Say You Dont Want It escrita por Lana


Capítulo 10
"É o nosso momento."


Notas iniciais do capítulo

OOOOIEEE, tudo bem? Então gente, eu achei esse cap. bem legal e gostei de escrevê-lo, menos da parte do duelo porque eu sou péssima nisso kkkkkkk mas enfim, espero que vocês gostem.
Boa leitura! (:



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– Sempre às sexta-feiras ele faz uma reunião com todos os comensais na área externa da mansão... É uma reunião, digamos que, bem sangrenta. Você tem que se preparar, Hermione. – o loiro disse após alguns minutos em silêncio, ainda olhando a castanha.

Hermione já tinha alguma ideia de como seria aquela reunião. E não estava gostando nada disso.

A manhã não estava nem um pouco convidativa. Aliás, nada naquele lugar poderia ser convidativo. Tudo ali parecia perder a vida, inclusive as pessoas. Prova disso era que as únicas pessoas que ficavam ali eram comensais e criaturas. Istoé: se é que pode chamar esses seres de pessoas. Hermione estava andando de um lado para o outro em “seu” quarto. Desde que chegara naquele lugar, não conseguia se acalmar nem um minutinho sequer. Ainda mais hoje. Sexta-feira. Hoje seria o dia da “reunião sangrenta” que Draco havia lhe dito que sempre ocorria nesse dia da semana. O loiro não havia dito mais nada sobre essa tal reunião, deixando Hermione se corroendo de curiosidade.

A castanha ouviu alguém bater na porta, e então foi abrir.

–Oi. – Draco disse sorrindo. “Ai meu Merlim, que sorriso mais lin... Foco, Hermione! Foco!”, a castanha pensava pra si mesma, duramente. Limitou-se a dar um pequeno sorriso de canto para o loiro.

–É hoje, não é? A reunião... – Hermione disse temerosa, olhando para Draco.

–Sim... – ele disse. Fechou a porta atrás de si e sentou-se na cadeira perto da lareira, enquanto Hermione se sentou na ponta da cama. – Eu achava que Voldemort passava um bom tempo aqui na mansão... Mas eu nunca o vejo. – Hermione disse. E, bem no fundo, estava feliz por isso. Quanto menos ver Voldemort, melhor para ela, mas, para o plano, quanto mais vê-lo, melhor para ele. No momento, ela teria que parar de pensar nela –por mais que fosse difícil– e pensar apenas no plano.

–Por incrível que pareça, Voldemort não confia nem em seus próprios seguidores. O que é um pouco irônico, já que é ele que os escolhe. – Draco disse. – Ele fica em uma casa bem longe daqui, alguns dizem que não fica nem na Irlanda.

–Espera um pouco: vocês não sabem onde é essa casa? – Hermione perguntou perplexa.

–Não. Só ele... e Bellatrix. – Draco disse o nome da tia com bastante desdém e nojo.

–Ele só deve confiar na própria sombra mesmo. – a castanha disse e Draco riu secamente.

–Acho que nem na própria sombra ele acredita. – ele falou frio.

***

Após ficarem conversando por mais alguns minutos, Hermione tomou mais um pouco da Poção Polissuco, só para prevenir, e seguiu Draco em direção a área externa da mansão. Chegando lá, encontraram todos os comensais lado a lado, formando um grande circulo. No meio dele, estava Lord Voldemort. Com a aparência ainda mais perigosa.

Tom olhou a todos os seguidores com atenção, parecendo que estava entrando na mente de cada um. Por sorte, não olhou Hermione.

–Queridos amigos, é tão bom vê-los todos aqui reunidos. – ele disse, forçando uma voz menos fria. – Bom, como vocês sabem, hoje é o dia da nossa... reuniãozinha a céu aberto. Para aqueles que se juntaram a nós recentemente, vou explicar como ela é feita: escolherei dois comensais para duelarem e o comensal que perder será submetido a um teste de lealdade, aos olhos de todos vocês. – ele disse com os olhos brilhando. Hermione engoliu seco e se encolheu. “teste de lealdade”, ela sabia que de boa coisa isso não tinha nada.

–Vamos começar! – Tom disse bem alto, cruelmente entusiasmado. – Eu escolho... – ele começou a dizer – você, Adolf Burke. – apontou para um comensal que, por sua vez, deu um sorriso cruel para Voldemort. Assim que ele se aproximou, Tom continuou: - e... você, Draco. – ele disse cruelmente.

