Sedução escrita por vickdecullen


Capítulo 2
Capítulo 1


Notas iniciais do capítulo

Queridas nosso primeiro capito, espero que gostem :)



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Isabella Victória Mary Swan, já não era mais uma menina de quatorze anos, que fugia nas manhãs para que não tivesse aulas de etiqueta. Isabella já tinha sido apresentada a sociedade e se tornará, naquela noite, uma das jovens mais chamativas e futuras boas esposas a se desposar em Londres. Hoje aos vinte e um anos ela tinha conquistado, com seu charme, beleza e audácia a sociedade inglesa. Na mesma noite em que fizera dezesseis anos e fora ao seu baile, o Lord Charlie Swan já havia recebido sete, dos quatorze pais de jovens rapazes que estavam na festa, proposta de casamentos. Porem Charlie, que amava e admirava sua filha, respondia que aquela decisão não estava nas mãos dele, mas sim daquela que se tornaria esposa. Ele acreditava que sua filha tinha que casar com quem ela amasse e não com quem ele decidisse, e tinha sido dele que Isabella herdara a mente evoluída. Já Reneé por mais boa esposa e mãe que poderia ser, seus olhos verdes brilharam ao ver tantos convites de pretendentes assim a sua filha e reprovava Charlie com o olhar por dizer essas coisas.

Isabella hoje teria sua festa de aniversário atrasado (já que ela e seus pais estiveram na casa de Londres até alguns dias atras). A Mansão de Campo dos Swan's estava espetacular como sempre. Estava muito bem iluminada e a cor tema que escolhera Reneé tinha sido verde Tudor com dorado, algo bem elegante e retrô (coisa que poucos tinham a coragem de faz er). Isabella se arrumava no seu quarto com ajuda de Ana, que hoje seus cabelos agora totalmente brancos, se trocavam para o baile. A jovem usaria seu vestido vermelho rouge tomara que caia nesta noite, o cabelo estaria em coque baixo e mal feito deixando que os cachos caíssem em harmonia pelo rosto. A maquiagem seria leve, porem, bem chamativa para os lábios grossos e carnudos em vermelho.

–Cree que devo usar perolas hoje Ana?- perguntou Isabella.

–Não creio, acho que deve deixar o colo exposto, assim singelamente chamara atenção a eles, sem muito esforço.

–Tem ração- respondeu sorrindo e guardando na caixa de joias o colar de pérolas- Então acho que estou pronta- respondeu se levantando e girando no lugar para que sua governanta a olhasse e admirasse. A parte de trás do vestido era tão mais belo do que a parte da frente. Era bem longo e o cox das costas tinha um broxe de diamantes que dele saia as pregas e escorregava até o chão.

–Assim a senhorita me fará chorar- diz Ana tirando um lencinho do bolso da frente de seu vestido de listras azuis e enxuga as lagrimas- esta tão grande e bela!

–Oh Ana- Isabella caminha até ela e a abraça fraternalmente, apesar de não ser muito apropriado, já que Ana era a criada e ela era a patroa. Mas, Ana não era mais do que uma segunda mãe para ela, pois sempre lhe ajudava e dava conselhos. Depois de seu primo Jacob, ela chegava a ser sua melhor amiga.

–Minha jovem senhora... Vinte e um anos... Estou ficando velha!

–A senhora envelhece desde meus onze anos lembra?- perguntou sorrindo enquanto Ana recuperava os soluços que soltava.

–Menina levada- respondeu sorrindo também e passando as mãos no rosto dela- A senhorita sabe que é quase uma filha para mim não sabe?

–Só se a senhora também saber que é minha segunda mãe...

–Oh!- mais um soluço e lagrimas escaparam de seu rosto.

Quando deu nove horas da noite os convidados já se espalhavam por todo o salão principal, comendo, bebendo e conversando. Na sala dos cavalheiros, charutos, cigarros, whiskys, cartas e pilhares faziam parte da decoração, enquanto na sala das senhoritas, um doce perfume de rosas brancas, joias e fofocas eram o que predominava. Todos se preguntavam quando a aniversariante iria descer. Os homens para que pudessem desfrutar de uma boa paisagem e as mulheres para poder ou elogia-la, ou jogar seus venenos sobre Isabella.

