Circulo De Paixões. escrita por Lorys Black


Capítulo 18
Capítulo 17 - Nova Realidade - Velhos Hábitos


Notas iniciais do capítulo

Primeiramente um AVISO:
Nossa linda Circulo de Paixões está de capa nova, nossa querida leitora MELL nos presenteou com capa que por sinal é muito LINDA..Bruna e Eu ficamos imensamente felizes...Obrigada mesmo de coração viu Srta MELL. ta linda..!!!
Segundo: AGRADECIMENTOS
Agradecemos a RECOMENDAÇÃO que nossa leitora nova SUE2011 fez para nossa CP, muito muito OBRIGADA..BRUNA E EU FICAMOS FELIZESSSSSS...
Agradecemos também a todas as leitoras que comentaram e as fantasminhas que apareceram SEJAM BEM VINDAS SEMPRE!!!! e as outras que ainda estão com vergonha agradecemos tambem...KKK
O capitulo ta muito lindo, esperamos que vocês gostem!!!
Logo responderei todos os comentários...
Veremos um MIKE NEWTON bem....vão ter que ler pra saber!!!!
Agora sem mais delongas, vamos ao capitulo!!!
BOA LEITURA LOBAS!!!!!
Nota Bruna(Lorys) Isso mesmo meninas, as recomendações estão lindas assim como todos os comentários de vcs.
E bora ler este que esta realmente, como posso dizer....Bem melhor vocês lerem viu kkk. E Mell a capa esta realmente linda muito, muito obrigada pelo carinho.



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Em choque.

Só essa palavra pode definir a expressão de Kate nos dois últimos dias.

Minha preocupação e irritação fica cada vez maior com essa maldita magia, tirando nosso poder de escolher e entrelaçando nossas vidas com a de pessoas totalmente diferentes.

Fomos obrigados a contar para ela sobre o Imprinting, pois alem de querer voltar para a aldeia Kate estava evitando Embry. Não, por não sentir nada por ele, mas por sentir de uma maneira tão avassaladora que a culpa a estava enlouquecendo.

E agora ela esta aqui andando de um lado para o outros há dois dias. Magoada por eu não ter confiado nela e contado quem eu sou, e o motivo que me levou a aldeia aquela tarde a anos atrás. Kate esta confusa e magoada.

– Não vai resolver se você furar o chão da minha cozinha Leah. – minha Mãe falava descontraída lavando a louça.

– Ela não falou com nenhum de nós ainda. Não sai do quarto. Eu estou preocupada. – desabafei.

– Dê um tempo a ela filha. Cada pessoa tem uma maneira para assimilar determinadas situações, você demorou anos para aceitar sua condição, sofreu, chorou, porem amadureceu e aceitou que há coisas totalmente fora do nosso entendimento ou controle na vida. Ela vai entender Leah. Kim, Emily e até Rennesme entenderam. – suspirei derrotada.

– Certo Dona Sue. Só espero que ela entenda os motivos do meu silêncio. Agora preciso ir. Sexta feira o movimento na loja fica muito maior. – minha Mãe me olhava com malicia nos olhos.

– Você não tem nada para me contar Leah? – ela cruzou os braços.

Já sabia exatamente do que ela falava. E faria Seth pagar pela língua comprida arrancado-a fora.

– Se você já sabe não devo perder meu tempo contando certo? – debochei. Ela não se abalou, parecia nem ter ouvido minhas palavras.

– Então é verdade? – ela tinha um sorriso largo nos lábios. – Ele deve ser diferente. – um sorriso escapou dos meus lábios agora.

– Ele é. Aparentemente. – disfarcei. – Ele foi viajar e não o vi novamente. Então. – dei de ombros tentando controlar a frustração que eu sinto pela viagem repentina do Newton.

– Ele deve ter ido resolver algo importante. – ela segurou minha mão. – Agora vá trabalhar minha filha e saiba. – ela diria algo lindo para me emocionar e me fazer sentir tola. – Não foi seu irmão quem me disse sobre Mike. Chutei e acertei algo. As vezes tenho sorte.

Sorri com a brincadeira modesta dela, às vezes ela tem azar e erra porem isso é tão raro como fazer Sol em Forks.

– Preciso ir Mãe Embry esta impaciente e já esta quase aqui na porta. – dei um beijo em sua testa. – Você vai estar aqui ou vai para casa de Charlie hoje?

– Ficarei aqui todas as noites, ate as coisas ficarem calmas. – assenti e sai. Embry já estava em frente a minha casa.

Sai e a expressão no rosto dele era um misto de agonia e preocupação.

– Ela já falou com você? Já disse algo, ou sei lá surtou, tentou fugir? – ele parecia exausto. – deveria tê-la deixado partir Leah. Não posso vê-la sofrer desta forma. Se houvesse uma forma de voltar atrás eu faria. A deixaria partir feliz, e talvez isso fosse suficiente. – ele sentou nos degraus na escada da varanda.

– Vou dizer a você o que acabo de ouvir da minha Mãe. Dê um tempo a ela Embry. Sei o quão doloroso é fazer isso, porem é exatamente disso que ela precisa. – sentei ao lado dele.

– Eu sei. Estranho não é? Eu saber exatamente as necessidades de alguém que eu falei três vezes. Depender desse bem estar para viver, para me sentir em paz. Sabe Leah eu nunca quis o Imprinting, mas agora só em imaginar minha vida até aqui, sem ter visto os olhos dela é estranho, sufocante. Então só agora Eu entendo o que é sofrer por amor. Mesmo sem nunca ter tocado em Kate eu sinto como se ela sempre tivesse feito parte de quem eu sou. Então eu peço perdão a você. – olhei sem entender. – Eu nunca entendi de fato a sua dor, primeiro com Sam depois com Jake, e mesmo sem ser magia era tão forte quanto e neste momento sei como pode machucar ver seu amor sofrer.

– Você não vai sofrer como eu sofri Embry. Você será feliz, eu prometo. Agora vá para a sua ronda. E vamos para com esse tricô e a melação de mulherzinha. – ele gargalhou me fazendo sorrir junto.

– Isso nada de melação. Estarei bem perto da casa então caso aja algo incomum eu aviso. – ele tinha os olhos fixos no andar de cima, onde Kate estava.

Entrei no carro. Ao partir Embry já estava entrando na mata.

Cuidar da segurança e felicidade dos Lobos era um instinto depois que me tornei alfa. E não deixaria Embry sofrer de modo algum. faria tudo ao meu alcance para ajudar os dois, Kate também é uma pessoa muito importante na minha vida.

Respirei fundo e me foquei no caminho para o centro de Forks.

Ao chegar à loja reparei algo Incomum a Newton's permanecia de portas fechadas.

Karen Newton não chegava antes das nove porem sempre havia algum funcionário ali.

Abri a loja e ajeitei as coisas. A preocupação acelerava as batidas do meu coração.

Um cheiro invadiu minhas narinas.

– Não, logo pela manhã Não. – tentava controlar minha respiração e minha irritação. – quando a porta abriu o cheiro enjoativo preencheu o ar.

Tentar me controlar e ser gentil definitivamente estava fora do meu controle.

– Mas o que diabos você esta fazendo aqui? – Rosálie me olhava com desprezo.

– Isso não é uma maneira educada de tratar os clientes, terei que reclamar com seu chefe. – ela jogou os longos cabelos loiros para trás.

– Vamos juntas para a tal reclamação e eu explico que detesto falar com gente morta. – ela trincou os dentes. – Sai daqui. – sibilei.

– Não, estou esperando Reneesme. Faremos compras. – ela media cada item na loja.

– Diga logo o que quer e vá embora. Seu cheiro me dá vontade de vomitar. – prendi a respiração.

– Estou interessada nos artigos e livros. – ela me olhava sarcástica, então o sorriso dissimulado desapareceu de seu rosto. – Não pense que engoli suas desculpas esfarrapadas sobre o braço da Bella. Eu não esqueci cachorra. Afaste-se da minha família. – ela ameaçou.

