Strange Story escrita por horaninmypants


Capítulo 20
This is love, oh love!


Notas iniciais do capítulo

OLÁAAAAAAAAAAAAAAA MEUS LINDOS LEITORES QUE AGUARDAM MAIS QUE A VIDA POR UM CAPÍTULO! Me desculpem pela demora. Agora está decidido: eu vou postar todo fim de semana... Entre sexta e domingo! Os que eu não postar são os que antecedem as provas, então não poderei entrar. Espero que entendam...
Ps: o capítulo tá ótimo! POV Mica e POV Laure!
Ps2: a parte da Laure tá uma pica mais que picosa, tá uma merda, porque eu que escrevi!
Ps3: ESPERO QUE GOSTEM, NÉ.



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*Mica’s POV mode on*

Harry parecia ansioso demais para que chegássemos ao hotel. Ele estava inquieto demais, mexendo em tudo, quebrando as coisas. Se eu não soubesse que ele tinha 17, juraria que aquele ser era uma criança de cinco anos de idade.


Admito que esse comportamento me deixou um tanto chateada. Não pelo fato de Harry estar sendo “forever young” e chamando mais atenção do que o normal naquele aeroporto. Acredite, eu e as meninas conseguimos ser ruins o bastante separadas, imagine juntas! Mas não foi por isso. Harry estava tão ocupado sendo... ele mesmo, que parecia que eu não estava ali.

Não suportando a nossa preguiça e lerdeza no aeroporto, ele começou a saltitar de um ladro pro outro! Ainda não satisfeito, passou por baixo do braço de Niall, que abraçava Allie; pulou em cima das costas de Louis, e este teve que soltar Mandy para que ela não se machucasse – a reação dela não teve preço -; juntos, colocaram a mão entre o rosto do Zayn e da Emma e, por fim, Harry puxou a Laure para dançar, para bem longe do Liam, devolvendo Louis á Mandy. Esperando que ele voltasse para me dar um pouco de atenção, fiquei surpresa ao vê-lo pegando o carrinho de bagagem e saindo correndo.

Nunca fui do tipo de ficar deprimida com atitude idiota de garoto. E não seria agora.

Engatei em uma conversa muito estranha com Liam sobre o porquê de proibir a distribuição de colheres em supermercados. Ele tinha ciência de que colheres eram necessárias na vida de algumas pessoas, mas era divertido ouvi-lo falar de como seria maravilhoso se ele nunca tivesse que olhar para uma novamente.

Na limusine, Harry me chamara algumas vezes, mas ainda de orgulho ferido, continuei conversando, dessa vez com Laure. O assunto também era meio idiota, e nem me lembro sobre o que exatamente era. Harry continuava chamando, mas quando percebeu que nem mesmo olhava para sua cara, decidiu continuar admirando a bela paisagem de Paris.

Chegando ao hotel, despedi-me rápido dos dois e pedi para que eles avisassem aos outros que eu já havia ido para o quarto. Peguei do carrinho dourado, das duas malas que havia trazido, a menor e entrei. Que Harry demorasse o quanto quisesse, eu tomaria meu banho e desmaiaria na cama. Não queria vê-lo tão cedo.

E isso é uma pena quando ele irá dormir no mesmo quarto que você.

- Posso saber por que você está desse jeito?

Eu já estava imersa sob as espumas, dentro de uma banheira enorme. Ele escancarou a porta do banheiro e cruzou os braços, encostando-se à soleira.

- De que jeito eu estou, Harry? – revirei os olhos e apoiei minha cabeça na banheira.

- Você nem olhou na minha cara desde que pisamos fora do avião. – ele respondeu, aborrecido. Talvez com o fato de que eu não estou prestando muita atenção.

- Harry, vá dormir. Você deve estar exausto de ter corrido por todo aquele aeroporto. – fechei os olhos e tentei relaxar.

- É com isso que você está chateada? – o senti se aproximar, mas eu não movi um músculo. – Mica, dá para você olhar para mim?!

Abri os olhos e o fitei em pé ao lado da banheira. Controlei-me para não rir do fato de Harry parecer duas vezes maior olhando-o deste ângulo. Chega ele cobriu a luz! Mas não o fiz, pois perderia toda a moral e eu ainda estava chateada.