Por ela ser a jovem mais comentada de Londres e também, diziam alguns, de Paris, e Espanha, ela sofria de más fofocas e espinhadas de inveja que outras mulheres jogavam sobre ela. Sua sorte era ser amiga dos homens, que muitos a defendiam e a adoravam. Enquanto Charlie se divertia com a filha nesse sentindo, a mãe a reprovava, dizendo que uma mulher deveria ter mais amigas do que amigos, e que isso poderia afetar na sua reputação. Mas Isabella apenas lhe respondia com toda graça:

–Ganhe o respeito dos demais, tendo a ousadia de ser você mesmo, mamãe.

Isso deixava Reneé furiosa, mas fazia seu pai dar boas gargalhadas. Quando sonou nove e meia a jovem Isabella desceu os degraus passando as mãos sobre o corrimão, as costas eretas e seu lindo sorriso de sempre. Recebeu aplausos e logo sua noite havia começado. Convites de dança, conversa atoa com amigas que tinha como Bessy e Catherina, champanhe, jogos de cartas com alguns amigos, mais champanhe e mais convites para dançar.

–Oh Bella, Barcelona é fantástico!- diz Bessy, uma jovem de cabelos ruivos e rosto redondo- Você tem que ir! As mulheres usam roupas tão belas e exóticas. Elas não tem medo de usar decotes ousados e cores extravagantes é a sua cara. E mais! Os boatos são verdadeiros! Estive em uma festa com meus pais e escutamos seu nome ser mencionado em quatro conversas diferentes!

–É mesmo?- disse meio irônica- isso realmente vai dar o que falar as irmãs Denali.

–Bella não se preocupe com elas- diz Catherina com seus cabelos loiros e lisos- Elas são duas invejosas sabe disso- Uuuh boa noite- diz ela agora mordendo os lábios quando um jovem muito bonito de cabelos cacheados passou por elas.

–Gosta dele?- perguntou Bessy- ele se chama Henrique, é um escocês!

–Escocês?- perguntou com a voz agora mais manhosa- Esses escoceses juro para vocês que ainda vão me matar. Claro que vocês sabem a reputação que eles tem de ser na cama com suas esposas e amantes não?

–Cathe!- exclama Bessy corando seu rosto redondo- não fale assim.

–Bessy por favor- responde- quantas vezes já não conversamos sobre isso?

–Sim, mas estávamos em uma habitação privada!

–Ah faça-me o favor!

Isabella ri. O que faria sem as duas amigas na sua vida. Diferente das outras elas eram iguais a Isabella em muito sentidos, por isso se davam tão bem. Apesar de Bessy não ser tão bonita, era uma mulher de coração puro e cortês, do grupo era a mais tímida, diferente de Catherina, que era a mais atrevida e pouco elegante. É também a que mais tinha desejo do sexo oposto. E mesmo sendo um grupo de amigas bem alternativo, Isabella se sentia feliz e satisfeita por isso.

–O que eu faria sem vocês para animar meus dias?- diz Isabella sorrindo para as duas, que a retribuíram.

–Ora, ora, ora, finalmente encontrei a aniversariante!- exclamou um jovem alto de cabelos negros atras das damas. Isabella virou de imediato quando escutou a voz.

–Jacob!- exclamou correndo em sua direção e dando-lhe um abraço bem apertado e um beijo na bochecha estalado. Não via o primo a dois anos, desde que se mudara para Paris e herdara a industria de armas do pai- O que faz aqui?!

–É assim que se recebe seu primo?- perguntou sorrindo- Se quiser eu posso me retirar e voltar para Paris...

–Não seja bobo- respondeu lhe abraçando mais uma vez- Estou muito feliz que tenha vindo.

–Não podia perder o aniversario de vinte e um anos da minha priminha não é?

–Bom para quem perdeu os dos últimos dois anos, me pergunto se não está aqui também por outro motivo- diz cruzando os braços a sua frente e o encarando de lado sorrindo.

