O Amor Da Minha Vida... escrita por Kamyla Vale


Capítulo 13
Capítulo Doze.


Notas iniciais do capítulo

Oi, pessoas!
Boa leitura...



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Capitulo Doze.

Suspirei olhando Isabella dormir, ela era tão linda.

Já se passaram três dias desde o incidente a casa dos meus pais, falei com Alice e Emmet e eles pediram desculpas a Isabella pelo modo que nossa mãe agiu, mas eu disse que não era eles que deviam se desculpar. Deixando claro que apesar de não ser eles, alguém tinha que se desculpar com Isabella. Não falei com minha mãe nesse meio tempo, mas meu pai veio falar comigo na empresa se desculpar e pedir para mim ir falar com minha mãe. Eu neguei veementemente, não iria até ela, ela estava errada então ela deveria vim ate mim e Isabella e se desculpar!

Agora eu estava no meu apartamento vendo Isabella dormir, eram oito da manhã e ela só ia trabalhar as onze. Levantei devagar tomando cuidado para não acordá-la, tomei um banho e vesti meu terno. Deixei um bilhete para Isabella e peguei a chave do carro, minha pasta e minha carteira.

Peguei meu carro e dirigi em direção a empresa, não estava com animo para trabalhar hoje, mas não tinha outra escolha. Passei a manhã toda revisando alguns contratos ao que parecia o dia ia ser bem tranqüilo. Na hora do almoço decidi comer no restaurante onde Isabella trabalhava, eu disse a mim mesmo que era só pela boa comida do lugar, mas na verdade eu só queria ficar de olho em Isabella.

Eu ainda não tinha conversado com ela sobre morarmos juntos, mas ainda mantinha minha decisão. Queria Isabella morando comigo o mais depressa possível, mas depois do ocorrido com minha mãe eu não sabia como abordar o assunto e convidá-la. Eu tinha a impressão que Isabella não aceitaria, por isso eu tinha que agir do modo certa na hora certa.

Parei o carro em frente ao restaurante e entreguei a chave ao manobrista, a recepcionista me recebeu com uma gentileza exagerada e eu fiquei pesando em como conseguia ir para a cama com esse tipo de mulheres. Depois que eu e Isabella fizemos amor pela primeira vez vínhamos mantendo um ritmo bem, como posso dizer? Ativo. Sexo com Isabella era incrível, eu me senti completo enquanto amava seu corpo, quando lembro de como o sexo era mundano com as outras mulheres e com Isabella era tão sensual e certo. Não uma coisa qualquer, mas acho que esse é o grande barato do sexo com uma pessoa especial e sexo com uma pessoa qualquer. Por que tinha que haver uma grande diferença... Senão não teria graça não é?

Me sentei a mesa esperando fervorosamente que Isabella me atendesse , mas não tive tanta sorte. Uma moça muito simpática veio me atender.

- Olá, meu nome é Ângela. Em que posso ajudá-lo, senhor?

Olhei o cardápio e decidi.

- Um ravióli com cogumelos e um vinho branco, por favor. E para sobremesa... Hum... Você conhece uma garçonete chamada Isabella?

Ela me olhou confusa e desconfiada, mas assentiu.

- Sim, conheço a Bella.

- Então diga a ela que ela que Edward disse que é para ela escolher minha sobremesa, ela vai entender.

Ela assentiu divertida.

- Certo, senhor. Como quiser.

Ele se foi e eu vi Isabella do outro lado do salão, ela estava sorrindo para um homem, ele estava de costas para mim então não pude ver seu rosto. Ela estava anotando algo enquanto sorria e negava com a cabeça. Assim que ela se virou revirou os olhos e eu ri disso, Isabella era tão infantil às vezes. Ela entrou pela porta que eu achava que dava na cozinha.

Quando ela saiu, ela estava com uma bandeja com pratos e olhava ao redor como se pro curasse alguma coisa, seus olhos encontraram os meus e ela sorriu. Sorri de volta, feliz por ela se importar tanto. Ela veio em minha direção e me serviu.

- Aqui esta senhor. – Ela disse irônica.

Revirei os olhos.

- Oi, querida. Como estar?

- Bem, por que não me avisou que viria? Teria reservado uma mesa para você na minha zona, aí eu poderia te servir.

- Desculpe, decidi de ultima hora. Sua colega te deu meu recado?

- Sim, eu já escolhi sua sobremesa.

- Mesmo? E qual é?

- É uma surpresa.

- Você adora fazer surpresas, né? – Ri.

- Sim, alguma coisa contra? – Disse insolente e ergueu o queixo.

- De maneira nenhuma.

- Ótimo, eu tenho que ir. Depois me diz se gostou da sobremesa.

- Ei! – Segurei seu braço. – Não esta se esquecendo de nada? – Apontei para minha boca.

