A Carta Cor De Rosa escrita por AnneWitter


Capítulo 1
A Carta cor de rosa


Notas iniciais do capítulo

- Cap não betado
-Como Especial de Natal escrevi essa Fanfic
-Caso não tenha lido Cachecol Vermelho recomendo que leia antes de ler essa fanfic!!!
-Espero que gostem!
-Bjokas e Boa Leitura!



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      A Carta cor de rosa                                                     

Toda a decoração vibrava diante aos olhos dos pedestres que seguiam despreocupados a calçada movimentada. Nenhuma pessoa que ali se encontrava parecia realmente prestar atenção na grande árvore de natal que havia no centro comercial, pelo menos não da mesma forma que a garota que se encontrava parada diante da árvore enfeitada com cores, fitas, luzes e enfeites diversos que representava aquela data festiva.

Aquela data estranhamente passava para ela uma sensação inquietante e triste. Apesar de quase um ano, ela ainda se lembrava do seu pedido e da realização dele – Tudo não passara de um sonho?

Sempre foi assim que ela pensou, naquela noite mágica ele voltou para lhe olhar e dizer ola, para no dia seguinte sumir. Infelizmente ele não era como as estrelas do céu que desapareciam durante o dia e voltava a noite, no momento que ela se despediu dele naquela noite, relutante por vê-lo partir, nunca mais o viu.

E por isso estava ali?

Orihime não saberia explicar o porque deixara a comemoração feita na loja de Urahara de lado, e foi sozinha para aquele local. Talvez fosse apenas a data, afinal faltava apenas uma semana para que se completasse um ano que o viu. E isso a impedia de se sentir completa diante a paz que todos viviam, ainda havia as hollows para atacar – afinal era o andamento normal daquela natureza de vida e morte – mesmo assim todos viviam alegres e em paz. Seu pobre coração entretanto não conseguia vivenciar essa paz, não era possivel para ela.

Rukia naquela mesma semana havia falado com ela sobre a tristeza que a havia apossado naqueles últimos dias; Orihime não conseguiu explicar para ela, era difícil no fim das contas falar do seu desejo realizado numa noite de ano novo, mas que infelizmente não durou mais que o dia do pedido. Era surreal demais para explicar, mesmo para a desligada Inoue. Por isso no fim das contas apenas a tranqüilizou dizendo que estava com saudades de seu irmão.

Uma grande e egoísta mentira. Egoísmo, era isso que a definia naqueles dias, nem em seu irmão ela pensava, somente na data que se aproximava e se seu pedido iria ser realizado mais uma vez...

Uma garotinha que saiu correndo de umas das lojas de brinquedos que havia próxima a árvore, parou ao lado de Inoue. A menininha tinha os cabelos presos com maria chiquinhas, e usava uma confortante e quente conjunto para inverno na cor rosa – mas não foi nessas coisas que a ruiva reparou na garotinha, e sim na cartinha que havia na mão dela. Que cuidadosamente ela prendeu, emaranhando nos galhos e folhas o envelope rosa com desenhos infantis no verso.

Orihime olhou curiosa para aquela ação da menininha, e antes dessa voltar correndo para loja, uma vez que sua mãe a chamava – Inoue a chamou, a menina prontamente a olhou.

-Sim. – a voz delicada e infantil respondeu, sorrindo.

-Para que essa carta?

-Para o papai Noel, acho que assim fica mais fácil para ele encontrar.

Inoue olhou a carta e desta voltou-se para a menininha.

-Pedindo um presente?

-Não, mamãe e papai já estão comprando o meu presente, eu fiz um pedido. – respondeu com o mais radiante sorriso.

Orihime foi tragada por aquelas palavras, desviou o olhar da menininha e olhou paralisada o envelope rosa, ainda conseguindo ouvir as palavras em sua mente. Ela nem notou no momento que a mãe da menininha a levou de volta para loja, estava concentrada naquela simples carta... Com um pedido.

-Um pedido. – balbuciou.

