Alvorada escrita por Frank Kitzinger


Capítulo 7
Capítulo 6. UM TRATADO PERMANENTE


Notas iniciais do capítulo

Desculpa a demora, mas eu fiz este também com muito carinho, uma vez que esse conta a história do encontro dos Cullen com os Quileutes pela primeira vez...
De: FrankRibeiro
TENHAM UMA BOA LEITURA?



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O QUE ERA ISSO QUE EU ESTAVA SENTIDO? SERIA ALGUM TIPO DE atração por Bella? Ficava a pensar nisto enquanto eu a observava sumir pelo o retrovisor de meu carro. Pela primeira vez, estava sentindo-me feliz por mim e por outra pessoa.

A chuva ainda era intensa quando cheguei no estacionamento da escola, ainda estava tendo o último período de aula, então ainda tinha tempo. Liguei o som e tratei de por no rádio, Link Park estava a tocar, era uma música nova, muito boa, é certo que sempre gostei deles, porém – ultimamente – eles vêm se destacando entre outras bandas de rock.

Sorri ao escutar o som da música se misturar com o cair da chuva por cima do capô de meu volvo, fechei meus olhos abruptamente e comecei a relaxar.

“Vejo que andaste aprontando maninho, levando uma pobre e inocente jovem até a sua casa... pelo o que vi, gostas mesmo de riscos, não é?”

Alice, como sempre sabendo das coisas antes mesmo que os outros. Sorri e tratei de pensar no futuro, para que ela entendesse o que eu queria dela.

“Que ousado de sua parte, levou-a em seu carro... E vejo que você quer que eu faça o resto do serviço, certo?”

Então tentei visualizar Alice sentada na picape de Bella e ela levando-a até casa de Charlie.

“Está bem, só faço isso porque você me disse que eu só tenho a ganhar com você, caso eu faça tudo que pedires, e se é para o bem de todos... O farei...!”

Ouvi o sinal tocar, e esta era a última vez que ele tocaria por hoje, pois era o término das aulas, dito e certo as portas do sul do prédio da escola, abriram-se para o estacionamento e de lá saíra vários e vários alunos, entre eles vi minha família, porém Alice se despedia de seu amado com um rápido selinho e depois rumava a caminho da picape de Bella.

Emment foi o primeiro a entrar no carro, como sempre vivia sorrindo, até mesmo das desgraças dos outros, Rosalie e Jasper entraram juntos no banco de trás ao que parecia, Emment sorria por alguma desgraça, a minha desgraça, pois Rosalie estava com raiva por um motivo, Alice havia contado a eles o real motivo de ela ter que ir deixar o carro de Bella na casa da mesma. Jasper este apenas fazia de tudo para que tudo ficasse em paz.

- Olha Rosalie, eu apenas a deixei na casa dela, não foi nada, a garota apenas passou mal! – Disse com um sorriso forçado no rosto, Emment olhou para mim com a cara mais sarcástica do mundo, Rosalie ouvira tudo isso, mas, com seu olhar fuzilador quase fazendo um buraco do retrovisor interno do carro por onde qual eu a observava.

Seu rosto era frio, estava fechado numa cara dura, com seus lábios em uma linha reta. Rosalie é perfeita demais, bela demais, porém quando ficava com raiva ou ódio era como se tudo que era bom tornasse em algo sombrio e ameaçador. Ela fechou seus olhos fortemente, e inspirou fortemente, ainda que de braços cruzados e olhando para o retrovisor, se inclinara rumo ao meu banco e disse:

- Não percebe que está se precipitando? Que a cada dia coloca agente em perigo? E se Aro descobrir, hã? O que ele fará se descobrir? – Rosalie despejava tudo isso em cima de mim, numa chuva de palavras quase sem fim. – De certo ele nos mataria, é isso que você quer? Quer que ele mate sua família, e sua amada atração? – ela estava realmente brava, insultou até a Bella.

