Não Conte A Ninguém escrita por viccke


Capítulo 5
Capítulo 5


Notas iniciais do capítulo

Me desculpem pela grande demora para postar um novo capítulo, ando muito atarefada. Espero que gostem e prometo que não demoro pra postar o próximo.



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No dia seguinte Richard acordou bem cedo e percebeu que Amy não estava ao seu lado, na cama. Ele achou estranho não vê-la ali, então se trocou rapidamente e desceu as escadas em direção à cozinha. Ao chegar lá, se deparou com a empregada. Ele bufou, não queria conversar com ela, mas era necessário.

– Onde está a Amy? – perguntou sério, como sempre.

– Eu não a vejo desde ontem, quando saiu para a tal emergência de trabalho, Sr. Richard.

Ele começou a andar impaciente de um lado para o outro. Parecia estar preocupado com ela. Mas sabe o que eu acho? Acho que ele não estava preocupado com ela, mas sim com medo. Medo de estar sendo traído. O barulho da porta de entrada da casa quebra o silêncio e Richard fica paralisado. Logo Amy surge na cozinha.

– Amy, o que aconteceu? Onde você estava esse tempo todo? – ele fazia milhões de perguntas.

– Calma Richard, não aconteceu nada. Foram só alguns pepinos lá no trabalho que eu tive que resolver com urgência.

– Que pepinos são esses pra fazer você sair de casa de noite e chegar só no dia seguinte?

– Depois te conto tudo, mas agora vou para o quarto descansar. – e já foi saindo de perto, indo em direção ao quarto.

Richard ficou com a pulga atrás da orelha. Dava pra perceber que ele estava desconfiando de uma possível traição por parte da Amy. Acho que qualquer um pensaria nisso se a mulher ficasse fora de casa a madrugada toda. Neste momento o toque de seu celular atrapalhou todos os seus pensamentos confusos. Ele atendeu.

– Alô?

– Oi, é o Richard Bartoli que está falando?

– Ele mesmo, quem é?

– Aqui é do hospital Santa Esperança, você poderia vir até aqui?

– Por quê? O que aconteceu?

– Nós recebemos um telefonema, nessa madrugada, da casa de sua mãe. Não sabemos ao certo quem ligou, mas do outro lado da linha disseram que havia uma mulher morta em frente da casa Nº 62 na Rua Lincon.

– Mas essa é a casa da minha mãe!!! – ele interrompeu, falando assustado.

– Isso mesmo senhor, por isso estou ligando. Sinto em lhe dizer, mas a mulher morta é a sua mãe. Precisamos que você venha aqui no hospital, alguns peritos querem conversar com o senhor.

– Eu já estou indo. – e desligou rapidamente.

Inconformado, ele pegou seu carro e dirigiu em direção ao Hospital Santa Esperança, que não ficava muito longe dali. Ao chegar, pediu informações sobre o quarto em que sua mãe estava, e ao conseguir, seguiu até lá. Havia dois homens dentro da sala, e ao lado, o corpo de sua mãe.

– Richard Bartoli?

– Sim, eu mesmo.

– Precisamos lhe fazer algumas perguntas.

– Claro, estou aqui pra isso. – respondeu.

– Onde o senhor estava exatamente às 02h43min da manhã de hoje? – um dos homens perguntou, com a expressão fechada.

– Eu estava em casa, dormindo. O que aconteceu?

– Achamos que alguém foi até a casa de sua mãe, surpreendeu-a e a matou.

– Mas como?

– Não sabemos. Teremos que levar o corpo para uma análise, se você permitir, é claro.

– Sim, claro que eu permito. – pelo menos ele não havia mentido sobre ser o único membro restante da família.

– Obrigado por colaborar, agora vá para casa. Ligaremos para o senhor mais tarde.

Ele obedeceu e foi para casa. Ao chegar, Amy questionou sua saída – que havia sido demorada. Ele apenas disse que tinha ido encontrar um amigo para jogar algumas conversas fora. Ela acreditou. Em seguida ele jogou seu celular na cama, tirou a roupa e foi tomar um longo banho. Ao sair, Amy começou a falar.

– Richard, porque um cara que trabalha no necrotério ligou para você? – ele paralisou.

Ora, ora, parece que o vagabundo foi pego de surpresa novamente. O que sugerem que ele irá fazer? Uma mentira novinha em folha? Aposto que sim.


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Notas finais do capítulo

O que acharam? Me desculpem por qualquer errinho. Deixe uma review dizendo o que achou, ok? Beijos.