– E qual foi o momento em que me desculpei ou tentei explicar meus motivos psicopata? Arranquei um braço e arrancarei a cabeça se algum Cullen tocar Seth novamente. Agora saia. – ameacei. Sentia meu corpo todo ferver de ódio.

– Você tem muita sorte, Nessie Te ama e isso a faz permanecer em segurança. – trinquei meus dentes, Poderia espatifá-los tamanha a vontade de arrancar a cabeça da Loira fora.

– Permaneço em segurança, pois você não é capaz sequer de me causar preocupação. E diferente de mim você não tem um pingo de sorte, pois se não sair daqui agora eu juro, ficara sem a sua cabeça fria e oca para sacudir seus cabelos. Saia. – pulei o balcão ficando a centímetros do rosto de porcelana dela.

– Veremos quem arranca o que de quem. Agora preciso ir, essa loja fede cachorra molhada. – trinquei os dentes e a vontade de matá-la estava quase saindo do meu controle. Respirei fundo e o cheiro nada agradável dela me irritou um ainda mais.

– Antes cheirar um animal vivo do que gente morta, agora vá fazer compras e me alegre com a sua ausência e insignificância. E mais uma coisa, quem tem medo dos seus ataques de frescura e sei lá o que é o seu marido, não eu. – fechei a porta da loja tentando não arremessá-la no corpo frio dela.

Ao vê-la se afastar tentei controlar minha respiração. Estava incrédula e perplexa com o que havia acabado de acontecer, parecia tão surreal e incrivelmente estranho.

Prendi minha respiração e abri a porta da loja, o cheiro dela estava forte e me deixando enjoada.

– Logo de manhã e já começo com as porcarias. Meu dia será mesmo muito ruim. – resmunguei enquanto pegava o spray perfumado para espirrar pela loja.

– Vou entender que isso não foi para mim. – a voz grossa e ao mesmo tempo suave de Mike me fez ficar paralisada. – afinal você não me viu certo? – ao me virar Mike tinha um sorriso lindo nos lábios. Como sempre.


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– Não o vi mesmo. – estava nervosa. – E não foi para você, só alguém irritante. – ele me encarava divertido.

– Você fica muito mais bonita quando esta nervosa. – ele colocou o copo de café no balcão e um pequeno pacote, pelo cheiro já sabia que eram meus Pães de canela.

– Pare de mentir logo cedo. – tentei disfarçar meu nervosismo, afinal não ouço a anos que sou bonita acompanhado de um olhar nada fraterno. – Você deve estar pensando que sou louca falando sozinha pela manhã?

– Não. Estou pensando em uma forma de não tentar te beijar neste exato minuto. – o frasco do spray escapou por meus dedos. – Estou pensando em uma forma de contar como eu não parei de pensar em você um minuto nestes dois dias, sem te assustar e me fazer parecer um tolo. E estou pensando em chamá-la para sair, pois quero ouvir o som da sua voz enquanto fala comigo. É exatamente isso que estou pensando agora. – meu coração disparou.

Antes mesmo de perceber o que estava fazendo caminhei na direção dele. Entrelacei meus dedos nos dele.

A respiração e os batimentos tranqüilos dele me encantavam. Mais tarde tentaria parar de agir como uma adolescente apaixonada e me controlar. Mais tarde.

– Aceita sair comigo Leah? – ele me puxou e ficamos com o rosto a centímetros um do outro, ele roçou a barba por fazer no meu rosto, sentindo meu cheiro. – Eu queria ter mais do que momentos com você, minutos quebrados e rápidos, preciso de muito mais, e posso começar com algumas horas.

– Hum. – a boca dele no meu pescoço estava me tirando a concentração.

Mike envolveu uma das mãos na minha cintura e a outra no meu pescoço acariciando minha nuca entrelaçando as mãos nos meus cabelos.

Senti meu corpo ferver. O olhar dele era lascivo e me deixou totalmente inebriada.

– Diga sim Leah, sem se defender ou inventar desculpas. – ele sussurrou com seus lábios tocando os meus levemente. – se meu corpo refletisse um segundo meu desejo agora eu queimaria as mãos dele.

– Sim. Claro. – murmurei as palavras.

– Então te pego as sete na sua casa. – ele me soltou e saiu da loja, antes de desaparecer emendou. – Não esquece o café ou ficara frio.

Fiquei em choque.

Ao abrir totalmente meus olhos e me dar conta do que acabou de acontecer.

– Ok. Ok. O que diabos houve aqui agora? Leah você piscou e perdeu alguma coisa, ou ele te seduziu e saiu ileso? Mike Newton esta me enlouquecendo? Não Impossível. Impossível.

O dia realmente prometia. Espero que a próxima pessoa a entrar na loja não seja Bella pois hoje coisas impossíveis estão acontecendo.

O dia passou lento e se arrastando. A loja estava cheia pois a cidade estava em alta temporada, turistas por todos os lados. Mike não esteve na loja durante todo dia. E minha ansiedade em estar ao lado dele fazia com que os minutos se arrastassem em horas intermináveis.

Porcaria de pensamentos de mulherzinha.

Todas as sextas fechamos a loja as três da tarde, porem justamente hoje fecharíamos as cinco. Para a minha total felicidade.

Estava organizando o estoque quando ouvi passos conhecidos se aproximarem da loja.

Corri para frente da loja, e esta altura vazia.

– Seth me que você sairia mais tarde hoje. – Kate parecia cautelosa.

– Sim o movimento de Inverno já esta começando por aqui, a cidade fica movimentada. – ela parecia não ouvir minhas palavras.

– Eu quero vê-la Leah. – ela engoliu algo, uma espécie de bolo parado na garganta. – Quero ver você e ele se transformar na minha frente. Quero ter certeza de tudo, de você dele e dessa loucura toda. Ou vou achar que isso é algum tipo estranho de sonho muito real. – ela andava de um lado para o outro, e pela primeira vez nesses anos eu não fazia ideia dos sentimento nas palavras dela.

– Kate acalme-se e me ouça. – me aproximei e ela se afastou. – Embry e eu nunca tivemos a intenção de mentir ou preocupá-la, e por isso eu nunca contei nada. Ver a nossa transformação agora poderá deixá-la mais assustada. – ponderei.

– Nossa é tão surreal ouvir você falando em transformação em sobrenatural. – ela parecia confusa, e apavorada.

Ela sentou-se nos sofás do café.

– Kate eu sei como esta se sentindo. Não posso de forma alguma me colocar na sua posição, mas acredite já estive em uma situação pior.
Vi meu corpo mudar, a vida que eu conhecia ser destruída por algo totalmente fora do meu controle. Foi totalmente solitário e triste. E isso a faz ter uma vantagem sobre mim. Você jamais estará sozinha, e mesmo quando não quiser falar estarei ao seu lado calada. – coloquei as mãos em seus ombros. Ficamos ali por alguns minutos. Caladas.

– Vamos? Quero ficar dentro da sua casa, lá me sinto segura. – apenas assenti e ma apressei em fechar a loja.

Antes de entrar no carro um sussurro de um voz conhecida tilintou nos meus ouvidos.

– Ela esta bem? – a voz preocupada de Embry há alguns metros de distância.

Assenti, afinal Kate não fazia idéia da presença dele ali.

Durante todo o caminho de volta Pude ver a movimentação dos meninos na mata, fazendo uma espécie de escolta até minha casa. Fiquei em alerta pois isso não podia significar boas noticias.

Ao entrar em casa a famila estava praticamente toda ali.

Charlie e minha Mãe jogavam xadrez e Nessie lavava a louça. Tentei controlar meu nervosismo pois assustar ainda mais Kate poderia ser muito pior.

– Boa Tarde Meninas. – minha Mãe parecia calma. – Estávamos esperando vocês para um café.

– Eu estou sem fome. – Kate tentou escapar, minha Mãe segurou gentilmente seu braço.

– Então tome um chá querida, venha sente-se a mesa conosco e como apenas um pedaço de bolo. Ou sua Mãe vai achar que não a alimento quando a vir magra como esta. Kate entrelaçou o braço nos a minha Mãe e caminhou ate a mesa.

