O Que É O Amor? escrita por WinnieCooper
Notas iniciais do capítulo
N/A: Eu devia estar fazendo minha monografia, ou escrevendo minhas LongFics, ou lendo um de meus livros... ou... Mas escrevi este projeto de Fic, numa tarde qualquer...
Espero que gostem
O que é o amor?
Eles não tinham mais do que sete anos, primos andando juntos ao redor do parque, situado perto onde moravam, brincavam o dia todo. A noitinha, com o sol se pondo, ambos já cansados de se divertirem. Hugo e Lily sentaram em balanços enferrujados. Tentando puxar assunto com o primo que se mantinha calado a maior parte do tempo, Lily perguntou:
– Você gosta de ficar comigo, não gosta Hugo? – ela sorriu olhando para as orelhas coradas que ele tinha.
Quando viu que ele não diria nada, voltou a perguntar:
– O que acha que é amor Hugo?
– Bom... – ele coçou a cabeça pensando um minuto – Ontem mesmo, meu pai chegou em casa estressado por conta do trabalho, ele sempre diz que espera chegar em casa e ficar feliz, mas a mamãe só o deixa mais nervoso.
– O que isso tem a ver com o amor? – ela perguntou começando a se balançar no ar.
– Espera – Hugo pediu voltando a narrar – Meu pai diz que odeia brigar com minha mãe, mas não acho que isso é verdade. Toda vez que ela enruga o rosto nervosa, e coloca o dedo indicador na frente de seu rosto falando “Ronald Weasley, não me faça brigar com você na frente das crianças” ele sorri, mas seu sorriso é tão largo que faz ela ficar mais nervosa, e então ele começa a gargalhar dando risadas, e cansada de ser a mandona, mamãe começa a rir – o pequeno dá de ombros encarando a prima – Acho que isso é amor.
Lily faz não com a cabeça, mas sorri olhando para cima, sentindo o vento bagunçar seus cabelos.
– Eu discordo – respondeu apenas.
– Por quê? – ele perguntou chateado.
– Pra mim amor é assim – ela parou seu balanço e se postou na frente do primo – Quando anoitece e eu sou obrigada a ir para casa, me separar de você, as horas torturantes até o dia amanhecer, e a saudade que sinto de ficar ao seu lado. Bom – ela deu de ombros olhando para baixo – O aperto no peito, que chamam de saudade, eu o chamo de amor.
Hugo só conseguia encara-la com os olhos esbugalhados.
– Está tarde, até amanhã Hugo – ela se despediu do primo com um aperto de mão.
– Até amanhã – ele sussurrou vendo os cabelos vermelhos dela voarem contra o vento.
E naquele fim de tarde, Hugo descobriu que o amor tinha diversas faces.
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