- Aro não fará nada contra a nossa família, eu não deixarei, e a propósito o nome dela é Bella, é Bella Rosalie, e não acontecerá nada com ela também, eu não permitirei com que toquem em um fio de cabelo dela! Os Vulturi não têm esse direito. – As palavras saíram por entre meus lábios de forma tão afiada que fez com Rosalie ficasse ressentida com isto.

Houve uma pausa, percebi que Jasper estava apenas observando o acontecer, sem exercer algum tipo de seu poder, ele estava apenas atento ao assunto discutido dentro do carro. O silêncio fora rompido com um sorriso sarcástico de Rosalie.

- Os Vulturi não têm esse direito? – Ela começou o assunto, mas dessa vez estava mais fria do que antes. – Você deve ter ficado completamente maluco, até esqueceu que eles têm uma lei que proíbe o relacionamento com humanos, pois isso pode comprometer o segredo. Bella não pode saber de nada agora, mas, e depois? Ela pode descobrir e...

 Isso não!

- Ela não vai descobrir! Ela nem desconfia de nada Rosalie! – na verdade desconfiava sim. – Mas que droga até parece que só existe pontos negativos em seu ponto de vista...

Meu raciocínio fora interrompido por um som de motor que estava, mas para um grunhido de dragão. Alice já estava no carro de Bella, e o parara bem na frente do meu carro, fechando assim a minha saída. Ela abriu a porta e saiu rumando para janela do meu donde eu estava. Abaixei rapidamente a janela do carro.

- Será que dá para vocês pararem com essa briga? Que coisa mais absurda! – Ela falava colocando quase sua cabeça para dentro do carro. – Agora estou indo por que todo mundo está olhando pra mim por causa desse carro...

 Assim que Alice entrara na picape e seguisse em frente até a saída do estacionamento, fui logo atrás dela. Porém ela dobrou na sexta esquina esquerda que lhe surgiu, eu rumei para casa seguindo em sentido leste.

Respirei fundo quando enfim chegamos na frente de casa. Todos desceram do carro e adentraram na casa, porém eu segui com o carro até o estacionamento, quando cheguei o desliguei, e fiquei a pensar por um momento, quando de repente sinto um vulto escorar-se no capô de meu carro.

- Quando cheguei, ela estava no seu quarto, lendo um livro...

Alice estava como sempre toda sorridente.

- Sei que está assim por causa daquele assunto que Rosalie levantara, mas não fique assim você sabe que tudo dará certo... – Sabia do que ela estava se referindo, porém ela falava com outra visão, ela focava toda nossa conversa em um futuro que eu sei que detém vários caminhos, qual sempre muda conforme nossas decisões.

Sorri, um sorriso frio. Vi que ela previa tudo de forma detalhada, vi como se eu estivesse lá, eram três tipos de futuro. Em um deles, Bella estava comigo o tempo todo, porém os anos se passavam e ela envelhecia, em outro ela simplesmente estava em meus braços, mas, já vampira, ela era bela e elegante e por fim no último qual Alice viu foi Bella me acompanhar em até certo momento e depois, como se eu e ela estivéssemos tomado dois caminhos diferentes, vi o mundo se modernizar, em alguns momentos decair, a vida mudar, a vida crescer e Bella desaparecia completamente como se fosse apenas um fumaça negra que teimava em existir.

- Então esse é o verdadeiro futuro de diversos ângulos que você tanto fala? – Lhe perguntei friamente.

Alice apenas assentiu vagamente.

Um silêncio indesejado estendeu-se sobre nós dois. Ela me olhou cautelosamente, estudava meu semblante.

- Você sabe... Sabe que por mais que você tente mudar o destino das coisas, sempre a realidade chega e concerta, você viu que eu previ a chegada de Bella na sua vida, mas você continuou insistindo em não acreditar, e fez diversas formas para mudar o futuro, mas... Ela acabou aparecendo...

Fechei meus olhos fortemente, sabendo que Alice estava certa, como sempre estava certa.