Nessie continuava lavando louça. E a lentidão da cena me fez ficar ao seu lado e fingir que enxugaria.

– Muita louça hã? – havia apenas um prato em suas mãos e a pia completamente limpa. Ela tocou meu braço. Nessie Seth e Quill nadavam pelo lago quando viram um vulto, praticamente um borrão. Seth colocou Nessie protetoramente em suas costas. E ela subiu e segurou em seu pescoço em alerta.

Sam uivou a quilômetros de distancia. Eles saíram rapidamente da água, porem, antes de Quill ter a chance de se transformar uma figura encantadora surgiu em sua frente. Uma mulher com os olhos em um tom rosa, ela segurou o pescoço de Quill murmurando palavras indecifráveis. Seth se transformou e partiu para cima dela. A mulher largou Quill na água sem feri-lo ou machucá-lo. Seth Uivou ainda mais alto porem nenhum Lobo estava conectado a sua mente. Ele estava sozinho com Reneesme. A mulher sorria gentil para ele. Seth avançou e ela desviou. E sem uma explicação racional Seth saiu lentamente da margem e se deitou ao lado de Quill.

– Eu não tenho muito tempo Reneesme. – a voz dela era como um canto. O encantamento de Nessie foi imediato.

– Não se aproxime de mim – um sussurro fraco foi à única coisa que ela conseguiu fazer.
– Se eu quisesse mesmo te machucar já teria feito isso. Mas olhando você mais de perto entendo porque coleciona tantos admiradores e inimigos mesmo em tão pouco tempo de vida. – ela olhava Nessie admirada e curiosa.

Nessie estava inebriada com a voz os olhos e o aroma da pele da mulher, porem ao olhar Seth deitado e paralisado no chão ela sacudiu a cabeça e fechou com força os olhos, ao abrir se colocou na posição de ataque.

– Tente me levar e ficara sem os olhos cor de rosa. – ela rugiu como uma leoa.

A gargalhada angelical da Mulher preencheu o ar.

– Corajosa, Forte e muito esperta. – ela ficou séria, e junto com o sorriso o tom de voz angelical também sumiu. – Escute com atenção. – o corpo de Nessie flutuou para frente e parou a centímetros do dela. – Você vai enxergar todos os pontos cegos. Você protegera cada um desses pontos. Vai trazer aquele que nasceu para comandar a todos. Não haverá escolha e ele não escolhera nada diferente daquilo que você mostrar a ele. Use a pessoa certa para isso. Conduza-o e Ele enxergara o poder em seu sangue. Esta em você a habilidade de proteger seu coração e somente por ele e para ele você o fará, nada alem disso será mostrado. E lembre-se nem tudo sempre tem a ver com a sua condição e sim tem a ver com o seu escudo. Faça algo para Protegê-lo, pois caso este poder caia em mãos erradas um exercito Imbatível será formado. Eles têm a eternidade e calma para colocar em pratica o que seus Familiares apresentaram a eles. Uma nova escolha e uma nova espécie de vida. Proteja-se Nessie e mantenha-se viva para conduzi-lo a vida Dele novamente. – ela tocou a testa de Nessie e a visão da pequena escureceu
.
Eu podia estar ali a horas ou apenas uns segundos. Pisquei estarrecida com a visão.

– Preciso ir. – somente uma pessoa ouviria o sussurro que saiu da minha garganta agora. Reneesme.

Ela balançou a cabeça negativamente. E segurou meu braço mas uma vez mostrando mais uma visão.

Abafei o grito que sairia da minha garganta ao ver as imagens. Kate saindo pela janela, enquanto minha Mãe e Charlie assistiam TV no andar de baixo. Eu junto com os meninos das duas Matilhas e os Cullens para perseguir a estranha criatura. A chuva era intensa e o carro de Kate perdeu o controle próximo aos penhascos. O carro explodia antes de tocar a água. O clarão na janela mostrava o inicio do mau tempo esta noite.

A olhava em choque.

– Alice. – foi à única explicação.

Tentaria entender tudo depois. Respirei fundo e me virei. – Bom acho que a chuva vai nos pegar antes do previsto certo? Cartas Mãe? – ela me olhava espantada sem saber ao certo o motivo do bom humor.

– Claro Leah. – ela olhava desconfiada.

–Nada de trapacear Charlie, estarei de olho. – tentei descontrair e vi a expressão de desconfiança ficar mais nítida no rosto de Dona Sue.

Ela se aproximou e soltou:

– Depois vamos conversar sobre sua súbita simpatia e energia para Jogos Leah. – ela alertou. Apenas assenti sorrindo.

As imagens na mente de Nessie do acidente de Kate eram totalmente Nubladas porem eram dolorosas e teria que arrumar uma maneira de escondê-las de Embry.

Cada movimento de Kate era acompanhado por Nessie e por mim. Disfarçávamos e tentávamos descontrair o ambiente.

– Vou tomar um banho. – Kate se levantou e subiu as escadas.

Fiz menção em ir atras porem Nessie me impediu.

– Fique. Eu entendo o que ela esta sentindo Leah, já estive no lugar dela quando descobri o Imprinting de Seth. Não é raiva o sentimento no peito dela e ela só precisa admitir o que esta sentindo. – ouvimos a janela ser aberta silenciosamente.

Um segundo e Nessie já não estava mais ao meu lado.

Sentei no pé da escada e me foquei nas duas.

– A porta seria um caminho infinitamente mais seguro Kate. – Nessie tinha o tom de voz leve.

– Eu só queria ir a praia, lá eu relaxo. – Kate se justificou.

– A chuva esta ficando forte, esta escuro. Amanhã você vai é melhor. – Nessie ponderou.

Kate caminhava em direção a cama. Nessie fez o mesmo.

– V-você e Seth também...? – ela parecia sem graça, e mesmo sem ver seu rosto sabia que as bochechas dela estavam coradas.

– Sim. Seth teve um Imprinting comigo. – a voz de Nessie era tranqüila e continha um sorriso, este provavelmente iluminando seu rosto. Esse sorriso era típico de dela ao falar do meu irmão.

– Como você aceitou isso? Como? – ela parecia confusa, havia algo indecifrável ali.

– Não foi fácil, no meu caso diferente do seu, Seth sempre esteve ali. Cresci ao seu lado, ele era meu o melhor amigo. Sempre foi. Eu jamais me imaginei sem ele, todos meus sonhos e projetos tinham ele como figura central. Nada no meu dia era real se eu não contasse para ele. Ele sempre foi uma extensão de mim. Porem há um sentimento igual em nós Kate. E sei que é ele o problema.
– Não entendi. – Kate soltou as palavras mais como um sussurro.

Ela parecia estar de cabeça baixa. Queria subir e ajudar, mas não podia entender melhor desse assunto do que Nessie.

– Entendeu sim. O meu sentimento ao descobrir o Imprinting foi de raiva. Não pela magia ou me ver presa a ela. Definitivamente não foi isso. Foi o alivio. Eu nunca me vi sem Seth, nunca imaginei um passo sem ele, e mesmo quando estava distante dele, eu o sentia Kate. – os batimentos de ambas ficaram descompassados. Quase iguais.

– Você cresceu ao lado dele é natural. – A voz de Kate se tornava mais forte.

– Você jamais se sentiu completa no seu casamento ou em qualquer outro namoro, certo? Algo não se encaixava, ou faltava, ou excedia, ou simplesmente era fácil perceber o problema. Era você não sentindo prazer ou simplesmente gostando ao invés de amar, tendo carinho ao invés de desejar. Eu sei Kate o seu sentimento ao falar com Embry e a irritação que ele causou. Como você podia se sentir tão preenchida com alguém estranho? Como você ia lidar com o sentimento sufocante de não manter as rédeas e gostar tanto de estar com alguém quanto esse alguém gosta da sua presença. Não é raiva por se sentir presa ai no seu peito. E a sensação de sentir que jamais você saberá lidar com isso.

– Me ajuda Nessie. – o choro de Kate saiu como um desabafo. Subi as escadas sem me importar em ser ou não intrometida.

