O Assassinato Na Casa De Veraneio escrita por Jovem Nobre da Loucura Backup
Notas iniciais do capítulo
O primeiro capítulo da minha história de três capítulos. Eu tentei trazer o clima mais próximo ao de um episódio comum. Espero que gostem.
Tempestades e ventanias, chuvas e dias ensolarados, nada é eterno, mas as deduções saem do fundo do coração para esclarecer os mistérios de nosso mundo. Lutando contra enigmas constantemente, aquele com o corpo de uma criança, mas a inteligência de um adulto, seu nome é: Detetive Conan!
–Nossa, pai, essa paisagem é incrível! – Ran observava tudo pela janela do carro que seu pai dirigia.
–Hahaha! Claro! – Kogorou se vangloriava, no volante. – Era o esperado de um lugar ao qual o famoso detetive Mouri Kogorou visita! Agradeça às minha deduções, Ran!
“Oy, oy... Minhas deduções” – Conan, sentado no banco de trás, reclama em seus próprios pensamentos.
–Pai, isso não tem nada a ver com suas deduções.
–Bah, em pensar que você aceitou um convite daquela Eri sem nem me consultar...
–Conan-kun, - Ran vira-se para Conan, sentado atrás dela no carro. – Temos que agradecer à minha mãe quando voltarmos, ela foi convidada por um de seus clientes para passar a semana nessa casa de veraneio, mas não pode ir, então nos convidou para tomar seu lugar, vamos ter férias divertidas graças à ela.
–Eu mal posso esperar, Ran-nee-chan! – Conan imitava a uma criança, mas estava sempre raciocinando como Kudo Shinichi. – “Férias são a ultima coisa que preciso, nesse momento tudo que quero é investigar aquela maldita organização negra para obter meu corpo de volta.”
–Ran, esse é o lugar. – Diz o pai.
–Wow! Essa casa é enorme! – Enquanto Kogorou entrava pelo portão que era aberto por um criado e adentrava o gramado da casa, Ran se impressionava com o quanto a casa que ficariam, a qual ela já podia enxergar de longe, era espaçosa.
–Tem vários carros aqui além do nosso. – Conan percebia mais três carros estacionados no gramado, próximo ao de Kogorou.
–Conan-kun, o cliente da minha mãe convidou algumas famílias para passar essa semana de feriado aqui, como ele próprio não pode passar, é melhor chamar os amigos do que deixar abandonado. – Ran saia do carro e abria a porta de trás para Conan sair. – Cuidado ao pisar no gramado, Conan-kun.
–Sim!
–Vocês devem ser a família da Eri-san! – Um homem vestindo um terno e acompanhado de uma mulher e duas garotas se aproxima da família Mouri.
–Eu sou o famoso detetive, Mouri Kogorou! Essa é minha filha Ran e esse é Conan.
–Oh, mas que honra! Eu sou Takigawa Ruppu.
–Igual ao escritor, Edogawa Ruppu! – Conan fazia uma observação em sua voz infantil.
–Sim, sim, que impressionante que você conhece Edogawa Ruppu com essa idade, boya.
–Isso é porque meu nome é Edogawa Conan!
–Então... Você não é filho de sangue do Mouri-san?
–Não, não!
–Ele é como se fosse adotado, Ruppu-san. - Kogorou explicava e, ao entender, as três que acompanhavam Ruppu e inclusive ele mesmo, direcionavam seus olhares para o pequenino.
“Oy, não precisam ficar me olhando desse jeito estranho só porque não sou filho do occhan...”
–Certo, certo... Essa é minha esposa, Yuki e minhas duas filhas, a mais velha de vinte e seis anos, Sakura e a mais nova, de vinte e quatro, Elizabeth.
–Bom dia! – Sakura era muito educada e tinha uma aparência refrescante, enquanto ela nos cumprimentava, a mais nova, Elizabeth apenas colocava seus fones de ouvido, até então pendurados no pescoço, nas orelhas e passava a impressão de que não queria falar conosco.