- Calma Ed, tudo dará certo... Acredito nisso. – Continuou ela.

Eu olhei para ela por um momento, sabendo que naquele instante meu semblante estava triste e ao mesmo tempo em fúria, saí dali voando porta acima indo direto para o meu quarto.

A noite já estava em seu ápice, era quase madrugada agora e amanhã seria sexta feira o dia em que ia passar um bom tempo afastado de Bella, por uma boa causa, era o dia de caça de Emment, porém tinha que me alimentar também para não sair feito louco por aí, atacando pessoas inocentes.

Duas batidas na porta me fez sair de meus devaneios.

- Entra. – Disse.

- Então está em pé a nossa caçada de amanhã, não é? – Emment esbanjava um sorriso de vagabundo no rosto, enquanto adentrava em meu quarto.

Ri com isso.

- E por qual motivo não estaria?

- Sei lá! – Ele deu de ombros. – O motivo Bella.

Minha única reação foi, socar a cara dele.

- Calma! Era apenas uma brincadeira, mas... – um sorriso sarcástico começou a brotar em seu rosto. – Vi sua cara de sofrimento ao notar que não veria Bella na sexta, no sábado e no domingo – O completara fazendo gesto com os dedos como se estivesse contando.

- Seu...

A dor me afligiu, de verdade, doeu. Respirei profundamente.

- É claro que vou caçar com você amanhã. – Respondi, mudando de assunto.

- Hmmm, mudando de assunto rápido... – Agora ele falava sério, olhava para mim como se estivesse lendo meus pensamentos. – Eu me sentia assim também, quando percebia que tinha que deixar Rose para trás quando ia caçar.

Assenti.

- É só você relaxar... e pensar que ela estará ali te esperando. – O completou.

Olhei para ele sabendo que com isso nosso assunto estava encerrado.

- Obrigado. – Disse eu.

Mas uma vez o vi rir.

- Chega de falar de mulheres! Vem, Jasper está nos esperando lá na sala, o Campeonato Estadunidense de Beisebol começou hoje.

- Já desço.

- Ok. – Emment respondeu-me enquanto o via se transformar em apenas um vulto.

Olho para o meu criado-mudo e vejo o mais recente companheiro de altas madrugadas, meu diário, digo que é recente porque este é o meu último dos cem que eu tenho. Tenho muita coisa para por em dia, penso comigo mesmo enquanto eu desço as escadas.


***

O céu estava encoberto por grandes nuvens escuras e densas quase como as de Forks, mas nem isso e nem a neve que cobria todo o local nos impediria de caçar.

Eu e Emment corremos a noite todo depois do jogo de beisebol, até chegarmos aqui, como havia dito a Bella, estávamos agora no Great Rocks Wilderness.

- Isso é loucura... – Emment falava entre risos.

- Loucura? Claro que não. – Lhe respondi em entusiasmo.

- Como não? Os ursos sempre ficam irritados quando acordam cedo, ainda mais quando estão hibernando... – Emment parou por um momento, vendo que ainda se lembrava desse dote que herdou de seu pai, uma vez que ele nascera numa família de caçadores de ursos, eles tinham que se adaptar com o modo de viver deles.

Estávamos na ponta de um penhasco que caia para uma enorme campina, encoberta por neve, lá no mais sublime silêncio, entre as enormes árvores ressecadas pelo o inverno tinha uma fenda que levava para uma pequena caverna.

Emment seguiu novamente meu campo de visão.

- São só apenas dois ursos Emment...

- Que estão em família! Mas... – Seu riso era sarcástico. – seis ursos contra dois vampiros não são de nada!

Ri pelo o seu comentário.

- Vamos!

Matamos dois ursos sem nem ao menos uma batalha com os outros, Emment ficara triste com isso, pois sempre gostou de uma briga inesperada, mas uma vez que fomos cautelosos, nenhum dos outros quatros ursos que ficaram, perceberam a nossa presença.