- Sim, é com isso, Harry. – eu não queria brigar, só que ele saísse dali. – Agora, vá dormir. Amanhã conversamos.

- Preciso tomar banho, estou imundo. - ele averiguou seu próprio estado e soltou um som de desgosto.

- Então espere até que eu termine o meu e depois você entra.

Eu o escutei resmungar, mas fechei os olhos novamente. Tentei pensar em outras coisas, em algo que me acalmasse, para que eu pudesse curtir o meu banho. Pensar em comida não ajudava, nem mesmo em roupas, ou ursos de pelúcias, ou formigas. Formigas? Eu estou ficando louca mesmo.

No fim, eu me peguei pensando em como eu falo diferente quando estou discutindo com alguém. Normalmente, eu e as meninas falamos com gírias estranhas e abusamos dos palavrões. Parecemos garotos vindos do gueto. Mas quando eu estou com raiva, as palavras saem certas e eu começo a falar tudo correto demais. Chega até ser de um modo pretensioso.

Pretensioso... Pretensioso? Viu?! Micaela, você precisa de um remédio de tarja preta!

E, de repente, eu sinto que a banheira levou um impacto. E depois, água cheia de espuma atinge a minha cara devido a algo que deve ter caído aqui. Enxugo os olhos com a toalha estendida ao meu lado para verificar o que era quando eu tomo um susto. Era Harry que havia entrado na banheira. De roupa e tudo!

- Harry! Eu estou aqui! – procurei seu pé para que eu pudesse chutá-lo.

MEU DEUS! ELE HAVIA ENTRADO ATÉ COM O SAPATO!

- Eu estou te vendo, ué. – ele sorri descaradamente.

- Sai daqui, é a minha vez de tomar banho! – jogo água nele, mas como se isso fosse adiantar alguma coisa.

- A banheira é enorme, Mica, deixe de ser egoísta. – ele se acomodava ainda mais.

A banheira era de fato grande mesmo, tanto que só os pés chegaram a tocar em mim. Eu estava com raiva dele, e desconfortável por ele ter entrado na banheira justo agora.

- Harry, por favor... – passei a mão pela testa.

Ele olhou para mim, sério. Não demorou nem dois segundos e sua boca já estava grudada na minha. Eu me debati, bati nele, empurrei a sua cara e, apesar de saber que tinha força suficiente para continuar me beijando, ele se afastou.

- Mica, desculpa. – ele pediu, tirando espuma da minha bochecha. – Acho que fiquei um pouco empolgado por estar em Paris. Louis já me dissera que não era um fator sensual que pudesse estar na minha lista.

Eu ri baixinho. Droga! Agora ele já sabia que não demoraria tanto até que eu o perdoasse.

- Você me ignorou. – desviei do olhar dele e fitei o tapete de veludo branco ao lado da banheira. – Estamos na cidade do amor e você decidiu perturbar o clima de todo mundo ao invés de ficar comigo.

- Hei babe, desculpa mesmo.

Eu estava com os joelhos recolhidos, os braços ao redor deles. Harry segurou meu rosto e me beijou novamente. Era um beijo doce, diferente dos outros que tivemos antes. Esse era calmo, me passava segurança. Mas quando a mão de Harry inconscientemente foi descendo do meu pescoço para meus ombros, eu parei o beijo.

- Eu perdôo você, mas... – revirei os olhos. – Harry, dá pra sair daqui e esperar que eu termine meu banho?

Eu estava tentando evitar explicar melhor o porquê de estar tão desconfortável com ele ali e vi que Harry sabia disso, mas estava se fazendo de bobo desentendido.

- Por quê? Aqui está tão bom. – ele sorriu.

- Harry...

- O quê? – ele me provocou, percorrendo o dedo pela minha espinha.

Eu tremi e com um braço – já que o outro ainda se agarrava aos joelhos junto ao corpo – o empurrei. Eu não era muito de corar, mas há esta hora, eu devia estar um pimentão.

- Eu estava tomando banho, ou seja, eu estou NUA, Harry! – me irritei. – Aí você entra desse jeito, de roupa e tudo...

- Se você quiser, eu posso tirar! – ele me interrompe, ameaçando a desabotoar o primeiro botão da blusa social que usava.

Eu o impedi rapidamente.

- Eu não quero isso. – suspirei. – Não numa banheira. – sorri fracamente.

