A Divina Tragédia De Takanori escrita por Oruki TakaMoto


Capítulo 3
Capítulo 3-EXPANDINDO PODERES.


Notas iniciais do capítulo

Terceiro capitulo...
Qual é Turma cade a empolgação?
E ai quem aposta comigo que o
Vampiro ganha o Anjo na conversa eim?
Se voces acertarem posto o quarto capitulo
o mais cedo que imaginam ^^



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Assim que o horário das aulas terminaram,todos ja saiam de suas salas,Takanori recolhia o material de sua mesa para guarda-lo em seu armário e saiu,não esperou por Kai e apenas olhou para o loiro nos fundos da sala,que ascenou com a cabeça como se disse-se

*Te espero as 7horas*

Ruki tambem acenou concordando e se dirigiu ao corredor dos armários um pouco apressado. Fato este que Kai estranhou um pouco.

*Será que o garoto ainda estava bravo comigo?*

Pensou o moreninho indo também para o corredor. Chegando neste,viu o loirinho guardar seus livros,parou a seu lado fitando o menor seriamente.

–Escuta Ruki eu já....

–Onde fica a biblioteca Kai? Ruki cortou o moreninho,sem olhar pra ele,ainda ajeitando seus livros,o maior ficou quieto parecendo desapontado e logo fez a curiosidade do menor satisfeita.

–Fica lá em baixo,ao lado da sala da diretoria...posso te levar lá se...

–Não! -Disse sério Takanori e Kai pareceu ainda mais chateado ao ser tratado tão friamente -Não é necessário,muito obrigado Kai kun...-Sorriu e reverênciou o outro e logo fez seu caminho a biblioteca,novamente deixando Kai para trás...

–É.........acha que vai conseguir reconquistar a confiança dele Kai?

Novamente Aoi se aproximando guardando tambem seus materiais dentro do armário.

–Eu...eu espero que sim...-O tom da voz de Kai saiu um tanto melancólico,percebido por Aoi que lhe afagou os cabelos com uma das mãos e sorriu olhando-o com certa peninha.

–Own...tadinho do Lycan Kai...acho que seu lado canino falou mais alto desta vez...Riu,da carinha de cachorrinho molhado que o moreninho fez.

–Acho que você esta certo,mas embora eu não seje um cachorro,e Ruki não seja meu dono,sinto que é meu dever protege-lo....tenho que ficar atento! O moreninho terminou sua setença com um semblante que nada combinava com sua personalidade amavél,olhava fixo pro corredor onde Takanori fez seu caminho a biblioteca e parecia determinado a cuidar do pequeno Takanori. Aoi apenas ascentiu olhando para Kai,de alguma forma ele também sentiu que se apegou ao pequeno mesmo em tão curto espaço de tempo.


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(URUHA POV)

*Sai da escola antes de todos os outros,precisa de um tempo para organizar meus pensamentos.Aquele bruxo maldito tinha a facilidade em me deixar nervoso,e eu tenho certeza que ele adorava quando conseguia. Não queria voltar pra casa,não queria ter de encarar meu pai agora,a raiva estava estampada em minha cara,e minhas veias pareciam querer saltar pra fora da minha pele.Odiava parecer um fraco perante meu pai,se eu quizer sentar naquele trono futuramente teria que aprender a controlar minha cólera,mas sou um demônio não estou alheio a tudo....e para mim,demonstrar a fúria e expulsa-la de mim é um prazer inigualavél,nem o prazer carnal se igualava ao o que sinto quando estou torturando alguém em meu inferninho particular.*

(pov/off)

Uruha sorria minimamente de modo maligno ao lembrar em suas vítimas,caminhava por entre as árvores da mata fechada e densa...fechou seus olhos e respirou fundo... bem fundo,afastou os braços de seu corpo lentamente,abrindo-os ficando em posição de cruz,seus pés deixaram o chão,e ele flutuava,estava a meio metro do solo,ainda com os olhos fechados,permanecendo assim durante alguns minutos,parecia meditar...o vento que batia em seu corpo fazia seus cabelos dançarem suavemente,nesse momento apenas a paz se sentia naquele local...Na mente de Uruha vários flashes lhe passavam pela memória,seu pai..o inferno,o fogo,suas vítimas,os gritos,o sangue,o cheiro da carne podre,os humanos,o colégio,o lobisomem,o vampiro,o bruxo...ao lembrar deste último franziu sua sombrancelha,seu rosto se retorceu.

