Shadows's Jewel escrita por Alexiel Suhn


Capítulo 4
Capítulo IV


Notas iniciais do capítulo

Fairy Tail e seus personagens não me pertencem, mas adoro abusar deles muahahahah ahuahahuahahua espero que curtam o capítulo e agradeço a "Misu Megurine" pelo comentário. Fiquei super feliz de receber ao menos um feed back.



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Já era de manhã quando eles terminavam de atravessar a floresta. Naquela área já se via algumas casas e comércios. Quando realmente adentraram o lugar, todos os olhavam de forma desconfiada, talvez pela estranha armadura da maga, ou expressão de mal que Laxus tinha. Ele mexeu nos cabelos loiros, curtos, enquanto procurava por uma estação de trem.

Embora tentassem ignorar, aquela situação era estranha. As pessoas entreolhavam-se e cochichavam alguma coisa depois que os viam, como se estivessem reconhecendo alguém.

– Tsc. – Laxus resmungou com uma expressão fechada – O que há com essa gente?

– Estação. – ele ouviu Eliza falar.

– O quê? – mas uma resposta não foi necessária, quando ele avistou a estação de trem.

Quando notaram, estavam naquela mesma cena do início daquela jornada. Dentro de uma cabine, sozinhos e em silêncio. Ele tentava cochilar. Ela apenas olhava pela janela.

Não fazia nem quarenta minutos de viagem, quando o trem deu um solavanco e começou a parar. O barulho dos trilhos era agudo e irritante até que ele parasse de se mover por completo.

A porta da cabine deles abriu-se e um jovem gordinho, de bochechas salientes e vermelhas os observou, deu um sorriso e a partir daquele momento tudo acontecera muito rápido. Uma forte explosão fez a cabine se despedaçar por completo. Uma intensa nuvem negra, formada pela fumaça, estava ali envolta do trem, quando os dois magos atravessaram-na num salto.

– Em cima. – os dois magos falaram quando notaram dois oponentes vindo na direção deles, para um ataque, pelo ar.

Laxus bloqueou o ataque com a mão envolta de sua magia eletrificada. E Vênus, pela primeira vez, desembainhou a espada que carregava nas costas. Chegaram ao chão mais rápido e tinham certeza que mais magos atacariam.

Uma súbita explosão, assim como no trem, fez com que os dois magos da Fairy Tail se distanciassem. Três homens foram na direção de Laxus, conheciam a fama e força do mago, por isso não poderiam arriscar.

Laxus Dreyar se preparou. A área em sua volta oscilou, como se a terra fosse uma simples pasta molenga, o céu foi escurecendo e diminuindo, até fechá-lo por completo como em uma caixa com areia movediça. Os três adversários já iniciavam a comemoração de vitória, quando o mago da Fairy Tail deu um sorriso. A eletricidade circundou seu corpo e num único surto de poder a ilusão se desfez como papel sendo rasgado. Céu e terra voltaram de imediato aos seus devidos lugares.

– Não teria graça se fosse fácil. – um dos magos, de cabelo verde e nariz arrebitado, falou sorrindo ao ver Laxus se livrar de sua ilusão de forma simples.

– Sem brincadeiras. – dessa vez quem havia falado fora o homem de cabelos negros arrepiados, que usava uma jaqueta de couro surrada e um lenço acinzentado, pela postura séria aparentava ser o líder do grupo que os atacava.

O rapaz esticou a mão para frente e uma esfera enegrecida se formou, num único mover dos dedos a magia transferiu-se, crescendo e cobrindo por completo o corpo de Laxus, a sensação que o mago tinha era que o ar estava sendo tragado de todo seu corpo, que seus órgãos e ossos iriam saltar para fora a qualquer momento, mas isso não seria o suficiente para pará-lo. O mago era poderoso, sendo capaz de viajar através do ar em forma de um raio, podendo sair facilmente daquela perigosa armadilha negra.

– Não é atoa que é famosinho. – o terceiro mago de cabelos castanhos e com uma cicatriz em xis no rosto falou, desembainhando duas katanas tradicionais dos antigos samurais, estaria pronto para iniciar seu golpe, quando um corpo o atingiu fortemente, fazendo-o bater contra a parede de uma casa, que havia ali.

– Toto!!! – o líder dos magos falou ao ver o quarto colega sobre o outro, que checava sua pulsação.

– Ele está bem. – ele disse empurrando o corpo inconsciente do companheiro para o lado, enquanto levantava – Pelo menos está respirando.

Todos, inclusive Laxus, olharam na direção em que o mago havia sido jogado e se depararam com uma Vênus parada os observando. O gordinho que havia explodido a cabine estava igualmente desacordado, no chão, próximo a ela.

– Impossível. – o líder falou com os olhos arregalados – Eu não senti nenhuma manifestação de magia vindo dela ou dos outros dois, como foram derrotados tão rápido?

Laxus estava se mordendo de raiva. Sua única chance de vê-la lutar e não havia conseguido sequer ver. O lado bom é que ela realmente deveria ser forte.

– Hidan! Mark! Acabem com ela. – o mago de cabelos negros ordenou, sendo obedecido de imediato pelos outros dois.

Hidan, o mago com as duas katanas samurais, sumiu num piscar de olhos, reaparecendo atrás de Eliza. Acreditando fielmente de que o golpe, que daria com a espada, a acertaria, não se preocupou com qualquer defesa. Ledo engano. Ela simplesmente girou seu corpo e com o dorso da mão lhe desferiu um golpe certeiro no lado direito do seu rosto. Com a força investida, o corpo do mago foi de encontro ao chão. A perda foi inquestionável ao verem-no desacordado.

