Do Princípio... escrita por Vany Myuki


Capítulo 47
Sem o menor vestígio de graça


Notas iniciais do capítulo

Desculpem, desculpem, desculpem a demora :/
Era para eu ter postado ontem mais..., como alguns já sabem eu postei uma nova fic e acabei me empolgando com a mesma ;)
Enfim, mais nunca mais vou fazer isso, a Do princípio vem em primeiro lugar sempre (momento amor *-*)
Mais uma coisinha...
Eu queria mandar um abraço de urso e de caça-trufas(eu já falei que eu amo texugos?*-*) para uma amiga muito querida que me acompanha em todos os capítulos e está me acompanhando na outra fic também: Juliah eu simplesmente amei sua recomendação, sério, muito, muito obrigada.
Por tudo, pelos comentários, pela recomendação, pelo seu carinho comigo, e principalmente pela sua afobação, acredite quando leio seus comentários me faz muito bem porque vc consegue me fazer rir de tão feliz que eu fico.
Então, muito o brigada, e um beijo de chocolate pra vc também (afinal amiga, somos chocolátras ;D
Ainda, eu queria agradecer aos meus leitores em geral, vcs são fantástico e eu estou amando participar juntamente em cada capítulo com vcs.
Muito obrigada ♥
Desculpem erros...



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/186253/chapter/47

P.O.V Edmundo

Eu procuarava frenéticamente um par para lutar, porém todos já estavam guerriando, deixando-me assim sozinho.

Avistei, um pouco mais a frente, a amiga de Lúcia, se me recordo bem seu nome era Natália, ela parecia estar procurando alguém para lutar consigo.

Me aproximei da garota, estava disposto a me disponibilizar para treinar com a mesma.

_Quer treinar?_ perguntei, atraindo a atenção dela para mim.

Natália se virou com cuidado, parecia que ela estava temendo fazer algo fora do comum, algo que me amedrontasse.

Eu estudei a garota com os olhos, não sabia o que esperar dela.Em poucos instantes os olhos brilhantes de Natália voltaram ao foco e ela sussurro um sim quase inaudívelmente.

Eu sorri, parecia que ela estava com medo ou algo do gênero.

Ergui minha espada com o intuito que ela fizesse o mesmo.

Natália notou e sacou sua espada aprumou-a em ambas as mãos, preparanda.

_Quando estiver pronta._eu disse gentil, não que a gentileza fosse uma característica muito vista em mim, mais eu não queria ser grosso com ela, mesmo não sabendo o motivo eu não queria que ela se zamgasse comigo.

Natália, pela primeira vez desde o começo de nossa breve conversa, sorriu irônica.

_Eu já nasci pronta!_ eu fiquei muito concentrado no seu sorriso, que belo sorriso ela possuía, era como um anoitecer estrelado, algo reconfortante e belo...

Enquanto eu passeava pelos meus desvaneios Natália me pegou de surpresa e começou a duelar.Imediatamente lembrei do aviso de Suzana:

"_Primeira e mais importante regra na hora da luta: nunca perca o foco, aconteça o que acontecer mantenha seu foco nos seus oponentes, eles não hesitaram em distraí-los e mata-los logo em seguida."

Sorri, imaginando que se Natália fosse minha inimiga eu teria que agradecer a Aslam por isso, afinal ela era habilidosa na espada e sem falar que sua beleza era estônteante.

Comecei a rir quando as dificuldades começaram a se fazer sólidas à minha frente, pela juba do Leão, como Natália duelava bem, era como se Suzana tivesse ensinado a garota antes de morrer.

Em meio a um deslize dela eu interceptei a mesma, meus braços envolveram a moça e minha espada fez-se brilhante entre nossos rostos.

Eu ri com a expressão que ela tinha no rosto, apenas quando encarei seus olhos, nossos rostos muito próximos, é que realmente a notei.

Que criatura extraordinária era a Guardiã Lunar.

Seu olhar era hipnotizante, seus lábios convidativos, seu cheiro envolvente...

Engoli em seco dificultosamente, e tive a impressão que ela também estava tendo a mesma dificuldade de encarar-me tão proximamente.

Fiquei pasmo com minha atitude de não querer solta-la jamais de meus braços, era tão bom tê-la ali, presa e segura ao meu lado.

E isso fazia ainda menos sentido, pois nunca eu imaginara olhar para uma garota com segundas intenções, pelo contrário, os deboches que fiz e falei sobre Pedro, Caspian e Christian estarem apaixonados agora me espantavam, afinal estava acontecendo alguma coisa dentro de mim também, e acredite, não havia nada de deboche nisso.

Deixei que minha cabeça falasse o óbvio: havia algo naquela doce e guerreira Guardiã que me encantara de uma maneira nunca antes imaginável.

Senti meu coração se quebrar ao presenciar uma lágrima escorrer pelo rosto iluminado de Natália, é claro que eu não tinha nenhuma conciência do motivo de tal lágrima escorrer pelos seus belos olhos.