–Oi.
–Elizabeth! Não pode ser mais educada com eles? – Ruppu, o pai dela, repreendia.
–Você não pode mandar em mim...
–Você já tem vinte e quatro anos, Elizabeth, não pode se comportar como criança mais!
E você não é ninguém para mandar em mim!
–Olá, eu sou Ran, - Ran tentava apaziguar a situação, sendo amigável. – Você já viu como é essa casa por dentro?
–Não... – Logo, Elizabeth caminhou para outra direção, ignorando os esforços de Ran, abandonando Kogorou e Ruppu que voltavam a conversar entre si.
–Boa tarde! – Eles eram interrompidos.
–Haku-san! Haruna-san! – Ruppu acenava para um casal de jovens que não aparentavam ter mais de trinta anos, que saiam do terceiro carro.
–Como vai, Ruppu-san, cadê a Eri?
–Ela não pode vir, então sua família veio no lugar...
–Oh.... Você quer dizer... Mouri Kogorou, o famoso detetive!
–Ahahaha! Sou eu mesmo! Prazer. – Os dois apertavam mãos.
–Mouri-san, eu sou um grande fã e a Eri-san me falou muito sobre você também, que você é atrapalhado e sem jeito!
-Oy... Aquela Eri...
–Ahahaha.
–Oras, querido, não aborreça o detetive-san.
–Você continua tomando conta do Haku, não Haruna? – Yuki, a esposa de Ruppu falava pela primeira vez.
–Eu preciso, mas todas nós temos que tomar conta dos maridos, não concorda, Yuki-san?
–Ei, Ran-nee-chan, parece que todos já se conhecem aqui. – Conan, excluído da conversa dos adultos, chamava Ran.
–É sim, Conan-kun – Ran se agachava para poder conversar com o seu pequeno “irmãozinho”. – Todos aqui são amigos de trabalho entre sí e com mamãe também.
–Entendo.
–Ruppu-san, você tem a chave da casa que iremos usar?
–Ela não está com você, Haku-kun?
–Oooy! Nobu-san!! – Haku e Ruppu acenavam
–Pessoal, eu tenho ela! – Mais um personagem chegava à cena.
–Achei que você era o responsável por...
para Nobu, o homem que descia do ultimo carro, mostrando a chave para todos, quando ele chega perto do grupo, se apresenta para o detetive.
–Olá, eu sou Nobu e essa é a minha esposa, Yuriko, somos grandes amigos da Eri.
Desde quando Eri tem tantos amigos assim...” – Kogorou pensava.
“
–P... Prazer, eu sou Mouri Kogorou, detetive particular.
–Mouri dorminhoco, eu pressumo. – Yuriko se intrometia.
–Sim, sim, parece que minha fama é maior do que eu pensava!
“Graças a mim, occhan...”
–Vamos entrar... – Nobu levava todos e abria a porta da casa e todos começavam a “explorá-la”.
–Então... Todos iremos dividir a mesma casa. Eu e Conan-kun iremos dormir no mesmo quarto, você, pai, em outro, Haku-san e Haruna-san em outro quarto, Sakura e Elizabeth em outro, Ruppu e Yuki-san em outro e, finalmente, Nobu e Yuriko-san em outro quarto... Wow, essa casa é tão grande assim... – Metade dos quartos eram no primeiro andar e a outra metade no segundo.
“Sasuga Eri-obaasan”
–Sim sim Ran, e ainda por cima um quarto no primeiro andar ficará vago.
–Eu preciso mesmo agradecer à mamãe!
–Hunph... Agradeça a mim por te trazer aqui...
–Para de reclamar, pai.
Logo, todos se instalaram em seus respectivos quartos e foram relaxar.
–Pai, Conan-kun, vamos nadar na piscina!
“Ran de bikini... I... Isso é...”
–Entrem, a água está ótima! – Sakura, já dentro da água, chama a dupla para um mergulho.