- Agora temos que ir, pois os outros vão sentir o cheiro de sangue, e ficarão irritados ao perceber que são de dois de sua família.

Emment assentiu, voamos à mil pela a floresta, serpenteando cada árvore a nossa frente.


***


Hoje é sexta, lembro-me com uma pontada de dor, talvez um vazio que me corrói, tudo isso venho sentindo por causa dela, ultimamente venho brigando com os meus irmãos, por causa dela, sempre ela.

Hoje não fui à escola por causa dela, mas para protegê-la do meu verdadeiro ser. Estou mais uma vez na varanda de meu quarto observando a noite chegar e vendo o esforço da lua para brilhar por essas nuvens carregadas, lá embaixo a noite parece está mais vivida, por entre as correntezas suaves do pequeno rio Sol Duc.

Quer saber, por que não fazer uma visita secreta na casa de Bella?

Pulo da varanda sem omitir algum sinal de barulho, e corro a mil por entre a floresta, qual me levaria para Forks, chego lá me deparo com a picape dela já estacionada em frente a casa, seu pai estava chegando no carro patrulha da cidade, quando ele saiu do carro, deu uma pequena varredura com sua visão nos arredores de sua casa, como se tivesse percebido a minha presença.

O Sr. Swan tirou suas mãos da cintura, pigarreou e depois adentrou sua casa. A partir daí usei meus instintos de caça, a minha super audição melhor falando.

- Oi pai, como foi o trabalho? – Ouvi pela primeira vez a voz dela.

- Como sempre, tedioso demais... – Ele suspirou.

- Hmmm você e o tédio de uma cidade pequena... – O comentário de Bella fez seu pai rir.

- Vem, a jantar já está pronto. – Ouvi seus passos serem acompanhados pelos os de seu pai, até a cozinha.

- E o que temos hoje para jantar?

- Seu prato favorito, carne mal passada e batatas! – o entusiasmo pareceu um pouco exagerado no tom de Bella.

A conversa humana de sempre surgiu entre eles, surgiu gargalhadas, comentários até que...

- Pai amanhã de manhã eu irei com um grupo de amigos da escola, liderados pelo o Mike, até a praia de La Push... Ok?

- Claro, filha e é bom mesmo quando você arruma um tempo para sair com os amigos.

O entusiasmo surgiu mais uma vez nas conversas paralelas de Charlie com a sua filha, ao que pareceu estava feliz por ela estar saindo amanhã com Mike, pelo menos foi o que entendi nos pensamentos dele, e de certo eu não gostei disso.

Um silêncio surgiu rapidamente entre eles, até que Bella pigarreou e recomeçou a falar de outro assunto:

- Pai, conhece um lugar chamado Great Rocks ou coisa assim? Acho que fica ao sul de Mount Rainier – seu tom era casual.

- Conheço... Por quê?

- Um pessoal estava falando de acampar lá.

- Não é um lugar muito bom para acampar. – O tom de surpresa estava estampado na voz dele. – Tem ursos demais. Muita gente vai lá na temporada de caça.

- Ah. Talvez eu tenha entendido o nome errado.

Isso deu a entender que Bella estava sempre pensando em mim, fico feliz em parte com isso. Fui embora no momento em que a ouvi dizer que já ia deitar-se.

 Quando cheguei em casa, todos estavam reunidos na sala, estavam se divertindo, Alice estava com Jasper sentado no pé da escada ouvindo uma historia hilária que Carlisle contava para todo os resto.

- Boa noite. – Disse olhando para todos.

- Boa noite – Esme me respondeu. – Onde esteve filho?

- Eu desci da varanda para ficar na beira do rio.

- Como sempre... – Carlisle falou.

- Bom alguém quer ouvir um pouco de música? – Perguntei.

- Sim. – Jasper respondeu. – É sempre bom as melodias que você toca.

