Hermione E O Seu Passado Desconhecido. escrita por Isabelle Munhoz


Capítulo 43
Capítulo 41 - A isca


Notas iniciais do capítulo

Oooi Potterheads lindos do meu coração.
Voltei, atrasada de novo, eu iria escrever enquanto estava viajando, mas não é que eu esqueci o meu esquema pra esse cap. em casa? então como eu voltei antes de ontem eu comecei a escrever ontem e terminei hoje.
Espero que gostem.
O rumo da fic ta começando a mudar.
E alias, quero agradecer pelas recomendações das Bella Potter Cullen, itória Fleming e sara lucena.
Boa leitura.



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Pov. Hermione Black.

...

   - Então, alguém tem um plano para resgatarmos Harry? – Lupim perguntou na mesa.

      Olhei em volta, todos da casa – menos Gina, que fora impedida de estar na reunião por sua mãe – estavam ali, junto com meu pai, o casal Potter, Remo, Tonks, Olho Tonto e Kingsley. Reparei que Ron me olhava de um jeito diferente, parecia pena, e eu não estava gostando nem um pouco disso, ele nunca me olhara assim, mesmo depois de tudo que passei, por que logo agora?

       Todos estavam com os rostos pensativos.

       - Por que não aparatamos? – Rony perguntou.

        Olhei para ele espantada e disse:

        - Harry é menor de idade Ron, se aparatamos o ministério saberia para onde o levamos. – ele continuou me olhando confuso. – Claro que devem ter comensais infiltrados no ministério.

          Tiago por mais brincalhão que fosse estava realmente preocupado com essa questão. Por que afinal de contas, era a segurança do seu filho que estava em jogo.

          - Rede flu? – Fred perguntou.

          - Tem que ser liberada pelo ministério, também não dá. – senhor Weasley disse.

          Suspirei e vi Moddy se pronunciar :

         - O único jeito de sairmos de lá é um automóvel, vassouras, testrálios algo assim.

         - Mas é perigoso. – Lily disse pela primeira vez. – Você sabe quem não seria burro o suficiente de não deixar comensais de plantão em frente a casa de minha irmã.

        - E se mandássemos uma pista falsa no ministério? – Sirius perguntou.

          - Isso é uma boa idéia, mas precisamos de algo mais. – Olho Tonto disse olhando fixamente para mim o que fez meu coração acelerar. – Precisamos de uma isca.

        Mordi o lábio inferior pensando no que ele estava dizendo.

        - O que ele mais quer?

        - Poder? – Tonks perguntou.

        Mody negou e a atmosfera da sala ficou tensa.

        - O corpo de Harry... – Jorge falou baixinho e Fred completou – Nu?

          Rony gargalhou e eu dei um sorriso, pelo menos eles não estão tão nervosas como o resto da sala.

          - Vocês dois. – guinchou a senhora Weasley. – Essa não e hora de brincar.

          Vi os dois, revirar os olhos sincronizados.

         - Mas continuando. – ele falou tentando ignorar os ruivos. – Sim, ele realmente quer muito o Harry, então podemos usar algo que ele quer tanto como o Harry.

        Comecei a entender o plano.

     - Como uma isca? – a senhora Weasley perguntou.

     Ele assentiu.

     - Mas o que seria essa isca? – Sirius perguntou.

   Olho tonto deu um sorriso de canto e respondeu:

  - Seria mais quem. – ele levantou de sua cadeira e passou o olhar por todos na sala. – Quem garotinha você sabe quem mais tem raiva depois do Potter? Por não ter virado comensal com sua grande inteligência.

          Meu estomago se revirou.

          Eu entendia plenamente o que ele estava falando antes mesmo de todos processarem o que ele disse. Logo as caras confusas foram se tornando de compreensão e até agonia. Quando eu ia dizer algo, meu pai chegou à frente.

         - Não! – Sirius disse. – Nem pensar.

        Lily e Tiago levantaram de suas cadeiras.

        - Usar Hermione está fora de questão. – Lilian disse começando a ficar vermelha.

         Olho Tonto revirou os olhos.

          - Deixem suas emoções de lado por um minuto e usem seus cérebros. – ele disse encarando Sirius que estava aponto de jogar um cruciatus no auror. – Enquanto ele estará ocupado com a senhorita sabe tudo aqui, conseguimos derrotar alguns comensais que estarão na casa da senhorita Evans e tirarmos Potter de lá.

            Eu comecei a pensar.