Ele me fitou, como que para ter certeza de que eu estava falando sério. E então, antes que eu pudesse ter alguma reação defensiva, ele me puxou para perto dele. Seus braços ficaram em volta dos meus ombros e ele tomou o cuidado de fechar as mãos em punho para que eu soubesse que ele não tinha intenção de fazer nada que eu não quisesse. E eu sabia.

- Vai ser especial, Mica. – ele beijou o topo da minha cabeça. – Você vai ver.

E ficamos assim por algum tempo, até eu sentir meus dedos dos pés virarem uvas passa. Harry saiu primeiro e puxou uma toalha. Eu disse que fecharia meus olhos quando ele começasse a se despir, mas ele riu e disse que não tinha problema que eu o visse nu. Eu ri de volta, mas quando ele puxou a barra de sua boxer para baixo, eu fechei os olhos, de fato. Só o escutei rindo muito alto e fechando a porta do banheiro.

Levantei então da banheira e peguei a toalha, antes que eu congelasse instantaneamente. Enxuguei meu cabelo e vesti minha calcinha. Ri quando vi que desenho ela tinha, um gatinho preto com dois olhos enormes na parte de trás. Quando eu procurei pelo pijama branco que havia deixado em cima da bancada de mármore, vi que não estava lá. Só havia um moletom, roxo e enorme. Ele me parecia extremamente confortável e, como eu não queria mesmo voltar para o quarto só de calcinha para procurar meu pijama, o vesti. Na frente deles, havia letras brancas escritas Jack Wills e então percebi que era de Harry.

- Foi você que deixou isso lá no banheiro, Harry? – perguntei quando saí.

Ele, que ainda estava de toalha, sentado na cama, trocando de canal na televisão aleatoriamente, olhou para mim e sorriu maliciosamente.

- Sabia que ficou muito melhor em você do que em mim? – ele bateu ao seu lado na cama, chamando-me para sentar ao seu lado.

Eu fui e me joguei ao seu lado, roubando o controle remoto da sua mão. Ele passou o braço por cima de meus ombros e nos aproximou.

- Então, o que estamos vendo? – perguntei, zapeando entre os canais muito rápido que nem mesmo eu conseguia ver o que estava passando.

- Eu estou vendo alguém que, com certeza, não sabe procurar canal de televisão. – ele olhou para mim, sarcástico.

Eu revirei os olhos e joguei o controle de volta para ele. Levantei-me para ir ao banheiro e escovar os dentes. Mas Harry me assustara tanto com sua risada que eu tive que aparecer na porta no banheiro para saber o que era.

- Adoro gatos. Você sabia disso? – ele se jogou na cama para rir ainda mais.

Aí eu me toquei. Minha calcinha. A do gato preto “100sual” com os olhos absurdamente grandes na parte de trás. Ri junto com ele. Parecíamos dois idiotas, um rindo jogado só de toalha na cama e outra rindo cheia de pasta de dente na boca. Terminei o que estava fazendo e fui me deitar novamente. Eu estava exausta e já não pensava em muita coisa a não ser em como não pregar os olhos se ele quisesse conversar.

Mas teve algo que me chamou atenção.

- Harry? – chamei, ele desviou a atenção da TV e me olhou. – Você não vai se vestir? – perguntei preocupada, afinal estava frio.

- Eu tenho que me vestir? Mesmo?! – ele perguntou realmente surpreso.

- Harry! – exclamei, chocada.

- Está bem, está bem...

Ele se levantou e dessa vez não deu tempo de fechar os olhos, ele já havia puxado a toalha. Apesar de estar de costas – coisa que eu achei muito melhor, porque o clima ficaria muito estranho caso ele se virasse –, ele tinha um corpo... Eu vou deixar um espaço em branco para completar depois, quando eu conseguisse descrever toda a beleza daquilo. Tudo bem que ele era um pouco branquelo e, em várias partes do corpo, tinha manchas vermelhas, não como se fosse hematomas, mas como se ele estivesse encostado em algo por muito tempo e tivesse marcado na pele dele.

Ele colocou um short azul escuro e virou para mim, abrindo os braços, para que eu o avaliasse.

- Melhor. – sorri. – Agora, volte para cá que eu quero dormir.

- Sim, senhora.

