(Im)memorial escrita por Giovanna


Capítulo 9
Capítulo VIII


Notas iniciais do capítulo

Ahn...... Beleza. Quem quer matar a Gi ergue a mão. ~todos erguem~
Certo, eu demorei, mas tava enrolada com o próximo capítulo, entonces... É. Demorei por causa disso. Sem base, mas foi;
E outra coisa: Meu acampamento foi ótimo, obrigada por terem ido me perguntar q
Ah, e importante... Esse capítulo é dedicado à duas pessoas:
1º - à victoriagaby, que deixou uma recomendação maravilhosa dia... 24/01, há um mês certinho, e eu esquecendo de falar isso. Pode crer, gatinha. Eu li tua recomendação. Mas velho... Esqueci de falar. Acho que eu tenho algum problema mental (segundo minhas amigas, eu tenho).
2º - à QuandoEscurece. Gata... Não sabe como eu fiquei feliz em ver você se revelando. Falando que era uma leitora fantasma e dando uma opinião/elogio para mim e para a minha história. Tu és... Perfeita. Sério. "Mente feminina do Rick". Como assim? QUEM CONCORDA COM ELA QUE EU SOU A MENTE FEMININA DO RICK, GENTE? N I N G U É M! Sinceramente, gata. Você falou uma parada sinistra, mas vou aceitar isso. Se você disse, deve ter um fundo de verdade, mas... Faz um favor pra mim? Me explica como eu faço para me teletransportar pro teu lado e te abraçar?
As mina pira, da mortal, cambalhota, sai do chão e vira um avião.
Enfim, vou parar de enrolar. Já dei meus recados e já dediquei o capítulo.



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/188271/chapter/9

Thalia levantou-se rapidamente. Estava muito animada para o primeiro dia de aula. Aquilo era muito estranho, mas era verdade. Entrou debaixo do chuveiro, pensando em mil e uma formas de como seria o seu dia.

Ao sair do banho, foi recebida com um tele transporte para o Alasca, mas tentou ignorar. Correu para o guarda-roupa e tirou uma das blusas simples, uma jeans e um casaco, tudo extremamente básico. Pegou o ALL Star que viu pela frente e a mochila e desceu as escadas, a ponto de não ver ninguém. Todos ainda deveriam estar dormindo.

Ela levantou o olhar para o relógio e viu que havia acabado de dar seis e trinta da manhã. Bufou. Havia acordado cedo demais. Cedo até demais. Caminhou até a cozinha e jogou a mochila em uma das cadeiras e foi até o fogão. Iria fazer algo para eles tomarem café da manhã, porque, com certeza, acordariam atrasados e não daria tempo de fazer para comer.

Ela iria fazer panqueca, ovos e bacon. Pegou o fone de ouvido e ligou-o. Adorava ouvir musica e faria isso, mesmo que fosse cedo demais. Abriu a geladeira e pegou os ingredientes necessários ao mesmo tempo em que começava uma musica que ela adorava. Ela jogou a cabeça para trás e riu, enquanto fazia e dançava.

Percy desceu as escadas lentamente e segurou a risada ao ver Thalia cantando e dançando na frente do fogão. Aquilo era muito engraçado, realmente. A “velha” Thalia, com sua revolta clássica, nunca faria uma coisa dessas, mas a nova Thalia até que ainda ia.

Ele olhou para o começo da escada e viu Nico ali, descendo-a, o que fez Percy fazer o sinal do silêncio com os dedos e apontar para a menina que agora dançava alguma musica que, aparentava ser, Macarena. Porque ela teria essa musica lá, não se sabe. Mas que parecia, parecia. Ela jogou o casaco na cadeira, ainda sem olhar para trás.

A menina sem querer encostou o dedo na panela, o que a fez derrubar a colher no chão e bufar. Deu de ombros e continuou a dança, mas olhou para a porta da cozinha e viu os dois meninos a encarando e segurando a risada, se contorcendo. Ela tirou o fone rapidamente e olhou para eles.

– Vocês estão aí há muito tempo?

– Exatamente.

– Outch. Por que não avisaram que já haviam descido?

– Porque estava muito mais divertido ver você dançando.

– Isso não se faz! Agora vão ficar sem comida.

– Tá falando sério?

– Sim.

– Não, Thalia! Precisamos do café da manhã! É a refeição mais importante do dia! – Percy disse, quase implorando.

– Blá, blá, blá. Certo, vocês vão comer, chorões. Agora podem fazer o favor de chamar a Annie?

– Não precisa! Eu já cheguei, gatinha. – Annabeth sentou-se à mesa, com sua sapatilha fazendo um leve e delicado barulho contra o chão. Thalia olhou para trás e viu a amiga olhando para Percy, que havia acabado de sentar e conversava sobre algo com Nico. Ela sorriu. Precisaria ter uma séria conversa com Annabeth.

– Você deveria falar com ele. – Disse, parando ao lado da amiga na porta e falando no ouvido da mesma.

