Maria, Where Did You Go? escrita por Ldebigode
Notas iniciais do capítulo
mais um capítulo! ah e feliz ano novo pra todas as minhas leitoras! amo TODAS, sem exceção!
ah gente eu tava pensando em mudar meu nome pra "Ldebigode" o que vocês acham? @_@
aoskapsokapskakso
Abri meus olhos. Parecia que eu estava drogada, estava morrendo de sono. Olhei pro lado e vi quem estava me chamando.
- Ah, oi Billie.
Eu devia estar com a cara toda amassada, juro. Eu estava morrendo de sono.
- Você não me deu seu telefone, então presumi que estaria aqui – disse ele – Você... Passou a noite aqui?
- Não, tá louco? – falei, me espreguiçando – Eu fugi de casa ontem, mas passei a noite numa pensão.
- Fugiu de casa?! Por quê?
- Ah, não agüentava mais aquilo. Deixei um bilhete pros meus pais, aposto que eles nem vão ler.
- Não fala assim, cara. Eles vão ficar desesperados, você não tem nem 18 anos.
- Ainda não. Mas daqui a duas semanas, já vou ser maior de idade.
- Você tem onde ficar pelo menos?
- Não. Acho que vou pra casa do meu primo enquanto não consigo um emprego e um apartamento.
- Cara, toma cuidado. O que eu vou falar agora vai parecer meio careta, mas o mundo é bem perigoso. E você sabe disso.
Me espreguicei. Ainda não tinha acordado por completo.
- Eu vou lá fora fumar. Você vem ou me espera aí?
- Eu vou.
Sentei no banco do lado de fora da cafeteria e acendi um cigarro.
- Me dá um? – pediu Billie.
- Você fuma?
- Claro, você não sabe o que significa “Green Day”? É “dia verde”, dia natural, ou seja, dia da maconha, colega.
Entreguei um cigarro pra ele e o acendi.
- Não, eu já li na internet, e tal, mas tem coisas que a gente só acredita quando vê de verdade.
Ele riu e deu uma tragada no cigarro.
- Onde você vai morar agora? – ele perguntou.
- Não sei – falei, largando o cigarro por um instante – Vou procurar um emprego, quando já tiver um dinheiro eu alugo um apartamento.
- Você quer morar comigo?
Eu sei que ele estava tentando ser legal comigo, mas cara, quando ele falou isso, eu me engasguei com a fumaça do cigarro. Se é que isso é possível.
- Não, valeu. Não quero incomodar.
- Não incomoda não!
- Não, Billie, você tem sua mulher e filhos, eu vou ficar lá só segurando vela. – falei rindo e dando mais uma tragada no cigarro. Ele riu, mas parecia que já tinha um “discurso” inteiro pronto pra me falar.
- Na verdade, Maria, eu to morando com os caras.
- Mike e Tré?
- É.
- Mas, por que não tá morando com sua família?
- Depois eu te conto. Então, quer vir comigo? Eu vou voltar pra casa amanhã.
- Onde... Onde você mora mesmo?
- East Bay.
- San Francisco?
- Oakland, pra ser mais preciso.
- Hm... – dei mais uma tragada no cigarro – Tem certeza? Eu não quero atrapalhar em nada, e eu sou meio espaçosa – falei rindo a última parte.
- Não tem problema, todos nós somos. – ele disse, e riu – é sério, se quiser ir não tem problema. Pode contar comigo.
Eu ri pra caramba da última frase. Ele parecia uma criança de 5 anos falando aquilo.
- Ah, tudo bem. Vou pensar. Acho que é muito longe, e eu vou te dar trabalho pra caramba.
- Ah, Maria, para com isso! Você vai fazer 18 anos, larga isso aqui. Vai viver – ele deu mais uma tragada no cigarro, dessa vez jogando-o fora logo em seguida.
Silêncio.
Joguei o cigarro fora e pensei por um segundo. Nós dois estávamos olhando pro nada. De vez em quando passava um carro na estrada, ou alguém entrava na cafeteria. E foram quase cinco minutos de silêncio.
- Eu aceito.
- Hã?
- Tá, eu aceito, vou morar contigo. Mas se eu der muito trabalho me avisa que eu vou embora ok?
Billie riu e colocou o braço em volta do meu ombro.
- Bem, eu vou pegar um avião amanhã pra voltar pra East Bay. Eu posso comprar uma passagem pra você.
- Que isso, eu pago.
- Para com isso, Maria! Deixa comigo.
Eu apenas ri.
- Então vamos fazer assim – disse Billie, se ajeitando no banco e virando-se pra mim – A gente vai pro aeroporto hoje e pegamos o primeiro vôo amanhã. Pode ser?
- Claro!
Eu estava mais animada do que parecia, pode acreditar. Billie riu e colocou o braço em volta do meu ombro.
Passamos o resto do dia andando pelo bairro. Iríamos pegar o vôo no Airport Boulevard, não era muito longe, Billie estava sem carro então tava tranquilo. Até que paramos em um parque, e sentamos na grama. Já estava quase de noite, e o sol estava se pondo.
- Então, Billie – falei, quebrando o silêncio – Você falou que ia me explicar por que está morando com os caras, e não com sua mulher... Então...?
Billie deu um longo suspiro. Eu sabia que não seria uma história com final feliz.
- Eu e Adrienne estamos nos divorciando
- O quê?!
Eu estava perplexa. Sem brincadeira. Quando ele falou que não estava mais morando com Adrienne, pensei que eles estavam separados por um tempo por causa dos shows, sei lá, mas divorciados?!
- Como assim?! Divorciados? Sério?
- É...
- Por quê?
- Ela... Bem, ela tinha ciúmes demais das minhas fãs, então foi melhor assim. Eu a amava, mas preferi terminar tudo a ter que ficar controlando minhas fãs.
- Ih... Sabe o que isso ta parecendo? Crise de meia-idade.
Billie riu, muito.
- Meia-idade? Eu só tenho 26 anos!
(N/A: a história de passa na época de 21st century breakdown, e Billie tinha uns 37 anos na época. Mas ia ficar estranho demais se ele tivesse 37 e ela 18. Então finjam que ele tem só 26 ok? –q)
Nós dois rimos. É, meu comentário tinha sido bem idiota.
- Melhor a gente ir pro aeroporto – disse Billie, olhando o relógio.
Nos levantamos e fomos andando até o aeroporto, não era longe, então chegamos logo.
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Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!Notas finais do capítulo
na boa, esse foi o capítulo mais chato que eu já escrevi -qq então não vou ficar chateada se ninguém mandar reviews.
mentira, vou sim.
mas então. vou mudar pra Ldebigode flw?