–Você continua a não deixar escapar nenhum detalhe não é mesmo Bells?

–Uau! Faz anos que não escuto este apelido!

–Olá Jacob- diz Catherina sorrindo e beijando a face dele.

–Cathe! Bessy! Quanto tempo, como vem passando?

Bessy fica vermelha por escutar seu nome ser pronunciado por ele, que era sua paixão platônica desde os quinze anos.

–Muito bem obrigada- diz Cathe e a mesma coisa Bessy.

–Fico feliz que estejam bem.

–Então vai nos contar o motivo de ter vindo para Londres?- perguntou curiosa.

–Estou a negócios, eu e meu sócio estamos tentando instalar uma fabrica aqui, para que possamos nos mudar para Londres.

–É serio! Isso é maravilhoso Jake, quer dizer que os negócios realmente vão indo bem para você.

–Vocês agora- respondeu- como disse estou com um sócio. Nos conhecemos logo quando cheguei em Paris. Ele é como chamam os jornais e revistas, um dos novos ricos.

–Novos ricos?- perguntou Cathe.

–Sim, sabe aqueles que não tem posse, titulo, nada e se tornam ricos trabalhado, muitos começaram a aparecer depois do industrialização.

–Ah sim, escutei minha mãe conversar com Reneé sobre isso um dia desses enquanto tomavam chá- diz Bessy- Mamãe e papai desaprova esse tipo de gente que se entromete na sociedade, foi o que disse, mas acho realmente muito bem maravilhoso que isso aconteça. Justo, melhor dizer.

–De fato, e isso é algo que sempre acreditei que um dia iria mudar nessa sociedade- diz Isabella pegando uma taça de champanhe que passa na bandeja de um garçom.

–Sim e ele é um homem extremamente inteligente, se não fosse ele, não teríamos chegado onde estamos hoje. E afinal onde sera que esta ?- se perguntou olhando para os lados- Deve ter ido pegar alguns drinks.

–Isabella!- exclamou um senhor de cabelos ruivos e uma pançota atras dela.

–Senhor Denali!- exclamou de volta e o comprimento com dois beijos na face- Que motivo lhe dou a honra?

–Rá, rá, rá- gargalhou alto- sempre muito divertida e agradável. Gostaria da honra de convida-la a um jogo de cartas, sei que é muito boa em humilhar os garotos!

–Não sei se humilhar é a palavra certa quando na verdade eu os dextroso!

–Esplendida, esplendida!- exclama colocando a taça de whisky para a cima- Como gostaria te ter uma filha como a senhorita! Ou quem sabe nora!?

–Senhor Denali, já conversamos sobre isso desde que tenho dezesseis anos, eu e Nicholas somos apenas bons amigos, e afinal ele não está noivo de Caroline?

–Uma boa cerimonia de casamento sempre é quando tem um escândalo no “ou se calem-se para sempre”

–O senhor não muda- diz sorrindo e aceitando o braço que ele lhe oferecera e se despede de seus amigos- E suas filhas como estão?

–Bem eu presumo, desde a ultima vez que as vi estavam na sala das senhoras...

–Espero que estejam aproveitando a festa e que tudo esteja em seu agrado.

–Nunca que uma festa que a senhorita esteja será uma má festa.

–Senhor Denali, não sou tanto- diz corando levemente.

–Minha querida jovem, a senhorita é mais do que tanto! É a jovem que todos mais desejam e amam.

–Agradeço os agradáveis elogios, mas chega de falar sobre isso, o que vamos jogar?!

–Não sei se lembra, mas um de nossos amigos, digo meu e de seu pai, estiveram no Equador e tiveram contado com um jogo chamado quarenta. Recorda que jogamos no ultimo verão na minha casa em Londres?

–Oh sim, esse jogo me encanto por completa.

–E devo dizer que é uma ótima jogadora.

–Sem querer parecer desagradável senhor, mais sou ótima em todos os jogos!

–De fato milady! De fato!- respondeu rindo alto novamente.

