-Senhor Riley, com essa história, ninguém iria acreditar em você, mas eu acredito, e estou disposta em ajuda-lo, mas preciso de mais provas!- disse doutora Cindy com um ar de sinceridade.

E foi nessa hora que eu tive uma idéia brilhante, uma idéia que poderia ser suicida, mas que iria tirar grandes provas sobre o acontecimento, só assim eu poderia provar minha inocência e resolver o que me atormentava e eu poderia resolver esse mistério de uma vez por todas...

-Doutora Cindy, a senhora podia ir comigo até Silence Montain, você precisa me ajudar a desvendar esse mistério!- eu disse com euforia.

Cindy pensou bem por um instante:

- Mas não sei se você vai poder fazer está viagem de novo Ryan, você está preso aqui, não sei como tirarei você daqui, não legalmente... Vou tentar fazer o possível, eu realmente quero que você me prove a verdade.

Ela, então, sai da sala apreensiva e me deixa lá esperando por boas noticias, ou más...

Depois de ficar naquela sala por quase 1 hora com pensamentos em Silence Montain, ela chega sorrindo:

-E então, o que eles disseram?- eu disse ansioso.

-Eu disse a eles que você precisava visitar parentes e que fazia parte do seu tratamento. Foi difícil pois você é considerado um assassino perigoso neste asilo, mas finalmente consegui, nós partiremos logo de manhã!- disse doutora Cindy com um sorriso no rosto.

Eu estou muito feliz em poder pelo menos tentar desvendar todos esses mistérios que me cercam e dessas vez eu sinto que os planos da “AquelaGarotaMá” sobre mim acabaram, e ela não tem mais nenhum controle sobre desta vez, porém isso não garante que ela possa me matar, não sei se meus amigos vão ficar comigo quando eu estiver lá, e se eles me abandonarem? Não posso desistir agora, vou para lá e tentar descobrir uma forma de salvar os meus amigos e acabar com essa madiçaõ!

No caminho ao meu quarto, eu não paro de sorrir, era a primeira vez que sorria desde a faculdade, eu estava pronto para uma noite de sono mais tranqüila esta noite, eu só queria relaxar, mas não parava de pensar na viagem, eu estou com medo pela doutora Cindy, u tenho a proteção de meus amigos, mas e ela?

Depois de alguns minutos na cama deitado, eu finalmente consegui dormir... de repente me dei conta de que estava em um pesadelo...

Nesse pesadelo a doutora Cindy gritava, ela estava na igreja, mas eu não me via. Eu não estava lá, era como se minha alma estivesse lá, mas meu corpo não, de repente dei conta que não era “eu”, e sim “eu com 8 anos”... Cindy gritava e chorava , mas era difícil ver e descrever, eu via sua sombra, sua alma, e bem atrás dela, o Diabo! Ele não sorria, ele gargalhava, e eu então dei a volta involuntariamente e saí da igreja, e me vi lá fora, caído na porta da igreja, sangue jorrava da minha boca, e “eu” sumia lentamente.

Então acordo... Eu estou suando muito, olhei o relógio e vejo que ainda eram 3 horas da manhã.... Olhando para um canto onde estava Emily deitada comecei a pensar e tentar me lembrar do que havia acontecido comigo quando eu era pequeno, como eram meus pais, e como era a cidade antes da explosão. Depois desse pesadelo eu comecei a ter mais contato com o meu “pequeno eu”... percebi também que ele só aparecia quando “AquelaGarotaMá” estava por perto. Com aquele pesadelo, eu pude então ver que ela estava tentando chegar perto de mim, e o meu “pequeno eu” também.

Agora tudo fazia sentido, com meus amigos por perto, “AquelaGarotaMá” não poderia chegar perto de mim, apenas nos meus sonhos, e logo, o meu “pequeno eu” também não podia se aproximar, e eu precisava entrar em contato com ele para descobrir o que havia acontecido “conosco” naquela cidade maldita...

Eu tenho entrar em contato come ele! Mas como, ela poderia me pegar...

Pensei em dormir de novo, mas não consigo, meu cérebro está a mil neste momento...

Olhei para o lado e lá está Mary em cima de minha cama, ela olha para mim como se quisesse me dizer algo, mas não sabia se era o certo a fazer, então ela se levanta da cama e se afasta junto com os outros... eu estou confuso agora, de repente meu “pequeno eu” surge no quarto e eu desmaio...

No meu sonho, eu começo a reviver o que aconteceu na cidade... tudo faz sentido...