            O que Olho Tonto estava dizendo fazia sentido. Tudo dentro de mim se remoia, eu estava com medo, isso era claro, quero dizer, não só medo, eu estava apavorada. Mas pelo meu melhor amigo eu faria tudo.

           - O que o senhor esta pensando? – perguntei incentivando Olho Tonto a continuar.

            - Hermione. Não! – Sirius disse já bem alterado. – Você não deve nem estar cogitando nessa idéia, é suicida.

             Vi a senhora Weasley me olhar preocupada.

           - Continue. – pedi a Mody.

          Ele deu  um sorriso debochado, diretamente para meu pai e continuou:

           - Jogamos no ministério que Hermione vá não sei a onde buscar algo para a ordem, enquanto a pista falsa no ministério que vamos buscar Harry daqui a 15 dias, por causa disso Vol... você sabe quem. – ele contorceu o rosto – vai diminuir a guarda de Harry mandando a maioria dos seus comensais atrás da Granger.

          Eu estava procurando uma brecha no plano, algo que fosse dar errado, para que eu tivesse uma desculpa para não aceitar isso. Mas por todos os ângulos que eu olhava via que o tudo que ele dizia era algo perfeito.

           - Mas e Hermione? – Tiago perguntou. – Assim ela vai morrer!

        Mody olhou com desdém para o moreno.

        - Claro que não vou ser tão obtuso para não mandar algumas pessoas com ela não acha? – Tiago não gostou nem um pouco da ironia que lhe fora respondido.

          - Eu não gostei dessa idéia. – Sirius disse mau humorado.

         E a sala ficou em silencio.

         Eu via nos olhos de todos como eles concordavam que o plano seria ótimo, talvez quem sabe o único jeito de tirar Harry de lá sem causar muitos estragos, mas ninguém queria opinar, por todos estavam temerosos com  o que poderia acontecer comigo.

          - Eu aceito. – falei em alto tom.

        Olho Tonto sorriu.

         - Você não vai aceitar Hermione. – Sirius disse. – É muito perigoso.

        - Precisamos tirar o Harry de lá. – falei tentando manter a calma na minha voz. – É a nossa melhor jogada, você precisa confiar em mim pai.

         Sirius iria responder mas Lily o interrompeu:

        - Hermione, você sabe o risco que esta correndo concordando com esse plano?

           Assenti.

           - Não Hermione, você não vai fazer isso. – Black disse.

         Levantei da cadeira e olhei dentro de seus olhos.

          - Eu realmente não queria usar isso, mas você não me deu outra escolha. – passei o olhar por todos na mesa – Já sou maior de idade, posso escolher o que eu faço ou deixo de fazer.

          Sirius estava com o rosto bravo, eu realmente não queria fazer sem a permissão dele, mas era o único jeito.

           - Então esta feito. – Mody disse. – Vamos agora ver os detalhes.

          Todos que estavam em pé se sentaram novamente, pronto, estava decidido, eu seria a isca.

          - Quando iremos buscar Harry? – Rony perguntou.

          - Daqui a cinco dias. – Remo respondeu. – tem que ser  o mais próximo possível, tem o casamento de Gui que esta se aproximando.

          - E a pista falsa do ministério? – o senhor Weasley indagou. – Pra quando diremos.

          - Pra daqui a quinze dias. – Tonks respondeu indecisa. – Longe o suficiente para eles estarem despreparados.

          Todos assentimos.

          Sirius e eu trocávamos olhares bravos.

          - Então daqui a 5 dias segundo os comensais Hermione vai procurar algo no ministério. – Mody respondeu. – Eles nem vão saber o que os atingiu.

           Olho Tonto saiu da mesa todo feliz enquanto deixou um silencio tenso na mesa.

         - Obrigada Hermione. – Lily disse, levantei o rosto confusa. – Por estar fazendo isso por meu filho, nem sei como te agradecer.

       Sorri.

         - Não precisa me agradecer Lilian. – falei. – Estou fazendo isso por meu melhor amigo.

          A ruiva sorriu e saiu da mesa sendo seguida pelo marido, mas antes dele sair ele comentou:

          - Vai com tudo filhote de cachorro.

           Revirei os olhos.

          - Hermione, desde já peço que tome muito cuidado. – a senhora Weasley falou preocupada. – E sei que você consegue.

         Sorri e vi ela e seu marido irem para a cozinha.

        - Bem, eu também vou indo. – Remo disse se levantando. – Tenho que ir me preparar, a lua cheia começa semana que vem.

        Eu bem que reparei que ele estava mais pálido hoje.

         - Eu vou com você Remo. – Tonks disse. – Provavelmente só vou voltar aqui no dia pra ir buscar Harry, caso a gente não se veja antes, boa sorte Hermione, eu sei que você consegue.