–Maldito...- Resmungou baixo...;o novato,o olhar do pequeno sobre si...a voz...aquela maldita voz,o loiro alto
franziu mais o cenho

*Você é um ANJO Ruki*

Em um segundo abriu os olhos banhado em trevas,negros e
urrou de forma grotesca.

BRUXO MALDITO!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!

Muitos animais próximos ao local correram assustados,os passáros voaram para longe,naquele instante o vento cessou e o céu ali ficou cinza,as plantas ao redor secaram,as flores morreram.Uruha...estava agora no mesmo lugar,flutuando... mas a diferença é que agora estava de cabeça para baixo,na posição de cruz...invertida...,sua face estava diabólica,totalmente dominado pelo ódio.

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A fúria e a força do demônio fora sentida em vários lugares,aquele clima instavél se alastrou;Aoi estava em um outro canto daquela enorme floresta,a sensação que aquilo lhe trouxe causou dor a sua
alma,rapidamente se levantou da pedra em que se encontrava sentado de frente para o riacho,olhando em direção ao local onde Uruha estava,sim sabia que era ele quem estava lá,em algum lugar mais distante de si...somente um demônio como ele poderia lhe causar tamanha aflição...Aoi ficou encarando o nada
intensamente,enquanto esferas de energia de cores variadas começaram a rodear o seu corpo,quatro no total,uma continha chamas vermelhas,outra parecia uma esfera líquida azul,a seguinte tinha um cor de terra,e a última era esverdeada e vazia,brilhavam ao redor dele e assim que este fechou seus olhos,as esferas sumiram.Abriu os olhos em seguida voltando ao seu controle sussurrou.-Não faça nada...Uruha...


XXXXXXXXXX


Reita sentiu todo o poder que temera se um dia iria conhecer tão bem,estava em seu quarto e a sensação que lhe invadiu o fez soltar uma espécie de grito seco....levantou-se rapidamente abrindo a boca e mostrando as enormes presas,seus olhos pareciam duas orbes de vidro transparente e estavam raivosos..

Kouyou!!!

Gritou mas desta vez o nome do demônio e a raiva lhe inundou,sua expressão o igualava a uma fera quando ficava acuada e quando percebeu estava encolhido no teto,com as mãos espalmadas nas paredes do quarto.

XXXXXXXXX
Os olhos de Kai estavam vermelhos,vermelhos como sangue,estava nos fundos da escola,respirando descompasado,provavelmente tentando se acalmar e voltar ao normal,ouviu os uivos de seus
companheiros,eles estavam nervosos e sim,Kai também estava e muito.

–Meu deus...Uru....O que você esta fazendo? Se perguntou arfando,seus olhos voltando ao normal aos poucos,virou em direção a mata. -Isso..isso não pode continuar...não pode...


XXXXXXXXX


Takanori ajudava a mãe a lavar a louça,eram exatamente 6 horas da tarde as 7 teria que estar na casa de Reita,olhou pro relógio e sorriu,ia voltar a enchugar o último prato quando seu corpo se retesou e a peça caiu de suas mãos,sua mãe sobressaltou num susto,parando de lavar os talheres vendo o filho ficar em
estado de transe,ele parecia estar fora de seu corpo,Ruki olhava o nada...aquele frio novamente,aquele arrepio,o medo,toda sensação ruim que pudesse sentir estava ali,com ele,em seu corpo e em seu
coração...ficou pálido e sua mãe horrorizada.

–Chenzuro!!!!Chenzuro!!!

