POV Annabeth

–Alô?-Percy atendeu, e de repente ficou sério.

–Sim, já estou indo.Também te amo. Tchau. –Que história de “também te amo” é essa? O.o

Ele se virou com uma cara séria para mim, e de repente sorriu.

–Acho que você vai saber por si mesma como meu pai é. Ele acabou de chegar no aeroporto.-Cada vez que ele falava em seu pai, seus olhos brilhavam e... Espera ai? Como assim eu vou conhecer ele hoje? Agora? Meu Deus.

–Percy? O que que você quer dizer com eu vou saber por mim como ele é? –Perguntei mesmo já tendo uma ideia da resposta.

–Eu quero dizer, meu amor, que você vai conhecer ele agora. Indo junto comigo buscar ele.

–Ai meu Deus, mas eu nem estou arrumada. –Ai meu Deus ele vai achar que o filho dele namora uma garota desarrumada. O.o

–Annie, meu amor. Ele vai gostar de você nem que você esteja somente de calcinha e sutiã. O que não é má ideia.-Ele disse com um sorrisinho malicioso.

–Percy!!! –exclamei.-Para com isso. –Disse envergonhada.

Ele continuou com o sorrisinho sacana e foi se aproximando de mim. –Parar com o que Annie?

Fui andando para trás até bater na parede, seu sorriso aumentou e ele escorou as mãos ao meu lado, impossibilitando a minha fuga.Ele me deu um selinho e desceu o rosto para o meu pescoço e passou o nariz de leve no lóbulo da minha orelha e continuou o caminho para o meu pescoço, quando alcançou o objetivo distribuiu mordidinhas pelo meu pescoço me fazendo arfar, a essa altura eu já estava totalmente entregue.-Annie, que que você estava falando mesmo? –Ele sussurrou no meu ouvido me fazendo ficar arrepiada. –Hã? –Eu estava meio atordoada. –Você estava me mandando parar, não?-Ele perguntou ainda sussurrando no meu ouvido. Não aguentei as provocações e o girei fazendo ele ficar de costas para a parede. –Não me provoque Jackson.- Falei sorrindo maliciosamente. –huum, e o que vai acontecer se eu quebrar essa regra? –Ele perguntou, roçando os lábios nos meus. –Vai ter sérias consequências.- Falei séria, depois sorri. –Acho que eu aguento. –E me beijou. Resisti ao beijo e o empurrei contra a parede novamente. Ele me olhou confuso. Sorri maliciosamente. –Bom, você quebrou as regras uma vez, então vai ter que pagar. –Ele compreendeu e tentou me beijar, desviei novamente. –Ainda não. Primeiro você vai pagar. Sorri e sussurrei em seu ouvido. –Você vai pagar muuuito caro por me torturar Perceu Jackson. Vi ele se arrepiar e sorri contra a sua pele. Quando ia começar a brincar o telefone dele tocou e me interrompeu. Ele sorriu aliviado e eu fechei a cara. –Parece que eu vou ter que esperar mais um pouco pela minha tortura não? –Ele perguntou, e eu fiz um biquinho. –Own Annie, não fica assim, eu estou louco para ser torturado, desde que seja por você. –Sorri.

–Vamos lá, antes que eu desista e te prenda aqui. –Falei.

–Claro amor, vamos lá. Quer passar em casa? –Perguntou.

–Não. –Lembrei que a essa hora minha mãe deveria estar lá e não queria problemas.

–Ué, mas você tava reclamando que queria trocar de roupa porque... –não deixei ele terminar e o calei com um beijo.

–Eu não quero ir lá agora Percy. –Falei séria.

–Porque amor? –Perguntou confuso.

–A minha mãe provavelmente está em casa agora, e digamos que a minha relação com a minha mãe não é muito boa. -Falei triste.

–Annie, tudo bem se você não quer ir, só achei que você gostaria. -Sorri e dei um breve selinho nele.

–Bom, então vamos?-perguntou.

–Claro.

Dei a mão para ele e fomos para a garagem chegando lá, dei de cara com uma Ferrari GTO concept 40

–MEU DEUS!! –exclamei ao ver o carro dele.

–Que foi amor? –ele perguntou me encarando.

–Que carro é esse? –perguntei abobada. –É lindo.

–Aaah o carro, ganhei do meu pai. –Ele falou como se falasse bom dia.

–Esse carro é o meu sonho. –falei encarando o carro.

–Quer ir dirigindo para o aeroporto? –Ele perguntou.

–Sério? Não brinca. Posso mesmo? –Eu perguntei com os olhos brilhando.

–Claro que pode meu amor, sempre que quiser. –Ele respondeu e me deu um beijo.

–Tá, vambora.

Entrei no carro maravilhada e dei a ré. Parecia que o carro estava flutuando (ou talvez fosse meu entusiasmo) Chegamos no aeroporto em alguns minutos. E assim que abracei Percy, apareceu um homem de tênis, calça jeans e camisa polo, com cabelos pretos e revoltos e olhos verdes no mesmo tom de Percy, presumi que esse era o pai de Percy, Poseidon.

–Oi filho, quem é essa garota bonita? –Perguntou olhando para mim.

–Essa é a Annabeth pai, lembra que eu te falei dela? –Percy falou.

