Hades prendeu um dos semideuses mais fortes no mundo inferior. Todos não sabiam como alguém tão forte obedeceu sem questionar seu mestre. E assim foram as semanas do filho de Hermes, se não trabalhasse, chicotadas nas costas. Hades agora ignorava todas as leis do Olimpo e fez algo fora do comum, ele declarou guerra contra os semideuses da chácara. Eles não eram capazes de derrotá-lo, o deus da morte usaria um exercito infinito de mortos vivos contra somente 8 semideuses.

-E agora? O que faremos? – todos se perguntavam na chácara.

-Primeiro, precisamos de um líder... – disse Bibi.

-Precisamos de alguém experiente... – disse Russo.

-Precisamos de alguém guerreiro e destemido... – disse Christine.

-Nosso antigo líder se encaixava muito bem no posto, além de ser um gato... – disse Mariana, a filha de Afrodite.

-Eu poderei liderar vocês, alguma objeção? – disse Bibiana, vendo que ninguém queria desafiá-la – Acho melhor começarmos nosso treinamento...

Todos foram para o pátio central treinar, e assim foi por semanas, todos treinavam incansavelmente. O dia da guerra seria marcado por um sinal dos mortos.

Os olimpianos não podiam influenciar os rumos disso diretamente, então mandaram um deus que é fera na arte da guerra. Um homem alto, usando roupas de motoqueiro, pilotando uma moto Harley toda preta, assustadora. Ele chegou na sede da chácara sem avisar e foi entrando.

-Semideuses! – disse Ares, o deus da guerra – Fui mandado aqui para aumentar a vantagem de vocês sobre meu tio, por mais que eu não goste de andar com vocês, tenho que aturá-los, e vai ser assim...

Os olimpianos capricharam mandando Ares para treiná-los, por mais que o deus da guerra não gostasse deles, ele gostava do treinamento que estava dando a eles, era pesado e cansativo. Foram 1 mês disso todo o dia.

-Muito bem! – disse o deus – Hoje é o meu último dia aqui, então se completarem o meu desafio, vocês terão uns presentinhos meus e de Zeus. Para começar escolham um casal aí e depois os dois me encontram na entrada na Floresta Mortal.

Ares então se retirou e deixou os 8 semideuses discutindo. Depois de meia-hora de discussão, a tarefa foi dada à Bibiana e Marcelo. Os dois se equiparam, com peitorais de bronze, suas armas e escudos mágicos. Bibi, como sempre, estava linda mesmo indo para uma batalha, seus cabelos estavam presos em um rabo de cavalo, suas roupas combinavam com a armadura, linda e mortal.

Os dois foram até a entrada da floresta e encontraram o deus lá.

-Vocês semideuses demoram demais! – reclamou Ares, impaciente – Mas vamos a o que interessa. Ontem a tarde eu soltei pela floresta um cavalo negro, seu objetivo e trazê-lo vivo até mim. Mas tomem cuidado ele é meio esquentado quando assustado. É fácil de mais, agora vão!

Os dois entraram na floresta e foram andando. Mas nenhum sinal de cavalo, eles estavam entrando na zona dos monstros, o cuidado tem que ser redobrado nessa região.

-Porque estamos juntos nessa missão? Seria o destino? – disse Marcelo, só para puxar assunto.

-Eu não sei, se nos escolheram, deviam ter um bom motivo... – falou Bibi.

-Pode ser, mas agora que o filho de Hermes esta no mundo inferior e você esta solitária, não acha uma boa um namorado?

-Só porque ele esta no mundo inferior, não quer dizer que eu desisti dele, e depois só ele eu acho...legal.

-Mas talvez você prefira alguém que esteja perto de você agora...

-Não, não prefiro.

-Mas o Rafael não lá um semideus muito certo, ele tinha um pacto com Hades, ele nos traiu!

-Ele não nos traiu, ele tinha um bom motivo para ter escolhido aquele caminho, ele desceu lá para tentar consertar as coisas, mas não deu muito certo...

Então Marcelo a agarrou com força e os rostos deles ficaram bem perto um do outro.

-Estou cansado de você bancar a difícil – disse Marcelo, lhe dando um beijo.

Bibi o empurrou, atirando-o no chão, e lhe deu um chute bem nos ‘’países baixos’’. Acho que ele não ia usá-los por um bom tempo.

-Primeiro, não gosto de ser forçada a beijar alguém. Segundo, não gosto de você. E terceiro, se você continuar com esse papinho mole, vão te machucar ainda mais...

Depois dessa, o filho de Apolo foi andando bem mais devagar e em silêncio. Quando os dois viram um majestoso cavalo negro pastando no meio das árvores. Eles se abaixaram e ficaram olhando o cavalo.

-Eu tenho a sensação se que já vi esse bicho... – disse Bibi.

-Ele deve ser algum monstro... acho que esse é aquele cavalo que pega fogo, Medo, não é esse o nome dele?

-Você pode estar certo, mas não é Medo. O nome dele é Pesadelo, o cavalo de fogo.

-O que estamos esperando, vamos pega-lo!!

Então Marcelo se levantou e foi correndo contra o cavalo, com armas em punho. O animal relinchou e seus cascos, crina, rabo e olhos ficaram flamejantes. O filho de Apolo parou e literalmente teve medo. Os dois se encararam. Mas Bibiana não hesitou, enquanto os dois estavam meio perdidos, ela correu contra o cavalo e montou nele. Pesadelo era um animal forte e queria derrubá-la, até que ele parou do nada. Bibi passou a mão no pescoço do animal e pareceu gostar desse carinho. As chamas se extinguiram e o animal deu um relincho de felicidade. Os dois voltaram galopando até a sede.

Antes mesmo de o cavalo parar, Marcelo já saiu dele e saiu correndo.

-Realmente algo impressionante... – disse Ares – Vocês completaram a missão e agora seus presentinhos...

Ares estalou os dedos, e todas as armas e armaduras dos campistas foram elevados ao um novo nível, tudo agora era de alguma forma mágico. Cavalos de ossos com armaduras emergiram da terra. Até Pesadelo ganhou um conjunto de armadura.

-Agora vocês estão a altura para uma boa guerra! Zeus deu isso a vocês para que usem,e olhem para o céu agora...

Todos olhavam, e uma grande nuvem em forma de caveira estava pairando no céu.

-Esse é o sinal da morte, descansem porque esta noite será inesquecível para vocês... agora vou embora e Bibi, pode ficar com o cavalo. – disse Ares, sumindo em uma coluna de fogo.

Esta noite seria a guerra entre um deus e 8 semideuses, qual surpresa os aguarda no campo de batalha?