Logo Ran puxava Conan por suas mãos e iam até a enorme piscina que ficava na parte de trás da casa. Conan vestia uma bermudinha amarela e Ran, um bikini branco, Kogorou seguia os dois, desanimado, em sua bermuda vermelha e chinelos de cor igual.
–Sim, entrem aqui, venha brincar, garoto! – Haku, que estava junto com sua esposa, Haruna, também mergulhados, chamava o pequeno detetive para nadar.
–Sim!
–Vamos Conan-kun!
–Conan, Ran! – Ruppu estava sentado a uma mesa que ficava na área da piscina, junto à essa mesa, sua esposa Yuki, Nobu e Yuriko também descansavam. – O sol está muito forte hoje!
–É verdade.
–Eu trouxe alguns protetores de pele, venham passar um pouco!
–Oh, obrigada, Ruppu-san! Vamos, Conan-kun. – Ran puxa as mãos do pequeno e, antes de mergulharem, vão até à mesa e pegam protetor solar com Ruppu.
–Vocês não vão entrar na água? - Ela pergunta para os outros à mesa.
Já vamos, Ran-chan, estamos terminando de passar o protetor também.
–Eu não vou. – Diz Yuki, a esposa de Ruppu, - eu não sei nadar e não suporto a idéia de me afogar, prefiro ficar só aqui fora.
Nobu e Yuriko se levantam e vão para a água.
–Ruppu-san, a Elizabeth-chan não vai nadar?
–Ah... Essa menina não gosta de tomar muito sol, acho que ela está no quarto ouvindo música.
–Hnn...
Logo, Ruppu se levanta e se prepara para entrar na água, mas antes de ir, fala uma ultima vez com Ran:
–Ran-chan, não se esqueça de usar isso aqui também.
–O que é isso?
–É um protetor labial. Você usa como se fosse um batom e ele vai proteger seus lábios de se secarem.
–Obrigada. – Após isso, Ruppu vai para a água.
–Vamos, passe isso, Conan-kun, é para te proteger do sol.
–Hnn. – Ran, após aplicar em seus lábios, passa nos de Conan. – “Oy, Ran, isso é um pouco...”
–Pai, quer um pouco de protetor solar?! – Ela grita para seu pai que já havia se instalado em uma cadeira de praia que repousava à beira da piscina.
–Não preciso... Passo mais tarde.
–Mas que teimosia, é melhor passar logo...
Ran e Conan continuam se divertindo ao entrar na piscina e Kogorou acaba dormindo na cadeira enquanto tomava sol, de noite todos estavam juntos na mesa de jantar para a refeição.
–Droga, pai... – Ran dava sermão em seu pai. – Por que foi dormir de baixo do sol? E ainda não passou protetor solar como eu falei...
–Não enche... Eu esqueci... Ai! – Ele reagia imediatamente ao toque de Ran à sua pele queimada. – Oy, Ran! Não me toque, está ardendo!
–Hahahaha! – Todos na mesa riam da situação..
–Mouri-san... Parece que você e sua família se divertiram bastante hoje, não? – Ruppu comentava. – Sua consciência é das mais leves, com certeza...
–Diferente da sua, não é Ruppu?! – Nobu, agressivamente, se intrometia.
–Querido, não... – Yuriko tentava impedir que uma briga se iniciasse. Conan já estava sério, prestando atenção no que acontecia.
–Não entre em assuntos desagradáveis durante a refeição, Nobu-san... – Ruppu continuava a comer, sem olhar para o outro.
–Oras, vamos lá, não estraguem o clima, vocês dois. – Haku tentava evitar problemas.
–Sim sim. – A esposa concordava. Haku e Haruna eram os mais energéticos, afinal, eram jovens e não queriam problemas.
–Ei, o que está havendo?
–Não se preocupe, Mouri-san, isso é irrelevante.
–O... Ok...
Todos foram dormir após isso e no dia seguinte, Ran e Conan foram colher frutas em algumas árvores nos gramados que rodeavam a casa, Kogorou foi acompanhando eles.
