Por Trás Do Mundo Da Névoa escrita por Luiza


Capítulo 16
Ataque da galinha voadora enlouquecida.


Notas iniciais do capítulo

Bom, eu pesquisei pra porra pra fazer esse capitulo decente... Umas cinquenta rotas da Time Square até o aeroporto mais próximo e depois até Lisboa.. ahsuhauh' Mas eu gostei -q
Espero que vocês também gostem e nos vemos lá em baixo.



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– He.. Helena.

– O quê Charlie?

– Olha aquilo... – Ela disse quando nós já íamos entrando no metrô. Eu olhei pra onde ela estava olhando estupefata e vi a coisa mais esquisita que eu já havia visto em toda a minha reles vida: Um leão voador. Não, não era todo leão, era da cintura pra baixo um leão e da cintura pra cima uma galinha.. não uma águia marrom horrenda e estava vindo com as suas garrinhas de fora na nossa direção. Eu fiz a coisa que me pareceu mais sensata na hora, lógico: Corri desesperadamente pra perto dos banheiros arrastando a Charlie e o Greg comigo.

– E agora? O que a gente faz? – Charlie perguntou entrando em pânico.

– A gente luta. Óbvio. – Greg disse, e foi o que nós fizemos, cada um pegou a sua arma e esperou pela coisa meio águia/galinha, meio leão chegar mais perto. (Como se uma águia ou um leão completos (ou galinha) já não fossem bastante assustadores, ai os Deuses não contentes com o nível ‘matar pessoas do coração’ ainda tinha que criar um híbrido dos dois. (ou três) Valeu mesmo ai tio Zeus... ¬¬’)

A coisa chegou perto da gente em menos de 5 segundos e cismou logo com a mais sortuda do grupo. Quem? Eu, lógico. Ela veio pra cima de mim, mas eu desviei e bati com a minha espada de ferro estigio bem na asa dela que pareceu nem sentir nada e foi vindo mais pra cima de mim. Greg entrou na minha frente e conseguiu cortar um pedaço da asa dela que gritou ( águias/galinhas meio leões gritam?) e recuou o suficiente pra eu sair da mira dela. Então ela voltou e pra cima da Charlie dessa vez que conseguiu se defender bem, mas, parecia que a cada balançado da espada dela, a galinha voadora ficava mais irritada.

– Greg.. – Eu disse ofegante. – Agacha e faz pezinho com as mãos que eu tenho que dar impulso pra cima e tentar cortar aquela coisa.

– Ok. – Ele fez o que eu disse bem ao lado do monstro que estava atacando cada vez mais violentamente a Charlie, e parecia nem notar que a gente ainda estava ali mais . Eu empunhei a minha espada e dei um pulo, ( que saiu mais alto do que eu esperava) desferi um golpe que cortou ela ao meio e me atirou de bruço no chão. Quando eu percebi o que tinha feito, a Charlie já estava completamente coberta de cinzas.

– Maravilha, tomei banho em essência de grifo.. Ôoh beleza. – Ela disse. – Mas obrigado por salvar a minha vida Helena.

– Ah, eu estou aqui pra isso. – Falei me levantando. – Então esse é o nome, Grifo?

– Exatamente, Zeus é dono deles. – Greg falou. 

– Como eu suspeitava.. Valeu mesmo titio Zeus. – Eu disse. ~trovões~ – Tá, tá parei.

– Temos que esperar o próximo metrô, perdemos esse. – Charlie falou enquanto íamos andando em direção a plataforma. – Ainda bem que ninguém notou a confusão.

Ficamos esperando vinte minutos até o próximo metrô, quando ele chegou nós entramos e graças aos Deuses não teve nenhum ataque de monstros. Descemos na 179 st. e fomos caminhando até a 74 st. Brodway, Depois tomamos outro metrô em direção a Main – St. Descemos e fomos andando até Av/82Nd. Pegamos um ônibus que finalmente deu no Aeroporto de La Guardia. Eu já teria me perdido junto com o Greg porque eu sou Brasileira e ele Espanhol, mas a Charlie era Nova Yorkina então sabia andar pela cidade.