Gritou a mulher desesperada chamando o marido que rapidamente adentrava a cozinha,apenas olhando a cena;um prato feito em cacos espalhados pelo chão,Takanori pálido e petrificado
encarando o vazio e sua mulher em pânico. Se postrou frente ao entiado segurando o rosto do menino em sua mãos,tentando encontrar alguma reação nos olhos do pequeno ,mas não havia nada.

–Taka chan?!Taka chan...Taka!!!!...- O homem balançava o menino pelos ombros na tentativa de faze-lo
voltar a realidade. -Me perdoe filho eu sinto muito....- Infelizmente não teve escolha,a unica solução veio de um baque surdo,o atrito da palma da mão do padastro contra a bochecha do menino,fazendo-o virar o rosto...e só assim Ruki conseguiu acordar.

Hã? O que? O que foi? O que aconteceu?

Ruki olhava pra todos os lados frenéticamente,vez ou outra dirigia seu olhar confuso ao padrasto e depois a
mãe,ambos assustados e o menino igualmente.

–Filho! Meu amor! O que deu em você?

A mulher olhava o filho preocupada,os olhos marejados,acariciando a face rechonchuda o abraçando-o em seguida.

–Takanori...diga o que você tem?

O loirinho mirou o padrasto e em seguida viu o prato no
chão,espatifado...ia dizer algo mas sua voz não saiu,apenas estremeceu os lábios...mirou o relógio desta vez....18:30...

*Droga,se eu demorar muito aqui vou me atrasar*

–Ta....ta tudo bem,não foi nada não...- Foi o que conseguiu dizer na tentativa de se justificar para os pais.

–Como não foi nada meu filho?- A mãe mantinha os olhos sobre o garoto ainda muito preocupada.

–Sim mamãe...não foi nada,eu já estou bem....não se preocupe...eu...posso ir pro meu quarto? Tenho que ir
a casa de um amigo fazer um trabalho de escola.

Os pais de Takanori fitaram bem o rosto do menino..sua face ja estava corada num tom de vermelho natural dele e ele realmente parecia estar bem,os dois respiraram fundo,o pai lhe afagou os cabelos e a mãe lhe soltou os braços.

–Tu..tudo bem querido,pode sim,vá e.....só tome cuidado certo...!?

–Ta bom...eu ajudo a limpar a bagunça mamãe!- Ruki ia pegar a vassoura,mas seu padrasto ja estava com
ela nas mãos se adiantando...

–Tudo bem filho,pode ir..eu ajudo sua mãe,esta bem!?- Ruki sorriu agradeçendo,se virou e foi para o quarto
se arrumar.

*Oque aconteceu afinal? Oque foi tudo aquilo que senti? Tinha haver com o que houve hoje de
manhã?....Porque simplesmente o Kouyou...Uruha...não me sai da cabeça?* Pensou.

Perguntas vindas uma atrás da outra,e não tinha sequer uma resposta...

*Kanagawa...minha cidade querida...mudou tanto assim?*

Não demorou muito,arrumou rapidamente sua mochila,com os livros de literatura que emprestara da biblioteca,com excessão de um que carregava na mão direita:

¨A Divina Comédia Dante Alighieri.¨

Seu favorito,levou o livro a frente,baixando seu olhar lendo o título deste,e soltou uma leve risada.

*A Divina Comédia De Dante Alighieri.....DIVINA....¨Voce é um ANJO Ruki¨...*

O lorinho lembrou-se das palavras proferidas por Aoi.

*Porque ele deu tanta ênfaze ao ¨ANJO¨?...é...talvez esta seja minha Divina Comédia... ou melhor A Divina

TRAGÉDIA...isso mesmo!* Sorriu.

*A Divina Tragédia De Takanori*

Baixou o livro,e seguiu rumo a casa de Akira...soltou um suspiro desanimado pois já estava um pouco atrasado.


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Apenas 15 minutos de atraso,e o loirinho estava adentrando a casa do loiro de faixa,que abria a porta para o menor com uma alegria aparente.

–Entra Ruki por favor!Fica a vontade ta bom...

Sorriu o maior dando espaço para que o outro entra-se.

–Sua casa é muito bonita Reita san,onde...estão os seus pais?- Perguntou o loirinho observando a ¨quase¨
mansão.

