POV ISABELLA

Acordei, pus um vestido qualquer, e fui até a sala, onde meus pais se preparavam para sair.

— Bom dia, Bella, querida..- Minha mãe veio me abraçar e logo depois, meu pai.- Nós vamos até a casa dos Denali. Não a chamamos, pois precisa ficar aqui com nosso convidado.- Suspirei.- Podem sair. Leve-o para conhecer a cidade.. Toque para ele.- Sugeriu sorrindo abertamente.

— Claro, mamãe. Será um prazer.- Falei simplesmente e os levei até a porta.- Até mais tarde..

Fui até a biblioteca, e peguei um livro para depois, me sentar para ler calmamente. Havia apenas silêncio ali. Nada mais..

POV EDWARD

Acordei e assim que me vesti, desci para a sala. Mas, a casa parecia estar vazia. Teriam eles, saído?

— Sabe me dizer se os Swan saíram?- Perguntei educadamente à Ângela, que trabalhava calmamente.

— O Sr. e Sra. Swan saíram cedo, mas a Srta. Isabella foi para a biblioteca.- Informou-me.

— Obrigado.- Lhe disse indo à procura da biblioteca. Assim que a encontrei avistei Isabella, sentada, com os cotovelos na mesa, lendo tranqüilamente.- A Senhorita adora ler, não é mesmo?- Perguntei a fazendo pular na cadeira de susto.- Desculpe-me. Não tive a intenção de assustá-la.

— Tudo bem.- Falou.- Bom dia, Sr. Edward.- Disse voltando sua atenção ao livro.

— Posso pegar um livro?- Perguntei. Ela me olhou e assentiu brevemente. Procurei por alguns, e quando ela se distraiu, vi o nome do autor, e procurei um livro do mesmo. Quando eu encontrei um, que talvez ela gostasse, me sentei, e quando ela olhou, fez uma careta.- Não gosta deste?

— É, parece que você se enganou. Mas pode dar outra olhada. Pode encontrar algo que eu goste.- Balançou a cabeça negativamente. Como ela sabia, que eu procurei o mesmo autor por causa disso?

— Alguns dizem que os opostos se atraem.- Lhe disse com um sorriso torto.

— Alguns se enganam..- Falou fechando o livro e indo procurar por outro. Ela estava de costas, e eu a observei melhor. Ela era surpreendentemente linda.

— Srta. Swan?- Ângela procurou por Isabella, batendo na porta.

— Sim, Ângela?

— Há um rapaz procurando pelo Sr. Cullen.- Nos informou, e Isabella me olhou confusa.

— Um pouco cedo para visitas, não acha?- Perguntou olhando-me.- Diga ao rapaz, que o Sr. Cullen já vai atende-lo, Ângela.

— Sim, senhora.- Saiu.

— Se meu amigo incomoda, tudo bem, senhorita..- Lhe disse.- Eu posso pedir para que ele parta.

— Se sabe quem é, suponho que a visita tenha sido pré-determinada.- Me olhou com uma sobrancelha arqueada.- E não é incômodo algum. Vá atender o seu amigo.- Saiu assim que me disse.

Fui até a sala, onde Jasper esperava pacientemente sentado.

— Edward.- Sorriu apertando a minha mão.

— Como vai?- Perguntei.

— Eu que lhe pergunto. Progrediu com a Srta. Swan?- Perguntou.- Já lhe beijou quantas vezes?

— Sem progressos, Jasper. Nenhum beijo.- Lhe contei o deixando surpreso.- Eu não consigo me aproximar dela. Ela não permite. Está sempre um passo à frente.- Respirei fundo.- É com se ela soubesse as minhas intenções.

— Então não aja, como se fosse seduzi-la. Conquiste-a aos poucos. A leve para passear ao ar livre. Pergunte sobre seus passatempos.- Aconselhou.- Faça com que ela se apaixone por você.

— Não será fácil.- Falei pensativamente.- Mas eu a quero.

— Isso! Eu tenho que partir.. Nos falamos qualquer dia.- Disse indo até a porta, e depois foi embora.

Quando eu me levantei para retornar à biblioteca, alguém bate na porta. Vendo que Ângela não estava por perto, eu a abri.

— Sr. Cullen.- Tânia disse com um largo sorriso.- O que acha de dar um passeio? Só nós dois?- Perguntou passando a mão por meu peito.

— Eu adoraria.- Sorri maliciosamente em resposta, e estendi meu braço para ela.- Ângela?- Gritei, chamando-a.- Se a Srta. Swan perguntar por mim, pode lhe dizer que fui acompanhar a Srta. Denali até o mercado?

— Claro, Sr. Cullen.- Sorriu timidamente.

Seguimos pelas ruas, e eu a levei até um bar, que estava praticamente vazio. Certifiquei-me de que não havia ninguém olhando e a levei para um quarto que havia nos fundos.

