Vida De Herói escrita por Palas Atena


Capítulo 4
Helena. Eles são seus pais.


Notas iniciais do capítulo

Desculpe o atraso, mas tive problemas com o pc e depois tive que trabalhar, mas esta ai mais um capitulo, e espero que gostem.



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No ultimo capitulo:

   

- Eu preciso conversa com você Helena. – falou Robin sentado e me olhando apreensivo.

- Pode falar. - me sentei ao seu lado.

- Eu sei que você nunca teve interesse em saber quem são seus pais, mas eu tive, e eu pus seu DNA no analisador. – ele estava visivelmente culpado.

- Tome, aqui esta a resposta de quem você é. – e me entregou o papel eu não pude acreditar no que os meus olhos viam.

Pov Helena

- Selina Kyle e Bruce Wayne, então são eles meus pais. – havia uma foto deles na folha com seus nomes e alguns dados sem importância.

- É são eles. – ele estava tão assustado quanto eu.

- Essa mulher – virei a folha para ele apontando para foto. – foi ela quem ma abraçou e me largou na casa da primeira família.

- Você sabe quem ela é?

- Não. – ele respirou fundo como se tivesse reunindo coragem.

- Ela é a Mulher Gato. - nossa isso foi realmente surpreendente, tenho que admitir, aquilo era tão louco que comecei a ri. – por que você esta rindo? Isso é serio. – ele havia ficado decepcionado com minha reação.

- Seja sincero Robin, é cômico, eu sou o fruto da relação entre o maior herói de Gothan, com uma das maiores vilãs da mesma cidade. – ele ainda fazia uma cara de decepcionado.

- Você não vê que essa situação é seria, como você ira agir sobre isso? – ele parecia uma pilha de nervos.

- É muito simples, eu não vou. – disse sorrindo amigável.

- Como assim?! – parecia que a qualquer momento ele iria me bater.

- É evidente que nem um dos dois me quer por perto, ela me abandonou quando eu tinha dois anos...

- Mas o Batman ele... – não o deixei termina.

- Ele é o Batman, se ele só fosse Bruce Wayne o playboy cheio da grana e mulherengo que mostra nas colunas sociais, eu acreditaria que ele não soubesse da minha existência, mas Batman o maior detetive que esse planeta já viu, seria zombar da minha inteligência querer me fazer acreditar que ele não sabia de mim. – vi Robin se sentar no sofá daquela sala desarmado.

- Mas, mas ele nunca foi atento com a vida pessoal, talvez ele não saiba de você. – ele continuava tentando.

- Robin, Batman é seu ídolo, seu exemplo supremo de heroísmo e masculinidade. – revirei os olhos. – pra você ele não seria capaz disso, mas você o conhece sabe melhor do que ninguém que ele daria tudo que fosse necessário pelo sucesso de uma missão, sabe também que apesar de ser apenas um humano, ele é um dos heróis mais invulneráveis da Liga, isso porque ele não se dá o direito de ter pontos fracos, ele não permitiria que eu fosse seu ponto fraco, pense nisso. – terminei de falar e me retirei da sala queria esquecer tudo aquilo o mais rápido possível, mas não era minha noite de sorte.

- É o noticiário da noite?- perguntei para M’gann que estava vendo TV com Conner e Lobo.

- É sim, a Liga prendeu a Mulher Gato finalmente. – em um momento eu já não conseguia controlar minhas reações.

- Em que penitenciaria ela esta? – perguntei em um impulso.

- Na de Gothan. – me respondeu Conner sem tira os olhos da TV.

- Obrigada! – corri para meu quarto, eu não devia esta interessada nela, mas querendo ou não uma vez ela havia demonstrado carinho por mim, me deitei na cama e a minha única lembrança dela bombardeava minha mente, junto com as ultimas informações recebidas e adormeci assim.

     Monte da Justiça 11 de novembro.

    

     Pov Ártemis

    - Oi rapidinho! – disse sensualmente entrando na cozinha onde Wally estava com a cabeça dentro da geladeira como sempre.

    - Que susto! – ele levantou tão rápido que bateu com a cabeça na geladeira.

    - Você parece tão nervo, ta assim desde ontem, ta com algum problema? – esta fazendo minha melhor cara de inocente em quanto me aproximava.

    - Nem chega perto de mim. – ele falou serio.

   - Por que? – fiz carinha de triste.

   - Porque você é uma louca, que vem me seduz e depois me bate! – ele realmente estava com medo.

    - Então é isso que você pensa de mim? – fiz um biquinho com uma triste convincente. – que sou fácil, chata e louca. – fiquei de costas para ele abaixei a cabeça encenando perfeitamente.

- Não Ártemis, desculpa, eu não queria te deixa triste. – ele me abraçou por trás enlaçando os braços em minha cintura e beijando o topo da minha cabeça.

- Não precisa fingir pra me agradar. – funguei fingindo chorar.

- Eu não estou fingindo Art. – ele nunca havia me chamado assim pude ver realmente que ele não tava fingindo, mas ainda não era hora de perdoá-lo ele ainda não tinha feito o que eu queria.

 - Serio? – me virei para ele passei uma das minhas mãos para sua nuca, seus braços continuavam em volta da minha cintura, me inclinei ate sua orelha. – Serio mesmo Wally? – surrei manhosa, arranhado de leve sua nuca e chupei o lobo de sua orelha.

- Serio. – ele respondeu em um gemido, eu adorava a reação que eu causava nele, ele juntou mais ainda nossos corpos, levou uma das mãos ate meus cabelos e segurou com firmeza sem puxa nem um fio se quer, ele todo se encaixava perfeitamente em mim, me imaginação flutuou em pensamentos pervertidos enquanto ele me apertava e respirava contra meu pescoço, mas eu não podia ceder, não agora.