–Ei, podemos ir logo para a casa? Para que pegar frutas?
–Frutas fazem parte de uma dieta saudável, Mouri-san.
–Ha... Haku-san, o que faz aqui?
–Eu e Haruna acordamos mais cedo para colher frutas e agora vamos correr pela região.
–Correr... Tão cedo?
–Mouri-san... – Haruna estava animada. – Já não é mais tão cedo.
–Eles estão certos, pai. Você só fuma e bebe cervejas, devia experimentar algo saudável.
–Tanto faz... Tanto faz...
Ao voltarem para casa, Ran se encontra com Yuki batendo à uma porta, sem resposta.
–Querido! Querido! Abra!
–O que foi, Yuki-san?
–Ah, Ran-chan... Eu não consegui encontrar Ruppu em lugar nenhum, procurei pela casa inteira e pelo jardim, só sobrou esse quarto, mas ele não responde e a porta está trancada.
–Espere um pouco, vou pedir a chave para o Nobu-san.
–Obrigada, Ran-chan.
Logo todos estavam reunidos na porta, exceto por Haku e Haruna que tinham ido fazer uma corrida
–Ruppu-san! Responda! Iremos arrombar a porta! – Kogorou gritava.
–Mouri-san...
–Nobu não tem as chaves dos quartos, o cliente de Eri disse à ele que as chaves dos quartos estariam em suas respectivas portas e, de acordo com o criado, as chaves não possuem cópias.
–Nobu, me ajude. 1... 2... 3... Vai! – Os dois começavam a jogar os corpos contra a porta. – 1... 2... 3... Vai! – Depois de três ou quatro tentativas, eles colocam a porta abaixo.
–AAAAAHHHH!! –Yuki e Yuriko foram as primeiras a gritar. Dentro do quarto, Ruppu estava enforcado. Conan e Kogoru se preocupavam mais do que se assustavam, como estava fazendo o resto das pessoas, inclusive Ran,
–Pai!! – Sakura e Elizabeth corriam para dentro do quarto, com lágrimas nos olhos, devido ao seu pai morto.
–Não toquem no corpo! – Conan gritava, parando o movimento de todos. – Não podem tocá-lo, destruiram qualquer evidência fazendo isso... – Conan entrava no quarto da morte, com a mão no queixo, analisando o cenário.
–Mas... Meu pai...
–Sakura-san, se tiver evidências de qualquer coisa no corpo dele, elas podem sumir se você tocá-lo, além do que, se movê-lo, ira mover seu músculos também, dificultando o trabalho da determinação do “Rigor Mortis”, que determina há quanto tempo a vítima faleceu.
As duas garotas se afastaram e todos começaram a olhar para Conan, impressionados pelo seu conhecimento vasto.
–Ah... Mas é claro que... – Ele trocava sua expressão séria para um descontraída. – Isso são só coisas que o Kogorou-occhan me ensinou! Hahahaha...
–Espera ai garoto... – Nobu começava. – Está dizendo que isso é um assasinato? Obviamente é um suicídio, o quarto estava trancado, tanto a porta, como a janela! Como um assassino fugiria daí?
–Meu marido... – Yuki começava a chorar, ajoelhada no chão. – Se suicídou... Por quê?!
–Não, Oku-san... – Mouri se entrometia. – Isso pode ser um assasinato! Ran, chame a polícia! O resto de vocês, fiquem todos esperando na sala de estar! E quando Haku e Haruna voltarem, diga o mesmo para eles!
–Vamos descobrir o que aconteceu exatamente aqui, garoto.
–Sim. – Conan concordava com o outro único no quarto, Mouri.
–Ei... O que você está fazendo aqui, moleque?! Vá para sala e não me atrapalhe!
–Ai! – Conan levava um cascudo na cabeça e saia do quarto.
Não quer ver anúncios?
Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!
Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!Notas finais do capítulo
Essa foto no final é a janela trancada na qual eu me inspirei para criar o truque