficar esbanjando dinheiro por aí!

Pela segunda vez na noite essa garota me fez corar como um adolescente e isso me irritou. Por que eu não podia dizer ou fazer nada! Ela estava certa!

– Eu não quis dizer isso! – Quase gritei. – E pare de distorcer tudo o que eu digo, me fazendo parecer um rico esnobe! E tenho certeza que você ir para casa de taxi um vez não ia causar um terremoto nas suas finanças!

– Eu não faço você parecer um rico esnobe! – Agora ela estava brava, e ficava uma gracinha assim! Sua testa franzia, seus lábios se comprimiam e ela arrebitava ainda mais seu pequeno nariz, sem falar nas suas lindas bochechas vermelhas!

–... Você é um rico esnobe!

Não prestei atenção no que ela disse antes, mas essa frase me fez sair do transe em que eu estava. A encarei irritado.

– Quem você pensa que é para falar comigo assim?

– Por quê? – Ela disse irônica. – Ninguém nunca falou assim como você?

Fiquei calado com os punhos cerrados por que – mais uma vez – ela estava certa e aquilo deixava furioso. Ninguém em toda minha vida falou daquele jeito comigo.

O interfone tocou, era o porteiro avisando que o taxi havia chegado.

– Seu táxi chegou. – Disse indiferente.

– Ótimo. – Ela deu de ombros.

A levei até a entrada do prédio, ela ficou calada o tempo todo. A coloquei no taxi e ela se foi. Ao vê-la se afastar me senti estranhamente triste, apesar de mal a conhecer ela me intrigou como nenhuma mulher que já conheci.





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Notas finais do capítulo

Iae? Curtiram? :D