          E os dois também saíram deixando Sirius e eu finalmente sozinhos.

        - Hermione você sabe que acabou em concordar com uma idéia suicida não é? – ele falou.

         - Sirius, se acalma, no final tudo vai dar certo. – tentei convencer ele e até eu mesma. – Não sei por que esta tão preocupado.

          Isso parece ter ofendido ele, que contorceu seu rosto e disse:

         - Eu sou seu pai Hermione, é claro que deveria me preocupar. – é, eu não deveria ter dito aquilo. – Você vai encarar vários comensais e até mesmo Voldemort e você quer que eu não me preocupe?

          Abaixei a cabeça.

        - Sei por que esta preocupado. – falei. – Mas tem que confiar em mim e saber que tudo irá ficar bem.

         - Você foi uma idiota por ter aceitado. – ele disse enquanto eu o abraçava e ele me apertava forte.

         - Eu sei. – respondi e sorri.

***

      Abri a porta e vi Rony jogado, não era nem deitado, era jogado na cama. Me deitei na cama de Harry e finalmente pude relaxar um pouco.

       Uma reunião daquela e depois uma conversa com o pai numa mesma noite não era fácil.

        - Hermione. – Rony me  chamou, virei o rosto e olhei pra ele. – Tem certeza que você quer mesmo fazer isso?

         - Não temos outra escolha. – respondi.

        - A gente acha, é muito perigoso. – ele falou baixinho.

        Levantei-me e sentei na beirada da cama.

        - Não se preocupe, tudo vai ficar bem. – disse tentando parecer convincente.

       Mas eu não sabia como iria convencer ele se eu mesma não estava convencida. Algo dentro de mim pedia para eu me esconder atrás do meu pai e pedir pra que ele não deixe que me obriguem a fazer isso, mas era a segurança de Harry que estava em jogo, e  eu não iria me perdoar se algo acontecesse com ele sabendo que eu poderia fazer algo.

         - E quando Harry chegar nós vamos buscar as horcruxes. – falei.

      - Mas e o colégio? – Ron indagou. – Vamos mesmo abandonar Hogwarts?

        Assenti.

       - Esse ano não vai ser bom para voltarmos, sem Dumbledore na escola, o que será de lá? – comentei.

       Deitei novamente e fechei meus olhos com o coração a mim, eu sentia algo estranho, e uma sensação que tinha que alertar a Rony o que precisaríamos para sair de viagem antes que fosse tarde.

        - Ron. – chamei ainda de olhos fechados. – Quando Harry chegar espero que tudo já esteja pronto, se vocês forem até no quintal precisam estar com tudo, eu tenho preparado todas as poções e medicamentos que vamos precisar, não podemos esquecer da capa de invisibilidade.

         Ouvi o barulho da cama de Ron, abri os olhos e ele estava sentado me olhando.

        -  Não preciso me preocupar, você estará aqui pra nos lembrar. – ele disse com aquele sorriso torto.

        - É vou estar. – levanto da cama e continuo: - Vamos esperar o Harry chegar e vemos como iremos escapar daqui.E realmente vai ser triste não estar em Hogwarts nesse próximo ano.

         Quando o Rony iria falar ouvimos um baque grande na porta e ela se abrindo com tudo e uma ruiva um pouco vermelha entrando no quarto.

          - Lily? – Rony e eu indagamos juntos.

          - Vocês podem me explicar como assim não irão voltar para Hogwarts? – agora nos pegou, nós dois ficamos em silencio. – Nenhum dos dois vão me dizer nada?

           - Lilian, você sabe que Harry tem umas coisas a resolver a pedido de Dumbledore. – eu falei. – Nós iremos com ele.

           Ela tira o olhar que tava no ruivo e vem pra mim, me analisando.

          - Como assim? Por que vocês não me contam o que é?

        - Não podemos. – Rony responde. – Dumbledore pediu pra não contar.

        - Mas ele esta morto! – ela disse meio desesperada. – Eu tenho o direito de saber onde que o meu filho irá se meter não acham?

        Abaixo a cabeça sem coragem de encara - lá nos olhos, por que afinal de contas ela tinha razão.

        - Lilian, sinto muito mas não iremos te falar nada.

       Quando termino saio do quarto ainda de cabeça baixa e deixo ela sozinha, com Rony me seguindo e rezo para que ela não me pressione mais em relação a isso.

....

Continua...

        


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Notas finais do capítulo

O que acharam?
Gostaram?
REcomendações?