- Obrigado, mas vou lá em cima só pegar uma música nova que fiz, pois eu quero ver se vocês a aprovam.

Era uma musica nova que vim fazendo especialmente para Bella, porém ninguém sabia disso.

Sentei-me no banco em frente ao piano tão negro como a noite, e suavemente pus minhas mãos nas teclas, e como nas cifras feitas no papel, o som saíra tão suave e sublime, que tinha quase a perfeição dos deuses, era como digamos assim, uma canção de ninar, uma obra prima feita especialmente para uma, certa pessoa, que talvez espero eu um dia lhe mostrar.

Quando a última estrofe terminou, abri meus olhos que se fecharam pela a emoção, e olhei para minha família que agora se encontrava ao redor do piano.

- O que vocês acharam? – Perguntei meio receoso.

- Quer saber de uma coisa? – Alice começou. – Está perfeitamente incrível!

Ela deu aplausos, que foram seguidos pelo o resto de minha família.

- Outra?

- Sim. – Esme me respondeu.

E foi assim que passamos mais essa madrugada juntos ao som de minhas melodias.

Não demorou muito para o sol aparecer, na nossa ampla janela que fica ao lado do piano.

- Agora, eu vou subir.

Me retirei da sala rumando para o meu quarto, já era sábado e tinha que por em dia todos os acontecimentos que me ocorreram nos últimos dias.

Espera, hoje é sábado, Bella está indo para La Push, essas duas palavras me fazem lembrar o passado, passado este que vivemos aqui nesta cidade.

Vou até minha estante e procuro um dos meus antigos diários. Quando encontro abro ele na página 45 e lá está escrito uma antiga história que dá ênfase a nossa sobrevivência neste local.


Hoje Carlisle me disse que estávamos indo para um lugar onde o clima frio é mais duradouro e predominante do que em qualquer outra região dos Estados Unidos. Era um lugar que segundo Carlisle, não existe civilização.

Agora pouco, tivemos uma reunião de família, como sempre Carlisle gosta de ter momentos humanos como esse.

Segundo o que ele nos disse foi que estava na hora de termos um lugar fixo, para que os Vulturi não se exaltem com o aumento de nossa família, uma vez que Carlisle tenha salvado a Rosalie da morte, até então a lógica era para sermos apenas dois casais.

Fiquei irritado quando li isso nos pensamento de Carlisle lembro-me de ter insultado o nome de Rosalie, sabendo que ela era bela demais, perfeita demais, era tão linda – e ainda é – que sua beleza destacava-se por toda a cidade.

No dia de sua morte, eu estava com Esme no centro da cidade ocupados com a nossa aparição pública, uma vez que a cidade já estava a comentar sobre o nosso sumiço no dia á dia comum. E quando voltávamos para casa, o caos estava estendido na cidade, todos estavam em busca de uma moça muito conhecida, a famosa Rosalie Hale.

O que menos esperávamos era que Carlisle estava com ela, e que a transformara, pois quase sua morte arquitetada por seu noivo e os amigos dele.

Deparei-me com o corpo dela sob a nossa mesa da cozinha, ela já estava em transição, de humana para vampira. Porém eu disse “Em que você está pensando Carlisle? Rosalie Hale?” Ele tinha feito isso por mim, apesar dele saber que eu não queria uma companhia.

“Eu não podia deixá-la morrer’ Carlisle tinha me respondido. ‘Era demais – horrível demais, desperdício demais.”

Anos se passaram até que Rosalie percebeu que minha rejeição a ela iria durar a eternidade. Não tardou também a chegada de Emment nas nossas vidas, mas o real fato foi ele ter sido salvo pela Rosalie, ela estava encantada com ele, fiquei feliz por isso. Mas ela pedira ajuda ao Carlisle para transformá-lo, pois a mesma não conseguiria.

Foi aí que surgiu – anos depois – a idéia de sairmos daquele local para morarmos em um lugar qual não teríamos que se preocupar com que as pessoas pensam.