Ele desligou a luz do quarto, pulou no seu lado da cama e me puxou para perto. Passou seu braço por debaixo da minha cabeça, para servir-me de travesseiro. Harry entrelaçou nossas mãos livres e começou a brincar com os meus dedos. Antes que eu dormisse de vez, eu beijei seus lábios demoradamente.

- Acho que vou chegar a Londres desacostumado. – consigo ver seu sorriso, iluminado pelas luzes da cidade.

- Por quê?

- Antes de eu conhecer você, e nós ficarmos juntos eu... Costumava dormir com outra pessoa. – ele riu baixo. – Era muito ruim.

Não posso dizer que não fiquei irritada com o assunto. Ele tinha sérios problemas nas suas faculdades mentais! Eu estava aqui, com ele, em PARIS e ele vem me falar de quando ele dormia com outra pessoa?

- Por que era ruim? – tentei disfarçar meu tom de voz.

Acho que consegui ou ele estava tão absorto em suas lembranças que não notou.

- Eu acordava dolorido, já que eu passava a noite sendo chutado. – ele riu um pouco mais abertamente.

- Hum...

Eu juro que tentei evitar isso! O “Hum”, tipo, o maior sinal de ciúmes que uma mulher pode mandar, é tipo um letreiro em sua cabeça “Vai lá com a sua amiguinha!”. Harry começara a gargalhar, incontrolável, enquanto eu estava afim de me enterrar.

- Você sabe de quem eu estou falando, não é Mica? – ele perguntou.

- Não! Eu não sei, e não estou afim de pensar se eu conheço ou não qualquer amiguinha sua que...

Só que eu não consegui terminar a frase, pois quando Harry olhou para mim como que dizendo que eu sabia de quem ele estava falando, de repente eu lembrei. Começamos a rir juntos, novamente que nem dois idiotas.

Quando nos acalmamos, ele beijou a minha cabeça e ficou a passar a mão no meu cabelo.

- Bem, isso é problema de outra pessoa agora. – ele suspirou.

- Mas coitada, Harry. – eu sorri. – Mandy tem a metade da sua altura!

*Mica’s POV mode off*

*Laure’s POV mode on*

Logo que entramos no hotel, senti que eu precisava de um dia de descanso. Ou, sei lá, uns três dias! Porque né. Não sei como havia sido o voo para Liam, acho que nem tão ruim... Ele passou o voo dormindo mesmo! E eu fiquei o observando... Ele é tão fofo.

Será que todos parecem mais novos enquanto dormem? Enquanto eu o observava, pensara se ele parecia assim quando era menor... Não sei porquê, mas me veio a cabeça do nada esse pensamento.

Josh nos deu o cartão que abriria a porta do quarto e subimos junto com os outros. Nosso quarto era o que ficava em frente ao de Allie e Niall. Quarto 804. Eram cinco quartos de cada lado, um de frente para o outro. Naquele corredor só haviam dez quartos, e era inteiramente nosso. Eram dois quartos da banda, sem contar o de Josh, e mais os nossos cinco. Somos tops.

Entramos no quarto e eu até me assustei com tanto espaço. Há algumas horas estávamos nós dez em um quarto só, espalhados por poltronas, sofás, divãs, a cama de Allie e o colchão do quarto de hóspedes, e agora, um quarto gigantesco com frigobar e... Liam.

Joguei minhas malas no chão e respirei fundo. Senti dois braços fortes em minha cintura e sorri. Liam me puxou para bem perto de seu corpo e me deu um beijo na bochecha.

- O que achou? – perguntou-me apoiando o queixo em meu ombro. Senti sua respiração quente em meu pescoço e estremeci.

- É perfeito! – eu disse animada. – Mas, eu preciso de um banho e uma noite de descanso.

- Ah não! – ele disse com a voz chorosa. – Você não precisa de banho nenhum. Você precisa é ficar aqui, comigo.

- Ai Liam... Ok, eu fico aqui.

- Ótimo! – ele disse sorrindo e virando-me de frente para ele. – Que bom que tomou a decisão certa...

- Não fui bem eu que tomei a decisão, não é? – eu disse rindo.

- É bem isso.

Me soltei dos braços de Liam e fui até a varanda. Ela não dava de frente para a Torre Eiffel como eu esperava, mas a vista, mesmo assim, era linda! Perfeita, na verdade.