Fiquei ainda mais surpreso quando senti raiva por não saber o que lhe corroía por dentro, eu queria ajuda-la, não queria que sofresse...

A Guardiã, com uma tristeza no olhar, se desprendeu de meus braços rispidamente.Minha cara não poderia estar mais questionativa quando ela o fez.

_Vou comer algo._percebi que havia algo que impedia sua voz de soar verdadeira.

Antes que eu pudesse correr e abraça-la com todo meu amor, ela abriu suas belas asas e voou brevemente, pousando em frente a caverna e entrando na mesma com uma urgência incomparável.

Meu coração parecia não ter vida própria, era como se ela tivesse levado consigo o mesmo.

Meus braços ansiavam pelo seu toque, pelo seu perfume pairando à centímetros de meu rosto...

Amor!

Lembrei-me das risadas e de caçoar dos demais apaixonados.

Agora não parecia algo engraçado, não mais.

P.O.V Pedro

Comecei a arrumar-me dentro da caverna, agora mais do que nunca tinha que está preparado para possíveis perdas e para decisões repentinas.

Esse era meu dever para com os narnianos, eles confiaram suas vidas à mim, era hora de retribuir tamanha confiança.

_Pedro?_ouvi a voz de minha irmã Lúcia, soar por entre as paredes da caverna.

_Estou aqui!_gritei em resposta, arrumando minha armadura sobre as vestes.

Não olhei para Lúcia, não queria encara-la depois de ter mostrado o quanto eu era fraco e vulnerável quando se tratava do amor que sentia por Suzana, era algo além de meu ser, algo que tinha controle sobre meu coração e nenhum sobre minha razão.

_Estou partindo, Lilliandil está me esperando do lado de fora da caverna junto ao cavalo de Suzana.

Assenti calmamente e encarei Lúcia, deixando que minhas emoções não fossem desvendadas por minha pequena irmã.

Lúcia mordia o lábio inferior, algo que só fazia quando sentia preocupação.

Eu sorri, Lúcia era sempre tão valente quando tratava-se de entrar em uma guerra, porém ela voltava a ter sua idade quando as pessoas que amava lutariam na mesma.

_Não precisa ficar preocupada, basta você seguir o plano e dará tudo certo._eu acariciei seus cabelos ruivos carinhosamente.

_Sabe que Suzana sempre estará coma a gente, né? Ela não nos abandonou Pedro, eu posso te garantir isso.

Retirei a mão do cabelo de Lúcia e respirei frustado.Minha pequena irmã, com toda certeza, via coisas que eu não conseguia enchergar, mais muitas eram complicadas quando se tratava de crer,afinal de contas, era algo que eu não conseguia ver com tanta nitídez.

_Apenas tenha fé, assim como Suzana conseguiu driblar a morte tenho certeza que não demorará para aparecer.

Acenei com a cabeça, não adiantaria ter uma discurssão com Lúcia, ainda mais agora à horas de uma guerra.

_Eu espero que esteja certa, sinceramente.

Lúcia levantou a cabeça e agarrou-se em minha cintura, escondendo seu rosto contra minhas vestes.

_Tome cuidado, por favor, eu não quero que se machuque!_disse minha querida irmã, demostrando sua preocupação em relação à mim.

Eu aninhei Lúcia por alguns minutos e depois nos desprendemos.

_Vou tomar cuidado, e garantir que Edmundo fique bem também.

Lúcia assentiu e largou-me indo para fora da caverna.

_Lú?_chamei antes que perdesse a mesma de vista.

Ela virou-se, a pequena ruga de preocupação ainda aprofundado-se em sua testa.

_Tome cuidado, por favor...

Lúcia sorriu achando graça.

_Esqueceu quem sou Pedro?_disse ainda rindo.

Eu a olhei com um misto de indagação.

_Sou a destemida, vou ter todo o cuidado possível._disse com um certo orgulho de seu título.

_Por esse motivo que peço que tome cuidado, os destemidos são os que se metem em maiores confusões._disse sério, Lúcia sempre foi a mais corajosa, e isso com toda certeza era meu maior medo.

Ela pareceu pensar por alguns minutos e depois soltou uma gargalhada.

_Qualquer coisa uso a filha de Ramandu como escudo._dizendo isso minha irmã correu para a saída sem nada mais a dizer.

Eu fiquei preocupado, pois não havia brincadeira nas palavras de Lúcia, certamente a filha de Ramandu, se necessário fosse, seria usada como um escudo pela Rainha Destemida.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Pessoal do meu coração.
Houve alguns pedidos para uma nova temporada da fic, bom, eu já tinha ela terminada em minha cabeça, mais como eu achei a ideia de uma nova temporada maravilhosa eu resolvi perguntar para vcs.
Se aceitarem, eu darei início, quando chegarmos ao término dessa, uma nova temporada para Do Princípio, mais isso vai partir da decisão de cada um.
Sendo assim eu fiz uma enquente na comunidade da fic, quem quiser passar lá e deixar seu voto eu vou adorar ;)
Mil beijos e obrigada por tudo.
Adoraria comentários *-*