Do Princípio... escrita por Vany Myuki


Capítulo 12
Um momento criança


Notas iniciais do capítulo

Tentei me focar neste capítulo no Caspian e na Suzana, embora eu não ache que vcs gostaram muito do capítulo, foi curto eu olhava com medo para porta tentando não acordar minha mãe)
KKKK
Desculpem erros...



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Suzana aproximou-se da grande fogueira que fora erguida no meio do pátio, lá se encontravam as mais variadas criaturas que já existira em Nárnia.

Ela olhou, sem ser percebida para o outro lado da fogueira onde estavam Lúcia, Pedro e Edmundo.

Lúcia conversava com Pedro, ao que tudo parecia ela estava ouvindo tudo que Pedro tinha a dizer.

Suzana olhou para Edmundo, ele estava tendo alguma discurssão com Trumpkin, ela riu com as caretas que ambos faziam à cada palavra mencionada.

Suzana procurou um lugar para sentar-se e não encontrou este.

_Suzana sirva-se.

Disse Ciclone indicando os cestos de frutas um pouco mais perto da caverna.

Ela sorriu para o centauro e se aproximou do cesto.

Haviam tantas frutas que ela sentiu seu estômago gemer de fome, opitou por um cacho de uvas suculento que estava dando bandeira sozinho ali.

Suzana pegou as uvas e vasculhou com os olhos novamente o local.

Pelo que parecia os gigantes estavam muito confortáveis e não sairiam dali tão cedo.

A garota então sentou-se encostada na caverna, aproveitou para descansar as costas e saborear seu cacho de uvas, que diga-se de passagem estavam muito doce.

_Posso me sentar aqui?

Suzana quase se engasgou quando Caspian apareceu do seu lado.

Ele abaixou-se e começou a dar-lhe tapas nas costas.

_Tudo bem!_gritou Suzana, sentindo sua garganta arder e suas costas também.

_Desculpe, eu não queria lhe assustar, será que posso...?_ele indicou o lugar ao lado dela. 

_Fique à vontade.

Caspian sorriu e Suzana quase se engasgou novamente.

_Eu gosto muito de uvas. 

Suzana o olhou como se ele estivesse louco e respondeu:

_Eu também.

Ela revirou os olhos enquanto erguia o cacho de uvas para que ele o visse.

_Pena que não tem mais nenhum cacho de uvas aqui na cesta.

Suzana o olhou risonha, enquanto este fazia bico e fingia tristeza.

_Esquece, peguei primeiro.

Suzana apenas por diversão arrancou duas uvas e enfiou dentro da boca de uva só vez.

_Você é uma egoísta!_disse Caspian ainda em fingida magoa.

_Está muito gostosa.

_Não me diga?!_disse Caspian sarcástico.

Ele tentou roubar uma uva mais Suzana foi mais rápida e enfiou as que restava na boca.

_Vai me pagar._disse ele.

Ela começou a rir, Caspian saltou sobre ela e começou a lhe fazer cócegas na barriga, a garota se debatia enquanto a guerra de cócegas era travada.

_Por favor...

Suzana tentava, sem muito sucesso, se libertar das mãos de Caspian.

Caspian, enfim parou com as cócegas sentindo-se exausto.

Já Suzana recuperou-se rapidamente dessa e pulou em cima do rapaz fazendo o mesmo que à pouco ele lhe fizera.

Acabado a guerra os dois se encostaram para recuperar o fôlego que lhes faltava.

Suzana não conseguia fazer o sorriso sumir de seus lábios, não conseguia acreditar que o princípe fosse tão criança feito ela.

_Tenho que admitir, você é ótima nisso.

_Você não é dos mais ruins.

Os dois riram.

_Você e sua modéstia não é Suzana?

Suzana o encarou ainda risonha:

_O que esperava, afinal sou uma telmarina, não sou?!

Caspian parou de rir e olhou-a nos olhos.Suzana fez o mesmo, e repreendeu a si mesma ao ver-se tentando lembrar de onde já vira aqueles olhos.

Os olhos de Caspian não eram meros olhos, eram olhos da alma, as verdadeiras janelas da alma, e Suzana sentia que conhecia essa alma, só não sabia explicar como.

_Apesar de ser telmarina fico-me a lhe imaginar uma narniana constantemente, é como se você já tivesse sido, eu simplesmente não sei explicar.

Suzana o encarou sabendo exatamente o que ele estava sentindo.

_Sei o que quer dizer...

Os dois sustentaram o olhar, ambos tentando encontrar algo específico, algo desconhecido, porém específico.

Suzana e Caspian não perceberam quando seus rostos se aproximaram, estavam totalmente alheios deste movimento.

Os dois apenas queriam aprofundar o olhar e achar a tão esperada resposta.

_Suzana, qual aquele movimento que você me ensinou mais cedo mesmo?

Os dois pularam ao ouvir a voz de Edmundo, este tentava imitar o golpe que Suzana o tinha ensinado naquela mesma tarde.

Suzana pulou e de repente Caspian já encontrava-se sozinho e surpreso, mais do que nunca. 


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Notas finais do capítulo

Algumas pessoas me mataram, mais achei que devia amenizar um pouco o ar sério que anda rondando a história e esse capítulo serviu exatamente pra isso^^
Não deixem de comentar, bjs!