_Onde Caspian se meteu?!_falou Pedro aborrecido.

Estavam todos do lado de fora da caverna, uma reunião foi pedida com urgência depois que Telmarinos foram avistados vigiando-os.

_Eu não sei meu Rei, já o procuramos por toda parte..._respondeu Ciclone com a voz séria.

_Será que ele foi pego?_perguntou Lúcia, os olhos já assustados.

_Temos que encontra-lo, não podemos deixa-lo no poder de telmarinos, vocês não fazem ideia de como eles estão raivosos por ele ter se voltado contra o próprio reino._disse Suzana a voz urgente.

A preocupação com Caspian à estava dominando, não conseguia pensar na imagem do rapaz trancafiado ou morto ao chão.

Suzana ofegou ao pensar na imagem do corpo sem vida de Caspian.

_Devemos atáca-los para vingar-mos a morte do príncipe!_gritou Ripchip sempre corajoso.

_Ele não está morto!_gritou Suzana, todos se voltaram para ela.Ela não fazia ideia do por quê da dor de pensar que Caspian encontrava-se já no País de Aslam.

Ela encontrou o olhar de Pedro que trazia preocupação e serenidade.

_Se a senhorita gosta de ser pessimista...

_Cala boca Nikabrik seu grande bobalhão!_disse o texugo mal humorado.

_O quê? Quer dar falsar esperanças, fique a vontade, mais não temos culpa por ele ter se metido por entre as matas sem aviso_Nikabrik gritava já não respeitando mais a presença dos Reis e da pequena Rainha Lúcia.

_Hora seu..._Trumpkin retirou a espada pronto para arrancar a garganta do anão.

_Chega!_disse Pedro no seu tom de comando_Temos que decidir  pensando não apenas em Caspian, não queremos que ocorra mortes em grande devastação, pelo muito o contrário, precisamos ficarmos fortes e unidos.

Pedro olhou para os dois anões ao mencionar a última palavra.

_Quer dizer deixa-lo de bandeja para os telmarinos?! Que tipo de Rei é você?_gritou Suzana descontrolada.

Pedro estava muito raivoso, não havia necessidade de tamanha gritaria e agressão verbal.

_O tipo que não pensa em telmarinos!

Todos os presentes fizeram uníssono espantados.

Suzana queria que as palavras de Pedro à ferissem, mais o que doia era saber que Caspian talvez já estivesse morto.

_Pedro!_gritou Lúcia desaprovadora.

_Não me venha chatear Lúcia, já aguentei todo o tipo de insulto e não vou me curvar mais à estes.

Suzana não desgrudou o olhar do de Pedro, simplesmente era inútil o seu olhar, como ele podia não se doer por um de seus soldados, principalmente um que pertencia à realeza, que tinha direito sobre o trono?!

_Eu não vou ficar aqui parada esperando receber a notícia da morte dele!_gritou Suzana, superando o tom de Pedro.

Pedro já não tinha expressão apenas a olhou e disse:

_Quem quiser ir fique a vontade para fazê-lo, só que depois, se por acaso vir a sobreviver, não tem minha permissão para voltar.

Edmundo olhou para o irmão e falou:

_Pedro acho melhor você retirar o que disse_ as palavras de Edmundo não passavam de um sussurro, ele já fazis ideia do que Suzana faria.

Suzana o encarou e disse tentando não sentir pesar de suas palavras:

_Eu irei, e se sobreviver eu voltarei queira Vossa Majestade ou não.

_Não ouse...

Suzana não disse mais nada, apenas o olhou com desprezo e chegou perto da pequena Lúcia.

Lúcia tinha o olhar assustado e lacrimejante.

_Eu vou voltar apenas por sua causa, afinal promessas são promessas.

Suzana piscou e abraçou a pequena.

_Eu não posso ir com você?_Lúcia disse olhando feio para pedro.

_Não querida, eu vou precisar que fique aqui.

Lúcia assentiu com lágrimas nos olhos.

Ciclone parou Suzana enquanto está encaminhava-se para Aslam.

_Me perdoe por não segui-la._o centauro não conseguiu sustentar o olhar de Suzana, apenas saiu do caminho para que a moça segui-se em frente.

Suzana montou em Aslam facilmente e saiu galopando, esperando que talvez não fosse tarde demais para salva-lo...