– Não tenha medo Kate, você pode lidar com isso. Embry é quem mais pode entender tudo isso com você. – soltei as palavras. – Ele nunca acreditou em amor, e agora ele se preocupa com a forma que a sua vida foi invadida por ele. Em estragar seus sonhos seus planos. Vocês dois podem tentar entender isso juntos.

– Eu tenho medo desse sentimento dominando meu peito quando olho para ele. Essa sensação de me sentir única quando ele me olha. – sentei próxima a ela no chão.

– Vá com calma então. – Nessie disse tranqüila. – O deixe entrar aos poucos. E talvez, você mesma não o deixe mais sair.

Kate parecia estar mais calma, tranqüila, talvez estivesse vendo algo certo nesta loucura toda.

Estava distraída com a conversa leve das duas quando o som de um carro se aproximando me fez levantar num salto.

– Céus Mike! – me olhei com a roupa do trabalho.

– O que tem ele? – Nessie me olhava curiosa e com um tom de malicia,

– Ele veio me buscar, íamos sair hoje. Mas... Preciso dizer a ele. – corri para o banho e tomei uma ducha rápida Mike já parava ao carro em frente a minha casa e chuva era intensa.
Corri para um banho, mal sentindo as gotas caírem nas minhas costas. Hoje não poderia ficar ao lado dele, precisava verificar a matilha organizar as rondas, ficar ao lado de Kate. E tentar saber mais sobre a visita desta tarde.

– Droga. – a irritação por descer a escada e ter de mandá-lo embora era maior do que eu desejava e ousasse falar em voz alta.

Vesti rapidamente a roupa com os olhos de Nessie e Kate colados em mim.

– Falem de uma vez e não fiquem me olhando com essas caras. – o sorriso sarcástico nos labios delas era irritante.

– Você disse sim ao Mike Leah? Vocês se beijaram? – Kate perguntava tímida.

– Sim Kate, ela aceitou. – olhei séria para Nessie. Ela deu de ombros.

– Falamos disso outra hora. – corri ao espelho para ajeitar os cabelos.

– Ele a beijou Kate. E ela amou. – bufei irritada com a fofoca de Nessie.

– Seth me paga, acho que ele anda passando muito tempo ao lado dos Cullens intrometidos e esta ficando igual. Darei algumas tarefas para ele. – desci as escadas ao ouvir Mike tocar a campainha, não fiquei para ver as duas rindo da minha resposta.

– É para você? – minha Mãe caminhava em direção a porta.

– Sim pode deixar eu atendo. – segurei a maçaneta e respirei fundo.

Ao abrir a porta minha respiração acelerou. Mike estava lindo.

Ele estava sem o camisão que sempre o acompanha na Newton's. Ele vestia uma camiseta branca e uma calçajeans. Porem a camiseta destacava e dava uma força ainda maior aos olhos azuis dele.

– Você esta linda. – ele disse sorrindo.

– Você também. – soltei as palavras.

Ele se aproximou lentamente e segurou minas mãos.

– Vamos, ou perderemos a surpresa. – travei os pés no chão, querendo segui-lo seja lá onde ele me levaria esta noite.

– Mike h-houve um imprevisto. – empurrei as palavras. – Eu não posso sair esta noite. Eu estava realmente feliz pelo convite, porem...

– Entendo. – seu coração disparou. – Você tem problemas. Normal. – a decepção nos olhos dele era evidente.

– Podemos sair outro dia. – sugeri incomodada com a expressão de decepção dominando o rosto dele.

– Esta certo. Vou indo então. – ele desceu dois degraus da escada na minha varanda. – Eu não estou sendo inconveniente e forçando nada, estou? – ele parecia empurrar um bolo na garganta para fora.
– Não, não esta. Só que a minha vida é complicada Mike, e eu gostaria muito de me deixar levar por você esta noite acredite. Mas há coisas aqui importantes e inadiáveis. – empurrava de má vontade as palavras, mesmo sabendo a verdade em cada letra nelas.

– Tudo bem. Eu disse que esperaria e o farei. – ele saiu sem o guarda chuva, se molhando todo.

Ele caçava a chave para abrir a porta do carro.

Vê-lo partir me deixou agoniada de uma forma avassaladora. Senti uma estranha inquietação que fez minha garganta secar.

– Droga Leah você esta muito, muito encrencada. Droga como você permitiu a encrenca tão rápido? – corri ate ele na chuva, ele sequer percebeu minha chegada até minhas mãos impedirem a porta do carro abrir.

Envolvi minhas mãos em seu pescoço e o beijei.

As mãos dele seguraram firmes a minha cintura me colando em seu corpo.

O gosto mentolado dos lábios dele nos meus, o toque suave da pele macia dele contra o meu rosto, acenderão todo meu corpo, algo que ha anos eu não sentia. Desejo.

Prensei seu corpo contra o carro. E talvez não tenho certeza, senti algo estralar.

Mike não descolou os lábios dos meus então se algo estralou não doeu ou ele sequer sentiu.

Eu poderia ficar ali e com ele a noite toda, meu corpo pedia isso, porem tenho obrigações como alfa. Com um esforço enorme separei nossos lábios.

– Eu quero estar com você. Só existem muitas coisas fora do meu controle. – confessei.

Ele segurou meu rosto e encostou a testa na minha.

– Me deixa estar aqui. E eu fico ao seu lado. Sejam em coisas totalmente ao seu alcance controlar como naquelas onde não se pode fazer mais nada. Eu estarei aqui não esqueça. – o olhar intenso dele me fez sorrir.

– Eu já deixei Mike. Já deixei. – colei nossos lábios novamente e segurei seu rosto. Dei um beijo rápido e corri em direção a minha varanda.
Mike entrou no carro, com o seu habitual sorriso iluminando tudo. Ele deu a partida em seu carro foi embora.

Fechei meus olhos e escutei as batidas aceleradas de seu coração acompanhadas de alguns gritos e palavras indecifráveis. Ele estava radiante.

Abri meus olhos quando já não podia ouvir nada alem da movimentação na mata e dentro da minha casa.

Corri em direção a mata e deixaria para brigar com Nessie, Kate e minha Mãe, bisbilhotando na janela da sala, na volta.
Explodi em minhas roupas.

Leah!! – os meninos da matilha pensaram em uníssono.

Eles estavam todos na mata.

A chuva era intensa. Mas eu me sentia livre e pronta para qualquer coisa novamente.

Hum Newton é mais forte do que pensávamos. – Seth brincou.

Foco Seth, sem comentários desnecessários, por favor. – nuvens preenchiam minha mente.

Kate foi à imagem de Embry direcionada a mim.

Ela esta bem. – a conversa dela e de Nessie invadiu minha mente e de toda a matilha. Seth suspirando como bobo com as palavras de Nessie e deixando escapar pensamentos melosos.

Eca Seth, tenha piedade e se controle pelos céus estamos no inicio da noite e gostaria de não vomitar o tempo todo. – Collin resmungou.

Seja bem Vinda Leah.– a voz de trovão de Sam preencheu minha mente.

Obrigada. Quais são as coordenadas Sam, o que temos afinal? – a preocupação tingia meus pensamentos e Sam deixou as imagens desta tarde invadirem minha mente.

Paul, Joseph, e Evan da matilha de Sam faziam a ronda. Embry e Collin da minha também.

Collin viu um vulto e seguiu. Sam neste momento havia acabado de entrar na mata.

Quando percebeu o que acontecia Uivou em alerta, porem estranhamente sentiu um torpor dominar seu corpo, quando olhou para frente viu os demais Lobos da sua matilha deitados.

– Eu não quero machucá-los então vamos impedir que algo aconteça. Durmam. – a voz suave e melodiosa de uma mulher parecia ninar todos a todos Sam fechou os olhos assim como os demais Lobos. Eles não a viram somente escutaram sua voz melodiosa.

Seth, Quill e Nessie saiam do rio quando ficaram frente a frente com ela. Quill não teve a chance de se transformar, meu irmão não sabia o que estava estranhamente confuso. Nessie estava em suas costas, e por um segundo a confusão se dissipou, então ele saltou se transformando.

