Shadows's Jewel escrita por Alexiel Suhn


Capítulo 2
Um abismo entre nós.


Notas iniciais do capítulo

Postando mais um capítulo para ver se anima o pessoal @.@
Tomara que alguém goste i.i~~
Ah!!! Sempre tenho dúvidas nos nomes... porque em alguns é Luxus, outros é Laxus. Alguns escrevem Erza, outros Elza. No anime eles usam Laxus e Erza, então optei por esses. Desculpem-me se for o errado.
Boa leitura



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Recadinho Básico: Fairy Tail não me pertence [soquinho no ar]


Boa leitura.

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Capítulo I

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Um abismo entre nós dois.

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Prontos, caminhavam pela estrada de chão em direção à estação de trem. O local da missão era longe e enfrentariam as mais diversas criaturas malignas, então economizariam energia pegando um meio de transporte qualquer.

Andavam em silêncio, era normal para Laxus que não era habituado a entrar em extensas conversas, contudo, aquela garota, não abrira a boca para falar nem ao menos um “oi”.

- Er... você sempre anda de armadura? – ele perguntou, sempre daquele jeito meio grosseiro e direto, mas que de maneira alguma a ofenderia.

- Ela o desagrada? – a mulher perguntou e antes mesmo que ele pudesse responder uma luz iluminou a armadura, que se moldou em uma roupa comum, completamente negra.

- Ahá! – Laxus apontou um dedo acusador para a maga, como se acabasse de vencer algo – Você usa Kansou? Igual a Erza?! – deu um grande sorriso vitorioso.

- Não. – ela respondeu simplesmente, caminhando, sem nem dar uma única olhadela nele – Continua sendo minha armadura. – ela continuou, observando o céu – Apenas se transformou para algo que eu queria.

- Algo parecido com o Take Over de Mirajane? – ele tentou mais uma vez.

- Não. – respondeu sem ter o que complementar.

- Tsc... – resmungou irritado, ajeitando a mochila nas costas.

“Garota complicada.” – ele pensou, voltando a ficar quieto.

Uma leve brisa passou por eles fazendo com que os cabelos negros da maga fossem para frente de seu rosto. Laxus a observou de relance. Os olhares haviam se cruzado de uma forma significativa. O mago não sabia o que fez seu rosto criar um leve rubor, mas fitando-a colocar uma mexa para trás da orelha, enquanto o encarava com aqueles orbes violetas, contrastando com a pele alva, havia o deixado completamente sem jeito, fazendo-o virar o rosto para o outro lado em uma tentativa, em vão, de se livrar daquela sensação.

Era desconfortável estar junto de alguém que não possuía qualquer reação. Retirando as vezes em que ia às missões sozinhos, quando participava com o grupo Raijinshuu a balburdia e confusão não parava. Agora ele enfrentava o tédio. Sorte dele que a estação do trem já estava logo a frente, deixando-o criar esperanças de uma possível mudança no comportamento de sua dupla.

- Você não é alguém que fala muito. – ele mencionou já sentado na cabine do trem.

Como magos de ranking S, eles não possuíam muitos problemas com dinheiro, já que as missões lhes retribuíam uma grande quantia, por isso pegaram uma cabine inteira apenas para os dois.

- Desculpe-me. – ela o encarou inclinando, levemente, a cabeça para o lado – Não estou habituada às missões em equipe. – justificou-se tentando esboçar um sorriso, o que resultou em algo meio sombrio – Do que gostaria de falar?

Uma gota formou-se na nuca do mago, quando presenciou o sorriso sinistro que ela havia tentado formar. Inclinou-se para frente deixando seus olhos fixos aos dela em uma expressão séria, com a qual Vênus também imitava, esperando algum tipo de plano.

- Que tipo de magia uma “meio metro”, como você, usa? – ele perguntou sorrindo, enquanto dava três leves tapinhas no topo da cabeça dela.

O que aquele garoto pensava estar fazendo? Será que não queria prestigiar mais um dia nascer? Ou preferia morrer ali mesmo? Ela ajeitou-se no cômodo da cabine e olhou através do vidro da janela, a paisagem que corria lá fora.

- Não se preocupe. – ela disse, impassível – Sou forte.

Naquela hora ele quase explodiu. Era óbvio que aquela maga deveria ser forte. Esperava que Makarov ainda mantivesse suas faculdades mentais, ele não mandaria alguém inútil para uma missão suicida. Mas ele, Laxus, não conseguiria lutar sem saber no que aquela garota poderia ajudar. Quando entreabriu os lábios para falar, de forma nada educada, a porta da cabine se abriu e uma linda garota apareceu com um carrinho de lanches e um grande sorriso agradável no rosto.