–Eles............- Reita ficou pensativo,como se escolhece qual seria a melhor resposta pra dar. Diria o que? Talvez seria melhor se conta-se a verdade.

*Meus pais estão mortos,assim que me tornei um vampiro,voltei para esta casa e praticamente os devorei
num piscar de olhos,os esquartejei e queimei,mas não antes de tortura-los e faze-los gritar e agonizar implorando por suas próprias mortes*

Um sorriso maldoso brotou dos lábios dele,mas Takanori não pode ver já que ainda tinha seus olhos percorrendo a casa.

–Bem...eles viajaram...viajem de negócios do meu pai,e minha mãe foi junto pra poder gastar a grana dele,sabe como é...

O loiro maior deu uma risada boba,e Takanori pareceu se contentar com a resposta.

–Hum...é...compreendo...- Sorriu,sendo solidário ao até então amigo,voltando seus olhos no mais alto -Então onde vamos estudar?

–No meu quarto,vem!- Akira começou a subir os degraus da escada,mas parou ao perceber não estar sendo seguido pelo outro, a expressão do loiro maior era curiosa e desceu um degrau encarando o menor. -Tudo bem? O que foi Ruki?

Ruki não respondeu,apenas olhava o outro com um certo receio e Reita claro,entendeu...se aproximou de Ruki e sorriu da maneira mais meiga que podia,pondo uma das mãos no ombro do loirinho.-Me desculpe,eu sei que assustei voce hoje mais cedo na escola...mas acredite Ruki não foi minha intenção...é sério,você não tem porque ter medo de mim.-

Seu tom de voz era calma e amigavél,isso fez Ruki respirar fundo e sem mais delongas subiram para o quarto.


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–Eu definitivamente não entendo porque você esta tão nervoso Kai! Quer parar um pouco e se acalmar,pelo amor....

Aoi revirava os olhos,sentado numa cadeira ao lado da cama de Kai,estava quase implorando para que ele para-se,Kai andava de um lado pro outro nervosamente,passando os dedos por seus cabelos,dando sinais de que não se aquietaria tão cedo.

–Desculpa Aoi mas não estou conseguindo evitar...

–É por causa do Uruha não é? Você tambem foi afetado...

–Não!...Quero dizer..sim...sim, sim e não....- O moreninho ja não sabia mais o que dizia e Aoi em contra partida já não sabia mais o que fazer,estava ficando aflito ao ver o amigo naquele estado.

–Quer se decidir Kai..por favor!!! O que mais esta te aflingindo?Aoi perguntou se levantando segurando no braço do outro o forçando a ficar no lugar e olhar pra ele. Kai mirou os olhos de Aoi,e tudo que Aoi viu foi preocupação...o lycan estava muito perturbado,algo não lhe cheirava bem.

–Eu não sei porque...mas tenho um mal pressentimento Aoi..ta acontecendo alguma coisa com o Ruki,alguma coisa ruim...eu sei...

–Conseguiu falar com ele?

–Sim mas...ele sequer me ouviu,e não sei porque... mas ele parecia empolgado com alguma coisa...

–Empolgado?- Aoi perguntou arqueando uma sombrancelha.

–É empolgado...como se tivesse um compromisso...me perguntou onde era a biblioteca e não me deixou ir com ele.

Kai ficou cabisbaixo ao lembrar do ocorrido,e Aoi mordeu o lábio inferior,parecia estar pensando em algo.-Axo que esta acontecendo alguma coisa com ele Aoi...eu sinto que o Ruki esta com medo...

–Ok...então venha!- Aoi pegou na mão de Kai o puxando para sairem do quarto. Kai não resistiu e o seguiu...

–Ta,mas aonde vamos?

–Casa do Ruki!- Aoi se limitou apenas a dizer isso...e ambos correram para a casa do lorinho.


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Notas finais do capítulo

Ta ai galera!Poxa quero reviews!!!
Como é?To indo bem na história?
O quarto capitulo ja ta pronto!
Só esperando por voces!