Hermione congelou no lugar. A castanha olhou para Draco, preocupada, e o loiro deu-lhe um mínimo sorriso. Passou por ela e foi até Tom. Lord Voldemort deu um ultimo sorriso cruel para os dois homens a seu lado e sentou-se calmamente em uma poltrona. Era como se ele tivesse vendo a um filme.

–Lembrem-se: não é para matar, só para deixar bem machucado. Podem começar. – ele disse friamente.

Draco e Adolf retiraram suas varinhas e, em sinal de etiqueta, se cumprimentaram. Ambos começaram a andar perigosamente com a varinha apontada para o outro. Adolf lançou um Estupore em Draco, que, prontamente, se protegeu do feitiço. De modo habilidoso, o loiro lançou um Conjunctivitus no comensal que ficou com a visão turva. Quando Adolf, com muita raiva, ia lançar um Cruciatus em Draco, o loiro fora mais rápido e lançou um Sectusempra no comensal, fazendo-o cair no chão e começar a sangrar.

–Parece que temos um vencedor. – Lord Voldemort disse, indo até Draco, que estava respirando ofegantemente. – Muito bem, Draco. Pode ir. – ele disse friamente para o loiro que logo o obedeceu. Só quando Draco voltou para seu lado, Hermione pôde voltar a respirar normalmente. Ela havia ficado muito tensa com aquela luta.

Voltou a olhar para o centro do circulo e viu Lord Voldemort torturando Adolf. Começou a se sentir mal vendo aquilo. Ela sabia como doía, se lembrar da dor não é algo bom. Draco notou a expressão de Hermione e segurou sua mão, tirando-a dali.

Os dois entraram na mansão, que agora estava vazia, e foram para o quarto. Chegando lá, Hermione correu para a cama e começou a chorar. Quando viu aquele comensal sendo torturado, lembrou-se dela mesma sendo torturada por Bellatrix, fazendo com que se lembra-se de Harry e Rony, que também estavam na mansão nesse dia e depois disso, dos três no Chalé das Conchas... Resumindo: ela começou a se lembrar de tudo o que havia passado com os amigos. Jamais, nem em um milhão de anos, ia pensar que ficaria sem os amigos em uma missão dessas.

Draco observava Hermione e preferiu não interferir. Apenas sentou-se ao lado dela, esperando ela se acalmar.

–Você está melhor? – ele perguntou indeciso e Hermione assentiu. A castanha agora estava deitada de barriga para cima, olhando pro teto.

–Só estava lembrando de algumas coisas... – ela disse com a voz rouca. – Nunca poderia imaginar que eu acabaria assim: em uma missão, sem Harry nem Rony. Agora estou eu aqui, sem nenhum dos dois, enquanto um está por aí procurando o filho de Voldemort e o outro está... morto. – Hermione murmurou a ultima palavra.

–A página aberta da vida é bela; mais bela, porém, é a página lacrada. – Draco disse filosoficamente, fazendo Hermione olhá-lo. – Essa é uma aventura só sua, Hermione. É o momento que você tem só pra você. Pense desse jeito. – o loiro disse docemente para Hermione.

A castanha sentou-se na cama, de frente para Draco. Olhando-o nos olhos, ela disse:

–É uma aventura nossa, Draco. É o nosso momento. – a castanha disse se aproximando mais do loiro. Quando seus rostos já estavam tão próximos que Hermione podia sentir o cheiro de menta que vinha do hálito de Draco, o loiro colocou suas mãos delicadamente na cintura da castanha.

–É, você tem razão. É uma aventura nossa. – ele murmurou. A poção já havia perdido o efeito, e Hermione já havia se tornado Hermione novamente. Draco olhou a castanha por completo. – Você é linda, Hermione. – e assim, tomou os lábios da castanha em um beijo terno e doce.


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Notas finais do capítulo

"A página aberta da vida é bela; mais bela, porém, é a página lacrada." < gente, peguei essa frase de uma fanfic que eu simplesmente AMO DEMAIS, Por Culpa do Destino. Achei que ela seria bem apropriada pra história nesse momento...
Mas enfim... FINALMENTE O DRACO E A MIONE SE BEIJARAM, AWWWWN *olhinhos brilhando*
O que vcs acharam do cap.? odiaram? gostaram? comentem!! *-*



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