Aconteceu com ele que houve com Sam. Seth podia ver a criatura, porem não sentia seu cheiro ou conseguia mover seu corpo. Os olhos cor de rosa dela ficaram mais intensos e mesmo a mente dele tentado se livrar da hipnose causada por eles Seth não enxergou mais nada.

O que temos de pistas até aqui? – questionei.

Nada. – todos estavam frustrados e irritados.

Os Cullens também estão atrás de algo. Vejamos se eles conseguem alguma novidade. – Seth estava aflito.
Acalme-se Seth, se a criatura quisesse mesmo machucar alguém teria feito com facilidade. – ponderei.

Ficamos ali mais de uma hora analisando de vários ângulos as imagens da estranha criatura, porem não conseguimos nada alem do que já tínhamos.

Dispensei Collin. Brady, Seth e Quill, pois eles estavam exaustos. Embry decidiu ficar. Dividimos o perímetro com os meninos da Matilha de Sam.

A mente de Embry era dominada por um único rosto, o de Kate.

Ela esta começando a entender o que sente Embry. Ela vai entender. – tentei anima-lo.

Eu nunca quis nada disso Leah, sempre encarei o Imprinting como uma sentença terrível, e acreditava nunca ter acontecido comigo, pois Eu simplesmente não queria amar ninguém. Agora eu agradeço. Mesmo Kate estando longe eu me sinto tão feliz e completo. E farei o que estiver ao meu alcance para deixá-la bem, mesmo que a felicidade dela não seja aqui.

Eu acho que a felicidade dela nunca esteve tão próxima como agora, então pare de tentar ser um mártir e lute como sempre faz em tudo na sua vida. Seja você Embry e ela vai gostar. E depois esqueça disso tudo pois eu enfiei a minha maldita boca em um pote de mel acidentalmente.
– tentei disfarçar.

Leah você esta feliz novamente, acho que o tal Newton anda te fazendo bem. – meus beijos com Mike estavam na mente dos meninos da matilha e por mais que eu e eles tentássemos disfarçar uma imagem ou outra sempre escapava.

Talvez, talvez, agora vamos focar na ronda. – cortei o assunto e como sempre faço para ocultar meus pensamentos e desejos, me foquei e nuvens dominavam a minha mente.

Embry e Eu patrulhamos a noite toda ate as onze do sábado.

Só deixamos o perímetro quando Collin e Seth estavam na mata. Estava exausta.

Dormi o dia todo.

....

Abri os olhos preguiçosamente sem a mínima vontade de mantê-los abertos, o sono estava me dominando.

Porem o aroma mentolado da pele de Mike invadiu meu corpo me despertando completamente.

Respirei fundo para me certificar que não estava sonhando.

O aroma vindo da cozinha era delicioso, havia algo cozinhando. Mike era o único coração batendo dentro da minha casa.

Senti meu corpo todo estremecer. Como diabos ele entrou aqui?
Desci o primeiro degrau da escada e me dei conta do estado deplorável que estava.

– Droga! – sussurrei. Voltei ao meu quarto e vesti um pijama dado por Kate quando ela ainda acreditava que eu sentia frio.

Ajeitei meus cabelos, escovei os dentes. Afinal Mike não poderia desconfiar que eu já sabia da sua presença.

Respirei fundo e desci as escadas.

A cena foi particularmente prazerosa.

Mike estava cozinhando e cantando. Gargalhei.

– Céus. – ele soltou a colher em suas mãos. – Não ouvi sua aproximação.

– Bem deve ser por causa da musica. Alias você deveria se dedicar mais a isso. Já pensou em cantar profissionalmente? – ele gargalhou. – E quem deveria se assustar aqui sou Eu. – cruzei os braços. – Então você faz isso sempre? Invadi a casa das pessoas com a intenção maligna enfeitiçá-las com comida?

– Bem você me deu uma nova idéia, obrigado. Mas antes de vê-la fugir posso explicar. – ele colocou a colher na pia. – Eu liguei para você hoje a tarde e Kate me disse que você estava doente. Decidi vir saber se foi pela chuva de ontem e Kate me recebeu, ficamos conversando e ela me convidou para jantar e esperar que você acordasse. Porem um homem enorme tocou a campainha e ela desapareceu. Resolvi ficar e sei lá não deixá-las morrer de fome. – era involuntário. Inevitável e impossível não sorrir com ele.

Jamais homem algum cozinhou para mim.

– Então você esta aqui por se preocupar com a minha alimentação e a de Kate? – me aproximei.

– Basicamente sim. E com a minha também. Claro. – o abracei.

Meus lábios coloram leves nos dele. Sentia seu coração disparar. Isso sempre me causa uma tranqüilidade imensa.

– Agora a senhorita pode, por favor, se afastar? – ele me olhava sério, brincalhão e intenso. – Preciso terminar. Licença.

Sentei no balcão e fiquei ali observando Mike, o ouvindo dizer onde, como e os motivos que o levaram aprender a cozinhar.

Não sei ao certo no que prestava atenção, se era na história ou no tom de voz suave e tranqüilizante dele.

Mike era totalmente diferente de qualquer outro homem na minha vida.
Ele era completamente humano, gentil, viajado e totalmente alheio ao mundo onde ele realmente vive. Aquele onde os monstros existem, onde pessoas más não são humanas e fazem os piores vilões de filmes parecerem crianças indefesas.

Jantamos entre risos e conversas. Mike revelava com detalhes as manias da Mãe, e como ele e seu Pai tentam enganá-la quando ela tenta forçá-los há fazer algo desagradável.

Mike sempre coloca a culpa de tudo em seu pai e sai como um bom filho.

Mas o que me prendia mesmo em toda a conversa era a surpresa de cada mínimo detalhe desconhecido por mim.

Convivo há anos com vários homens onde vejo sinto os mínimos detalhes de suas vidas. Com ele eu simplesmente não sabia o que esperar ou qual seria a próxima história. Isso é fascinante.

– Bem devo mesmo ser entediante, você nem sequer esta prestando atenção nas minhas palavras. – sua voz continha uma timidez e certo desapontamento.

– Pelo contrario Mike, eu não prestava tanto atenção em alguém há algum tempo. – as palavras escaparam.

Ele abriu um sorriso largo. O olhar penetrante mais forte.

– Eu não sei se algum dia me interessei por alguém como estou interessado nesta bela morena a minha frente. – meu coração acelerou com o som dessas palavras. A sensação de ouvi-las direcionadas a mim era única. – Agora venha comigo, quero levá-la ao meu lugar favorito nesta cidade.

Olhei desconfiada. Respirei fundo e subi as escadas para colocar uma roupa decente.

Me arrumei rapidamente. Desci e Mike estava na varanda. Ele olhava a Lua que hoje estava cheia.

Abracei sua cintura e inalei o aroma mentolado de sua pele. Era suave e tranqüilizante. Ele segurou meus braços em volta do seu corpo, seu coração disparado.

– Venha Leah, eu quero te mostrar algo que ninguém nunca tentou ver. – ele desceu dois degraus e me estendeu a mão.

– E o que seria? – falei em tom de brincadeira.

– Eu. – meu coração acelerou. – Ninguém jamais me viu realmente. Todo mundo sempre me olha, mas nunca me enxergou realmente. Você pode fazer isso, me ver como eu consigo te ver. Sem enfeites, sem mentiras. – segurei sua mão com firmeza.

O olhar dele era intenso, e as palavras dele se encaixavam com as minhas próprias ao conhecê-lo. Mike tinha um estranho modo de me ver como ninguém.

Entrei em seu carro e pela primeira vez em muito tempo me deixei ser levada.
Mike dirigiu durante uns vinte minutos, para minha infelicidade estava no lado dos Cullens do tratado. Ignorei isso, torceria para ser descoberta por um deles. Contaria com a falta do que fazer de Rose.

Andamos mais dez minutos pela mata, em alguns momentos tive a vontade avassaladora de segura-lo e correr até o local, mas era delicioso vê-lo segurar minha mão para não me deixar cair ou tropeçar em nada. Nunca nenhum homem foi gentil desta forma, pois todos ao me redor sabiam das minhas habilidades. Mike não.

