Por Trás Do Mundo Da Névoa escrita por Luiza
Notas iniciais do capítulo
Bom, eu pesquisei pra porra pra fazer esse capitulo decente... Umas cinquenta rotas da Time Square até o aeroporto mais próximo e depois até Lisboa.. ahsuhauh' Mas eu gostei -q
Espero que vocês também gostem e nos vemos lá em baixo.
– He.. Helena.
– O quê Charlie?
– Olha aquilo... – Ela disse quando nós já íamos entrando no metrô. Eu olhei pra onde ela estava olhando estupefata e vi a coisa mais esquisita que eu já havia visto em toda a minha reles vida: Um leão voador. Não, não era todo leão, era da cintura pra baixo um leão e da cintura pra cima uma galinha.. não uma águia marrom horrenda e estava vindo com as suas garrinhas de fora na nossa direção. Eu fiz a coisa que me pareceu mais sensata na hora, lógico: Corri desesperadamente pra perto dos banheiros arrastando a Charlie e o Greg comigo.
– E agora? O que a gente faz? – Charlie perguntou entrando em pânico.
– A gente luta. Óbvio. – Greg disse, e foi o que nós fizemos, cada um pegou a sua arma e esperou pela coisa meio águia/galinha, meio leão chegar mais perto. (Como se uma águia ou um leão completos (ou galinha) já não fossem bastante assustadores, ai os Deuses não contentes com o nível ‘matar pessoas do coração’ ainda tinha que criar um híbrido dos dois. (ou três) Valeu mesmo ai tio Zeus... ¬¬’)
A coisa chegou perto da gente em menos de 5 segundos e cismou logo com a mais sortuda do grupo. Quem? Eu, lógico. Ela veio pra cima de mim, mas eu desviei e bati com a minha espada de ferro estigio bem na asa dela que pareceu nem sentir nada e foi vindo mais pra cima de mim. Greg entrou na minha frente e conseguiu cortar um pedaço da asa dela que gritou ( águias/galinhas meio leões gritam?) e recuou o suficiente pra eu sair da mira dela. Então ela voltou e pra cima da Charlie dessa vez que conseguiu se defender bem, mas, parecia que a cada balançado da espada dela, a galinha voadora ficava mais irritada.
– Greg.. – Eu disse ofegante. – Agacha e faz pezinho com as mãos que eu tenho que dar impulso pra cima e tentar cortar aquela coisa.
– Ok. – Ele fez o que eu disse bem ao lado do monstro que estava atacando cada vez mais violentamente a Charlie, e parecia nem notar que a gente ainda estava ali mais . Eu empunhei a minha espada e dei um pulo, ( que saiu mais alto do que eu esperava) desferi um golpe que cortou ela ao meio e me atirou de bruço no chão. Quando eu percebi o que tinha feito, a Charlie já estava completamente coberta de cinzas.
– Maravilha, tomei banho em essência de grifo.. Ôoh beleza. – Ela disse. – Mas obrigado por salvar a minha vida Helena.
– Ah, eu estou aqui pra isso. – Falei me levantando. – Então esse é o nome, Grifo?
– Exatamente, Zeus é dono deles. – Greg falou.
– Como eu suspeitava.. Valeu mesmo titio Zeus. – Eu disse. ~trovões~ – Tá, tá parei.
– Temos que esperar o próximo metrô, perdemos esse. – Charlie falou enquanto íamos andando em direção a plataforma. – Ainda bem que ninguém notou a confusão.
Ficamos esperando vinte minutos até o próximo metrô, quando ele chegou nós entramos e graças aos Deuses não teve nenhum ataque de monstros. Descemos na 179 st. e fomos caminhando até a 74 st. Brodway, Depois tomamos outro metrô em direção a Main – St. Descemos e fomos andando até Av/82Nd. Pegamos um ônibus que finalmente deu no Aeroporto de La Guardia. Eu já teria me perdido junto com o Greg porque eu sou Brasileira e ele Espanhol, mas a Charlie era Nova Yorkina então sabia andar pela cidade.