Tomei seus lábios com fúria, e ela começou a se despir, deixando seu corpo nu à mostra. Beijei seus seios para depois descer minha língua até seu umbigo, depois subindo para seu pescoço novamente. Fiquei sobre ela, e mordi sua orelha, para depois entrar dentro dela com força, a fazendo arranhar minhas costas. Eu entrei mais rápido e com mais força, segurando sua perna, a colocando em minha cintura.. Em resposta ela segurou meu rosto firmemente, e me beijou, gemendo em minha boca. Ela mordeu minha língua e se segurou na cabeceira da cama, quando eu a explorei mais fundo, fazendo-a jogar a cabeça para trás, pedindo por mais..

POV ISABELLA

Fui para o meu quarto, e penteei meus cabelos lentamente, deixando-os ainda mais lisos. Eu me sentia cansada, e ao olhar para a convidativa cama, me deitei, abraçando travesseiros. Olhei por um tempo para o teto branco, e acabei adormecendo..

Acordei, surpresa por ter pego no sono, e me levantei para ajeitar meu vestido e meus cabelos. Quando eu fui para a sala, vi que meus pais ainda não haviam retornado, mas Edward estava sentado no sofá, observando alguns quadros.

— Srta. Isabella?- Edward virou o rosto.- Sinto por tê-la deixado sozinha, hoje pela manhã.

— Deixou-me, sozinha?- Perguntei confusa. Eu não percebi que ele tinha saído.- Não notei sua ausência.- Fui até a cozinha tomar um pouco de chá.

POV EDWARD

Quando eu cheguei, ela estava dormindo, mas não era possível que ela não havia notado que eu saí.. Procurei por Ângela, um pouco irritado.

— Ângela? Você avisou à Isabella que eu saí hoje cedo?- Perguntei.

— Não Sr. Cullen. Me disse que era para avisá-la se ela perguntasse pelo senhor, mas, ela não perguntou..- Me disse, e meu sangue ferveu. O que eu pensei que seria divertido, já estava ficando irritante.

— Tudo bem, obrigado mesmo assim, Ângela.- Sorri para ela e fui procurar por Isabella.

Do corredor onde ficava meu quarto, havia uma larga janela. Por ela, consegui avistar a Srta. Swan no jardim na parte de trás da grande casa. Ela estava em pé, tocando em varias rosas, e com os cabelos esvoaçando com o vento.

Desci até onde ela estava, e a vi com os olhos fechados, apreciando a quentura que o sol lhe proporcionava. Assim que uma brisa bateu em seu rosto, um singelo sorriso brotou em seu rosto. Ela gostava de ficar ao ar livre. Sorri também ao presenciar a cena, e me aproximei.

— Muito melhor do que estar lá dentro.- Comentei e ela abriu os olhos. Aos poucos, seu sorriso desmanchou. Ela realmente não gostava de mim.

— Sim. É bom ficar ao ar livre.. E sozinha.- Completou.

— Eu sei que não gosta de mim, mas, poderia me dar uma chance, para que eu possa lhe mostrar que não sou esse tipo de pessoa que você pensa?- Lhe pedi, e ela me olhou com os olhos cerrados.

— Por que? Como pode me garantir, que após lhe dar esta chance, você não se tornará exatamente o tipo de pessoa que eu penso que é?

— Eu prometo. Mas, eu preciso que não faça uma expressão repulsiva a cada vez que chego perto da Srta.- Peguei uma rosa azul e lhe ofereci.- Você pode se surpreender..

— Então, não aja de um jeito repulsivo.- Pegou a rosa, hesitante.- O Senhor acha que eu não sei como os homens de Londres são? Todos desejam as mulheres por simples desejo. Atração. E não porque gostam de estar com elas.- Cheirou a rosa.- Deverá se tornar merecedor do meu respeito. Olhar em meus olhos quando fala comigo, e não para o meu corpo..- Disse me deixando surpreso.

— Desculpe-me. Não há como eu não me sentir atraído pela Srta.- Falei fazendo com que ela fizesse uma careta.- Não se parece com as outras moças de Londres. É linda, misteriosa, graciosa, e não se impressiona com qualquer homem.- Sorri.- Aceitar dar um passeio comigo, amanhã?

— Quem sabe..? Vamos ver como se sai hoje.- Sorriu andando até a casa.- Você não vem?- Perguntou.

— Eu já vou entrar. Só quero ficar um pouco aqui fora..- Sorri torto.

— Deseja companhia?- Perguntou e a olhei esperançoso.- Posso pedir para Ângela vir até aqui.- Suspirei, baixando a cabeça.- Eu só estou brincando.- Sorriu abertamente.- Eu vou pôr a rosa na água.- Entrou na casa.

Estava finalmente funcionando. Seria questão de tempo, até que eu ela fosse inteiramente minha. Consegui que ela sorrisse para mim. Mas, eu via que ela não estava fazendo por interesse. Ela só tentava ser educada.

Como eu posso desejar tanto alguém, que não dá a mínima pra mim? Mas, eu precisava dela. Era uma meta que eu teria que alcançar. Eu serei o primeiro que irá tocá-la.

Quando eu entrei novamente na casa dos Swan procurei por ela, e fiquei surpreso por vê-la encarando um piano. Curioso, a observei de longe, para ver o que ela faria, e quando ela ia tocar, algo a impediu.. Ela respirou fundo e tocou as teclas, mas suas mãos se fecharam em punhos, e ela desistiu..

Outro mistério entrando na lista, que eu teria que resolver..