– Como é? – Annabeth olhou-a assustada.

– Percy. Você gosta dele.

– Mas o que adianta eu gostar e ele ser um cabeça-de-algas e não perceber?

– Exatamente por isso que eu estou falando, Annabeth. Ele é lerdo. Você tem que tomar a iniciativa ou alguém toma por você.

– Meninas? Vão ficar de fofoca ou vão comer? O bacon já está esfriando.

– Certo, vem comer logo, Annie. Mas pensa no que eu disse.

– E o que você disse pra ela, Thalia?

– Coisa de menina, Nico. Coisa de menina. – Ela piscou para ele em sinal de “depois”. Ou ele entendeu que fosse depois.

– Segredo logo de manhã?

– Exatamente, Percy. E você vai ser a ultima pessoa desse mundo que irá saber desse segredo. – Annabeth disse, pondo um ponto final no assunto.

Os quatro comeram rapidamente e rumaram para a escola. Annabeth fuzilava Percy de vez enquanto e Thalia apenas ria. Nico havia começado a entender o que se passava ali e ria também, acompanhando Thalia.

Eles chegaram rapidamente na escola e todos, principalmente Thalia e Nico, foram bombardeados de perguntas estranhas. Para ela, pelo menos.

– Por que vocês não estão andando juntos? Terminaram?

– Não é da sua conta, Drew. Deixe-os chegar direito. Ou você é mala o bastante pra ficar se metendo na vida das outras pessoas? – Uma garota disse, chegando perto de Thalia, acompanhada de Jason. A patricinha mimada, denominada de Drew, bufou e retomou a pose, dando as costas para os seis.

– Bem vinda ao colégio, Thalia. – Jason disse, com tédio. – Essa é a Reyna. Minha namorada. Não que você já não saiba disso, mas...

– É, exatamente isso. Eu não me lembro. O colégio todo não precisa saber disso, Jason. Annie vem me ajudar? – Annabeth assentiu e as duas seguiram escola adentro a procura da secretária, onde pegariam os papéis, senhas e o número dos armários.

A vantagem era que os armários eram um de frente para o outro. A desvantagem era que eram bem perto do armário de Rachel Elizabeth Dare, ou simplesmente RED, como a chamavam por ali. E naquele momento, a garota estava chegando.

– Thalia! Annabeth! Como estão?

– Oi.

– Que frieza, princesa.

– O que tá fazendo aqui, piriguete?

– Meu armário é aqui, loira.

– Você pode ser burra, mas não é tanto e entendeu a pergunta.

– Juro que não entendi. Afinal de contas, a loira é você. E não eu. Eu sou ruiva.

– Parabéns. Você aprendeu a ver cores. E deveria aprender a cuidar do que é seu também, não acha? – Rachel abriu o armário procurando alguma coisa ali dentro. – Por exemplo, seu namoradinho de olhos verdes... O Jackson, não é?

– O que você pensa que tá falando, Dare? – Thalia perguntou com as sobrancelhas erguidas.

– Ah, amiga. Nada demais. Só que o Percy é gostoso demais para se jogar fora como sua amiguinha nerd e rejeitada ali tá fazendo.

Thalia agiu por impulso. Puxou o cabelo de Rachel, já que estavam do mesmo lado e bateu a cabeça da menina na própria porta do armário, puxando, com o cabelo, a cabeça da ruiva para trás. Aproveitando que já havia praticamente mobilizado Rachel, deu um tapa com toda a força no rosto a menina, que apenas deu um sorriso digno de uma vadia. O que era o caso de Rachel.

Mas aquilo não durou muito tempo, porque fui puxada para trás, não sem antes levar junto um tufo razoável do cabelo de Rachel, que estava enroscado em sua mão, fazendo-a urrar de dor.

– Garota, você é maluca? Você arrancou o meu cabelo.

– Teria sido sua cabeça se Annabeth não houvesse me puxado.

– Eu estou começando a achar que essa sua... Amnésia é mentira. Mas não vou perder mais meu tempo aqui, não é? Não vale a pena. – A garota bateu a porta do próprio armário e saiu rebolando, como ela sempre fazia. Thalia se abaixou no chão, tremendo de raiva.

– Reflexos da velha Thalia? – Annabeth sentou-se ao lado da amiga, fazendo-a olhar para ela.

– A velha Thalia era assim?

– Até pior.

– Então podemos dizer que sim. – A menina levantou os braços, ao mesmo tempo que o sinal tocava.

– Aula?

– Aula. Você tem o que agora?

– História e você? – Annabeth respondeu, olhando na folha de horários que estava em suas mãos.

– História também. Vamos? – Thalia perguntou, se levantando e ajudando a amiga.

– Agora.



Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Onde já se viu alguém estar animada pra ir pra escola? É. Pois é.
Enfim........................... Reviews? Olha que eu vou ai e me teletransporto pro lado de vocês ç.ç



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "(Im)memorial" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.