Uma esperança irracional cresceu em seu coração, afinal ela tinha certeza que seria daquela forma que ela conseguiria revê-lo e não era necessário esperar até a noite de ano novo, ou mesmo a amanha deste, para fazer um pedido especial. Ela sorriu com essa idéia e se retirou da frente da grande árvore.

Seus pés seguiram ao comando imediato de sua dona e saiu correndo pelas ruas escorregadia, não ligando com o fato de que um hora ou outra ela poderia acabar caindo. Nada disso não importava para ela, Inoue estava radiante e se sentia revigorada, a ruiva havia voltado a ser a garota alegre de sempre.

Como prova, ao abrir seu apartamento ela cumprimentou o lugar como que estivesse falando com alguém e o mesmo aconteceu para o papel e caneta que apanhou para escrever sua preciosa carta.

A noite havia iniciado a pouco, havia algumas horas antes da meia noite, mesmo assim Inoue estava apreensiva de que não daria tempo, afinal ela tinha que pensar como seria o pedido. Dessa vez era melhor pedir diretamente? Afinal um velhinho de barda era quem dessa vez receberia seu pedido, e declarar que queria uma pescaria, ou algo do gênero, poderia ser atendido de forma errada. Contudo caso falasse diretamente poderia ser que ele acharia audacioso demais e que essas coisas não fossem possíveis serem feitas, até porque dessa vez não era uma força invisível que lhe daria o pedido, e sim uma pessoa e na certa ele tinha suas restrições.

Inoue a cada minuto que pensava nessas coisas se sentia desanimada, em pensar que no fim das coisas ela passaria o natal olhando a árvore a espera de um novo milagre e, este nunca iria acontecer.

Frustrada ela se jogou no sofá, a janela aberta a permitiu sentir um vento gélido, e aquilo a vez lembrar do momento que seu cachecol desprendeu do seu pescoço e foi parar na barraca de pescaria... Ela queria que pudesse ter uma nova chance daquela, e então reencontrá-lo, dessa vez ela não seria desligada e não falaria besteira sobre sentimentos e pedidos – ela falaria sobre comidas. Ela sorriu com isso, seria legal falar isso com ele, falar para ele sobre seus gostos...

Inspirada nisto ela desceu do sofá e curvou-se na mesinha de centro e escrever as primeiras coisas que veio a sua mente – no fim das contas o velhinho teria que realizar seu pedido, afinal era natal.

`Quero que alguém compre para mim um bolo de chocolate com cobertura de doce de feijão.

O pedido foi escrito com presa, e ainda sim com capricho. Suas letras saíram perfeitas, como ela achava ideal para algo como aquilo. Uma vez que esse estava dentro de um envelope – também rosa para não correr riscos – ela deixou o apartamento.

Seus pés que estavam prontos para levá-la para a grande árvore quando alguém apareceu em sua frente.

 No primeiro segundo ela ficou apreensiva, mas logo reconheceu a pessoa. Renji.

-Rukia me pediu para vim aqui. – disse ele descontente. Era notável que na verdade havia sido forçado.

A ruiva deu um sorriso, imaginava que a amiga de uma forma ou outra iria fazer alguma coisa.

-Não era necessário. – disse meiga.

-Sei. Mas todos estão preocupados, eu também. – admitiu. – Mas imagino que tenha seu motivo para querer ficar em sua casa... Se bem que você estava de saída certo? – ela concordou com a cabeça. – Decidiu em ir até a loja de Urahara? Ishida também estava perguntando de você. – finalizou de forma significativa.

Inoue mostrou-se envergonhada com as palavras dele, e tímida levou a mão a cabeça, a mesma que carregava o envelope.

-Oh, e também está levando algum tipo de presente? – indagou o ruivo curioso.

Ela abaixou a mão imediatamente e a colocou atrás das costas.

-Ah, algo para uma pessoa especial? – brincou ele.

-Na...Não, é um pedido.

-Pedido? Como aquilo que fizemos no começo deste ano?

-Sim, só que dessa vez entregamos para o papai Noel.

Renji a olhou completamente confuso diante a essas palavras.

-Papai Noel?

-Isso, ele é um velhinho bondoso que todos os anos entrega presentes para as crianças que merecem.