Entramos em um campo maravilhoso, ali havia uma espécie de aparelho.

– É aqui meu refugio. Em noites como essa claro, sem chuva. – ele se aproximou do aparelho e começou a ajustá-lo.

– Passa as noites aqui? – perguntei curiosa.

– A maioria delas. Venha até aqui. – ao me aproximar notei uma barraca em baixo de uma arvore. – Aqui sou livre. Olhe.

Uma sensação muito parecida com vergonha dominou meu corpo, não conhecia o aparelho, deduzi se tratar de um telescópio pois não sou nenhuma toupeira. Encaixei meus olhos na lente.

A visão era maravilhosa. Era como seu eu pudesse tocar as estrelas, uma a uma. Tão lindas.

– Lindas Mike. – soltei as palavras.

– Elas se parecem com você, e comigo eu acho. – levantei meus olhos para encará-lo.

– Explique-se. – cruzei os braços. Ele sorriu e ficou a centímetros da minha boca.

– Todos a olham, muitos nomeiam, elas estão cercadas sempre de varias outras constelações, mas são inalcançáveis No meu caso só a parte solitária cabe a mim. Você é a parte inalcançável. – o hálito dele já se confundia com o meu, era difícil manter uma linha de raciocínio desta forma. – Que eu vou brigar muito para alcançar. Você vale a apena. – as mãos dele envolveram meu rosto e deslizaram pelos meus cabelos, para me trazer ate seus lábios.

Senti meu corpo todo ser incendiado. Há muito tempo meu corpo não reagia desta forma, onde eu não fazia a menor questão em controlar ou evitar. Descolei meus lábios dos dele.e com os seus olhos ainda fechados soltei:

– Você alcançou Mike, só não solte. – o coração dele disparou.

Sua mão livre segurou firme minha cintura, circulei meus braços em seu pescoço.

O beijo foi maravilhoso.

Os lábios macios dele deslizavam pelo meu pescoço. Enquanto sua mão deslizava pela lateral da minha cintura.

– Não vou soltar Leah. – seus lábios roçavam na curvatura do meu pescoço. – Eu não quero soltar, não posso e não conseguiria. E sabe por quê? – ele sussurrou no meu ouvido.

http://www.youtube.com/watch?v=l4NkplcO0rg&feature=player_embedded

– Não. – com muito esforço respondi.

– Eu me apaixonei por você assim que abri meus olhos naquela praia quando me afoguei. Eu me apaixonei pelos movimento dos seus cabelos ao vento, pelo som da sua voz, pelo cheiro maravilhoso e indescritível da sua pele, e pelo sabor inexplicável dos seus lábios. – apertei meu corpo contra e dele.

Eu o queria. Queria sentir o corpo dele sobre o meu queria sentir a maciez deliciosa, da sua pele em contato com a minha. Pela primeira vez em cinco anos eu queria alguém. Desejava.

Sem dizer nada o encarei. E tirei sua camisa. O coração dele disparou frenético. Ele me olhava maravilhado.

Passei as mãos em seu peito. Ele é lindo.

Abri o cinto da sua calça e a vi deslizar por suas pernas. O olhar dele não se desprendia do meu o que aumentava o meu desejo. Selei nossos lábios mais uma vez. O desejo consumindo cada parte do meu corpo.

Mike deslizou as mãos pelas minhas costas me causando um arrepio involuntário. Ele subiu a minha blusa, e a deixou cair no chão.

– Você é linda Leah. – seus dedos trilhavam um caminho do meu pescoço passando entre meus seios ate alcançar minha barriga. Ele abriu a minha calça e a deslizou pelas minhas pernas beijando cada parte delas que ia ficando descoberta. Um gemido baixo escapou pelos meus lábios. Mike se levantou e voltou e me beijar.

Sem descolar seus lábios dos meus ele me encaminhou até a barraca e abriu o zíper dela. A noite era fria para ele, porem eu estava sentindo meu corpo arder pela vontade enorme de me entregar a ele.

Segurei sua mão. Sentia o corpo dele arrepiar e isso me causou uma onde ainda maior de desejo.

Passei por ele entrando na barraca, parei encarando seus olhos azuis e pela primeira vez não me intimidei com a intensidade neles.

Ele se aproximou com um sorriso malicioso me envolveu em seus braços, me beijando de uma forma urgente e lasciva. Ao descolar os lábios dos meus ele olhava meu corpo e já podia sentir e ver como eu o estava deixando.

Ele abriu meu sutiã e passou os dedos levemente sobre meus seios, envolvendo meu corpo em seus braços, tirando meus pés do chão.
Ele estava conduzindo toda a situação. Mike não era um moleque, não era virgem era um homem.

Talvez essa fosse a primeira vez que eu estivesse me deitando com um. Sem precisar conduzir ou dizer o que queria na primeira vez.

Suas mãos deslizaram pela lateral da minha calcinha deslizando pelas minhas pernas enquanto seus lábios exploravam meu pescoço. Minhas mãos passeavam livres por suas costas. Senti suas mãos e seus lábios em meu corpo. Ele passava os lábios pelas minhas pernas e suas mãos acariciavam meus seios. Eu estava enlouquecendo.

Há anos não sentia desejo e por isso nunca mais deixei ninguém se aproximar.

– Mike... – sussurrei e meu olhar continha um pedido.

Ele me olhou malicioso, sedutor. E afastando minhas pernas uma da outra disse:

– Eu tenho a noite toda. E vamos aproveitar cada minuto. – seus lábios desceram pela minha barriga.

Não sabia ao certo quais era os sons saindo da minha boca ao sentir os lábios macios dele tocando minha intimidade, estava muito ocupada nas nuvens e não conseguia sair de lá.

Senti suas mãos segurarem com firmeza a minha cintura e me puxar para baixo.

– Abra os olhos e veja, meu corpo pedindo o seu Leah. – ele se encaixou entre minhas pernas. O senti deslizar em meu corpo. E segurei suas costas com força.

Não sei ao certo se os sons que ouvi foram da pequena armação sustendo o colchão na barraca ou se eram as costelas dele, porem a expressão no rosto dele não era de dor. Era de prazer.

Circulei minhas pernas em sua cintura e colei nossos lábios. Nossas mãos se entrelaçaram e os gemidos dele em meu ouvido me faziam querê-lo ainda mais.

Girei nossos corpos agilmente e fiquei com meu corpo sobre o dele.

– Você é linda Leah. – ele soltou as palavras em meio aos gemidos. Apoiei minhas mãos em seu peito. Ele segurou minha nuca e sentou colando nossos lábios, meu corpo todo tremia de prazer. – Comigo Leah, juntos... – ele sussurrou.

As palavras dele me embalaram e senti meu corpo todo ficar em êxtase e relaxar em seguida, assim como o dele. Uma de suas mãos circulavam minha cintura com força enquanto a outra estava entrelaçada em meus cabelos.

Deitamos sobre a cama. Mike estava completamente molhado de suor.

Ele deslizava os dedos pelas minhas costas. A respiração normalizando lentamente. Mike procurava algo, então senti uma manta em minhas costas.

Me descolei do corpo molhado dele, deitando ao seu lado com a cabeça em seu peito.

Ele ficou de lado passando a mão em meu rosto, tirou alguns cabelos grudados nas minhas bochechas, e segurou meu rosto trazendo para perto de dele.

– Obrigado. – ele sussurrou.

– Pelo que? – perguntei sem entender.
– Por confiar em mim. Por abrir a porta e me deixar entrar. – ele me abraçou ajeitando minha cabeça em seu peito novamente.

– Não me machuque Mike. Só posso te pedir isso. – soltei as palavras.

– Não vou. – ele levantou minha cabeça e me beijou suas mãos descendo pelas minhas costas e encaixando minha perna em sua cintura.

Senti meu corpo ascender como fogo tocando a palha, assim como o dele.

A noite hoje seria curta se continuássemos assim.
....

Senti um calafrio cortar minha espinha. O sopro gelado me fez ficar em alerta.

Um sussurro zumbiu em meus ouvidos.