Ele riu e se inclinou me dando um rápido e discreto selinho. E se foi. Comi enquanto olhava Isabella trabalhar, apesar de ela ser muito eficiente vi que esse trabalho a desgastava muito e não gostei disso. Não gostei de ver minha garota se matar de trabalhar, ela não precisava mais disso. Agora ela tinha a mim. Fiz um lembrete de quando a convidasse a morar comigo também desse um jeitinho de convencê-la a largar o emprego.

Acabei de comer bem rápido por que estava ansioso para saber qual sobremesa Isabella havia escolhido para mim.

Ela escolheu uma simples torta de banana com creme e sorvete de baunilha, não entendi, mas também não me importei. Estava uma delicia. Paguei a conta e na saída dei um beijo de despedida em Isabella, e disse que nos veríamos em casa.

Quando cheguei ao escritório minha secretaria avisou que minha mãe tinha me ligada umas dez vezes, eu disse que não queria falar com ela e que era para ela dizer que eu estava em reunião. Sra. Loren me lançou um olhar de repreensão e disse que era muito feio ignorar as mães, eu ri e fui para minha sala.

O resto do dia foi um tédio, eu estava ansioso para ver Isabella, ainda era cinco da tarde quando não agüentei mais e liguei para Isabella. Estava morrendo de saudades, eu não conseguia ficar muito tempo sem ver ou falar com Isabella e isso me assustava, eu me sentia tão dependente dela. Como se ela fosse o meu ar.

- Alô? – Ela atendeu.

- Oi, querida.

- Ed! Oi! O que houve? Aconteceu alguma coisa?

Revirei os olhos.

- Por que, que sempre que eu te ligo você pergunta se aconteceu alguma coisa?

Ela riu.

- Não sei, acho que você quase nunca liga para mim então fico preocupada.

- Deixa pra lá! – Bufei. – Eu só liguei para saber se você ainda ta no trabalho?

- Sim, saiu em vinte minutos, por quê?

- Eu ia te pegar, mas ainda não vou sair. Achei que ia sair mais tarde. – Suspirei decepcionado.

- Ah! Não se preocupe, querido. Eu espero você em casa. O que vai querer para o jantar?

- Não precisa fazer isso, você passou o dia carregando bandejas. Podemos pedir alguma coisa.

- Você sabe que eu adoro cozinha. Não tem nada demais, que tal eu fazer uma legitima macarronada italiana?

- Hum, você sabe que adoro massa, sim eu acho perfeito.

- Ótimo, então te vejo em casa. Beijos.

- Ok, beijos.

Passei as horas seguinte completamente relaxado e feliz, quando deu seis horas eu já estava correndo para casa e pude ver a surpresa nos olhos da Sra. Loren, e ela tinha razão de ficar surpresa eu nunca ia para casa antes das sete da noite. Mas hoje eu saí junto com todos os outros funcionários. Cheguei em casa e fui logo envolvido por um cheiro delicioso de molho, fui até a cozinha e dei um beijo em Isabella. Ela me enxotou para o banheiro disse que só ia me beijar depois que eu tomasse uma boa ducha.

Emburrado obedeci, quando voltei a cozinha de banho tomao finalmente pude agarrá-la como se devia.

Agora aqui estou eu, desejando desesperadamente a comida que Isabella estava preparando para o jantar, ela me prometeu uma legítima macarronada italiana e eu não via a hora de provar.

- Iae? Já ta pronto? – Perguntei ansioso.

- Não.

- Já ta pronto?

- Não...

- Já ta pronto? – Percebi que Isabella já tava ficando irritada, ela ficava uma gracinha irritadinha, suas bochechas coravam. Então resolvi irritar ela só mais um pouquinho.

- Não...

- Já ta pronto agora?

- Não!

- E agora?

-Não!

- E agora?

- Droga, Edward! – Opa! Me chamou pelo meu nome e não p apelidinho idiota, to ferrado. – Não esta pronto. Se você perguntar isso mais uma vez eu vou te bater com essa colher de pau!

Eu ri, puxei ela contra o meu peito e a beijei. Deus! Eu amava beijá-la, seus lábios eram cheios e macios, e tão doces que fiquei preocupado com a taxa de açúcar no meu sangue. Comecei a ficar animado demais com o beijo e Isabella me afastou, gemi frustrado.

- Nada disso mocinho, o jantar esta quase pronto. – Ela disse dando uma risadinha, provavelmente pela minha cara emburrada. Ia responder, mas fui interrompido pela capainha tocando. – Vá atender, enquanto ponho a mesa.

Assenti, dei mais um selinho nela e fui ver quem era o idiota que ia na casa dos outros bem na hora do jantar. Quando abri dei de cara com a minha mãe. Ela estava vestida com um vestido bege, sem maquiagem e seus olhos estavam vermelhos, ela tinha chorado. Sem dizer nada dei passagem e ela entrou. Olhou ao redor e eu sabia que ela estava procurando Isabella.

- Ela esta... – Não terminei de falar e Isabella entrou na sala.