-Humm...Mas você não é mais criança será que mesmo assim ele irá realizar o seu pedido?

Inoue deixou seus braços caírem ao lado de seu corpo, desanimada. Ela havia pensando em tudo menos naquele pequeno e importante detalhe. Ela não era mais criança.

-Acho que tem que ser assim. – disse ela para si mesma. –Acho que não é realmente possivel.

-O que você está falando?

-Nada. – disse ela olhando para a carta rosa, qual ela dobrou e guardou no bolso do seu casaco.

Renji colocou a mão no ombro dela.

-Bem eu sei de uma coisa que pode alegrar você.

Inoue sorriu, ela sabia o que ele queria dizer. No fim mesmo fugindo ela acabou indo para a festa.

Todos se encontravam lá, e como ela suspeitava todos sorriam e se mostravam felizes, novamente ela se via presa na angustia de um passado que somente ela conseguia se lembrar. Embora ela soubesse que não fosse assim.

Todos estavam rindo e cantando. Brincavam e comiam. Eles estavam comemorando mais um ano em repleta paz, enquanto a ruiva se via mais uma vez presa em sentimentos contraditórios e querendo que tudo fosse resolvido num simples e bobo pedido, como que tudo em sua vida pudesse ser resolvido dessa forma.

Ela sorria, novamente estava usando desse artifício, mas seu coração doía por dentro – contudo havia uma chama de esperança ainda entrelaçada naquela sufocante sensação. Pois para ela apesar de tudo havia a data que meses antes ela usou para o trazer, e poderia – imaginava ela – conseguir a façanha novamente. Inoue sentia isso.

E ainda sim ela se sentia triste por dentro.

Em meio a uma das brincadeiras que ela se esforçou para fazer, seu envelope caiu, e quando o relógio avançava perigosamente para a meia noite Ishida aproximou-se dela.

-Urahara pediu para eu compre algumas coisas, gostaria de ir comigo?

Inoue não pensou duas vezes antes de aceitar, e sobre os olhares aprovadores de todos os dois deixaram o lugar.

A noite estava ainda mais fria naquele horário e eram agora poucos as pessoas que se encontravam na rua, até mesmo no centro comercial, embora ainda fosse um número maior do que em noites comum.

-Espere aqui. – pediu Ishida para ela quando chegaram defronte a árvore de natal. – Vou comprar o que é necessário e já volto.

A garota o olhou entrar na loja de conveniência e depois voltou-se para a árvore, ela lhe parecia agora fria e sem cores. Todo aquela data tornou-se amarga para a jovem ruiva, que buscava ainda dentro de si alguma doçura, alguma saída para tudo aquilo. E mesmo que buscasse nada encontrava, ela havia perdido a esperança?

Ela suspirou frustrada, nem em momentos de perigosos monstruosos ela perdeu a esperança, e por que agora perderia?

Ela não soube explicar.

Logo algum relógio em algum lugar, alto suficiente, soou a meia noite. E a ruiva ainda se encontrava do lado de fora da loja de conveniência a espera do moreno. E apesar de achar que todo o encanto fugiu daquele dia, seus olhos ainda encaravam a árvore em todo seu detalhe, desde os enfeites natalinos até as luzes que teimavam em não funcionar e que viviam então ofuscadas pela luz daquelas que realizavam sua parte perfeitamente.

Inoue era as luzes quebradas.

Ela estava ali apenas como um adorno para o cenário de pessoas felizes que se cumprimentavam.

E olhando fixamente para árvore ela viu o instante que um embrulho de presente – um dos inúmeros dos enfeites – desprendeu da sua base e caiu, levando consigo uma bolinha e um envelope. O pedido de alguém

O cenário desprovido de cores, ganhou luzes multicoloridas para a ruiva naquele instante ao ver aquilo. Ela sabia o quão precioso era um pedido e por isso não podia deixar que aquele se perdesse na úmida calçada que havia ficado daquela forma devido a neve da noite anterior.  

Agachando-se ela esticou o braço para pegar o envelope, mas este se mostrou traiçoeiro, e na certa não estava molhado, e voou com o vento que veio sacudir a árvore e seus enfeites – comemorando.