Quando chegamos havíamos encontrado uma bela clareira. Lá existia uma casa já aos pedaços, estava a venda é claro, e Carlisle a comprou por um preço alto, por que era um lugar muito isolado, e a casa pertencera a um caçador, que morrera de doença, mas o que é dinheiro para vampiros?

Nos primeiros dias em nossa nova casa, fomos a construído calmamente como os humanos fazem, porém as reformas eram poucas. O que tinha de ruim na casa jogamos fora, depois reconstruímos partes dela. Todos ficaram felizes ao perceber que podíamos agir como humanos, e andar durante o dia, já que o sol estava coberto pelas as nuvens.

A casa quando ficou pronta, fiquei com o quarto leste qual dava para o pequeno rio Sol      Duc.

É claro que sempre optamos em caçar animais desde muito tempo, pois era assim que éramos instruídos por Carlisle, para até então termos um pouco de humanidade na nossa existência.

Começamos a caçar por perto de nossa casa. Porém desejávamos mais e mais, novos animais, para saciar nossa cede corremos pela floresta toda, dando partida para outra floresta, qual era mais densa e negra, decidimos seguir em frente, sabendo que não teríamos inimigos a frente.

Fomos surpreendidos por uma ravina, que nos separava da escuridão da outra parte da floresta, Pulamos rapidamente para o outro lado. Lá tinha um bando composto por cinco cervos, um bando certo para cada um pegar o seu e alimentar-se.

Estávamos na floresta La Push, fomos surpreendidos por alguns vultos que nos cercavam depois algumas árvores serem derrubadas.

“O que será isso?” Perguntei.

Uivos surgiram e foi aí que percebi que eram lobos.

“São lobos, pai! Dá para fugirmos ou matarmos se eles reagirem contra nós.”

Esse foi um fato que me surpreendeu, uma vez que qualquer tipo de animal se afasta de nós, sabendo que eles estariam na frente de um caçador.

Eram três lobos seus corpos destacavam-se entre a floresta, pois eram grandes demais.

“Vocês o ouviram chamar o outro frio de pai?”

“Eles estão em vantagem!”

“Olhem os olhos deles... Têm uma cor estranha!”

“Acho que podemos matar eles!”

O quê matar agente? Espera aí, animais não têm ligações comigo. Joguei um olhar de desespero para Carlisle.

Quando um grande lobo castanho, que parecia ser o líder, veio trazendo os outros dois em seu encalço, rumando na nossa direção para nos matar, falei em voz alta.

“Vocês não podem nos matar, sei o que fazem! E o que pretendem fazer com agente, por favor, não... Não vamos fazer nada contra vocês!”

Isso os repreendeu por um momento, até que:

“Ephrain, não os escutem! Estão nos enganado!” O lobo cinza a sua esquerda o alertou.

“Algo me diz que não, vejam seus olhos, e se fossem tão ruins quantos os outros que matamos estes concerteza já teriam nos matado, vejam eles estão em vantagem.” 

Rapidamente eles saíram dali, momentos depois surgiram quatros homens de descendência indígenas, muito altos e musculosos.

“Meu nome é Ephrain Black, e sou líder da pequena aldeia Quileute, o que fazem aqui? Frio nenhum chegou tão perto da nossa aldeia!”

O rosto dele emanava fúria e curiosidade.

“Ephrain, sou Carlisle Cullen da família Cullen, e como você vê esta é minha família, a família Cullen. E você disse Frio, se referindo a nossa espécie assim, por que você conhece mais alguém como agente?” Finalmente meu pai se pronunciou.

“Sim, conheci, os matei. – Ephrain disse friamente. – Para proteger nossa aldeia. Somos lobos gigantes, descendente da linhagem de Taha Aki, matamos os bebedores de sangue, por que a muito tempo vêem fazendo mal a nossa aldeia. Sempre em busca de sangue, do nosso sangue, quando estão de passagem.”