– E ai galera, o que a gente faz agora? – Greg perguntou.
– Me dêem seus documentos aqui. – Charlie disse. Nós entregamos os documentos e ela foi em direção ao Guichê, demorou no máximo uns 10 minutos lá e depois voltou com 3 passagens .
– Nós vamos daqui até Portugal, que é o que deu pra pagar sem gastar tudo, ai de lá nós vamos ter que nos virar pra chegar a Paris pelos metrôs, trens ou sei lá o quê ta certo? – Charlie disse entregando pra cada um as suas passagens.
– Tudo bem, mas como você conseguiu comprar se é de menor? – Perguntei.
– Bom, tecnicamente podemos viajar sozinhos após os 12 anos sem a autorização judicial. Então eu cheguei lá, disse que meu avô estava muito doente e que eu e vocês tínhamos que chegar a Portugal o mais rápido possível, ela me vendeu as passagens. – Ela falou dando de ombros.
– Ah, tudo bem então né... – Eu disse indo em direção a parte superior do aeroporto que era onde ficavam as salas de embarque, o voo só sairia daqui a uma hora então nós ficamos perambulando por lá... Deu a hora do embarque e nós embarcamos. Eu sentei na janela, Greg no meio, e Charlie na poltrona do corredor. Nas primeiras meia hora de vôo eles serviram um lanche que nós comemos felizes, porque só tínhamos tomado o café da manhã. Seria um vôo de 11horas e meia mais ou menos, ( aargh, pra que tanto tempo)então a gente só ia estar em Lisboa no outro dia de madrugada, ainda bem que não tinha escalas nem conexões. Era um voo direto.
– Ainda bem que nossos pais não têm nenhuma picuinha com Zeus, se não uma hora dessas estávamos sendo atingidos por um raio e caindo em parafuso no meio do Oceano Atlântico. – Greg brincou.
– É verdade. – Charlie disse. – Gente, eu estou morrendo de sono porque essa bonitinha ai, - Falou apontando pra mim. me acordou ás seis da manhã, então boa noite pra vocês. – Então ela pegou a almofadinha da companhia aérea, se virou pro lado e dormiu.
– Acho que só sobramos nós. – Eu falei pra o Greg.
– É, acho que sim. Quer deitar? – Ele perguntou levantando o braço que separava minha poltrona da dele.
– Claro. – Eu disse, então me recostei com a cabeça no peito dele e ele ficou acariciando meus cabelos. Adormeci. Acordei quando já estava escuro e estavam passando com mais lanche, Charlie e Greg estavam acordados conversando, e eu estava embrulhada com uma manta ainda no colo dele...
– Acordou a Bela adormecida. – Charlie falou brincando.
– Não dormi muito bem noite passada.
– Entendo. – Nós lanchamos mais, e depois de algumas idas ao banheiro pra verificar nossas caras, fizemos só o que tinha de bom pra fazer dentro daquele avião... Dormir. Acordei novamente quando já faltava vinte minutos pro pouso,o comandante estava falando, mas dessa vez a Charlie e o Greg ainda estavam dormindo.
– Acorda gente. – Eu disse cutucando eles. – Já vamos pousar. – Eles acordara, vinte minutos depois nós pousamos.
Senhores clientes, pousamos no Aeroporto internacional de Lisboa, são 22 horas e a temperatura é de 15 graus. Obrigado pela preferência de voar Tap, aproveitem as suas férias ao máximo e boas festas.
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Ainda estou com torcicolo Ç________Ç
Enfim... Já começou a emoção e tals, ( ~le leitores~ : Já tava demorando né Luiza? ¬¬')
Então comentem e digam o que acharam, não sou muito boa com detalhes :
Bjo, bjo e até mais tarde *O*