Ela ficou somente olhando por alguns instantes, vendo o vento caçoou dela e daquele pedido dentro do envelope cor de rosa. Sem esperar que este voasse para mais longe ela se levantou e correu para sua direção ao mesmo tempo em que o sininho da loja de conveniência tocou – alguém havia saído ou entrado.

A ruiva não conseguiu compreender o que aconteceu. Ela só sabia que estava no chão, mas na certa não havia se machucado, quem a havia amparado era quem se encontrava em contato ao chão, enquanto a envolvia num forte abraço.

Sem graça por ter sido a responsável daquele tombo – afinal não tinha outra explicação – ela se levantou e esticou a mão para ajudar a pessoa. Tudo ao seu redor paralisou, ela própria também, nada mais lhe importava diante aquele que ela tanto queria rever.

O homem parecia estar no mesmo estado, as pessoas que haviam parado para olhar a cena dos dois, não existia no cenário de luzes multicoloridas e brilhantes; que a mente dele criou para melhor contemplá-la.

Aos poucos um sorriso se formou nos lábios dela, relutante no inicio – receosa em saber que no fim não passa de sua imaginação. Mas então uma certeza que vinha de dentro de si confirmou o que seus olhos enxergavam – era ele.

-Ulquiorra. – sua voz saiu tremula, como ela mesma estava. Tremula.

Neste tempo em que as pessoas pararam para olhar e voltaram a andar, e que aqueles que apareciam depois, apenas os olhavam enquanto continuavam a andar – os dois ficaram dessa forma, ela lhe sorrindo, e ele caído a olhando. Os dois estavam perdidos em seus próprios pensamentos – e a ruiva se perguntava se um cachecol vermelho estava entre as lembranças dele.

Devagar eles acordaram daquela dormência.

Ele se levantou constrangido olhando ao redor, ela voltando a procurar pela carta. Inoue avistou-a alguns passos de distancia, presa num galho de uma arvorezinha usada como enfeite naquela movimentada calçada. Ela deu o primeiro passo e acabou ficando no mesmo lugar, talvez fosse o reencontro, o fato é que somente quando tentou alcançar a carta que ela sentiu uma pontada em seu tornozelo. Lentamente ela se agachou e tocou o local dolorido.

-Tudo bem?

Ela olhou surpresa para cima, ele estava parado ao seu lado. Aquele timbre de voz de preocupação nunca combinou com o antigo Ulquiorra, mas era perfeito para aquele que estava ao seu lado.

-Sim. – disse ao tentar se levantar, mas sentiu novamente a pontada.

-Deixa eu ver isso, mulher.

E lá estava o antigo, emaranhando com o novo.   

Ela ficou quieta enquanto ele palpava o tornozelo dela, voltando-se em seguida para os olhos acinzentados.

-Não é nada grave, mas imagino que não será fácil voltar para casa dessa forma.

Ele falava seriamente, como sempre o fez, sua seriedade carregada de frieza, e ainda sim passava uma calorosa sensação ao coração da ruiva. Um calor que ela não queria que morresse com o nascer do sol.

-Desculpa-me. – desculpou-se ela com um leve sorriso.

Ele nada disse apenas se levantou.

-Vejo que não era do cachecol que estava atrás, o que você perdeu dessa vez?

Ele se lembrava – pensou ela segurando o cachecol ao redor do seu pescoço.

-Um pedido.

Ele franziu a testa.

-Um pedido? Você é estranha mulher.

Ela não pode evitar o sorriso.

-Ele está ali. – apontou ela para a pequena arvorezinha que ainda mantinha a carta entre seus galhos secos enfeitados com pequenos laços vermelho e dourado.

Ele fez um sinal com mão, como que pedindo para ela esperar e seguiu para perto da arvorezinha, pegando então a carta cor de rosa... O pedido de alguma criança.

Quando ele voltou, não entregou a carta para ela, em fez disso a pegou no colo, como um príncipe fazia nos contos de fadas que Orihime, quando criança, gostava de ler.

Seus olhos fitaram os dele, os esmeraldinos melancólicos, carregava naquele instante de uma vivacidade única.