- Quem era na porta Ed? – Quando ela viu minha mãe seu sorriso se desfez e ela me olhou temerosa. – Oh! Sra. Cullen, como vai?

Minha mãe o olhou irritada e depois olhou para mim.

- Vamos direto ao assunto, sem falsas formalidades. Vim aqui me desculpar pelo incidente no almoço de domingo.

A encarei irado, eu não podia acreditar no que estava vendo e ouvindo. Minha mãe era inacreditável, realmente inacreditável. Ela veio até aqui, na minha casa. Destratar de novo, a minha Isabella.

- Não é a mim que você tem que pedir desculpas, mamãe. – Disse friamente.

Ela se virou rigidamente para Isabela.

- Eu queria me desculpar pelo modo que agi no domingo, foi imperdoável.

- Tudo bem Sra. Cullen, não foi nada demais. – Falou Isabella encolhendo os ombros.

Minha mãe se virou para mim.

- Satisfeito?

- Na verdade. Não.

- O que? – Minha mãe ofegou.

Esfreguei minha testa totalmente frustrado, aquela mulher na minha frente não era minha mãe. Minha mãe sempre fora gentil e meiga com todo, eu não podia acreditar que ela realmente estava fazendo isso.

- Por que esta fazendo isso mamãe? Eu sei que eu fui ausente na família nos últimos tempos e você sentiu minha falta e ficou magoada comigo. – Falei suavemente. – Mas por que descontar em Isabella? Você não a conhece. E eu não te reconheço mais, você esta agindo como uma megera e não posso acreditar que o único motivo para todo esse antagonismo com Isabella seja simplesmente por que eu fui ausente nos últimos tempos. Qual é o motivo disso mamãe? O real motivo?

Ela já estava chorando silenciosamente, quando acabei de falar ela se desmanchou em lágrimas e desabou no sofá. Suspirando fui até ela e a abracei. Olhei em volta, mas nem sinal de Isabella. Ela devia ter saído para nos dar um tempo a sós.

- M-Me d-desculpe. – Disse entre soluços. – Eu não queria ser uma megera, mas você é meu bebê e eu não queria te perder. E se ela quiser me afastar de você? Você já é tão ausente, ela não ia ter dificuldade de afastar você se ela quisesse.

- Mamãe. – Suspirei. – Nunca vou deixar de ser seu filho, mas não sou mais um bebê. Você tem que aceitar que eu cresci e que eu tenho uma vida agora. Eu realmente gosto de Isabella, ela é uma mulher espetacular e nunca ia querer e afastar da minha família. Você sabia que Isabella não tem uma família?

- O que? – Ela perguntou surpresa.

- É verdade, pelo que eu sei ela foi criada pela irmã mais velha e a irmã morreu a uns três anos, e ela não tem mais ninguém agora. Bom, agora ela tem a mim. Ela dá muito valor a família, entende agora? Ela nunca me afastaria da minha.

- Ah! Coitadinha. E eu a tratando tão mal, me sinto um mostro agora.

- Pois é... Por que não se desculpa com ela? Agora com sinceridade.

Ela assentiu e eu a levei até a sala de jantar, Isabella estava lá colocando a mesa. Ela colocou ate um lugar para minha mãe.

- Isabella? – Eu chamei, ela me olhou com olhos temerosos enquanto mordia o lábio inferior. – Minha mãe tem uma coisa para dizer. Não é, mamãe?

- Sim, eu queria me desculpar sinceramente pelo meu comportamento. Eu me sinto péssima, me desculpe mesmo.

- Oh! Sra. Cullen! Tudo bem, não foi nada demais juro. Já nem me lembro do que estamos falando.

- Oh, obrigado querida, mas pode me chamar de Esme.

- Oh, então você pode me chamar de Bella

Pronto. As duas viraram melhores amigas, rindo sozinho segui as duas me sentado a mesa. Isabella serviu a macarronada – que estava uma delicia. Ela e minha mãe conversaram animadamente e até trocaram receitas. Quando minha estava indo embora ela fez um ultimato.

- Vocês tem que ir almoçar lá em casa no domingo, eu preciso apagar a má impressão que deixei Bella. Por favor.

- Mãe... – Comecei a negar, mas Isabella me interrompeu.

- Estaremos lá Esme. Pode deixar.

- É, nós estaremos. – Concordei a contra gosto.

- Ótimo, vejo você no domingo. Tenho que ir, Carlisle deve esta preocupado. Até logo, queridos.

E se foi.

- Não acredito que você me convence a fazer essas coisas. – Disse a abraçando, enfiei o nariz entre seus cabelos.

- Não tenho culpa se você é anti social. – Ela riu.

- Anti social, é? Vou te mostra quem é o anti social.

A peguei no colo e a levei para o quarto. E mostrei quem era o anti social pelo resto da noite.


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Notas finais do capítulo

Iai, galera?
Gostaram? Comentem...
Beijinhos!