Um baque forte pode ser ouvido através do elevador, se tratava de uma parada repentina e chocante, uma estudante loira do sexo feminino de vinte e poucos anos estava um pouco pálida.

- Oh meu Deus. O elevador parou. - Declarou a garota menor de pele corada.

A loira ainda pálida voltou sua atenção para o lado onde a morena estava de pé, os dedos atados ao redor da gaiola de metal em torno do interior do elevador quebrado.

- O que devemos fazer? - Ela conseguiu sussurrar para fora.

Sem perder tempo, a morena rapidamente tirou o casaco extremamente quente e notou um saco plástico colorido no canto mais distante do elevador. Ela imediatamente começou a vasculhar seu conteúdo, despejando-o no chão. Ela puxou alguns pequenos enfeites, pendurou na grade de metal dentro do elevador e voltou para o saco tirando duas coroas de plástico.

- Nós poderíamos ter a nossa própria festa.

 A loira claramente tranquila olhou para seus dedos e pensou em suas escolhas: começar a gritar para o poço do elevador  fazendo esforço para chamar a atenção de alguém e depois fugir e chegar à festa de Ano Novo seu escritório, onde, inevitavelmente, passaria sua noite com um homem excessivamente confiante e bêbado. Ou passar a noite alí, com uma total desconhecida mas que aparentemente não tinha nenhuma intenção a mais.

- Okay.- Ela consegue sussurrar para fora mais uma vez.

- Você não fala muito, né? - A morena, agora vestida com um vestido vermelho, se senta ao lado de sua nova vizinha.

 - Não. -  Responde a menina quieta com um encolher de ombros.

- Okay ... Bem, e quanto a isso? Em uma tentativa de levá-la a falar eu vou te dizer um pouco sobre mim e então se você se sentir confortável o suficiente, você pode falar sobre você. Soa bem? - A morena olhou rapidamente para a garota quieta nos olhos antes de responder sua própria pergunta. - Soa ótimo!
 
A loira corou ligeiramente diante da confiança da menina e sorriu levemente.

- Meu nome é Rachel Barbra Berry, por causa do meu personal God, Barbra Streisand. Eu sou de Lima, Ohio, onde meus pais, Leroy e Hiram me criaram. De acordo com eles, eu tenho cantado desde que eu tinha três anos, no entanto eu pessoalmente acredito que eu tenho cantado desde que eu estava no ventre da minha mãe de aluguel, é. - Ambas riram com esta declaração. - Eu me mudei para cá há alguns meses depois de me formar, atuei em oito peças e três filmes da Faculdade. Agora eu sou o papel feminino principal em um show off-Broadway, que terá sua estréia no início de fevereiro. No meu tempo livre, que eu não tenho muito, gosto de ler e gravar faixas demo no estúdio do meu amigo.

Com um total de duas respirações, Rachel foi capaz de contar resumidamente sua vida.

- Você confortável agora?

- Eu acho que sim. - A menina respondeu nervosa, enquanto brincava com a borda de sua camisa.
  - Então diga, mademoiselle - Rachel lhe deu um grande sorriso e um tapinha no joelho confortavelmente.

- Meu nome é Quinn Fabray, eu nasci em Bellville, Ohio e fui criada pela maioria da minha adolescência pela minha mãe e meu pai. Hum ... - Quinn fez uma pausa, não sabendo o que quer dizer que foi um pouco interessante. - Eu fui líder de torcida pela maioria da minha estadia, se posso dizer assim, do ensino médio. Alguns dos meus colegas gostava de se referir a mim como Head Bitch in Charge. Eu era bastante... rude. - - Rachel hesitou um pouco na admissão de Quinn - Quando eu tinha dezesseis anos meus pais se separaram, era apenas minha mãe e eu. Logo me formei e fui para Yale. - Rachel se iluminou imediatamente. - Agora estou aqui, vivendo no apartamento 5B... Na porta a sua frente. - Quinn terminou, olhando para a morena em uma tentativa de obter uma leitura sobre o que iria acontecer em sua conversa.

- Foi tão difícil assim? - Rachel brincou que e cutucou seu ombro contra o da loira, que parecia estar se abrindo um pouco mais.
 
- Não. - Quinn disse calmamente.
 
- Não vire as costas para mim agora! - A morena colocou a mão sobre o joelho da loira tímido – Speak. Diga o que está em sua mente. - Rachel disse brincando com um sotaque britânico.

Quinn olhou para ela. Realmente olhou para ela. Ela era linda, seu sorriso, seus olhos, aqueles grandes olhos cor de chocolate, gosh, e aqueles lábios. Ela irradiava felicidade. Quinn não tinha olhado para uma garota como essa desde, bem, sempre.

Rachel notou o olhar da loira e sorriu levemente. 

- Você não pode ler minha mente? - Ela perguntou, perto o suficiente para que a morena pudesse sentir o hálito quente ex-cheerio contra seu pescoço e isso lhe causou um arrepio na espinha. A loira olhou para baixo imediatamente. 

- Você quer pedir o meu casaco? - Rachel perguntou, observando-a tremer e a forma Quinn tinha empalideceu ligeiramente.

Quinn balançou a cabeça um pouco antes de levar o seu olhar de volta para os olhos de Rachel, sua respiração estava acelerada. 

- Você tem olhos lindos. – A loira nem sequer teve que olhar para a morena para saber que ela estava sorrindo do elogio, o brilho nos olhos era de se sentir.
            - Olha, você fala! - Rachel disse com um riso nervoso. Ela estendeu a mão para tirar o cabelo da loira longe de seu rosto em um esforço para realmente ver aqueles olhos cor de avelã. - Absolutamente impressionante. -  Rachel disse que em menos de um sussurro.
 
Ambas lamberam seus lábios instintivamente e inclinaram-se uma a outra, a mão de Rachel, tendo feito o seu caminho em volta do pescoço de Quinn ajudava a morena a ligar os seus lábios ternamente. O silencio tomou conta do elevador. Você poderia ouvir um alfinete cair. Quinn deixou escapar uma risada suave.

-De onde foi que você veio? – A loira sussurrou, sem saber por que ela quebrou o silêncio.
 
- Dos seus sonhos. – Foi tudo o Rachel disse antes de rir e se inclinar para outro beijo.
 
Isso ia ser um ano muito bom. Definitivamente.