-Imagino que eu preciso lhe levar para casa, não?

-Sim. – disse ela sorrindo.

-O que será ano que vem quando vim visitar a minha irmã novamente? – disse ele com semblante sério, mas num tom brincalhão.

Ela ficou tímida o olhando, vendo-o dizer aquelas coisas. E o melhor era saber que ele era real, apesar de que morava em outro lugar, ele era real... Ela esqueceu a timidez e sorriu.

-Ano que vem vou desejar que você precise visitar a sua irmã todos os meses.

Ela nunca poderia explicar como teve coragem de dizer aquelas palavras, e nem como Ulquiorra, em sua extrema palidez, ganhou um rubro estonteante.

-Vamos.

Ela passou a mão pelo pescoço dele, pelo menos neste ano ela o teria até o ano novo...

Era um pouco antes da meia noite e quarenta quando Ishida finalmente conseguiu sair da loja de conveniência. Apesar de ser noite de natal, o lugar estava lotado na certa com pessoas que preferiam deixar as coisas para última hora. Mas aquilo era normal, principalmente para um lugar que valorizava o lucro.

Contudo o ruim não foi conseguir sair só depois desse tempo, mas o fato de que ao sair não encontrou Inoue defronte a árvore de natal. Ele olhou ao redor nada da ruiva, e que o levou na conclusão que no fim das contas ela resolveu voltar sozinha devido a demora dele... E tudo isso por causa de um pedaço de bolo de chocolate e uma latinha contendo doce de feijão.  Mas se aquele era o pedido de Orihime, Ishida queria realizar. E como adicional ele comprou um ursinho de pelúcia que achara a cara dela.

Ele sorriu com esse pensamento e já se preparava para sair, quando uma garotinha chorando passou ao seu lado.

-Mas eu pedi isso para ele mamãe. – ele ouviu ela falar.

-Eu sei querida, contudo o papai Noel vai lhe levar uma boneca esse ano.

A menina chorou mais, reclamando que aquilo não era justo.

Ishida por alguma razão ficou olhando para a garotinha.

-Eu pedi para ele. – reforçou ela apontando para a árvore de natal. – Eu pedi um ursinho para ele mamãe.

Era por isso que ele tinha que ouvir. Ele sorriu.

Lentamente, tímido com a sua própria reação seguiu para ela.

-Sabe que ela está certa. – interrompeu ele.

A mulher o olhou assustada, e a menina parou de chorar.

-Papai Noel recebeu o seu pedido.

-Eu não disse mamãe! – disse a menina alegre. – Eu falei que na árvore é mais rápido!

A mulher olhou da filha para o rapaz parado ao lado delas, confusa e assustada.

-E você está certa mesmo, na árvore é mais rápido. – disse ele retirando de dentro da sacola o ursinho.

Quando a menina viu seus olhos brilharam diante aquele objeto tão simples.

-Você trabalha com o Papai Noel? – perguntou ela inocente pegando o ursinho.

-Sim, eu sou aquele que retira os pedidos das árvores de natais.

A menina abriu o mais empolgante e fascinante sorriso.

-Tenha um feliz natal. – disse ele olhando da menina para a mulher.

A mulher ainda receosa o agradeceu retirando-se em seguida, enquanto sua filhinha acenava alegremente para ele.

Ishida sorria feliz para aquela cena, alheio a uma carta que jazia na mesa de centro.

Essa mesa encontrava-se num apartamento entregue a uma luz fraca vinda da lua, qual os ocupantes do lugar ignorava.

O moreno encontrava-se sentada no braço do sofá, alinhada entre suas pernas, levemente curvada para trás estava a ruiva. Seus olhos fechados selando o doce beijo. Ambos alheios a carta sobre a mesinha, que o envelope estava aberta, facilitando para o vento que veio rasteiro e a puxou, rodopiando envelope e carta, deixando que essa ultima ficava amostra... Mas somente o vento foi capaz de ler as palavras ali escritas...

`Papai Noel

Esse ano eu queria ganhar de natal um ursinho de pelúcia...`


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