– E ai galera, o que a gente faz agora? – Greg perguntou.

– Me dêem seus documentos aqui. – Charlie disse. Nós entregamos os documentos e ela foi em direção ao Guichê, demorou no máximo uns 10 minutos lá e depois voltou com 3 passagens .

– Nós vamos daqui até Portugal, que é o que deu pra pagar sem gastar tudo, ai de lá nós vamos ter que nos virar pra chegar a Paris pelos metrôs, trens ou sei lá o quê ta certo? – Charlie disse entregando pra cada um as suas passagens.

– Tudo bem, mas como você conseguiu comprar se é de menor? – Perguntei.

– Bom, tecnicamente podemos viajar sozinhos após os 12 anos sem a autorização judicial. Então eu cheguei lá, disse que meu avô estava muito doente e que eu e vocês tínhamos que chegar a Portugal o mais rápido possível, ela me vendeu as passagens. – Ela falou dando de ombros.

– Ah, tudo bem então né... – Eu disse indo em direção a parte superior do aeroporto que era onde ficavam as salas de embarque, o voo só sairia daqui a uma hora então nós ficamos perambulando por lá... Deu a hora do embarque e nós embarcamos. Eu sentei na janela, Greg no meio, e Charlie na poltrona do corredor. Nas primeiras meia hora de vôo eles serviram um lanche que nós comemos felizes, porque só tínhamos tomado o café da manhã. Seria um vôo de 11horas e meia mais ou menos, ( aargh, pra que tanto tempo)então a gente só ia estar em Lisboa no outro dia de madrugada, ainda bem que não tinha escalas nem conexões. Era um voo direto.

– Ainda bem que nossos pais não têm nenhuma picuinha com Zeus, se não uma hora dessas estávamos sendo atingidos por um raio e caindo em parafuso no meio do Oceano Atlântico. – Greg brincou.

– É verdade. – Charlie disse. – Gente, eu estou morrendo de sono porque essa bonitinha ai, - Falou apontando pra mim. me acordou ás seis da manhã, então boa noite pra vocês. – Então ela pegou a almofadinha da companhia aérea, se virou pro lado e dormiu.

– Acho que só sobramos nós. – Eu falei pra o Greg.

– É, acho que sim. Quer deitar? – Ele perguntou levantando o braço que separava minha poltrona da dele.

– Claro. – Eu disse, então me recostei com a cabeça no peito dele e ele ficou acariciando meus cabelos. Adormeci. Acordei quando já estava escuro e estavam passando com mais lanche, Charlie e Greg estavam acordados conversando, e eu estava embrulhada com uma manta ainda no colo dele...

– Acordou a Bela adormecida. – Charlie falou brincando.

– Não dormi muito bem noite passada.

– Entendo. – Nós lanchamos mais, e depois de algumas idas ao banheiro pra verificar nossas caras, fizemos só o que tinha de bom pra fazer dentro daquele avião... Dormir. Acordei novamente quando já faltava vinte minutos pro pouso,o comandante estava falando, mas dessa vez a Charlie e o Greg ainda estavam dormindo.

– Acorda gente. – Eu disse cutucando eles. – Já vamos pousar. – Eles acordara, vinte minutos depois nós pousamos.

Senhores clientes, pousamos no Aeroporto internacional de Lisboa, são 22 horas e a temperatura é de 15 graus. Obrigado pela preferência de voar Tap, aproveitem as suas férias ao máximo e boas festas.



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Notas finais do capítulo

Ainda estou com torcicolo Ç________Ç
Enfim... Já começou a emoção e tals, ( ~le leitores~ : Já tava demorando né Luiza? ¬¬')
Então comentem e digam o que acharam, não sou muito boa com detalhes :
Bjo, bjo e até mais tarde *O*