Our Song escrita por Zoey Thompson


Capítulo 24
Confusa, no minimo.


Notas iniciais do capítulo

HEEEEEEEEEEY, GENTE. EU VOLTEEEEI. LOL
tá sério, não abandonei a fic, mas sei lá, tava com preguiça de postar. ^^ Aqui está mais um pra vocês, dedicado a Gemula. o



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/184501/chapter/24

POV Annabeth

Eu estava confusa, no mínimo. Saber de tudo isso era estranho para mim. Percy estava transtornado e aquilo me incomodava. Thalia estava sofrendo, mas queria bancar a meiga e gentil. E saber que o causador de tudo isso foi o Nico, me entristecia de uma maneira que eu não consigo explicar. Tudo que Percy me disse, tudo que eu escutei o próprio Nico dizer, me fazia um mal imenso. Resolvi passar na casa da Thalia para ver como ela estava. Assim que cheguei lá vi que ela estava diferente, ela estava na frente de uma fogueira, e parecia estar se segurando para chorar. Corri até ela e a abracei. –Thalia. O que é isso? –Perguntei depois de solta-la. –Minhas roupas, ou melhor, antigas roupas. –Falou com indiferença. –Mas, por quê? Não me diga que é pelo que o Nico falou. –Perguntei frustrada. –Claro que é. Ele não quer uma namorada meiga? É o que ele vai ter, ou você prefere que ele me largue por causa disso? –Perguntou se virando para mim. –Claro que não, o que eu quero dizer é que se ele te ama, ele vai te aceitar de qualquer jeito. –Falei a encarando. –E qual é o problema em mudar? –Perguntou se irritando. –Nenhum. –Falei dando de ombros. –É que eu acho horrível alguém mudar por influencia, e não por querer. –Falei me virando e indo embora. Não estava com cabeça para brigar com Thalia. Apesar de ela ter me ajudado muito hoje com a minha mãe, eu não queria ter que aguentar suas crises hoje, não depois de tudo que aconteceu. Ouvi ela me chamar, mas não me virei novamente. Estava relembrando minha conversa com minha mãe.

Flashback on.

Estacionei o carro na frente da minha casa e desci. –Vamos? –Perguntou Thalia. –Vamos. –Respondi tremendo um pouco. Subimos a escada da varanda e batemos na porta. Assim que a porta foi aberta, pude visualizar minha mãe. Ela estava estranha, por assim dizer. O cabelo solto, os olhos vermelhos e os lábios curvados num sorriso. –Filha! –Exclamou. Thalia me olhou confusa, dei de ombros, igualmente confusa. –Hum, oi mãe. –Falei sem jeito. –Entrem, entrem. –Falou abrindo mais a porta. Entrei juntamente com Thalia. –O que é isso? –Thalia sussurrou para mim. –Eu não sei. –Sussurrei de volta. Entramos e nos sentamos lado a lado no sofá. Minha mãe fechou a porta e se sentou a nossa frente. –Então o que vieram fazer aqui? –Perguntou sorrindo.  –Bom, eu vim buscar minhas coisas e falar com você. –Falei levantando. –Buscar suas coisas porque, filha? –Perguntou visivelmente confusa. Oh meu Deus, essa mulher é bipolar? –Hã, porque eu vou pra Thalia. –Falei olhando para a Thalia, buscando ajuda. –Ah é tia Atena, eu vim convidar a Annie pra dormir lá em casa. –Falou. –Ah claro, mas hoje não vai dar, eu quero fazer um programa com ela, de mãe e filha. –Falou rindo. –Ah é? Você não me disse nada mãe. –Falei forçando um sorriso. –Ah claro, me esqueci de dizer, certamente. Mas você vai ficar não vai? –Perguntou desmanchando o sorriso, preocupada. – Hã, mas é claro, mãe. –Falei desviando os olhos. –Ah, então está bom, será que a Silena já pode vim para casa? Eu quero muito ela aqui também, sabe. Minhas duas filhas aqui, juntas. –Falou. AAH, eu sabia que tinha alguma coisa. –Claro mamãe. –Falei ironicamente. Mas acho que ela não percebeu a ironia, já que sorriu para mim e pegou o telefone, acho que estava ligando para a Silena. –Ela é bipolar? –Thalia sussurrou para mim. –Eu acho. –Sussurrei também. Assim que terminou de falar no telefone se virou e sentou a nossa frente. –Então, ela vai poder vir, você já vai ficar aqui? –Perguntou. –Ah, não. Eu vou ir ao shopping com a Thalia, mas não demoro. –Falei levantando. –Tá bom, mas não esqueça. –Falou me abraçando. Oh meu Deus, ela pirou. –Tudo bem mãe. –Falei a abraçando também. Ela abriu a porta e nós saímos. Assim que entrei no carro Thalia começou a rir. –O que foi? –Perguntei. –Ah, fala sério Annie. Ela não é assim. –Falou rindo. –Eu sei, mas sei lá né. Acho que ela é bipolar. –Falei franzindo a testa. –Também acho. Mas vamos logo que eu quero ver o filme. –Falou se arrumando. Arranquei com o carro indo para o shopping.