Depois de caminharem por todo o salão, chegaram na sala dos cavalheiros. A sala verde que só era aberto para festas ou jogos particulares agora se encontrava muito cheio e abafado por fumaça de cigarro.

–Senhores!- diz Senhor Denali- Veja quem trouxe para jogar!

Os cavalheiros que estavam sentados e os outros que rodeavam a mesa olharam em sua direção e ao mesmo tempo todos exclamaram, exceto um que estava sentado e a olhava com luxuria.

–Isabella!- diz Nicholas Denali- que prazer em revela como foi o inverno em Londres?

–Realmente muito frio, talvez até mais do que o ultimo! Em compensação a primavera chegou com lindas flores, não acha?

–De fato... Por favor tome acento, jogara em meu lugar, sei que é muito melhor do que eu no jogo.

–O que é uma pena pois dizem “sorte no jogo, azar no amor”- respondeu ela segurando a saia do vestido e se acomodando na cadeira forrada de veludo vermelho.

–O que todos sabem ser uma mentira não é rapazes?- perguntou ele enquanto os outros murmuravam aprovações- Todos nessa casa sabem que a senhora é a mais desejada!

Isabella sorriu sem graça e pegou as cartas para jogar, escutar que era a mais isso, a mais aquilo realmente a aborrecia muito pois não gostava de ser a mais de todas. Isabella começou a embaralhar as cartas.

–Quem será meu par?- perguntou para os que estavam na mesa.

–Me de a honra milady?- perguntou Jasper Halle um grande amigo dela também.

–Você sabe que sempre é um prazer jogar com você Jass querido. Lembra quando tínhamos dezesseis anos e jogamos aqui nessa mesma sala?

–Como ia me esquecer, fomos apresentados como futuro e futura marido e esposa um pelo outro!

Isabella ri. Aquela gargalhada gostosa que deixa você feliz ao escuta-la.

–Desculpe Emmett, quem sabe no próxima ronda?- se dirigiu ao outro amigo.

–Não se preocupe Bella, jogarei com o senhor Cullen aqui, ele vem me dando muita sorte desde que se uniu a nos no jogo!

–Uhm é mesmo?- diz ela olhando para o rapaz a sua frente, o mesmo que não fizera objeção a dizer nada quando chegará- E o senhor Cullen é um amante das cartas também?

–Jogo uma vez ou outra, mas não nego meu talento que tenho nas mãos- sorri para ela- e por favor me chame de Edward.

Os dois trocaram um olhar intenso de desafio um para o outro. Por ter nascido em abril, Isabella era uma ariana de fogo ardente e competitiva. Não gostava de perder, e sempre tinha que ter as melhores jogadas. Então quando Isabella distribuiu as cartas estava disposta a ganhar.

O jogo progrediu bem, como Edward havia dito ele realmente era um bom jogador. Como Emmett gostava de repetir ele o chamava de “mãos abençoadas”, porem Isabella continuava ser a melhor, ganhou duas rondas e dividiu a aposta com seu companheiro Jasper.

–Melhor parar por aqui cavalheiros- anuncia Isabella se levantando e em seguida dos demais que estavam jogando- Como meu pai sempre diz: “Sempre temos que saber a hora de parar”

–Jogou muito bem Bella- diz Emmett beijando as costas da mão dela.

–Obrigada querido, na próxima vez que nos vermos, jogarei com você.

–Esplendido!- exclamou- Quem sabe no meio da semana? Rosalie esta chegando de Londres, assim poderão se ver.

–Me perguntava onde estaria ela... Algo aconteceu com o bebê?

–Não! Absolutamente não. É que descobrimos que viram dois de uma vez. Gêmeos. E por isso teve que ficar em Londres mais uns dias, esteve em consultas médicas, mas está ansiosa para te ver.

–E eu a ela, mande uma carta quando ela chegar, combinaremos de tomar um chá, para comemorar os dois bebês!

–Será um prazer milady- e mais uma vez beija a mão.

–Cavalheiros- diz ela se despedindo com o olhar e um pouco demorado nos de Edward que sorriu de lado.