Senti um vento forte batendo em minha pele e me arrepiando; senti também os dedos de Liam passando entre os meus, os entrelaçando. Era uma sensação tão boa, estar ali, com ele. Tudo perfeito, sem nada nem ninguém nos atrapalhando...

- É sério Liam, eu vou tomar banho... – eu disse beijando sua bochecha.

- Ok, tudo bem... – ele disse me guiando de volta para o quarto. Ele soltou uma das minhas mãos, e ainda com a outra entrelaçada, girou-me e deu um beijo estalado em minha testa. – Vai lá.

Me soltei de Liam e entrei no banheiro, fechando a porta atrás de mim. Tirei o casaco e abri a porta, jogando-o nele e fechei a porta novamente. Tirei a sapatilha azul, a meia-calça de bolinhas, o vestido nude e minhas roupas íntimas, deixando tudo em uma pilha no canto do banheiro. Enfiei-me debaixo da água quente que saía do chuveiro e passei um bom tempo, tempo demais, ali. Meus dedos estavam como uvas passas e então terminei o banho.

Enrolei-me na toalha e rezei para que Liam estivesse dormindo. Abri a porta, desliguei as luzes e saí sorrateiramente, tentando não fazer nenhum barulho. Olhei para a cama e Liam não estava lá. Mas... Onde esse garoto se enfiou?

- Ah meu senhor... – sussurrei para mim mesma.

Andei até uma das malas e peguei minha calcinha favorita – que, por um acaso, é marrom com os olhos e a boca gigantesca do Domo atrás –, um short de pijama e uma blusa de moletom qualquer. Os vesti rapidamente e enrolei meu cabelo na toalha, deixando-a com o turbante ali.

- Já? – perguntou Liam saindo do além. Não, brincadeira... Ele saiu da varanda mesmo. E, nossa! Que corpo era aquele, senhor?! Ok, eu não posso pensar essas coisas, mas... Aquilo não é de Deus! E, além do mais... Homens só de calça de moletom são sexys. Ainda mais se esse homem for Liam Payne, um dos “Deuses do sexo” do mundo...

- Já... Eu tava te procurando!

- Eu tava sentado ali naquela cadeira da varanda. – ele disse sorrindo de lado. – Gostei do pijama.

Abaixei a cabeça e me analisei. Ok, aquele short era extremamente curto e, bem... Meu moletom do Toy Story... O que tem demais o meu moletom do Toy Story?! Ele é lindo, tá?!

- O que tem demais? – perguntei cruzando os braços e fazendo uma cara de brava, o que o fez rir.

- É perfeito. – ele disse. – Toy Story... e Laure, juntos! Nada melhor que isso.

Eu corei fortemente e abaixei o olhar mais uma vez. Dessa vez o turbante caiu no chão, e ficou lá mesmo.

- Ei Laure, não fique com vergonha! – ele disse com uma voz animada. – Vem cá.

Senti seus braços fortes me puxando pela cintura e seu corpo quente me empurrando cuidadosamente até a parede mais próxima. Seus lábios tocaram os meus cuidadosamente. Liam me beijava com uma paixão que eu nunca havia sentido. Suas mãos quentes tocaram a pele fria por debaixo do moletom e então parti o beijo.

- Liam... – eu disse segurando seu rosto em minhas mãos. – Hoje não, ok?

- Como assim? – ele perguntou parecendo pensativo.

- Hoje... – eu disse abaixando a cabeça. – Hoje não é um bom dia para ter um beijo um pouco mais profundo.

- Por que? O que aconteceu? – ele perguntou levantando meu queixo e olhando em meus olhos. Seu rosto estava com uma expressão de preocupação.

- Não... Não é nada, é cansaço. Eu preciso de descanso, e eu não gosto de beijos assim quando estou desanimada desse jeito...

- Tudo bem, entendo. – ele disse beijando minha testa. – Vamos dormir, então?

- Claro!

Liam sorriu e deitou-se na cama, pegou o cobertor de seus pés e bateu no lugar ao seu lado, indicando-o para mim. “Rastejei” até a cama e joguei-me ao seu lado, de frente para ele.

- Boa noite, minha linda.

- Boa noite.

*Laure’s POV mode off*


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Notas finais do capítulo

Deixem reviews, okay? Okay. E, leitoras novas, não sejam fantasmas! E falem comigo, sou forever alone!