– Acorde já você esta em perigo. – conheceria essa voz mesmo se ficasse cem anos sem ouvi-las era o tom rouco e firme da voz Dele. Jacob.

Levantei num salto.

O lugar vazio de Mike me deixou em alerta.

Lembrei então que há algum tempo atrás ele sussurrou que iria buscar café. Coloquei minhas roupas em um segundo, já podia sentir o aroma enjoativo arder meu nariz.

Respirei fundo, precisaria de muita calma para lidar com a situação.

– Veja quem esta quebrando acordos. A cachorra. – Rosálie me encarava com os braços cruzados. Seu olhar em minha direção era assassino.

– Humanos não respeitam tratados Defunta, estou acompanhada de um. E assim que ele voltar saio daqui. – cerrei os olhos, sua postura não era nada amigável.

– Bella invadiu as terras Quileutes e ficou sem um braço cachorra nojenta, o que a faz pensar que eu a deixarei sair daqui com as patinhas intactas? – seu tom era de ameaça.

– Bella estava atacando Seth psicopata. Até onde eu saiba não a ataquei. Ainda. – ela rosnou. Agachei e fiquei em posição de ataque.

Rosálie correu em minha direção e antes que nossos corpos se chocassem já estava na forma lupina.

Ela tentou golpear minha cara, mas a empurrei com minhas patas a jogando longe. Antes de cair no chão ela estava em pé.

Embry e Quill faziam a ronda.

Leah mas que diabos esta fazendo em território dos Cullens? – o tom de Quill era de repreensão.

Algumas imagens da minha noite com Mike escaparam involuntariamente.

O constrangimento dos dois ficou claro.

Ignorei precisava manter o foco ou essa maldita quebraria minhas patas.
Eles já se aproximavam do limite do tratado.

Fiquem ai e não ousem vir aqui. Não façam alarde, dela cuido eu.

Rose já investia um novo golpe quando sentimos um cheiro totalmente desconhecido de sanguessuga.

Rose ganhou a mata e eu me lancei em seguida.

O maldito sanguessuga era veloz como há muito tempo não via.

Embry uivou alertando os demais lobos.

A imagem de Rennesme no lago preencheu minha mente. Saltei a frente de Rose e quando toquei o chão estava nua e sobre minhas pernas.

– Vá Rosálie e assegure a segurança de Nessie. Avise os Cullens vá. – ela assentiu sumindo diante dos meus olhos. Corri e deixei o fogo dominar meu corpo.

Alcancei o sanguessuga rapidamente, ao me aproximar notei que se tratava de uma mulher.

Ela me olhava curiosa, os olhos vermelhos indicavam a dieta adotada e isso me fez avançar involuntariamente.

Porem ela se desviou com agilidade.

– Não seja hostil. Ou não poderemos ser amigas. – uma onda de dor me atingiu. Sentia cada membro do meu corpo ser espremido, ela se aproximou. – Nada de dar poder a eles, a reprodutora de híbridos tem que morrer.

Reneesme. A imagem da pequena preencheu a minha mente.

Quill e Embry estavam a alguns segundos daqui.

Fiquei em pé mesmo sem saber ao certo o que estava na minha frente.

Estamos chegando Leah. – Embry parecia atordoado.

Então um som chamou minha atenção.

Era o de um coração acelerado de forma frenética.

Uivei alto me concentrando para não sucumbir à dor.

Mike deixou cair os pacotes em suas mãos.

Então senti uma onda de alivio. Os Cullens estavam próximos. Bella estendeu o escudo.

Mike olhava na direção da mulher hipnotizado.

Ela correu para a estrada porem Quill e Embry a impediram de avançar. Sam Paul e Jared fecharam o circulo e Edward, Jasper e Bella a levaram escoltados pelos Lobos.

Eu estava paralisada diante dos olhos de Mike que estava em choque.
Ele havia acabado de ver uma mulher sumir diante dos seus olhos e estava diante de um animal gigante. Para minha sorte ele não viu o restante da matilha.

– Socorro. – ele sussurrou.

Mike deu dois passos para traz, cautelosos. O coração parecia querer saltar do peito.

Estava tão paralisada que não percebi a aproximação de Seth por traz de Mike.

Ele deu uma pancada na cabeça dele sem deixá-lo olhar para trás.

– Me agradeça depois maninha. – rosnei e o engraçadinho riu. – Vou levá-lo para casa, Nessie esta lá com Kate Collin e Brady.

Seth pegou o corpo inerte de Mike e correu mata adentro.

Quill, Embry e os demais Lobos estavam diante de uma fogueira eles observavam assim como os Cullens.

A sanguessuga tentou fugir e os meninos da matilha a mataram desagradando Edward que gostaria de interrogá-la, para tentar saber de onde veio este novo ataque.

Afinal em menos de quarenta e oito horas recebemos duas visitas nada agradáveis.

Porem Paul arrancou a cabeça da Sanguessuga.

Sam apareceu ao lado de Evan e Joseph em frente a fogueira.

O que você viu Edward. – Sam questionou.

– Nada. – o tom de voz era frio, sem emoção. – A mente dela estava apenas com duas imagens acessíveis. Leah e Rennesme.

Um estranho desconforto dominou meu corpo. Edward olhava em minha direção como se tentasse entender algo.

Eles devem saber minha proximidade com a pequena. Me viu mas poderia ser qualquer outro Lobo. – afirmei.

– Pode ser. – ele ainda me olhava de uma maneira estranha. Já estava incomodada.

Nessie já sabe sobre essa nova tentativa de entrar na cidade? – questionei.

– Sim, Rosálie avisou, pois ela estava caçando no momento... – ao ouvir o nome da sanguessuga as imagens da nossa briga preencheram minha mente, Edward trincou os dentes. – Como ela ousou fazer isso?

Bella, Jasper e Carlisle, o encaravam sem entender.

– O que houve? – Bella olhava desconfiada, virei os olhos, se pudesse bufaria neste momento.

– Rosálie atacou Leah minutos antes da perseguição ao visitante. – ele olhava para Carlisle.

– Nos desculpe Leah, Rosálie é incontrolável e ainda esta engasgada com a desavença entre Bella e você.
Eu estava nas terras de vocês, ela estava fazendo a parte dela

– A situação era diferente. Se Mike estivesse perto como seria? – Edward me encarava sério. Rosnei a possibilidade mínima de vê-lo machucado. – Se a nossa visitante não tivesse atrapalhado o que aconteceria?

Ela teria ficado sem os dois braços. – respondi sarcástica.

– Leah eu falarei com Rose, pois pelo que vejo não é a primeira vez. – ter meus pensamentos na mente dele não é agradável.

Sei me cuidar sozinha e não tenho medo. Me acostumei a lidar com pessoas como ela.

– Reneesme ama demais as duas para deixarmos algo avançar Leah. – Bella sabia exatamente onde me atingir. Droga.

Bom controlem a psicopata e eu ficarei longe, ou tentarei ao máximo. Vamos. – chamei os meninos da matilha.

Meus pensamentos estavam focados nele. Mike.

Vá Leah, fique com ele, cuidaremos bem das coisas. – Embry e os meninos estavam vendo minha falta de concentração.

Obrigada a todos..

Corri pela mata e tudo a minha volta era apenas um borrão. Em segundos estava na minha casa. Saltei pela janela nos fundos pegando uma toalha, pois foi a primeira peça a minha frente.

Entrei e minha Mãe estava com Kate na sala Nessie estava no meu quarto.

– Leah como você esta? – Kate estava visivelmente preocupada.

– Estou bem Kate e como esta ele? – olhei para minha Mãe.

– Ele esta bem filha, não acordou ainda. – subi as escadas sem deixá-la terminar a frase.

A respiração de Mike era tranquila.

– Ele esta bem Leah, apenas desmaiou. – Nessie estava sentada na janela.

– O que eu direi quando ele acordar?Como vou explicar o lugar onde ele esta, ou como veio parar aqui. – peguei uma muda de roupa.

– Diga algo normal. Ele viu um Lobo e desmaiou em choque. – ele sorriu debochada.