“Puxa! Lobos gigantes! – Carlisle pareceu fascinado com o resumo da história. – Mas não somos como eles, somos diferentes, bebemos sangue de animais, isso sempre foi assim, e não viemos de passagem, e sim viemos para ficar, já construímos uma casa seguindo ao sul você chega lá.”

Os dois pareciam se entender, uma vez que ambos são lideres um de clã outro de tribo.

“Devo acreditar em suas palavras?” – Ephrain Black pareceu desconfiado.

“Claro que sim, estamos aqui em paz, e você nos pegou em meio a nossa janta, e olhe só, ele apontou para os cervos, percebes que não é nenhum humano.”

Ephrain voltou seu olhar para mim e o resto.

“E eles, você não vai os apresentar?”

“Oh, desculpe-me, bem este aqui é o Edward Cullen...” Carlisle me apresentou.

“Então, como foi que você soube o que iríamos fazer com vocês?” – Ephrain me perguntou. – “Você ler mentes por um acaso?” – Ele zombou sem saber que estava certo.

Assenti, enquanto ele me olhou surpreso por está certo, isso o deixou confuso.

“Bom os outros são, Esme minha esposa, e estes são Rosalie e Emment, que também são meus filhos.”

“Família... é um termo usado para humanos, não para os frios...” – Agora a seriedade formava-se em volta do tom de Ephrain.

“Eu sei, mas, ainda temos humanidade, é o que importa para gente.”

Houve um silêncio entre eles.

“Sabe eu te convidaria para conhecer a minha aldeia, porém você não é humano, é um deles, então não confio. Mais irei propor um acordo.”

“Que acordo?” – Perguntei propositalmente.

“Vocês estão em minhas terras, e aqui eu não permitirei a entrada de vocês, já que desejam ficar...”

“O quê?! Ficou louco?” – Um dos homens deles ficou possesso de fúria.

“E mais, - ele continuou como se ninguém o tivesse interrompido. – Vocês terão que fechar esse tratado com a condição de que não poderão matar humanos para que possam sobreviver, e se não fecharem este acordo com a gente, então não poderão mais ficar aqui dando o sinal que são como os outros, então, eu teria que matá-los.” – Ele sorria por ter feito esta proposta, ao que parecia matar para ele seria uma boa opção.

“Tratado aceito.”

E com isso vivemos com um acordo entre eles até então.

Ficamos assim por um pouco mais de trinta anos, até no dia em Carlisle veio de Seattle trazendo notícias de que forasteiros e as tropas dos Estados Unidos estavam vindo para cá em busca de povoação, uma formação de uma nova cidade.

“Isso quer dizer...” Emment falou.

“Isso quer dizer que teremos que deixar este local por alguns anos para enfim voltarmos para cá novamente.” Carlisle completou os pensamentos dele.

“E por quanto tempo ficaremos longe daqui?” Rosalie estava preocupada.

“No máximo cinco anos.” Esme lhe respondeu no tom de desdém.

“Eu avisei para os Quileutes de que estamos partindo e que em breve voltaríamos. Sabe me surpreendi quando vi o Ephrain, pois ele não mudou nada desde o momento em que fechamos o acordo com ele há trinta anos.” Carlisle comentou. “Acho que eles os lobos tem o poder da eternidade também...”

Quinze anos depois voltamos, - Carlisle quis que ficássemos longe por mais tempo - como se fossemos novos na cidade, tivemos o nosso reencontro com o Ephrain, e ele reatou o nosso antigo tratado, lembrando-nos de que um derramamento de sangue humano por nossas mãos seria o fim de nosso tratado e que os humanos saberiam de nossa existência.

Com o surgimento da cidade, houve a chegada de vampiros nômades, nessas horas que nossa família e os lobos nos uníamos para combater o inimigo, mas o tratado ficou permanente.