Isabella caminhou sozinha até o salão principal do meio que dividia as duas salas. Procurou por um garçom para que pudesse tomar mais uma taça de champanhe ou se tivesse sorte uma dose de whisky envelhecido durante quarenta anos. Ela olhava para todas as direções, mas tinham tantos convidados que era quase impossível ver alguma bandeja no meio de tanta gente.

–Não creio que vá conseguir algo para beber, senhorita- diz Edward atras da jovem, carregando dois copos de whisky.

–Está tão obviou que quero tomar algo?- perguntou divertida voltando seu olhar para ele.

–Não, mas, sou bom em palpites.

–Estes dois são para você?- perguntou ela olhando o copo que suava.

–Na verdade seria para um amigo, mas se a senhorita insistir, será um prazer brinda-lhe o copo.

–Sendo assim, eu insisto- diz olhando para ele que nesse instante ofereceu o copo a jovem.

–Interessante seu interesse por bebidas másculas como essa. Jovens do seu perfil tomariam suponho vinho rosé ou champanhe.

–Faço meu próprio perfil, não sou como as demais- Isabella ergue gentilmente o copo como forma de brinde e toma um gole de sua bebida.

Edward sorri e toma também um pouco da sua sem tirar os olhos da jovem a sua frente. Essa mulher realmente merecia ter o titulo que tinha, pensou ele.

–Edward!- exclamou Jacob vindo em sua direção- Parece que já conheceu minha prima! Bella esse é meu sócio, Edward Anthony Masen Cullen.

–Então o senhor é o famoso sócio de meu primo- diz ela olhando diretamente em seus olhos.

Edward, ele era o novo rico que tanto o chamavam. Não sabia porque, mas depois de saber que ele era um ser comum sem poses ou brasão e que ganhara riquezas com trabalho e esforço, Isabella o olhou por uma segunda vez. Porque agora ele parecia muito mais atraente, do que minutos atras?

–É um prazer conhece-la novamente milady- e deu um sorriso a ela.

–O prazer é todo meu- respondeu.

–Edward e meu whisky?- perguntou Jacob.

–Sinto muito por isso Jake querido, fui mais rápida- diz Isabella bebericando seu copo.

–Isabella Swan tomando whisky? Não é atoa que os homens falam que você surpreende todo e a todos.

–Gosto de ser, interessante- diz olhando inocentemente sedutora para Edward que recebeu a mensagem sentindo um arrepio na nuca- Bom cavalheiros, se me deem licença terei que procurar minha mãe e me encontrar com minhas amigas... Jake já sabe onde vai passar a temporada? Não ira voltar para Londres não é?

–Não, não irei. Pedi dois quartos para tia Reneé que ficou muito contente em cede-los.

–Fantástico! Assim teremos mais tempo juntos, e também poderá ter um pouco de divertimento, não só trabalho. Bom, nos vemos mais tarde então, Jake, Edward...

E saio por entre os convidados levando consigo o copo de whisky que seria de Jacob. Edward ficou picado por aquela mulher. E que mulher, com certeza era uma jovem muito bela. Aqueles olhos azuis raros, pele clara, cabelos castanhos e um corpo espetacular! Porem não era somente isso que chamava a atenção, supos, dos homens, mas a maneira como manejava a sedução. O olhar inocente, a maestria de como jogava cartas, tomava bebidas exóticas e não era cansativa como muitas mulheres eram. Como ela disse: “tinha seu próprio perfil”.

–Sua prima realmente é a mulher que todos dizem Jacob- diz indo tomar um gole mas Jacob pega o copo antes que chegue aos seus lábios tando ele um gole bem generoso.

–Sim, ela é- responde olhando o whisky- Mas, ela sempre foi, desde que eramos pequenos. Dizia que ela era quase um homem! Ficava furiosa com isso.

–E o que fazia você dizer isso?

–Ela não era como as outras primas que temos, era a que sempre aceitava escalar arvores, pular nos rios com roupa de baixo ou caçar borboletas como fazíamos.

Edward sorriu ao imagina-la fazendo todas essas coisas.

–Mas ela mudou bastante desde que nos vimos a dois anos atras, está mais madura, linda realmente!

–Sim, linda...





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