Flashback off.

Sai da casa da Thalia e fui para casa, queria ver como ia ser essa noite entre família. Argh, já estava até vendo, minha mãe e minha irmã ficariam juntas, e eu seria ignorada, como sempre. Estacionei o carro na frente da garagem e desci rapidamente, ao que parecia uma chuva forte iria cair. Entrei dentro de casa e fui tomar banho. Entrei no quarto, tirei a roupa, fui para o banheiro e liguei o chuveiro, entrei debaixo do chuveiro sentindo toda a tensão se dissipar. Depois de me lavar, sai e me enrolei em uma toalha indo para o quarto. Estava tão distraída, que não vi minha mãe sentada na minha poltrona, me observando. Estava na frente do guarda roupa procurando alguma coisa confortável para vestir. –Sabe, faz tempo que eu não te observo, agora percebi como você cresceu. –Minha mãe falou. O susto foi tão grande que eu deixei a toalha cair. Juntei-a rapidamente me enrolando nela de novo. Ele deu uma risadinha. –Mamãe, você quer me matar? –Perguntei. –Não minha filha, longe disso. Só vim aqui te ver. –Falou rindo. –Ahn, mãe, eu vou ali no banheiro me trocar. –Falei embaraçada. Peguei um pijama e corri para o banheiro. Me troquei rápido e sai do banheiro. Minha mãe estava sentada na minha cama agora e sorria para mim. –Vamos? –Perguntou levantando. –Claro. –Falei temerosa. Ela sorriu e me abraçou de lado. Descemos as escadas assim, juntas. Silena estava lá, sentada no sofá em frente à mesinha de centro, que estava lotada de coisas. –Mas o que é isso? –Perguntei abismada. –É o nosso lanchinho. –Minha mãe falou rindo. –Oi mana, tudo bem? –Silena perguntou preocupada. E deveria mesmo, na ultima vez que nos vimos, eu sai do hospital descontrolada após brigar com ela. –É eu estou bem. –Falei desviando os olhos para o sofá. –Bom, vamos ver o filme? –Minha mãe perguntou nos abraçando. –Claro, mamãe. –Silena falou. Nos sentamos no sofá. –O que tem ai? –Perguntei apontando para a mesinha. –Tem pipoca, brigadeiro, sorvete, Coca-Cola e os dvds que nós alugamos. –Silena respondeu. –Então, o que vamos ver? –Perguntei. –Não sabemos. Você é que escolhe. –Minha mãe falou me estendendo os filmes. Tinha quatro filmes: Sempre ao seu lado, Sem saída, Um amor para recordar e A garota da capa vermelha. –Vamos ver Sempre ao seu lado primeiro? –Perguntei sorrindo. –Claro. O que você quiser. –Minha mãe falou. Colocamos o filme e nos ajeitamos melhor. Não é necessário dizer que choramos muito não é? Depois de vermos todos os filmes, fomos para a cozinha para arrumarmos a louça. Eu estava morrendo de sono, mas estava muito feliz. Depois de 16, quase 17 anos sendo ignorada pela minha mãe, eu finalmente tive chance de passar um tempo com ela. –Ei, eu vou subir, estou morta. –Falei piscando pesadamente. –Tudo bem, filha. –Minha mãe me abraçou e se virou para a mesa novamente. Acenei para minha irmã e subi as escadas vagarosamente. Escovei os dentes e fui para a cama. Me deitei. Estava em um estado de semi-inconsciência, quando ouvi a porta abrir. –Eu te amo, minha filha. –Ouvi minha mãe sussurrar e logo depois se afastar. Sorri involuntariamente e adormeci mais feliz do que nunca.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!