- Desejam comer algo? – ela perguntou, notando o clima tenso que estava petrificado ali.

Na verdade nem estava com fome, mas a necessidade de permanecer junto de outra pessoa além daquela estranha garota havia sido maior. Então aproveitou para pedir um grande sanduíche que a garçonete lhe entregou de bom agrado e mais algumas guloseimas, enquanto ele desfrutava de conversas e flertes.

Mesmo que tentasse manter a garota o máximo possível na cabine, em algum momento ela teve que se retirar, sem antes fazer uma longa reverência de agradecimento. Por fim, fechou a porta deixando os outros dois sozinhos no silêncio.

Absteve-se em apenas prestar atenção no almoço que havia comprado e quando abocanhou o último pedaço do sanduíche deu uma espiadela para a misteriosa maga a sua frente, notando que quando ela mexeu no cabelo uma marca em seu pescoço ficou exposta, uma flor de cinco pétalas, cortada ao meio por uma evidente cicatriz. Perguntou-se aonde havia visto aquele símbolo. Tinha uma leve sensação de que aquela marca desvendava qualquer coisa dela e nem por isso sua mente o ajudara a se lembrar.

- Seu nome é Vênus mesmo? – perguntou curioso quanto à identidade da mulher.

- Não. – respondeu sinceramente, não desviando o olhar da janela. A viagem de trem havia começado fazia quase duas horas.

- E qual seria...? – ele tentou incentivá-la a falar, aguardando com uma curiosidade oculta, enquanto mantinha uma expressão rotineira de neutralidade.

 - Contá-lo diminuiria sua desconfiança de mim? – ela desviou seu olhar da janela para encará-lo, mas não esperava que o humor dele mudaria tão drasticamente.

- Como vou participar dessa missão se você não colabora? – ele socou a parede atrás dela, deixando seus rostos próximos – Eu já tentei de forma pacífica, porque infernos você não abre a boca para falar além dessas palavras monótonas? – perguntou entredentes, agora numa expressão mal-humorada.

Silêncio. Ela apenas manteve firme o olhar sobre o dele, vendo-o respirar profundamente para encontrar alguma paciência. Quando notou que ela continuaria naquela guerra de neutralidade e emudecimento teve que se virar e sair da cabine, batendo a porta com uma força estrondosa.

O barulho do trem invadia a cabine e vez ou outra algumas pessoas passavam pelo corredor entre gargalhadas e conversas altas numa felicidade desnecessária. Suspirou olhando o carpete da cabine, uma expressão entristecida e de culpa transpassou por seu rosto, fazendo-a dar mais um prolongado suspiro.

- - -

O sol já havia se posto dando espaço para a lua preencher alguma luz em meio àquela escuridão. Ainda sozinha na cabine, permanecia recostada na parede deixando suas pernas ao longo do confortável banco, aos poucos, suas pálpebras recaíram sobre os orbes violetas, não estava dormindo, apenas refletia suas petulâncias durante o dia. Talvez Laxus tivesse razão, como iria lutar se não tinha ideia com quem está lidando? Seria realmente uma missão suicida daquele jeito.

Foi só então que a porta de correr abriu-se devagar. Pelo cuidado que ele tinha em não fazer barulhos dava-lhe a impressão de que estivesse mais calmo, ou simplesmente não queria mais conversar com a garota. Ouviu-o jogar-se no outro banco para dormir. E entre se ajeitar aqui e ali, para achar uma posição confortável, acabou tendo que se conformar em ficar de um jeito nada saudável à coluna.

- Eliza. – ela falou, ainda de olhos fechados, deixando de vê-lo com uma expressão inicial de completa surpresa, seguida de uma com um sorriso de satisfação.

- Eliza. – repetiu o nome dela, como se não quisesse perder uma letra sequer.

A maga deu um sorriso de contentamento, enquanto ele pensava que, embora a garota fosse difícil de lidar, talvez não fosse tão ruim. Claro, tinha certeza que ainda se irritaria muito com esse estranho jeito de ela ser, mas daria um jeito de contorna-lo. Afinal era neto de Makarov e mago da mais forte guilda de magos de Fiore, a Fairy Tail.

Continua...



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Notas finais do capítulo

Mais um... weeeee...
XD~~~
Opiniões? Comentários? Críticas?
go go go
Até a próxima.



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