Com uma das mãos voltadas para a mulher, o mago, que se denominava Mark, preparava-se para lançar algum tipo de magia ilusória. Surpreendeu-se quando nada acontecera, enquanto ela encarava-o. Num único piscar. Apenas um. Ela estava a sua frente e, antes mesmo de esboçar qualquer reação, até mesmo gritar ou resmungar algum xingamento, a maga acertou-lhe um soco no estomago. O final dele não foi diferente dos seus outros três comparsas, seus lábios entreabriram-se, numa forte ânsia de vômito, para, em seguida, fechar os olhos e bater contra o chão.

– Parece que você está com problemas. – Laxus disse para o líder do grupo de capangas, com um sorriso debochado nos lábios, mas algo não poderia negar, estava tão surpreso quanto os outros. Eliza havia os nocauteado sem liberar a mínimo de magia.

– Acabarei com os dois. – o mago de cabelos negros falou, fechando a mão em punho, desviando o olhar da mulher para o mago que estava próximo.

– Não se preocupe. – o mago da Fairy Tail cruzou os braços e recostou-se na parede da casa que, antes, havia sido acertada – Não irei atrapalhá-lo. – ele acima de tudo queria ver o que aquela mulher poderia fazer e naquele instante a oportunidade era perfeita.

O líder olhou absorto para Laxus. O que ele estava planejando afinal? Não ajudaria sua companheira e, ainda por cima, trazia nos lábios aquele sorriso sarcástico. Ele era tolo ou totalmente confiante de que aquela mulher conseguiria vencer. Então apostaria tudo na futilidade daquele homem. Derrotaria aquela mulher e depois finalizaria com Laxus.

– Não pegarei leve. – o mago sibilou entre dentes erguendo seu braço aos céus – The darkness of night. – um redemoinho de nuvens negras formou-se no céu – By reflected light. – relâmpagos numa tonalidade negra resplandeciam pelos céus - In the field of heaven. In the infinite loneliness of the universe. – o tom de voz do mago aumentava a cada palavra, sendo abafada pelos trovões que faziam a terra tremer - That nothing is created in the black vastness. – uma força invisível impossibilitou a maga de se mover – Dissappear!!! – ele gritou aos ventos, quando um forte raio negro caíra dos céus acertando a mulher.

Houve um momento em que os dois homens apenas vislumbravam o decorrer do ataque. O mago de cabelos negros começou a rir, notando que não haveria saída para aquela mulher além da morte. As risadas tornaram-se intensas gargalhadas sádicas.

– Não seja tão precipitado. – o mago ouviu Laxus falar de forma séria, enquanto olhava na direção de Eliza.

– Impossível. – as gargalhadas cessaram, o olhar perplexo sobre a mulher que erguia a mão até a altura do peito respondia qualquer dúvida – Ela não poderia se mexer. – ele balbuciou as palavras numa súplica de que aquele ato dela fosse apenas um reflexo do corpo se deteriorando.

O desejo do mago não era a realidade. Num rápido gesticular do braço, para o lado, e utilizando a mão e dedos como uma espada, Eliza desfez o fluxo da magia, transformando toda aquela escuridão em nada.

– Quem é ela? – perguntou-se sentindo espasmos por todo o corpo. – Minha magia mais forte. – ele resmungou e um pingo de suor escorreu por seu rosto.

Os últimos resquícios da magia dele perambulavam pela palma da mão da maga até sumirem por completo.

– Maldita. – e em pleno desespero ele fechou a mão em punho e correu na direção dela – Shine!

Uma esfera enegrecida formou-se na mão dele, enquanto corria. Ela simplesmente permanecia parada, aquela expressão de neutralidade o irritava cada vez mais, fazendo veias saltarem por todo seu rosto. A menos de um metro dela, ele projetou o braço a frente num golpe ao rosto da maga, mas, assim como aconteceu com Hidan, no último momento a mulher moveu-se centímetros para o lado, dando-lhe abertura para contra atacar.

Um movimento do ombro para trás. O soco encaixaria perfeitamente já que estavam apenas a centímetros de distância. Ela observava com a destreza e confiança de uma câmera lenta, seu punho aproximando-se do rosto de seu adversário e a expressão dele de medo, por um golpe, que o mago nem havia notado, ainda, estar vindo.

Quando finalizaria o golpe os olhos violetas dela arregalaram-se e seu punho desviou da face do mago, ela inclinou-se por completo e acertou o chão. Um círculo formou-se ao redor do lugar em que havia acertado e afundou, logo em seguida outro apareceu e, igualmente ao primeiro, despedaçou-se em migalhas. Aquela havia sido a força que ela utilizava, fora tão absurdamente grande, que a pressão afundou a areia terrosa, em perfeitos círculos, até próximo de Laxus

O líder daquele grupo não havia recebido um golpe direto, morreria se o recebesse, mas havia sido atingido pela pressão do golpe e agora jazia inconsciente igual aos outros.

– Acho que exagerei. – a mulher falou para si mesma, observando o estrago que havia feito – Makarov vai me matar. – ela completou com várias gotas atrás da cabeça. Se havia uma coisa de que se orgulhava era fazer sempre trabalhos limpos e nunca destruir os lugares.

Talvez ela ainda não tivesse notado, mas Laxus já não estava com sua expressão séria ou sorriso debochado. Os olhos azuis-acinzentados estavam arregalados e os dentes trincados. Sim. Ela era um monstro, que nem havia utilizado magia ainda. E o pior! Agora ele sabia quem a mulher era.

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Notas finais do capítulo

Miiinaaaaa-san! O que acharam? Espero que tenham gostado, aproveite o momento e deixe um review para a pessoinha ansiosa aqui *-*



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