- Tchau! – me desgrudei dele rapidamente e me afastei saindo da cozinha.

- O que ?! Como assim, tchau?! – ele veio correndo atrás de mim me segurou pelo braço no meio do corredor.

- Eu acho que vou para escola. – disse calma.

- Não vai não, 1º você entra na escola 7:30hs, já são quase 9hs e 2º você não sai daqui ate me respondeu o que eu tenho que fazer para você para de me torturar. – agora ela já me tinha contra parede e perigosamente perto.

- Se eu te disser ia ser fácil demais e assim você não apreenderia a lição e você não devia estar na escola? – falei tentando me soltar.

- Não estava afim de ir, e não adianta mudar de assunto, você vai me responder. – ele me apertou pela cintura com firmeza me olhava cheio de autoridade, vê-lo daquele jeito quase fazia me esquecer de meus planos e parecia tão másculo e viril, se controla Ártemis.

- Não vou falar, e só quero ver você me obrigar. – o desafiei.

- Vai se um prazer. – em menos de 1 segundos eu estava em uma sala escura sentada em uma cadeira.

- Vai me tortura, me manter em cativeiro, afinal qual é seu plano maluco? – perguntei um pouco assustada.

- Se você pode brincar comigo eu também posso brincar com você. – escutei o sussurra em meu ouvido e depois morde minha orelha com delicadeza, ele me tirou da cadeira e se sentou nela e me puxou para seu colo me fazendo ficar de frente para ele.

- Agora você vai me dizer o que eu tenho que fazer para você esquecer as besteiras que eu falei e ser minha logo. – falou com virilidade em meu ouvido enquanto estava segurando minha nuca com firmeza, e quando ele disse “ser minha”  eu me arrepiei por completo e suspirei, ele percebeu minha reação e se aproveitou, começou a beija meu pescoço e acariciar minhas costas, ele me deixa tão feliz e satisfeita, mas ao mesmo tempo me sentia fraca e incapaz e odiava me sentir assim, ele passou os lábios para meu maquicilar chegando ate o canto da minha boca, passei a mãos para sua nuca e comecei arranha senti ele gemer no canto da minha boca, ele passou a língua pelos meus lábios e me apertou com forço fazendo nossos quadris se roçarem eu já estava sem controle das minhas ações, entre abri a boca dando passagem para sua língua e senti a mão dele subir pela lateral do meu corpo suavemente, a língua dele começou a explorar minha boca então me livrei do seu feitiço ao sentir sua mão subindo mais e mordi sua língua com uma força exagerada, o que lhe fez me soltar e pulei do colo dele.

 - Eu já disse para não fazer isso Wally West. – achei a saída rapidamente e sai da sala e logo me localiza no corredor.

  Pov Helena

  Acordei umas 8:30hs o que era cedo pra mim sempre fui muito noturna, tomei um banho e me arrumei e fui em direção a cozinha aonde encontrei uma Ártemis furiosa.

  - Bom dia! – tentei ser educada.

  - Ah! Bom dia! – disse notando minha presença.

  - O que aconteceu? – perguntei lhe indicando o caminho para que me seguisse.

- Wally. - respondeu meio hesitante em me seguir.

- O que ele fez ou não fez? – perguntei entrando na cozinha.

- Por que o interesse? – ela perguntou desconfiada.

- Não precisa ficar na defensiva não sou sua inimiga, somos parecidas em alguns aspectos e sei que vocês se gostam. – ela me olhou surpresa.

- É tão obvio? – ela se sentou na bancada enquanto eu pegava um copo de leite.

- Tão obvio quanto seu esforço para ser a durona e para esconder seus segredos. – ela quase engasgou com a própria saliva.

- Como você? –  lhe dei um copo de leite.

- Como disse somos parecidas em algumas coisas, também tenho segredos e tento ser durona, mas as vez ser a durona não é a solução. – ela engoliu o leite rápido como se ele fosse a fazer sumir. – não quero te pressionar, se quiser falar to aqui para te ouvir.

- Eu e o Wally brigamos, ele disse que eu era fácil então resolvi torturá-lo para ele ver como sou difícil, só que agora eu quase pus tudo a perde. – disse com raiva.

- Ás vezes o feitiço se volta contra o feiticeiro, não precisa ficar com raiva só revida a altura. – sorri maléfica adoro vinganças femininas.

- Você tem razão, obrigada, mas você também não parece muito bem. – ela me encarou, dessa vez foi minha vez de engolir o leite, e olha que terrível ele não faz sumir mesmo.

- Sabe meu segredo? Eu preciso me abrir com alguém que me entenda, eu descobri quem são meus pais. – ela me olhou interessada.

- Quem são?

- Ainda não me sinto bem para dizer, mas soube que minha mãe foi presa e parte de mim esta desesperada pra ir vista-la, já outra só quer esquecer tudo e fingir que nada aconteceu. – abaixei a cabeça sem força.

- Minha mãe já foi presa, quando eu era pequena, minha irmã é uma criminosa você e a única pra qual estou contando isso. Olha, eu me sinto divida sobre a historia delas, mas apesar de todos os erros o meu amor  por elas é muito grande e acaba superando isso, admito me sinto culpada e fraca, mas apesar de tudo me sinto bem em lhes dá mais uma chance e continuar as amando. – ela disse quase chorando.

- Seu segredo esta a salvo comigo, e obrigada minha decisão foi tomada. – disse me retirando.


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Notas finais do capítulo

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