– Desmaiou pelo choque das mãos de marreta do idiota que tem o meu sangue. – Nessie fez cara de brava.

– Ele estava tentando ajudar Leah, agradeça. – bufei ignorando o conselho.
Nessie continuava ali me encarando.

– Vai demorar quanto tempo para soltar as palavras presas na sua garganta? – a encarei divertida.

– Leah eu não quero você e Rose brigando desta forma. Alguém pode se machucar, você e minha tia têm temperamentos explosivos. – seu tom de voz era preocupado.

– O problema da sua Tia não é o comportamento e sim a arrogância Nessie. Não adianta você ou qualquer outra pessoa pedir, acontecerá, uma hora vamos nos estranhar. – fui taxativa.

– Por favor Leah, por mim ignore-a. Me prometa. – ela praticamente implorou.

– Posso tentar, é a única promessa que farei, mas você me conhece bem, tentar jamais significou conseguir. E no caso dela pode significar nem sequer lembrar de tentar. Não prometerei algo que não possa cumprir ok. – fui sincera.

– Esta bem, vou descer. Mais uma vez obrigada por me proteger acima de qualquer coisa. – Nessie me surpreendeu com um forte abraço.

– Nada de melação gratuita hein Rennesme. – brinquei. – Vou tirar a televisão de você às novelas, estão quebrando todo meu treinamento em fazer de você uma cópia minha. – ela gargalhou.

– Você esta enganada, sou muita mais parecida com você do que pensa. Tia. – sorri com a provocação. – Vou deixá-la descansar agora e ficar ao lado dele em paz.

Nessie desceu para encontrar Seh pois ele estava há alguns metros da entrada com Embry.

Sentei na janela olhando o sono tranqüilo dele. E um aperto no peito esmagou meu coração ao lembrar sua expressão ao ficar diante da Loba gigante. Foi terror e pânico.

Isso anulava qualquer possibilidade de contar a Mike sobre a matilha.

O Coração acelerado denunciava. Mike estava despertando. Sentei na cama á sua frente.

Mike abriu os olhos, já sentando na cama, estava com apavorado.

– Leah! Onde estamos? O que houve. – ele colocou as mãos na parte da cabeça onde Seth o acertou, pirralho exagerado. – Eu vi Leah um animal indescritivelmente enorme! Eu, eu... – o abracei.

– Eu sei Mike também o vi, escutei um uivo e fiquei preocupada, pois você estava na mata, enfim o encontrei desacordado e chamei meu irmão. – não olhei em seus olhos, mentir me incomoda e sou péssima fazendo isso.

– O que houve Leah? Você esta machucada? Nossa eu apaguei e se tivesse acontecido algo a você eu ... – selei nossos lábios.

– Eu sinto muito Mike. – Ele me abraçou.
– Sente pelo que Leah? Por me salvar novamente? – Mike me ajeitava confortavelmente em seus braços. – Pare de se culpar por tudo, se responsabilizar por todos, carregar o mundo nas costas sempre é cansativo sabia?! – ele se deitou novamente com meu corpo aninhado em seus braços.

– Você estava tão assustado, quer dizer parecia, sei lá... – ele me interrompeu.

– Eu sou um medroso, e me dê um desconto aquele animal era imenso. – ele sorriu levemente e me fez sorrir junto. – Agora vamos descansar e vou tentar esquecer que você me ouviu gritar como uma garotinha enlouquecida. – ri alto com a piada.

Me ajeitei nos braços dele e joguei a manta em nossos corpos.

Alguns minutos depois ele adormeceu e a respiração tranqüila, e as batidas cadenciadas do coração dele me embalaram.

Dormi em seus braços mais uma vez.

http://www.youtube.com/watch?v=-rzoGIuwgHk&feature=player_embedded

O dia ensolarado e a grama fresca em minhas costas denunciava exatamente onde eu estava.

É sempre o mesmo lugar. A maldita campina.

Permaneci deitada com os olhos fechados tentando acordar.

Por favor, por favor, preciso acordar. Não, não, não, não.

– Quer ajuda para levantar? – a voz rouca de Jacob fez meu coração disparar frenético.

Era estranho como aqui toda a minha magoa por ele se transformava simplesmente em uma saudade esmagadora.

Involuntariamente estendi a mão.

O toque da pele dele na minha foi tão real, quente e familiar. Abri os olhos no exato momento em que fiquei de pé.

Ele estava tão diferente, mas ao mesmo tempo tão igual. O sorriso iluminando tudo a sua volta, os olhos sinceros e intensos.

Os olhos dele se encheram de lagrimas.

– Eu quero voltar Leah, preciso voltar. – ele fitava o chão. – Mas você já não é mais minha casa. – ele me olhou triste.

– Eu nunca fui sua casa Jacob. Você sempre me deixou do lado de fora.

– Eu menti que deixei, era mais fácil. – ele me encarava, medindo cada parte do meu corpo.

– Eu preciso ir Jake. – dei as costas para ele, mas a minha vontade era abraçá-lo, sentir o aroma amadeirado vindo de sua pele bronzeada.

– Leah! – senti as mãos quentes e fortes dele envolverem minha cintura.

O choro compulsivo me dominou
– Eu estou apaixonada por ele Jacob, mesmo sabendo que vou te amar para o resto da minha vida, Eu preciso dele. – confessei.
Mas a dor em fazer isso era esmagadora. Pois eu odeio Jacob por permitir isso.

– Eu sei meu amor. – ele sussurrou no meu ouvido. – Só não me odeie sempre, não me esqueça, pois saiba não há um dia que eu não pense em você. E não me arrependa em ter deixado tudo para trás. Só não sei mais como voltar. Ainda. – ele girou meu corpo me fazendo ficar com a testa colada na sua, suas mãos segurando firme meus braços. – Agora vá e deixe-o fazer por você o que eu não fiz.

Me soltei do aperto de seus braços e corri. Sem olhar para trás sem lamentar, mas com uma parte do coração mais leve. A parte que agora pertence a Mike.
Abri os olhos lentamente. Mike dormia tranqüilo com as mãos envolvendo meu corpo. Havia em seus lábios um sorriso, gostoso e genuíno.

Me acomodei em seu peito novamente e ele instintivamente me apertou contra seu corpo.

Sim eu estava feliz, de uma forma diferente, nova e sem querer tentar explicar ou entender isso.

Estava na hora de deixar de tentar levar o mundo nas costas e viver um dia de cada vez novamente.

Se eu vou ou não conseguir fazer isso? Sinceramente não sei.

Mas me anima a idéia de estar disposta a tentar novamente, e pelo menos hoje ter conseguido fazer isso com êxito.

Adormeci novamente nos braços de Mike Newton e como sempre fico ao seu lado o sono foi tranqüilo e feliz.


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Notas finais do capítulo

Bom meninas é isso por hoje rsrsrsrs.
Capitulo grande cheio de emoções e vários fios desencapados e soltos ai.
Tivemos momentos meigos e arfantes kkk....
Vamos começar a nos preparar para fortes emoções.
E quem acha que Mike Newton é uma coisa de outro mundo levanta a mão?? kkkkkkkkkkkkk
E devemos deixar a Leah arrancar os braços da Rose?
Sim ou Com certeza meninas?
e a criatura misteriosa de onde veio?
Bem....
Bruna e Euzinha agradecemos a todas.
Merecemos comentários, indicações????..kkkkkkkkkkk
Esperamos que todas tenham se deliciado com o capitulo...
Próximo capitulo já quase pronto e eita, muitas surpresas hein...
E mais uma vez as nossas leitoras fantasminhas,venham para a luz..kkk,brincadeira hein,não fiquem revolts comigo...
Saudações Lupinas e ate o proximo capitulo
Nota/Bruna(lorys): É isso meninas, agora aviso, vamos prestar atenção nos detalhes, tudo isso fara sentido depois.
E estamos tbm a 3 capítulos do retorno de um certo Lobo muito Mau fujão.Meninos espero que vocês curtam a Fic. E voltem sempre pois Carlinha e Eu adoramos seus comentários. Até o próximo e beijos.