As glórias do High School escrita por Milla Maia


Capítulo 1
Prólogo


Notas iniciais do capítulo

Olá!
Você vai ler a fiction? Espero que sim!
Aproveite a leitura =)
Acredito que as informações mais relevantes sobre a história estão nas NOTAS DA HISTÓRIA, assim, leia-as se possível!



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Muitos pensam que o colegial – o High School – é o melhor período de suas vidas. Enquanto jovens, acreditam que é esse o momento de aproveitar ao máximo todas as oportunidades de diversão, de usufruir completamente de todas as festas, namoros e brincadeiras possíveis. Essa é a concepção inveterada dos populares e da maioria dos adolescentes, de um modo geral. Carpe Diem.

                Para outros – os responsáveis e/ou nerds – o High School é apenas uma fase – às vezes dolorosa – pela qual devem passar aspirando a uma situação posterior melhor e mais importante: a vida adulta. Para esses, o colegial não é tão relevante: acaba e deve ser esquecido em sua maior parte.

                Dessa forma, Isabella Swan se achava em meio a uma desastrosa contradição.

                Como a maior parte de seus amigos durante a escola (nerds excluídos e entediados), ela acreditava que, tão logo o verão começasse, aos 17 anos, ela se veria livre da mediocridade e dos sofrimentos de Forks High School. A certeza se tornou ainda mais pungente quando ingressou em Berkeley (a Universidade da Califórnia tinha, afinal, o melhor programa em Literatura Inglesa do país). Anos memoráveis. Uma ascensão acadêmica primorosa e, merecidamente, o primeiro namoro.

                Ewan estudava engenharia e era bem interessante – enquanto falava sobre carros e surf. E, obviamente, enquanto apresentava à jovem Bella as maravilhas do sexo.

                Ele não havia sido o seu primeiro parceiro sexual (“mas era como se fosse”, como a garota enfatizava sempre que o seu relacionamento com Ewan McQueen estava no cerne das discussões – a experiência lamentável com Edward Cullen podia e devia ser desconsiderada), porém, fora um professor eficiente e indispensável. Depois dele vieram outros e a pós-graduação.

                Enquanto desenvolvia o seu projeto de Mestrado, o pior aconteceu. A catástrofe começou naquela noite em que Isabella foi impelida a visitar o seu orientador (um professor renomado, com um cabedal intelectual invejável, muita experiência e 50 anos completos). O Sr. Roland iria emprestar um livro sobre a teoria da recepção a sua mestranda favorita. Ou, pelo menos, era o que ele havia dito. Após aquela visita, ela e Gregory (como a intimidade lhe permitiu chamá-lo), começaram a se encontrar com freqüência. A priori os encontros se restringiam à casa do professor. Depois de algum tempo, curiosamente, começaram a se tratar de encontros rápidos no próprio gabinete do professor Gregory Roland.

                Bella estava satisfeita e acreditava estar perdidamente apaixonada pelo amante experiente e culto quando foram interrompidos em uma das rapidinhas no gabinete por ninguém menos do que a Sra. Roland – a esposa, não a mãe.

                Roland abandonou Bella e seguiu a esposa enraivecida.

                Dois dias depois, através de um telefonema, Roland pediu, gentilmente, que Bella abandonasse o programa de pós-graduação de Berkeley ou seria expulsa imediatamente.

                Isabella Swan sabia que Gregory tinha poder suficiente para cumprir o que ameaçara e ainda estava confusa com o fato de haver uma Sra. Roland (onde a esposa esteve nos últimos quatro meses? No banheiro da casa de Gregory?). Deprimida e frustrada, optou por abandonar sua vida na Califórnia e retornar ao Estado de Washington. Ela só não havia pensado que, quando estivesse novamente no Condado de Clallam, ela estaria aprisionada ao High School mais uma vez.    


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Notas finais do capítulo

E então? O que achou? É a primeira que eu publico... as idéias estão pipocando e estou escrevendo.
Se puderem dar um feedback, agradeço bastante, ok?
Abraços!