Alguns anos se passaram depois da nossa volta, quando Alice e Jasper apareceram por aqui buscando a nossa família, os dois surpreenderam os lobos, por que isso fez com que a nossa família aumentassem e saíssem em vantagem na frente deles.

Nesse dia quando Alice e Jasper chegaram a casa, eu estava na floresta caçando junto com Emment. E quando cheguei em casa descobri que ela tinha usurpado meu quarto, e que meus pertences estavam na garagem. O que me surpreendeu mais ainda foi o fato de que ela sabia tudo sobre nós até mesmo como sobrevivíamos sem matar humanos...

Depois de uma longa conversa, tive meu quarto de volta e tudo ficou em ordem.

Anos se passaram novamente, e dessa vez passaram-se apenas vinte e cinco anos, mas se ficássemos mais que isso, os moradores da cidade batizada de Forks, desconfiariam.

E longos cinqüenta anos se se passaram a nada de voltarmos para lá.

Fecho o meu diário de lembranças felizes, e olho na contra capa e leio com atenção.

Diário de minha família.

Escrito por Edward Cullen.

Pelo o que vi, falta a parte atual da história, a parte de que voltamos sessenta anos depois, essa época da história, está quase terminando, acho que mais uns dez anos aqui e sairemos daqui.

O tratado pode ser permanente, mas isso não quer dizer ficaremos sempre aqui, quando voltamos dessa temporada, descobrimos que Ephrain decidiu como Taha Aki desistir dessa vida de lobo protetor para ficar com sua amada, assim aconteceu com os outros lobos, mas a linhagem seguiu. Silenciosamente a linhagem de Ephrain revivendo até hoje.

Hoje quem lidera é um Senhor chamado de Billy Black, na época em que o lobo era para ter ressurgido, não aconteceu por que não estávamos por perto, e segundo a lenda deles, os lobos só existem quando existem vampiros pelas as redondezas de La Push.

 Isabella deve está lá agora, curtindo aquela praia que nunca cheguei a ver com os meus próprios olhos, isso me preocupa, pois eu não sei se existem lobos, porém os anciãos mais antigos sabem de nossa existência e de nosso tratado. Isso me causa desconforto ao saber que ela pode está em perigo se estiver com alguns deles, pois são lobos descontrolados, não em forma humana é claro, mas um impasse tudo acontece.

Sai à mil pelo o meu quarto rumando para garagem.

- Edward, está indo com essa pressa toda até aonde? – Alice me pegou no meio do caminho.

- Ao mais próximo da reserva.

- Está doido? – Ela berrou atrás de mim, enquanto descia até a garagem.

- Não.

- Espera, eu vou com você!

Virei para a direção dela.

- Não, olha eu só vou conferir uma cois...

- Que coisa?

- Quero ver ser Bella está segura.

Entrei no carro ligando o motor imediatamente.

- Cuidado. – Foi só o que ela me disse, compreendendo a minha ansiedade por querer ver Bella.

Parei meu carro numa pequena estrada, qual o carro de Mike não passaria com a sua turma – incluindo Bella.

Subi o barranco, e atravessando entre as árvores até chegar perto de outra estrada, fiquei ali na espreita a espera de ver pelo menos o rosto dela. O sol já estava perdendo o brilho, pois as nuvens o cobriam a cada minuto.

Não tardou quando o Suburban surgiu como um fio estreito na estrada serpenteando entre as árvores. Ouvia as risadas dentro dos carros, uma vez que vejo também a minivan da mãe Cristiny mãe de Lee. 

Ainda que de longe e no alto das árvores, vejo o Suburban passar, porém Bella não se encontrava em nenhuma das janelas. Observo os pensamentos de Mike e percebo os milhares de olhares que ele jogava para Bella no retrovisor, mas ela estava apenas com sua cabeça recostada no banco, estava descansando, isso foi um alívio para mim.

Desci o barranco para entrar em meu e seguir Bella até eu certificar que ela chegou na sua casa, segura.



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Notas finais do capítulo

E aí? Vai um Coments?