–Aaah sim, então essa é a famosa Annabeth? –Poseidon perguntou. –Não sabia que você era tão bonita. –E piscou. O olhei meio atordoada e ele gargalhou.

–Percy, fica de olho hein? Seu pai bonitão aqui ainda tá na ativa. –E gargalhou.

–Pai! Annie vai ficar assustada. –Percy falou. Resolvi brincar também.

–Não se preocupe. –ele sorriu aliviado. –Eu já estou. –ele fez uma cara assustada e séria. Não aguentei e comecei a rir. Poseidon me acompanhou e Percy fez uma cara de quem vai aprontar. Me abraçou e começou a fazer cosquinha. –PARA PERCY, PARA POR FAVOR. AAH EU ESTOU FICANDO SEM AR. –eu gritava sem parar. –Percy e o pai riam sem parar.

–Tá sem ar é? Agora sim você vai ficar sem ar. –Eu o olhei confusa, ele veio até mim e me beijou avidamente, naquele momento esqueci meu nome, como se respira, esqueci de tudo, só sentia o Percy e a sua boca quente e macia na minha.

–Heey, vocês vão mesmo esquecer de mim aqui? –Poseidon perguntou, corei da cabeça aos pés ao lembrar que ele estava ali e viu tudo. Percy me abraçou e fomos em direção ao carro, novamente Percy estendeu a chave para mim, e eu fui para o lado da direção e poseidon sentou-se no banco de trás enquanto Percy colocava as malas dele no porta-malas . O caminho de volta foi tranquilo, fomos conversando sobre banalidades. Quando chegamos em frente a casa do Percy, falei que tinha que ir para casa e Percy fez questão de me levar. Quando chegamos em frente a minha casa, descemos e como sei que minha mãe não está em casa aquela hora convidei ele para entrar. Fui mostrando cada peça da casa, menos é claro o quarto da minha mãe. Chegamos a ultima porta do corredor , fiquei de costas para a porta e abri. –Este é o meu quarto. –Sai da porta para ele entrar, ele observava tudo com um brilho nos olhos, quando ele olhou para o outro lado do quarto deu um sorriso e foi em direção a minha pequena sala de musica. Chegando lá ele começou a olhar os instrumentos, me encostei no batente da porta e fiquei observando meu namorado. Sorri. –O que foi Annie? –percy perguntou sorrindo.

–Nada, só estou pensando em como é bom poder te chamar de namorado. –Sorri. Eles se aproximou de mim e colou seu corpo no meu. –Annie. –Sussurrou. –Sim? –Sussurrei de volta. –Eu te amo. –Sussurrou no meu ouvido, causando um arrepio por todo meu corpo. –Eu também. –Sussurrei de volta. Ele sorriu e me beijou. Primeiro era só um selinho, mas aprofundei o beijo, sua língua pediu passagem e eu cedi. Eu fui caminhando para tras até cair na cama com ele por cima de mim, ele apoiou o peso em um braço para não me machucar e com o outro ele acariciava meu rosto, desdeu a mão e tirou o cabelo do meu pescoço e depositou um beijo ali provocando um tremor em todo o meu corpo, ele me olhou e sorriu, girou e me deitou no peito dele, acariciando meus cabelos levantei o olhar e ele começou a nos levantar. –Eu tenho que ir amor. Meu pai quer conversar comigo. –Fez uma careta. –Claro amor, vem eu te levo até a porta. –Falei.

Estavamos na porta de casa nos despedindo, quando minha mãe chegou, ela fechou o carro e veio até nós,sorrindo. PERAI ATENA CHASE SORRINDO? O.O É O APOCALIPSE.

–Oi Annabeth. Quem é esse menino? –Perguntou docemente.

–Esse é o Percy mãe, meu namorado. –Falei. É agora que ela dá chilique.

–Aaah tá, bom se vocês não se importam eu vou subir, estou muito cansada, não fique muito tempo na rua filha.- ela disse. Abduziram ela O.O

–Tá mãe? –Fazia tanto tempo que eu não a chamava de mãe, que soou mais como uma pergunta, mas ela não percebeu isso. Quando ela subiu, me virei para Percy abismada.

–O que foi isso? –Sussurrei.

–Ahn, não sei. –Percy respondeu.

–Bom, deixa pra lá. Não quero perder tempo falando. –Puxei-o pela gola da camisa e o beijei. Ele me prensou na parede e invadiu minha boca com a língua, começamos a travar uma batalha deliciosa e sensual, colei meu corpo no dele e arranhei levemente sua nuca, pude sentir ele deslizar a mão até a base das minhas costas e acariciarem minha cintura por dentro da minha blusa, estava ficando sem ar, mas não queria parar o beijo, fomos quebrando o beijo até estarmos somente nos encarando. Seus olhos estavam verde-escuro e acredito que os meus devem estar quase pretos, ele me deu um beijo na testa e se virou para o carro. –Desculpe por isso Annie, eu me excedi. –Ele disse num tom calmo.

–Não tem problema. –Respondi ofegante.

Tenho que ir. –Ele disse. –Te amo.

–Eu também.- disse. Ele já ia entrando no carro quando eu o puxei pela mão e dei um beijo nele. –Agora sim você pode ir.- Sorri. Ele sorriu e entrou no carro. Quando o carro virou na esquina, entrei em casa correndo, tomei banho e corri para a minha cama. Dormi pensando em como o meu dia foi perfeito.